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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO COMO MÉTODO DE APRENDIZAGEM

Karine Gabriely Nunes da Silva

Ricardo Noetzold

 

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise da influência da Psicologia da educação como método de aprendizagem na construção do ideário pedagógico, sabendo que esse estudo é destacar a importância do desenvolvimento educacional e o papel do professor no processo de ensino aprendizagem, buscando melhorias nas práticas e convivência dentro da unidade escolar. Portanto fez-se necessário leituras bibliográficas e também uma pesquisa qualitativa e quantitativa sobre o tema na escola através de um questionário. Visando realizar um levantamento sobre a psicologia da educação para a melhoria dos métodos de aprendizagem e conhecimentos prévios sobre esse tema, de modo a contribuir no processo de aprendizagem mais significativo para o aluno, sobretudo no que diz respeito às dificuldades de aprendizagem e à motivação, contribuindo diretamente para uma reflexão do sistema educacional moderno ajudando tanto os professores quanto os alunos dos mais diversos modos de convívio e respeito ao próximo. Foram entrevistados 10 professores da modalidade integral do ensino médio na Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira, sendo coletado esses dados para que pudéssemos realizar uma análise do tema abordado.

PALAVRAS-CHAVE: Psicologia da educação. Método de aprendizagem.

 

EDUCATIONAL PSYCHOLOGY AS A LEARNING METHOD

 

ABSTRACT:

This work aims to analyze the influence of Educational Psychology as a learning method in the construction of pedagogical ideas, knowing that this study is to highlight the importance of educational development and the role of the teacher in the teaching-learning process, seeking improvements in practices and coexistence within the school unit. Therefore, bibliographical readings were necessary, as well as a qualitative and quantitative research on the subject at school through a questionnaire. Aiming to carry out a survey on the psychology of education to improve learning methods and prior knowledge on this topic, in order to contribute to the most significant learning process for the student, especially with regard to learning difficulties and motivation, directly contributing to a reflection of the modern educational system, helping both teachers and students in the most diverse ways of living together and respecting others. Ten full-time high school teachers were interviewed at the Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira, and these data were collected so that we could carry out an analysis of the topic addressed.

 

KEY WORD: Educational psychology. Learning method.

 

INTRODUÇÃO

 

A escola é o lugar onde professores e alunos interagem e constroem conhecimentos, por isso ela deve ser um espaço de formação, em que à aprendizagem de conteúdos deve favorecer ao aluno no dia a dia conhecimento relativo às questões sociais, culturais, nessa perspectiva ela deve também oportunizar ao aluno o desenvolvimento de capacidades, habilidades, para facilitar a compreensão dos fenômenos sociais, culturais, econômicos, além de ter o compromisso de intervir efetivamente para promover o desenvolvimento e a socialização destes (DAMIS, 2004).

Portanto, a educação, bem como o processo educativo, deve ser orientada por metodologias que permitam atender aos objetivos propostos pelos docentes. Faz-se necessário que a metodologia do ensino seja compreendida como um “conjunto de procedimentos didáticos, representados por seus métodos e técnicas de ensino”, esses métodos são utilizados com o intuito de alcançar objetivos do ensino e de aprendizagem, com a máxima eficácia e, por sua vez, obter o máximo de rendimento.

No entanto a psicologia da educação como método de aprendizagem favorece para um melhor funcionamento da própria escola quanto á organização, melhorando a eficácia nas estratégias educacionais. Contribuindo assim para que nós profissionais sejamos capazes de entender tudo aquilo que pode ser um entrave para a absorção do fluxo de informação por parte dos alunos, como as dificuldades de aprendizagem, transtornos de deficit de atenção, dislexia, entre outras, e os problemas emocionais, que fazem que o aluno não consiga acompanhar o processo de ensino aprendizagem.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

 

