A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA INFÂNCIA
Rosevani Valério Calvi
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo central refletir sobre a importância do lúdico na infância, prática pedagógica que busca facilitar o ensino aprendizagem na alfabetização das crianças. Falar da importância do lúdico, é abordar que por meio das brincadeiras que a criança aprende de forma prazerosa e com alegria, pois é importante que a ela se sinta livre, e tenha um espaço adequado, tempo, segurança e os cuidados necessários para este momento. A escolha do tema se deu pelo simples fato de perceber que o lúdico é uma metodologia muito instigante para ser desenvolvida em sala de aula, pois os jogos, os brinquedos e as brincadeiras desenvolve a liberdade das crianças de se expressar, de criar, imaginar, organizando suas ideias sobre o mundo que a cerca. O lúdico na infância das crianças da educação infantil, é importante pois desperta nelas desde cedo o desenvolvimento cognitivo, afetivo, sensório motor da criança, pois a criança em idade pré-escolar dedica seu tempo em brincar, utilizando jogos e brincadeiras, e ao mesmo tempo desenvolve sua linguagem e narrativa, percepção e compreensão, proporcionando a liberdade, e a criatividade, que aflora durante a brincadeira. Para que este artigo fosse possível, como caminho metodológico utilizou-se de pesquisas bibliográficas referentes ao tema por meio de monografias, artigos da internet que dá embasamento teórico às discussões proposta, a fim de colher subsídios de autores que já abordaram o tema. Diante deste estudo, foi possível perceber o quanto é importante estimular a criança por meio dos jogos e brincadeira, pois por meio desta metodologia o professor consegue trabalhar os conteúdos com mais destreza, desenvolvendo assim as habilidades das crianças, desperta a atenção para uma atividade proposta, tornando fundamental o papel do professor no processo ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Lúdico. Infância. Ensino aprendizagem. Educação infantil.
- INTRODUÇÃO:
O presente trabalho buscou refletir sobre a importância do lúdico na infância, prática pedagógica que busca facilitar o ensino aprendizagem na alfabetização das crianças.
Falar da importância do lúdico, é abordar que por meio das brincadeiras que a criança aprende de forma prazerosa e com alegria, pois é importante que a ela se sinta livre, e tenha um espaço adequado, tempo, segurança e os cuidados necessários para este momento.
A escolha do tema se deu pelo simples fato de perceber que o lúdico é uma metodologia muito instigante para ser desenvolvida em sala de aula, pois os jogos, os brinquedos e as brincadeiras desenvolve a liberdade das crianças de se expressar, de criar, imaginar, organizando suas ideias sobre o mundo que a cerca.
O lúdico na infância das crianças da educação infantil, é importante pois desperta nelas desde cedo o desenvolvimento cognitivo, afetivo, sensório motor da criança, pois a criança em idade pré-escolar dedica seu tempo em brincar, utilizando jogos e brincadeiras, e ao mesmo tempo desenvolve sua linguagem e narrativa, percepção e compreensão, proporcionando a liberdade, e a criatividade, que aflora durante a brincadeira.
Por meio do lúdico, as crianças se comunicam com o mundo expressando-se, descarregando suas energias, interagindo com o meio onde vivem e com sua cultura local. É brincando que a criança exercita suas potencialidades, estimula o funcionamento do pensamento e adquire conhecimento social e emociona.
Para que este artigo fosse possível, como caminho metodológico utilizou-se de pesquisas bibliográficas referentes ao tema por meio de monografias, artigos da internet que dá embasamento teórico às discussões proposta, a fim de colher subsídios de autores que já abordaram o tema Durante esse estudo, iremos investigar a importância do lúdico na infância, uma vez as atividades lúdicas possibilitam o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo desta forma uma relação estreita entre jogo, a brincadeira e a aprendizagem.
O artigo se desenvolverá em três capítulos, que será trabalhado da seguinte forma:
O primeiro capítulo trata de mostrar o surgimento do lúdico na infância, abordando sua valorização ao longo do ano.
O segundo capítulo busca mostrar a importância do lúdico na infância no processo ensino aprendizagem das crianças.
A abordagem do terceiro capítulo relata a formação do professo a respeito do lúdico, relatando a necessidade dessa formação para trabalhar o desenvolvimento e o aprendizado das crianças.
DESENVOLVIMENTO:
História do Lúdico na Infância.
Segundo Melo (2011) “O lúdico tem sua origem na palavra latina ludus, que quer dizer “jogo”. Caso ficasse restrito ao seu significado puro e simples, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo”.
Para Almeida (2003 apud Bizerra, 2017) O Lúdico já era questão discutida desde Platão, o autor ressalta que o filosofo em meados de 367 A. C., apontou a importância da utilização dos jogos para que a aprendizagem das crianças pudesse ser desenvolvida. Afirmava que em seus primeiros anos de vida, meninos e meninas deveriam praticar juntos de atividades educativas através dos jogos.
Segundo Áries (1991, pág.51 apud Bahia, 2009) “na sociedade antiga, o trabalho não ocupava tanto o dia, não tinha o mesmo valor que lhe é atribuído hoje. Os jogos e divertimentos se estendiam por longos momentos.
Para Andrade (2018) na história antiga há relatos de que o ato de brincar era desenvolvido por toda a família, até quando os pais ensinavam os ofícios para seus filhos. Uma atividade lúdica é uma atividade de entretenimento, que dá prazer e diverte as pessoas envolvidas.
De acordo com Melo (2011) Os primeiros sinais de valorização da atividade lúdica tiveram início no século XVI, sendo resgatados pelos humanistas, que perceberam o valor educativo das atividades lúdicas, mas ainda referenciados como uma forma de “bajulação” ou “paparicação”, isto é, uma maneira de agradar ou recompensar por boas atitudes e interesse pelos estudos.
Melo ainda nos relata sobre a atividade lúdica na infância antigamente.
A história da infância e seus reflexos na socialização e na aprendizagem das crianças revelam que sempre existiram jogos, brinquedos e brincadeiras como, por exemplo: bolas de gude, pernas de pau, subir em árvores, brincadeiras de pega-pega, empinar pipas, empilhar objetos, jogar pedrinhas e gravetos na maior distância, pular corda, pular tábua, brincar de esconde-esconde, entre outras. Muitas dessas brincadeiras, brinquedos e jogos já foram utilizadas por nossos antepassados, que, por viverem num período onde os brinquedos eram caros, escassos e com poucos recursos tecnológicos, valorizavam todas as formas lúdicas de inventar e reinventar as brincadeiras (MELO, 2011).
Para Almeida (2006) citado por Melo (2011) lúdico passou a ser reconhecido como uma das formas utilizadas para o estudo do comportamento humano. Assim a definição deixou de ser um simples sinônimo de jogo, porque as implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo.
Santos (2012, p. 3-4 apud Andrade 2018) menciona também sobre o reconhecido do lúdico: “[...] o lúdico é reconhecido como elemento essencial para o desenvolvimento das várias habilidades em especial a percepção da criança. Refere-se a uma dimensão humana que evoca os sentimentos de liberdade e espontaneidade de ação”. Portanto, O conceito de atividades lúdicas está relacionado com jogos e com o ato de brincar.
De acordo com Silva (2014) a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, mas principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a formação integral da criança.
Portanto, a palavra ludicidade tem sido um dos principais assuntos em âmbito nacional. De acordo com Melo (2011) a ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo uma essência da infância e seu uso permitir um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento.
Silva (2014) expõe abaixo o que os jogos, os brinquedos e a brincadeira resgatam quando as crianças brincam.
O lúdico na educação infantil resgata o gosto pelo aprender ocasionam momentos de afetividade entre as crianças tornando a aprendizagem prazerosa, as atividades lúdicas permitem também a exploração da criança entre o corpo e o espaço cria condições mentais, para resolver problemas mais complexos.
Para Brennand, (2009, pág.121 apud Silva, 2014) visando o desenvolvimento integral da criança, cada vez mais os especialistas da Educação Infantil atentam para o fato que através do brincar as crianças constroem sua afetividade e fazem suas descobertas a sua própria maneira de ser.
ALMEIDA, (1995 apud Silva, 2014) afirma que a educação lúdica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo.
Quando a criança brinca ela constrói o seu mundo e aprende várias coisas.
É por meio na brincadeira que a criança constrói o seu imaginário, reconhece e reproduz o seu cotidiano, raciocina, descobre, persiste, aprende a perder percebendo que haverá novas oportunidades para ganhar, o lúdico provoca estímulos nas crianças, explorando seus sentidos vitais, operatórios e psicomotores, propiciando o desenvolvimento completo das suas funções cognitivas (ANDRADE, 2018).
De acordo com Andrade (2018) a brincadeira é prazerosa para toda criança, e integra os alunos com necessidades especiais no ambiente escolar torna mais saudável, o lúdico é divertido, é importante que a criança descubra por se mesma, motivado perguntas e respostas, estimulando a criatividade e a descoberta de acordo com a necessidade de cada um.