A escola passou a ser espaço de liberdade e comunicação, lugar onde a criança poderia manifestar sua afetividade expressa como carinho ou agressividade; sua criatividade expressa como construção ou destruição; sua liberdade expressa como obediência ou rebeldia. Todas as atitudes infantis foram tomadas de maneira naturais, como boas e desejáveis. Mas é importante destacar que a escola se manteve atenta e vigilante no que diz respeito ao desenvolvimento psíquico da criança. Os chamados vigilantes disciplinados foram substituídos por vigilantes do desenvolvimento pedagogos e psicólogos. As regras foram extintas, permaneciam somente aquelas construídas pela equipe da escola. Nenhuma preocupação com a disciplina, pois na bagunça se visualizava o interesse pelo saber, pela construção coletiva, pela troca (BOCK 2003). No que se refere à comunicação na Escola Nova esta era prioridade. O professor foi colocado em uma posição modesta sem grande influência, afinal era um representante dos adultos, visto sempre como um mundo corrompido. O professor passou então a ter a função de organizador das condições de aprendizagem, devendo prover materiais e situações que propiciem o aprendizado. As técnicas pedagógicas se tornaram ativas. Alunos em atividades constantes, vivendo a satisfação do aprendizado e da descoberta (BOCK 2003). Bock (2003) considera que as escolas já não faziam culto à grandes homens e, portanto, mudaram seus nomes aproveitando ideias ou símbolos de grupalização, troca, descobertas, jogos ou termos que fizessem referência à infância. A cultura, como saber, continuou a ser instrumento básico de trabalho, mas agora o mais importante era estimular perguntas e não mais formular respostas que na verdade não respondiam nenhuma delas, como na Escola Tradicional. Curiosidade, interesse, motivação, experiência, eram palavras muito importantes no vocabulário da Escola Nova. A psicologia é solicitada a intervir na solução de problemas bastante variados. Mesmo que esteja sempre encontrando resistências e oposições, ela tem contribuído em diferentes domínios, sendo o da educação um deles. Voltamos a destacar a importância da escola. É preciso entendê-la como um meio transformador e questionador da sociedade e reconhecer sua dimensão progressista. E também é fundamental vê-la como sendo um meio constituidor para o aluno onde todo o seu cotidiano gira em função dela. Sendo assim, devemos destacar a responsabilidade da escola para com o aluno, ressaltando a necessidade do interesse que o educador deve ter pela vida do aluno como um todo, fazendo com que a escola passe a ter sentido na vida dele. Desenvolvimento e educação são complementares e a atividade exercida por todos educadores é de extrema importância. A escola tem de se dirigir ao aluno de maneira que possa atingir toda sua personalidade, respeitando e estimulando sua espontaneidade total de ação e de assimilação. Assim, o que se verifica na Escola em termos de problematização do comportamento da criança ou do adolescente, com um enfoque eminentemente psicológico, nada mais é do que uma extensão do que vem acontecendo em todas as demais áreas do social, com um destaque especial para a família - das camadas médias da população- que, em função dessa evolução das últimas décadas, chega à feição que assume hoje e evidencia: 1. Uma preocupação exacerbada com os possíveis efeitos psicológicos danosos de práticas de educação inadequadas; essa preocupação que vigora por todo o século XX, mas mais acentuadamente nessa segunda metade, e tem levado a que grande parte do tempo dos educadores seja consumido em torno da mudança, discutindo o "certo e o errado" das formas de se lidar com a criança, visando educar para garantir um indivíduo diverso do que as gerações precedentes produziram; 2. Que os projetos de educação, entretanto, ainda que discutidos e elaborados, não têm trazido a esses mesmos educadores a satisfação plena do "dever cumprido", pois aparece na atualidade, com muita frequência, um desconforto que nasce da observação de que o "produto final" não se encaixa com as formas delineadas de "adulto idealizado", e também porque as gerações mais novas fazem críticas constantes e severas contra a forma como foram conduzidas; 3. Dificuldades adicionais e novas de uma sociedade em rápida transformação de valores, e que exige o desapego, a relativização e a manutenção, a qualquer custo, do individualismo, colaborando para que dentro da sua estratificação por idades o contato e a transmissão de ideias entre as gerações fiquem prejudicados; 4. E, como corolário desse quadro, que é fundamental buscar o especialista e as terapias para equilibrar o processo. Portanto, que recorrer ao psicólogo, tendo identificado problemas que 'SÓ ELE É CAPAZ DE RESOLVER' deve constituir-se em uma tarefa do seu dia- a-dia na Escola. Para tal, é necessário ter uma formação também psicológica, a fim de melhor compreender a natureza e o desenvolvimento dos alunos de suas escolas e poder agir verdadeiramente como educador. Não quero dizer que sabendo psicologia vamos entender e resolver tudo em nossa volta. Mas, pode ajudar a compreender melhor algumas atitudes dos alunos ou mesmo de um colega de trabalho. As relações entre a psicologia e a educação, apesar de parecerem óbvias, são complexas e envolvem vários aspectos, tanto concordantes como de oposição. Tendo como alvo comum a criança, a psicologia e a educação têm discutido desde há muito tempo os processos de desenvolvimento e os de aprendizagem. As relações entre a psicologia e a educação, apesar de parecerem óbvias, são complexas e envolvem vários aspectos, tanto concordantes como de oposição. Tendo como alvo comum a criança, a psicologia e a educação têm discutido desde há muito tempo os processos de desenvolvimento e os de aprendizagem.