Podemos afirmar que o brincar para criança pequena é fonte de autodescoberta, prazer e crescimento. Segundo Andrade (2018) O brincar encoraja e quebra a barreira da timidez da criança, ela passa a reconhecer os seus limites de competir, as atividades lúdicas, mostram que as crianças demonstram que desenvolveram habilidades importantes, para que possam explorar e exercitar suas próprias ações, enriquecendo a sua capacidade intelectual e sua autoestima.
Para Piaget (1975 apud Silva, 2014), os jogos estão diretamente ligados ao desenvolvimento mental da infância; tanto a aprendizagem quanto as atividades lúdicas constituem uma assimilação do real.
Ao brincarem de imitar, a criança fantasia o papel que está assumindo, gesticulando perfeitamente a pessoa da qual a mesma desejou copiar.
Nos jogos de imitação, a criança utiliza o corpo todo, ela assume papéis, imitando vozes, gestos e formas, mas em seguida os abandona em favor de seu próprio comportamento, preponderando os seus traços pessoais. Ela não se limita a cópia nem a fidelidade aos modelos que representa, pois busca afirmação de si mesma. (Craidy 2001 apud Bahia, 2009).
O professor deve pensar em incluir brincadeiras educativas que contemple o imaginário da criança. Para Andrade (2018) as relações entre o brincar e aprender é um grande motivo para que professores e crianças possam fazer do espaço escolar, um especial e educativo lugar para brincar, sonhar, interagir e agradavelmente aprender, para a construção do conhecimento desenvolvendo regras para um convívio social favorável, que a acompanhará no seu processo de crescimento e na sua formação pessoal e profissional.
O lúdico deve ser visto como um recurso pedagógico que oportuniza os professores a trabalharem os conteúdos de uma forma divertida e prazerosa, no qual prende a atenção da criança nas aulas dirigidas em sala de aula. Segundo Silva (2014) o lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de forma séria, competente e responsável, tanto para educadores em trabalhos escolares, quanto para psicopedagogos nas intervenções de problemas de aprendizagem, ou seja, empregado de maneira correta poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos.
De acordo com Andrade (2018) “as atividades lúdicas possibilitam o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo desta forma uma relação estreita entre jogo e aprendizagem”.
Mediante este viés, compreendo que ao longo de todo processo histórico o lúdico passou a ser entendido como uma ferramenta necessária para o desenvolvimento cognitivo, motor, afetivo das crianças, facilitando sua aprendizagem.
A Importância do Lúdico na Infância
A Ludicidade é importante para o desenvolvimento da criança, pois por meio da brincadeira ela encontra meios de satisfazer seus desejos, uma vez que a mesma não gosta de ficar sozinha, necessitando estar em grupo, se relacionado com outras pessoas e consigo mesma. Segundo Abramovich, Fanny (1995 apud Bahia, 2009) O Brincar é o fazer de si. Um fazer que requer tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de experiências culturais e universais porque facilita o crescimento e conduz aos relacionamentos grupais. Uma forma de comunicação consigo mesma e com os outros.
Quando a criança brinca conduz a um desenvolvimento da coordenação motora fina, da coordenação motora grossa, mexe com as emoções, os sentimentos, as relações pessoas, Bizerra (2017) quanto a isto explana:
Quando a criança brinca, ela desenvolve algumas áreas, que são elas: afetivas, sociais, cognitivas e motoras. O brincar, seja dentro da escola ou em casa, precisa ter um sentido e finalidade, pois a criança irá desenvolver algumas áreas e se os professores ou pais não limitarem ou fazerem orientação disso, poderá ser um tempo perdido.
Pimenta (2011) aponta que os jogos da criança pequena são fundamentais para o seu desenvolvimento e para a aprendizagem, pois envolvem diversão e ao mesmo tempo uma postura de seriedade. A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. [...] a brincadeira expressa a forma como uma criança reflete, organiza, desorganiza, constrói, destrói e reconstrói o seu mundo.
Andrade (2018, pág.23) relata que ao brincarem é necessário proporcionar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizados, o respeito, acolhimento e a viabilidade na rotina de sala de aula, promovendo coletivamente compreendendo o melhor com suas atividades da autoestima das crianças.
Sobre os espaços escolares Brennand, (2009, p.111 e 112) diz:
A escola é um espaço privilegiado que pode contribuir para que a criança brinque, tanto de forma tanto livre quanto orientada. Na escola, busca-se privilegiar o aspecto pedagógico do brincar, direcionando-o para a aprendizagem. As brincadeiras, na escola, são propostas como formas de aprender, de criar oportunidades de aprendizagem através de atividades lúdicas. Dessa forma, a criança é motivada a participar das atividades propostas e a se interessar pelas temáticas apresentadas através do ato de brincar (apud Andrade, 2018)
Segundo Silva (2014) o jogo é um elemento de grande importância no cotidiano infantil. Nessa perspectiva, as brincadeiras, os brinquedos e os jogos vêm contribuir significamente para o importante desenvolvimento das estruturas psicológicas e cognitivas da criança.
Sendo a educação muito importante para o desenvolvimento da criança.
Brasil, (1998, p. 23) comenta:
A educação por meio da ludicidade contribuirá no “[...] desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis. ” (apud Bizerra, 2017)
Para Oliveira (1992 apud Bahia, 2009), o brinquedo é entendido como objeto, suporte da brincadeira, supõe relação íntima com a criança. O nível de desenvolvimento e indeterminação quanto ao uso pressupõe a ausência de um sistema de regras padronizadas que organiza a sua utilização.
O lúdico se torna importante, pois é o início do processo ensino aprendizagem da criança, uma vez que ela brinca naturalmente num processo biológico, inato e genético, com a mera finalidade de aprender a apreender. Segundo Bahia (2009) a criança é antes de tudo, um ser que brinca. Eis aí um artificio que a natureza encontrou para levar a criança a empregar uma atividade útil ao seu desenvolvimento.
Através da observação do desempenho das crianças com seus brinquedos pode-se avaliar o nível de seu desenvolvimento. Segundo Bahia (2009). “[...] no contexto escolar, os professores precisam compreender “onde as crianças estão” em seu desenvolvimento e aprendizagem, o que, por sua vez, traduz-se no ponto de partida para promover novas aprendizagens nos domínios motor, cognitivo e afetivo”. Ao brincarem com os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, as crianças expressam seus sentimentos por meio da interação com seus colegas, adquirindo então o conhecimento do seu emocional e social, exercita suas potencialidades e estimula o cognitivo. Para Piaget (1975) “os jogos estão diretamente ligados ao desenvolvimento mental da infância; tanto a aprendizagem quanto as atividades
lúdicas constituem uma assimilação do real”. (apud Silva, 2014).
A ludicidade desenvolve na criança o sentimento de prazer e alegria, emoções que representam quando brincam. Queiroz e Martins (2012) relatam:
O lúdico é tudo aquilo que está atribuído ao lazer e ao divertimento, seja em forma de atividade física ou mental. Por meio do lúdico a criança deixa seu mundo de inibições e se desenvolve a partir de uma nova realidade criada por ela mesma. Nesse momento a brincadeira permite a ela a afirmação de seu eu, portanto é um fator culminante para definir a sua personalidade. (Queiroz & Martins, 2012 apud Silva, 2014)
De acordo com Bahia (2009) “a estimulação, a variedade, o interesse, a concentração e a motivação são igualmente proporcionados pela situação lúdica da brincadeira”.
Se a criança não brinca pode significar que ela está com algum problema, como nos fala Winnicott (1982, p. 176):
Brincar facilita o crescimento e, em consequência, promove a saúde. O não- brincar em uma criança pode significar que ela esteja com algum problema, o que pode prejudicar seu desenvolvimento. O mesmo pode-se dizer de adultos quando não brincam ou quando proíbem ou inibem a brincadeira nas crianças, privando-as de momentos que são importantes em suas vidas, e nas dos adultos também. (apud Bizerra, 2017).
Quando as crianças brincam, elas se esquecem do que lhes acontece no dia a dia, sente-se livres das pressões que vivem em suas casas, amenizando assim a ansiedade que passam por causa dos problemas em que se encontram. Segundo Devries (1991) “o educador é mediador que contribui no processo de cuidado da criança estimulando ela a ser independente. “O professor favorece a independência quando estimula a criança, exigindo dela com afeto e convicção aquilo que ela tem condição de fazer”. (apud BAHIA, 2009)
Haddad, lembra o que a brincadeira pode proporcionar as crianças.
A brincadeira na educação infantil favorece a autoestima da criança, pois a auxilia a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa e contribui para a interiorização de determinados modelos de adultos, facilitando a sua adaptação social. A autoestima vai garantir a sua confiança no mundo, sendo determinada pelas atitudes que se tem para com a criança, como afeto, respeito. Constrói-se a consciência de si mesmo, como indivíduo independente dos outros. (HADDAD, 2004 apud MELO & CARVALHO, 2010).