 

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

O Campo do Desenvolvimento e da Aprendizagem é vasto quando se tenta compreender os aspectos que envolvem a vida do ser humano. No entanto, alguns autores se dispuseram a estudar esses aspectos e assim instituir maneiras específicas de se trabalhar com as crianças de uma forma que se possa colaborar com o seu desenvolvimento típico, bem como garantir uma aprendizagem satisfatória ao longo de sua vida nos aspectos escolares. O desenvolvimento humano ocorre desde os primórdios da humanidade, mas o aspecto científico do homem só passou a ser estudado por volta do século XIX. Em 1877, Charles Darwin publica um artigo baseado em algumas anotações que fez de seu filho durante os primeiros anos de sua vida, iniciando assim os estudos científicos sobre o desenvolvimento humano. A partir disto, os autores se ocupam em compreender o homem mediante o “estudo científico de como as pessoas mudam, bem como das características que permanecem razoavelmente estáveis durante toda a vida” (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006, p. 47). No início dos estudos sobre o desenvolvimento humano, os responsáveis por esta tarefa consideravam que o desenvolvimento ocorria apenas na fase da infância. Atualmente, a maioria dos cientistas do desenvolvimento reconhece e estuda o 34 desenvolvimento ao longo da vida do sujeito, tendo seu fim apenas com o final da vida do mesmo. É o que se conhece pelo desenvolvimento do ciclo da vida, pois não basta apenas entender como se dá este desenvolvimento durante a infância, mas também como ele continua a ocorrer durante a fase adulta e atualmente, o estudo científico do envelhecimento faz parte deste campo vasto que busca a compreensão cada vez mais detalhada da vida do ser humano. Em todos os campos de estudo sobre o ser humano, há que se considerar as diferenças de pensamentos e abordagens que tentam cada um de sua maneira explicar tais fenômenos. No campo do desenvolvimento, a história se encarrega de mostrar como as discussões evoluíram ao longo do tempo. Mas o que intriga a todos é a relação entre os aspectos individuais do sujeito versus os aspectos do ambiente. O que influencia mais no desenvolvimento humano? Seria suas características individuais, sua personalidade, seus aspectos biológicos? Ou seria os aspectos do ambiente, o contexto em que este sujeito vive que teria maior poder de influência sobre sua vida? Mas chegar a uma conclusão não é simples, por isso as diversas abordagens teóricas existem atualmente para que cada uma possa contribuir à sua maneira para a compreensão do desenvolvimento humano. O que há de consenso entre estas abordagens são as etapas em que o desenvolvimento ocorre, cada uma com suas nomenclaturas específicas, porém indicando basicamente as mesmas fases do ciclo vital. Griggs (2009) apresenta um conjunto de estágios que considera ser bastante usado principalmente por psicólogos desenvolvimentistas, cada um desses estágios seria constituído por diferentes mudanças biológicas, cognitivas e sociais. Estas fases seriam: Pré-natal (da concepção ao nascimento); Primeira infância (do nascimento aos 2 anos); Infância (2 aos 12 anos); Adolescência (12 aos 18 anos); Idade adulta jovem (18 aos 40 anos); Idade adulta média (40 aos 65 anos); e Idade adulta tardia (acima de 65 anos). Vale ressaltar que essas idades são apenas idades médias, significando que cada pessoa irá passar por essas fases de desenvolvimento em idades específicas para a sua realidade. Ou seja, essa seria a ordem de desenvolvimento que ocorre com todas as pessoas, a direção é a mesma para todos, o que muda é o tempo de mudança de uma fase para outra. Cada indivíduo irá ter seu tempo de desenvolvimento, uns mais rápidos, outros nem tanto. 35 Logo ao nascerem, as crianças apresentam apenas movimentos reflexos, ou seja, os chamados automatismos primários, em que não há controle sobre os movimentos. Alguns destes movimentos têm características que garantem a sobrevivência da criança, tais como a sucção e a respiração, que são respostas não aprendidas, mas são indispensáveis. Os demais movimentos reflexos tendem a desaparecer em poucos meses de vida. Durante a infância a criança aprende a controlar os movimentos, aprende a sentar, a engatinhar e enfim a andar. O desenvolvimento sensorial/perceptual depende do desenvolvimento do cérebro. Se as trajetórias visuais não se desenvolvem no período de bebê, a visão fica permanentemente perdida. As redes neurais que são utilizadas ficam mais fortes, já as que não são utilizadas são eliminadas.

As mudanças que ocorrem ao longo do tempo podem ser entendidas de duas formas, uma quantitativa e outra qualitativa. As mudanças quantitativas durante o desenvolvimento são aquelas que correspondem às mudanças numéricas ou de quantidade como, por exemplo, o peso e a altura da pessoa, aquilo que se pode mensurar ao longo do tempo. Já as mudanças qualitativas são aquelas que ocorrem no nível de estrutura ou organização. São marcadas pelo surgimento de novos mecanismos (cognitivos, por exemplo) que permitem à criança se adaptar aos novos desafios que lhe são impostos (BELSKY, 2010).

Concomitante ao estudo do desenvolvimento humano há que se considerar os aspectos da aprendizagem que ocorrem principalmente a partir das mudanças no sujeito. Direta ou indiretamente, as tradicionais áreas da Psicologia da Educação têm estudado e pesquisado situações que possam ser relacionadas à aprendizagem. Pode-se considerar como Teorias da Aprendizagem os diversos modelos existentes que procuram explicar o processo de aprendizagem nos indivíduos. Apesar da existência de diversas teorias que se ocupam de explicar o processo de aprendizagem, as que apresentam maior destaque atualmente na educação são as teorias desenvolvidas por Jean Piaget e Lev Vygotsky. A Epistemologia Genética desenvolvida por Piaget foi desenvolvida por meio da experiência com crianças desde o nascimento até a adolescência, tendo como premissa o fato de que o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas existentes (PIAGET, 1974). Já os estudos de Vygotsky se baseiam na dialética das interações do sujeito com o outro e com o meio para que possa ocorrer o desenvolvimento sóciocognitivo (VYGOTSKY, 1999). A teoria cognitiva de Piaget é baseada em dois de seus interesses, a filosofia e a biologia, supondo assim que o desenvolvimento cognitivo se originava da adaptação da criança ao seu ambiente, e assim buscando promover sua sobrevivência por meio da tentativa de aprender sobre seu ambiente. Isso transforma acriança em alguém que busca o conhecimento e a compreensão do mundo, mas com uma característica importante para Piaget, que é o fato da criança operar sobre este mundo. O conhecimento da criança é organizado como esquemas, que são estruturas indispensáveis para o conhecimento das pessoas, objetos, eventos entre outras coisas. Sendo assim, estes esquemas permitem que o ser humano organize e interprete as informações sobre o mundo. Na memória do ser humano (memória de longo prazo) existem esquemas para conceitos como livros ou cachorros; esquemas para eventos, como ir a um restaurante; e esquemas para ações, como andar de bicicleta. Apesar de Vygotsky e seus seguidores considerarem que a estrutura dos estágios desenvolvida por Piaget seja correta, há que se considerar uma diferença básica entre estes dois autores. Para Piaget a estruturação do organismo ocorre antes do desenvolvimento, já para Vygotsky, o desenvolvimento das estruturas mentais 37 superiores é gerado a partir do processo de aprendizagem do sujeito (PALANGANA, 2001). Os aspectos sociais da abordagem de Vygotsky são claros e diretos. A aprendizagem ocorre com as outras pessoas, sejam os pais, os professores ou as pessoas mais próximas da criança. Para este autor, a cultura influencia tanto quanto os processos do desenvolvimento cognitivo infantil, pelo fato de que o desenvolvimento acontece dentro deste contexto cultural. No geral, o que se entende por aprendizagem é a capacidade que o sujeito apresenta, no seu dia a dia, de dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que lhes são impostos durante sua interação com o meio. Atualmente, a aprendizagem é compreendida como um processo global, dinâmico, contínuo, individual, gradativo e cumulativo. De acordo com as características escolares, há a necessidade de que o aluno seja um processador ativo da informação que lhe é transmitida, não basta apenas ser um receptor passivo do conhecimento, o aluno precisa decodificar o que lhe é ensinado e assim absorver este conhecimento. De acordo com Papalia, Olds, Feldman (2006) são duas as principais teorias da aprendizagem: o Behaviorismo e a Teoria da aprendizagem social, mas pode-se considerar o Construtivismo também como uma das mais importantes atualmente.

 

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA BREVE HISTÓRIA

 