Para Melo & Carvalho (2010) “no contexto da socialização, a escola constitui instrumento de interação, é onde está relacionada ao desenvolvimento de habilidades sociais que facilitarão a integração posterior da criança”.
A educação infantil tem um importante papel para o desenvolvimento das crianças, então, segundo Melo & Carvalho (2010) “a Educação infantil tem o papel importante de compreender, reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo, respeitando as suas individualidades e diferenças”.
De acordo com Andrade (2018) “é importante iniciar as atividades lúdicas para as crianças o quanto mais cedo melhor, pois já vai favorecendo o desenvolvimento, a sua capacidade do conhecimento, criando forma imaginário autonomia”.
Pois para RCNEI (1998, p. 21) citado por Melo & Carvalho (2010) as crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio, nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circundam, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem, as relações contraditórias que presenciam, e por meio de brincadeiras, explicitam as condições de vida a questão submetidas e seus anseios e desejos.
Ao usar o jogo e a brincadeira no cotidiano da sala de aula, podemos perceber uma relação de interação social, em que a criança aprende naturalmente, despertando o interesse pelos conteúdos estudados e contribuindo na formação de atitudes solidárias, que demonstrem a importância e a valorização da cidadania. (MELO, 2011).
Segundo Jacquim (1963, p. 7) “[...] o jogo é para a criança a coisa mais importante da vida. O jogo é, nas mãos do educador, um excelente meio de formar a criança. Por essas duas razões, todo educador – pai ou mãe, professor, dirigente de movimento educativo – deve não só fazer jogar como utilizar a força educativa do jogo”. (apud MELO, 2011).
Sobre o jogo e a brincadeira Melo também aborda:
Os jogos e as brincadeiras não são as únicas formas lúdicas de se trabalhar um conteúdo escolar. Podemos destacar as cantigas, as aulas-passeio, as experiências científicas vivenciadas na sala de aula, os filmes, as histórias etc., mas, é possível afirmar, que jogos e as brincadeiras são as atividades preferidas dos alunos, pois ao mesmo tempo em que estudam, também se divertem e, na maioria das vezes, aprendem sem perceber e sem encontrar nenhum tipo de dificuldade. [...] (MELO, 2011, pág. 43).
Portanto, o lúdico torna-se importante, pois através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras a criança cria e recria o mundo a sua volta. Atividade fundamental para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança. A ludicidade estimula uma aprendizagem com enriquecimento de experiências, pois possibilita um trabalho interdisciplinar em que se desenvolvem habilidades de reflexão, cooperação, enfatizando valores e conhecimentos, através de brincadeiras produtivas, estimulando o imaginário do aluno. Melo expõe:
A aprendizagem de forma lúdica na infância das crianças da Educação Infantil, utilizando jogos e brincadeiras, pode levar a criança ao desenvolvimento integral, pois insere a criança no meio social, desperta a imaginação, traz momentos de alegria, aprimora a sociabilidade, faz com que a criança exercite habilidades e potencialidades, desenvolve a expressão oral e corporal, traz alegria e reduz a agressividade na criança. (MELO, 2011).
Por isso, é interessante professores, pais, comunidade escolar conhecerem os efeitos que as atividades lúdicas produzem no desenvolvimento da criança, para entender melhor como o brincar, que é uma fonte de lazer, pode transformar-se em fonte de conhecimento e parte integrante da atividade educativa. Lima menciona:
A pré-escola tem uma função na promoção da construção de conhecimentos, pois é considerada o primeiro momento educacional formal que a criança experimenta. Apesar de esforçar-se para não parecer diferente, e por estar cercada de normas de comportamento e conduta social e disciplinar necessárias para uma convivência de respeito e harmonia na ocupação de espaços, ela tem o objetivo de proporcionar ao aluno a aproximação e aquisição do conhecimento científico e a elevação do desenvolvimento do raciocínio. (MELO, 2011).
De acordo com Lima (1999, p. 29)
[...] a utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente lúdica; se deixar de sê-lo, descaracterizar-se-á como jogo ou brincadeira. Como atividade infantil, na qual há construção de conceitos, eles podem e devem ser utilizados na escola [...]. (apud MELO, 2011).
Portanto, para Melo (2011) incluir o jogo e a brincadeira na escola, como forma de aprendizagem, tem como pressuposto fornecer subsídios para o desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e para a construção do conhecimento.