Para Cosmo (2006), na construção histórica elaborada por Coll (1996, 1999), até aproximadamente o final do século XIX, a relação entre a Psicologia e a Educação esteve totalmente mediada pela filosofia, sendo correta, portanto, a afirmação de que nesse período, o pensamento educativo sofreu significativas influências de explicações psicológicas de natureza filosófica. Cosmo (2006) considera que as primeiras décadas do século XX, praticamente todas as teorias da Psicologia foram consideradas úteis para a Educação. O foco da Psicologia da Educação centrou-se na aplicabilidade do conhecimento psicológico no campo educativo, especialmente, no ambiente escolar. Para Gatti (1997), o domínio da Psicologia sobre a Educação remonta ao início do século XX e deixou evidências de que a Psicologia, desde seu surgimento, foi configurando-se como principal sustentáculo teórico para as práticas educativas. Durante os anos 20, o Brasil vive o movimento escola novista e a Psicologia desponta como principal domínio científico fornecedor dos recursos teóricos metodológicos para educação escolarizada. (CUNHA, 1995). Para Urt (1989 apud Cosmo, 2006), os ideais da Escola Nova se contrapunham ao discurso da Pedagogia tradicional, enfatizado pela dimensão lógica dos conteúdos, em nome do processo ensino-aprendizagem, portanto, valorizando os aspectos psicológicos. Ainda nessa década, destaca-se a participação de Helena Antipoff, discípula de Claparède, na direção, em Belo Horizonte, Minas Gerais, de uma organização para formação de professores para o ensino de crianças com deficiência mental. O mesmo trabalho foi desenvolvido anos depois no Rio de Janeiro, especificamente pela Sociedade Pestalozzi. Nesses espaços, Helena Antipoff difundiu as ideias da Psicologia funcional e se dedicou a diversas pesquisas na área da Psicologia infantil. No século XIX, ideias psicológicas articuladas à educação foram também produzidas no interior de outras áreas de conhecimento, embora de maneira mais institucionalizada. No campo da pedagogia, escolas normais (criadas a partir da década de 1830) foram espaços de discussão, ainda que incipientes e pouco sistemáticos, sobre a criança e seu processo educativo, incluindo temas como aprendizagem, desenvolvimento, ensino e outros. Em meados do século, essa preocupação torna-se mais sistemática e frequente e, nos anos finais desse mesmo século, é possível perceber a incorporação de conteúdos que mais tarde viriam a ser considerados como objetos próprios da psicologia educacional, com particular interesse por temas anteriormente estudados, como aprendizagem e desenvolvimento, mas também por outros que já seriam considerados expressões da psicologia do século XX, como a inteligência, por exemplo. Deve-se destacar, no âmbito oficial, a Reforma Benjamin Constant, de 1890, que transformou a disciplina filosofia em psicologia e lógica, que, por desdobramento, gerou mais tarde a disciplina pedagogia e psicologia para o ensino normal. Data dessa época a introdução, ainda que assistemática e pontual, do ideário escolanovista, que só mais tarde viria a se tornar hegemônico no pensamento pedagógico e teria na psicologia seu principal fundamento cientifico.

Os anos finais do século XIX e os primeiros anos do século seguinte trazem mudanças profundas na sociedade brasileira: fortalecimento do pensamento liberal; busca da "modernidade"; luta contra a hegemonia do modelo agrário-exportador, em direção ao processo de industrialização. Essas novas ideias traziam em seu bojo um novo projeto de sociedade, que exigia uma transformação radical da estrutura e da superestrutura social, para o qual seria necessário um novo homem, cabendo à educação responsabilizar-se por sua formação. Nesse contexto, o debate sobre a educação tomou vulto, com a defesa da difusão da escolaridade para a massa da população e uma maior sistematização das ideias pedagógicas, com crescente influência dos princípios da Escola Nova. Assim, as escolas normais passaram a ser o principal centro de propagação das novas ideias, baseadas nos princípios escolanovistas, com vistas à formação dos novos professores, encarregando-se do ensino, da produção de obras e do início da preocupação com a produção de conhecimentos por meio dos então inaugurados laboratórios de psicologia, fatores estes que deram as bases para as reformas estaduais de ensino promovidas nos anos 1920 e foram por estas potencializados. Foi nesse quadro que ocorreu, paulatinamente, a conquista de autonomia da psicologia como área especifica de conhecimento no Brasil, Deixando de ser produzida no interior de outras áreas do saber, sendo reconhecida como ciência autônoma e dando as condições para que, por essa via, penetrassem os conhecimentos da psicologia que vinham sendo produzidos na Europa e nos Estados Unidos. Assim, percebe-se uma interdependência entre psicologia e educação, sobretudo pela via da pedagogia, a partir da articulação entre saberes teóricos e prática pedagógica. Pode-se afirmar que o processo pelo qual a psicologia conquistou sua autonomia como área de saber e o incremento do debate educacional e pedagógico nas primeiras décadas do século XX estão intimamente relacionados, de tal maneira que é possível afirmar que psicologia e educação são, historicamente, no Brasil, mutuamente constituintes uma da outra. Esse momento foi responsável pela consolidação da articulação entre psicologia e educação, dando as bases para a penetração e a consolidação daquilo que nos Estados Unidos e Europa já se desenvolvia sob a denominação de psicologia educacional. O período seguinte, a partir da década de 1930, caracteriza-se pela consolidação da psicologia no Brasil e tem como base a estreita relação estabelecida entre essa área e a educação. Os campos de atuação da psicologia que se desenvolveram a partir dessa época, tornando-se campos tradicionais da profissão, como a atuação clínica e a intervenção sobre a organização do trabalho, tiveram suas raízes na educação, respectivamente pela criação dos Serviços de Orientação Infantil nas Diretorias de Educação do Rio de Janeiro e de São Paulo e da Clínica do Instituto Sedes Sapientiae, com a finalidade de atender crianças com dificuldades escolares, e pela Orientação Profissional, dentre outras ações educacionais, no campo do trabalho. Ao mesmo tempo, o ensino formal de psicologia em cursos superiores tinha estreita articulação com a educação, pois as cátedras de psicologia estavam vinculadas primordialmente aos cursos de filosofia e de pedagogia, nestes últimos sob a denominação de psicologia educacional. Muitos foram os trabalhos realizados pela psicologia no âmbito da educação, dentre os quais: Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Paulo; Sociedade Pestalozzi de Minas Gerais e, posteriormente, Sociedade Pestalozzi do Brasil; "Escola para Anormais" em Recife; atividades realizadas no INEP, particularmente com a utilização de testes psicológicos; a criação das Clínicas de Orientação Infantil; o trabalho desenvolvido por Helena Antipoff na Escola de Aperfeiçoamento de Professores e na Fazenda do Rosário; Instituto de Seleção e Orientação Profissional - ISOP-FGV; além dos trabalhos desenvolvidos por Ana Maria Poppovic com "crianças abandonadas" no Abrigo Social de Menores da Secretaria de Bem-Estar Social do Município de São Paulo; a fundação do Instituto de Psicologia da PUCSP, oferecendo serviços de medidas escolares, pedagogia terapêutica e orientação psicopedagógica; além das muitas instituições estritamente educacionais que desenvolviam trabalhos relacionados à Psicologia.