Brincar é uma forma de atividade complexa, como nos fala Melo:
Pois, combina o faz de conta com a realidade, pois brincando a criança trabalha com informações e situações de sua vivência e obtém uma melhor percepção da realidade de forma lúdica. Ainda é importante salientar que brincar inclui sempre a experiência de quem brinca. Desta forma, as crianças imitam o que veem e reproduzem estas ações percebidas em seu meio. (MELO, 2011)
Segundo Melo (2011) na pré-escola, o jogo e a brincadeira têm fundamental importância para a descoberta do próprio corpo, criando uma relação direta com a motricidade, pois a criança precisa movimentar-se de acordo com as regras de cada brincadeira, tendo a necessidade de controlar os movimentos de forma precisa, ágil e coerente com a atividade desenvolvida. Percebe-se também, nesta fase, o desenvolvimento de processos psíquicos, relacionados tanto direta como indiretamente às atividades infantis.
1.3. A Ludicidade na formação Docente.
Trabalhar a ludicidade não é uma tarefa fácil, pois necessita que o professor seja capaz de transmitir o conteúdo por meio dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras, que seja um transmissor de conhecimentos, e relacione o imaginário com a realidade dos alunos. Gasbarro (2011, pág.40) aborda:
De acordo com a Lei 9394/96, artigo 13, solicita a formação de professores capazes de participar da elaboração da proposta pedagógica escolar; de elaborar e cumprir o seu planejamento, coerentemente com a proposta estabelecida pela equipe escolar; envolver-se com a aprendizagem dos alunos e buscar meios para avalia-los e sanar suas eventuais dificuldades; cumprir os dias letivos e horas de atividades pedagógicas e de formação continuada estabelecidas e cooperar com a integração entre a escola e a família.
Segundo Lopes (2000) a ludicidade no processo de aprendizagem torna-se uma necessidade, pois as crianças da Educação Infantil estão desenvolvendo suas habilidades e potencialidades cada vez mais precoces, estão sempre em processo acelerado de mudanças, e isto exige que o educador use a sua criatividade e habilidade, pois com tantos avanços gerais, a criança deste século também está evoluindo (apud Melo & Carvalho, 2010).
O aprimoramento da formação docente requer, hoje, muita ousadia e criatividade. Tal formação deve considerar que a diversidade está presente nas de número de horas semanais em que ocorre o atendimento a elas, mas também em relação aos objetivos e às programações de atividades efetivadas em seu cotidiano (OLIVEIRA, 2010, pág. 24- 25 apud GASBARRO, 2011, pág. 41).).
O professor precisa acreditar no brincar, segundo Pimenta (2011) para que o professor introduza jogos no dia a dia de sua classe ou planeje atividades lúdicas, é preciso, que ele acredite que brincar é essencial na aquisição de conhecimento, no desenvolvimento da sociabilidade e na construção da identidade.
O educador precisa também ser ousado, buscar maneiras diferenciadas de trabalhar as disciplinas para ajudar o educando no ensino aprendizagem. Oliveira expõe:
O aprimoramento da formação docente requer, hoje, muita ousadia e criatividade. Tal formação deve considerar que a diversidade está presente nas de número de horas semanais em que ocorre o atendimento a elas, mas também em relação aos objetivos e às programações de atividades efetivadas em seu cotidiano (OLIVEIRA, 2010, pág. 24- 25 apud GASBARRO, 2011, pág. 41).
Portanto, o educador precisa estimular as diferentes áreas do cérebro das crianças. Para Lopes (2000, p. 17-18) “as diferentes áreas do cérebro humano desenvolvem por meios de estímulos que a criança recebe ao longo dos sete primeiros anos de vida, portanto, como os estímulos são diferentes, consequentemente as reações também [...]” (apud Melo & Carvalho, 2010).
Segundo Gasbarro (2011) o profissional deve preparar-se para atuar nas escolas de Educação Infantil, e um dos aspectos importantes em sua formação é o conhecimento teórico sobre o crescimento, o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
O docente deve procurar conhecer as necessidades de seus alunos para saber lidar com o que ele encontra em sala de aula, procurando ajuda-los. Lopes relata:
As famílias vêm sendo menos numerosas, os pais trabalhando fora, as crianças acabam que frequentando os berçários, as creches, ou escolinhas maternais e assim vão recebendo mais estímulos e conhecimentos perante aquelas criadas somente em casa, com irmãos ou irmãs e que só saíam para a escola aos sete anos. Por isso há a importância que o educador tem de saber lidar, reconhecendo as necessidades de cada criança e procurando sempre ajudá-las dentro do contexto que estará sendo estudado. (Lopes, 2000 apud Melo & Carvalho, 2010).