 

MÉTODOS DE INCLUSÃO

 

Vale salientar que o professor, neste caso, não é o único responsável, e sim toda a instituição escolar, pois caberá a esta preparar e capacitar professores, supervisores e orientadores educacionais e dispor de uma equipe multiprofissional, composta por psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, para que se obtenha de forma mais rápida e eficaz o diagnóstico precoce de alunos com Transtorno de Conduta, para que só assim inclua esse aluno em suas atividades. Contudo, tendo como objetivo a real inclusão de todos os alunos, a instituição deve diminuir o grau de competitividade no âmbito educacional proporcionando momentos igualitários, de forma a ajudar no crescimento de cada indivíduo sem que ao menos um se sinta excluído ou inferior aos demais colegas. A escola ainda deve criar projetos que além dos alunos, incluam seus familiares nas decisões da instituição, aumentando assim a possibilidade do trabalho em equipe, da sociedade e da comunidade acadêmica. Erram alguns professores menos avisados ao considerar que todas as crianças devem sentir e reagir da mesma maneira aos estímulos e as situações, ou que é pior, acreditar que submetendo indistintamente todos os alunos as mais diversas situações, quaisquer dificuldades adaptativas, sensibilidade afetiva, traços de retraimento e introversão se corrigiam diante desse “desafio” ou diante da possibilidade do ridículo. Na realidade podem piorar muito o sentimento de inferioridade ao ponto da criança não mais querer frequentar aquela classe ou, em casos mais graves, não querer ir mais para a escola.

(BALLONE & MOURA, 2008, p.2) Segundo esses autores, muitos professores cometem um grande erro ao querer tornar sua sala de aula homogênea, ou seja, considerar que as atividades planejadas podem alcançar os objetivos desejados por eles, sendo que os mesmos, muitas vezes, nem se preocupam em fazer uma avaliação global e contínua dos seus alunos para que possam saber quais os seus conhecimentos iniciais, e só diante dos resultados obtidos, planejar suas aulas de forma a atender toda a sua clientela. Cometendo este tipo de ação o educador evita que os alunos que apresentam maior dificuldade nas atividades propostas não se sintam inferiores aos demais. Deste modo, cabe ao educador proporcionar no ambiente de aula um clima de segurança para que esse discente não sofra descriminação pelo seu comportamento ou classe social. Em relação aos métodos de ensino na prática docente, ainda existem os educadores que preferem seu plano de aula homogêneo, talvez por ser até mais prático. Neste caso seria necessário, como já foi dito anteriormente, fazer um levantamento breve das habilidades e limitações de cada aluno tendo com isso o objetivo que o educador elaborasse seu plano de aula mais adequado ou adaptado à turma que leciona, de modo a não ocorrer exclusão em sala de aula, visto que, na sociedade atual as escolas estão se tornando cada vez mais heterogêneas. Portanto, nota-se como é importante o diálogo entre professor – aluno - família, já que o apoio familiar soa de fundamental importância para o desenvolvimento da criança. Diante disso, apresentamos as possibilidades e métodos a serem incluídos no processo educacional para que possamos, como educadores, incluir cada vez mais a demanda de alunos que apresentam dificuldades e distúrbios de aprendizagem, de forma a obter maior aproveitamento no processo de ensino aprendizagem.