Sendo assim, o educador necessita ter um olhar afetuoso para com cada criança que não repreenda. De acordo com Melo (2011) na escola a atitude do educador é fator preponderante de estimulo ou repressão de sentimento ou interesse, tendências e preferencias. É importante que o educador não faça distinção, nem demonstre preferência entre os alunos. A atenção, o carinho e o incentivo deve ser igual para todas as crianças, sem nenhum tipo de discriminação. [...]
O adulto deve buscar sempre rever suas atitudes a respeito das crianças, como nos fala Silva (2008).
Ressaltamos que é o papel do adulto rever constantemente suas impressões acerca das crianças com quem trabalha ou convive, através de observações cuidadosas e objetivas e reconhecer quando ocorre alguma mudança. É o adulto que tem de lidar, inevitavelmente, com as necessidades individuais da criança no contexto do ambiente social mais amplo como, por exemplo, na sala de aula, e isso cria imensos desafios. (Silva 2008, p.117 apud Melo & Carvalho, 2010).
Independente da necessidade de cada criança, o educador deve potencializar uma aprendizagem que busque envolver os educandos nas atividades propostas. Silva diz:
[...] é função do educador usar o interesse lúdico de cada criança, independentemente do tipo de necessidade que ela apresente, promovendo assim maior autoconfiança na experimentação de novas atividades, potencializando o desenvolvimento de novas aprendizagens. (Silva, 2008 apud Melo & Carvalho, 2010).
De acordo com Brasil (1995b, p.103) citado por Pimenta (2011) cientes da importância dos jogos e das brincadeiras na educação infantil, o professor deve elaborar propostas de trabalho que incorporem as atividades lúdicas. Deve também propor jogos e brincadeiras. Não há necessidade de o jogo ser espontâneo, idealizado pela criança. “O que faz do jogo um jogo é a liberdade de ação física e mental da criança nessa atividade”.
Torna-se necessário, uma formação ampla do profissional, que propicie brincadeiras para desenvolver assim o cognitivo, afetivo, motor da criança e que goste de brincar. Para Kishimoto (2000, p.122) [...] antes de lidar com a ludicidade do aluno, é preciso que o professor desenvolva a sua própria. A capacidade lúdica do professor é um processo que precisa ser pacientemente trabalhado. O professor que, não gosta de brincar, esforça-se por fazê-lo, normalmente assume postura artificial. [...] (apud MELO & CARVALHO, 2010).
Portanto, é preciso que o professor reflita quanto a sua prática pedagógica e busque se especializar por meio de cursos que oportuniza a ludicidade, pois “a formação lúdica deve possibilitar ao futuro educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades e limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida da criança, do jovem e do adulto. (SANTOS e CRUZ, 1997, p.14 apud MELO & CARVALHO, 2010).
Segundo Nogueira (2012, pág. 99 apud Gasbarro 2011) “a formação de professores para a educação básica é feita em cursos de licenciatura; são assim nomeados os cursos específicos para a docência.
No entanto, os cursos de licenciatura não estão preparados para direcionarem os professores quanto a trabalharem o lúdico em sala de aula, pois sabe-se que os cursos de graduação ou pós-graduação ainda tem sido ineficiente a respeito desse processo como ensino aprendizagem. Santos & Cruz comentam:
Sabe-se que tratar de ludicidade em cursos de graduação ou pós-graduação ainda tem sido ineficiente, pois não estão suficientemente preparados para atender as necessidades das escolas, especialmente na questão da criança no seu contexto histórico social onde é capaz de levantar seu próprio conhecimento, esta situação tem sido sempre repensada de forma bastante teórica e ainda há muito que ser repensado a respeito deste processo educacional onde a formação profissional não termina no final de um curso, estará sempre inacabado. (SANTOS e CRUZ, 1997 apud MELO & CARVALHO, 2010)
Portanto é necessário inserir a formação lúdica nos documentos que defendem a educação integral da criança como a Base Nacional Comum Curricular, os Parâmetros Curriculares Nacionais, entre outros dados. Santos & Cruz expõe:
Uma das formas de repensar os cursos de formação é introduzir na base de sua estrutura curricular um novo pilar: a formação lúdica. Na obra de Ayrton Negrine esta questão é analisada, onde o autor sugere três pilares que sustentariam uma boa formação profissional, com a qual concordamos inteiramente, pois os cursos de licenciaturas têm-se preocupado somente com a formação teórica e com formação pedagógica. (SANTOS & CRUZ, 1997 apud MELO & CARVALHO, 2010)
De acordo com Melo & Carvalho, (2010) apesar de muitos educadores afirmarem ser a ludicidade a mola mestra da educação para este milênio, são muitas as experiências que mostram a sua validade, mas ela é apenas mostrada teoricamente, porém inexistentes nos currículos oficiais dos cursos de formação do educador.