 

METODOLOGIA

 

Para que o objetivo desta pesquisa fosse alcançado, foi realizado primeiramente pesquisas bibliográficas com o intuito de adquirirmos mais conhecimento do tema abordado, e com isso termos o suporte para a elaboração do questionário aplicado para os professores da referida escola. Ressaltando que segundo Marconi e Lakatos (1992), caracteriza-se pelo levantamento de bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. A sua finalidade é fazer com que o pesquisador entre em contato direto com grande parte do material escrito sobre um determinado assunto, auxiliando o pesquisador na análise de suas questões ou na construção de suas informações. Ela pode ser considerada como o primeiro passo de toda a pesquisa científica.

Deste modo, para que a pesquisa fosse concretizada realizamos um questionário com o objetivo de fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos professores sobre o tema abordado do ensino médio modalidade integral da escola Profª Elizabet Evangelista Pereira, considerada uma escola de porte médio, localizada em Rosário Oeste-MT, Rua C, nº 43, Bairro Cohab Velha, CEP: 78.470-000. Funcionando nos três turnos, matutino e vespertino (Integral e Parcial e o noturno Parcial), com 09 salas de aulas, sala de informática, laboratório de ciências, biblioteca integradora, sala dos professores, quadra coberta, secretaria e sala dos técnicos, sala do diretor, refeitório, cozinha, banheiro masculino, feminino e um PCD.

As perguntas do questionário foram desenvolvidas com o intuito de enfatizar uma reflexão sobre a Psicologia da Educação, sobre sua importância, qual a sua contribuição no processo de ensino-aprendizagem e a partir deste, refletirmos sobre nossas práticas pedagógicas para que tenhamos um melhor desempenho frente as perspectivas sobre boas práticas docentes. Contudo o questionário foi realizado online, devido a pandemia do Coronavírus - COVID-19, através do link: https://forms.gle/x6wdQDNCrMzfKNCa9.

 

DESCRIÇÃO DE ANALISES DE DADOS - PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO COMO MÉTODO DE APRENDIZAGEM

 

QUADRO Nº 01

Pergunta: A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimentos e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prática social, lhes inserem no cotidiano. Dessa forma, a psicologia na educação poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade, para, a partir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor. No seu ponto de vista, você acha importante a psicologia na educação como método de aprendizagem? Concorda que a mesma contribui no processo de ensino aprendizagem?

Sim%

10

100%

Não%

0

0%

Número de entrevistados

10

100%

No quadro nº 1, 100% dos entrevistados responderam que acha importante a psicologia na educação como método de aprendizagem e concordam que a mesma contribui no processo de ensino aprendizagem.

 

QUADRO Nº 02

Pergunta: Acredita-se que a função principal da escola é a construção do conhecimento. Nessa medida, cada um de nós podemos ter uma hipótese de como o sujeito aprende. Estas hipóteses, com o passar do tempo, elas criaram teorias. Atualmente temos um conglomerado de teorias que tentam explicar não apenas quando aluno aprende, mas principalmente, para que o professor tenha uma hipótese do que está acontecendo quando o aluno não aprende. Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia da aprendizagem tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, que nós chamamos de ato pedagógico, tenha êxito. Portanto, você concorda que o professor deve sempre aprimorar sua metodologia de ensino para que tenha um resultado satisfatório nos resultados esperados?

Sim%

10

100%

Não%

0

0%

Número de entrevistados

10

100%

No quadro nº 2, 100% responderam que concordam que o professor deve sempre aprimorar sua metodologia de ensino para que tenha um resultado satisfatório nos resultados esperados.

 

QUADRO Nº 03

Pergunta: A psicologia da educação é entendida como subárea de conhecimento, que tem como vocação a produção de saberes relativos ao fenômeno psicológico constituinte do processo educativo, contribuindo então na aprendizagem significativa do aluno. Logo, a principal finalidade da psicologia na educação é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, com o desenvolvimento humano e com as relações interpessoais no contexto escolar, por meio de diferentes estratégias junto aos professores, alunos, famílias e gestão escolar. Concorda com a afirmação acima?

Sim%

10

100%

Não%

0

0%

Número de entrevistados

10

100%

No quadro nº 3, 100% dos entrevistados responderam que psicologia na educação é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, com o desenvolvimento humano e com as relações interpessoais no contexto escolar, por meio de diferentes estratégias junto aos professores, alunos, famílias e gestão escolar.