Sendo assim, é importante que os profissionais da educação lutem pela introdução da formação lúdica na estrutura curricular, uma vez que o papel do educador nas atividades lúdicas para o desenvolvimento pleno do sujeito, ou seja, o brincar não favorece apenas as aprendizagens motrizes, mas potencializa de uma forma agressiva a relação com os outros. [...] (MACEDO, 2008 apud MELO & CARVALHO, 2010)
Por meio das atividades lúdicas, segundo Macedo, (2008) citado por Melo & Carvalho (2010) “as crianças assimilam a linguagem da comunicação e as diferentes formas de estabelecê-las. Brincando, ela pode viver diferentes situações que envolvem sentimentos, atitudes e comportamentos”.
Diante desta abordagem, é muito importante que os professores lutem pela introdução da formação lúdica na estrutura curricular, uma vez que ao batalharem por mais este curso, estarão assim favorecendo a criança quanto a aprendizagem delas, no qual visa o pleno desenvolvimento integral das mesmas.
CONCLUSÃO:
O trabalho é uma reflexão a respeito da importância do lúdico no ensino da educação infantil como ferramenta de ensino aprendizagem, além de ser uma metodologia transformadora na formação das crianças e na construção do seu conhecimento.
Foi possível concluir que ao brincarem com os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, as crianças expressam seus sentimentos por meio da interação com seus colegas, adquirindo então o conhecimento do seu emocional e social, exercita suas potencialidades e estimula o cognitivo.
O lúdico no ensino aprendizagem é uma metodologia muito importante, pois estimula os alunos a estudarem, promovendo assim, a criatividade durante as aulas e uma aprendizagem significativa para eles.
Quando a criança brinca com os jogos, os brinquedos, ela começa a desenvolver a compreensão do mundo a sua volta, pois ao brincar ela desenvolve algumas áreas como as afetivas, sociais, cognitivas e motoras.
Quando introduzido o lúdico impecavelmente no planejamento escolar, proporciona a criança diversas possibilidades de compreensão quando assimilado a realidade das crianças, não restringe o seu valor, somente a compressão da linguagem, mas sobretudo desenvolve a imaginação.
Diante deste estudo, foi possível perceber o quanto é importante estimular a criança por meio dos jogos e brincadeira, pois por meio desta metodologia o professor consegue trabalhar os conteúdos com mais destreza, desenvolvendo assim as habilidades das crianças, desperta a atenção para uma atividade proposta, tornando fundamental o papel do professor no processo ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
ANDRADE, Luzia Rodrigues de. A importância do lúdico na educação infantil: um estudo de caso em uma creche pública. In: universidade federal da paraíba – UFPB- centro de educação – João Pessoa-PB. Junho/2018. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/14099/1/lra07022019.pdf. Acesso: 30/10/2021.
BAHIA, Maria Aparecida Lira. A importância da brincadeira na educação infantil: desafios para gestão escolar. In: Universidade Federal de Santa Maria centro de educação, 2009. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/1212/Bahia_Maria_Aparecida_Lira.pdf?sequen ce=1. Acesso: 30/10/2021
BIZERRA, Eliane Texeira Custódio. A ludicidade na relação ensino-aprendizagem: o papel do professor de uma escola de educação infantil de castanhal – PA, 2017. Disponível em:
https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/bitstream/prefix/473/1/TCC_LudicidadeRelacaoEnsino.pdf. Acesso: 30/10/2021.
GASBARRO, Ana Lúcia Marques. Orientação e Práticas em Projetos na Infância, São Paulo: Editora Sol, 2011
MELO, Fabiana Cabonera Malinverni. Lúdico e musicalização na educação infantil. In: Uniasselvi, 2011. Disponível em: https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?c odigo=7672. Acesso: 30/10/2021.
MELO, Raquel Pessoa; CARVALHO, Fabíola Dantas A. Nobre A. de. A importância da ludicidade na educação infantil. In: faculdade calafiori, 2010. Disponível em: http://calafiori.edu.br/wp-content/uploads/2018/04/A-IMPORT%C3%82NCIA-DA- LUDICIDADE-NA-EDUCA%C3%87%C3%83O-INFANTIL.pdf. Acesso: 30/10/2021.