 

QUADRO Nº 04

Pergunta: A perspectiva sócio construtivista concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento. Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. Você concorda que o papel construtivista do professor nesse processo é fundamental?

Sim%

10

100%

Não%

0

0%

Número de entrevistados

10

100%

No quadro nº 4, 100% dos professores entrevistados concordaram que a perspectiva sócio construtivista concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento.

 

QUADRO Nº 05

Pergunta: A motivação é considerada um dos componentes mais importantes do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, deve receber especial atenção e ser mais ponderada pelas pessoas que apresentam maior vínculo com o aluno, conseguindo-se assim melhores desempenhos naquilo que é pretendido. Você considera importante a motivação no processo de ensino-aprendizagem?

 

Número de entrevistados

4

40%|

No quadro nº 5, foi realizado uma questão dissertativa sobre a motivação, onde no total de 10 professores somente 4 professores responderam, dando um total de 40%. Obtivemos as seguintes respostas:

  • A psicologia da educação ajuda a adaptar seu ensino de acordo com o nível dos alunos e seus processos de aprendizagem. Para que o conhecimento seja repassado de forma eficiente, é preciso que o professor tenha uma boa didática ligada a um ensino dinâmico, divertido e saudável.

  • De acordo com as perguntas aqui expostas, foi possível evidenciar que o professor precisa sempre estar em constante busca de novas práticas que podem facilitar o ensino/aprendizagem e a psicologia na educação é sim uma porta pra novas práticas, isso se for bem entendida e utilizada.

  • Contribui na melhoria da metodologia, fazendo com que o professor busque melhora e pratica pedagógica alcançando todos os alunos.

  • Que o tema apresentado possa ter um TEMA DA FORMAÇÃO CONTINUADA.

De acordo com as respostas apresentadas, os professores concordam que o referido tema tem uma importância muito grande de ser trabalhada dentro da unidade escolar.

 

QUADRO Nº 06

Pergunta: Diante do tema abordado, você teria alguma sugestão ou crítica a fazer sobre como a psicologia da educação contribui no processo de ensino aprendizagem? 

Número de entrevistados

10

100%

Número de respostas

0

0%

No quadro nº 6, não tiveram professores que opinaram se teriam alguma crítica á fazer sobre o tema. Portanto 100% dos professores não responderam essa pergunta.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Diante do exposto pode-se considerar que a Psicologia da Educação tem um papel muito importante nas instituições escolares, pois enfatizam, e apresentam métodos de ensino-aprendizagem capazes de contribuírem para uma metodologia mais abrangente. Contudo, faz-se necessários que os docentes tenham em mente que a escola tradicional como método de ensino aprendizagem está cada vez mais saindo de cenário, com isso temos que buscar métodos que desenvolvam as capacidades de conhecimentos mais satisfatórios em se tratando do aluno. E ao mesmo tempo o professor que é visto como o centro do processo pedagógico, deve dividir essa “atenção” com o aluno, onde o papel do professor e sua função deve ser acompanhar, observar, auxiliar, mediar o conhecimento,  provocar a aprendizagem e não somente transmitir conteúdo definidos em currículos.

Nesse sentido o professor deve provocar a construção de novos conhecimentos e mediar o conhecimento adquirido na sociedade em que vive, uma vez que a apropriação da cultura gera a humanização do sujeito a partir da formação intelectual, o uso das lógicas do raciocínio, dos sentimentos éticos e estéticos. Portanto cabe ao professor radicalizar a educação escolar, enfatizando práticas educacionais que dão sentido a aprendizagem e começando a fazer a diferença no ambiente escolar, defendendo o desenvolvimento humano, e desfragmentando de processos tradicionais, ou de amparo, não permanecendo obscuro ao fracasso dos métodos de ensino e ao rumo que a educação escolar tomou.

Com isso as motivações tendem a ser uma boa aliada nesse cenário, pois é considerada um dos componentes mais importantes do processo de ensino-aprendizagem. E ao analisarmos os pontos positivos e negativos sobre o referido tema, concluímos que a psicologia da educação como método de aprendizagem contribui imensamente nas práticas educativas, por mais que saibamos que existem barreiras na implementação de estudos da psicologia da educação dentro das escolas, mas estamos vivendo em mundo em que as mudanças são constantemente e que não devemos deixar de lado esse tema tão importante e necessário.

Enfim, ao analisarmos os pontos positivos e negativos da psicologia na educação, concluímos também, que esse tema tem um papel muito importante na unidade escolar, contribuindo imensamente em todos os aspectos emocionais, cognitivo, convivência, etc. Portanto, psicologia e educação devem sempre seguirem juntas, pois nos orienta a melhorarmos nossas práticas no sistema moderno de educação, melhorando portanto o convívio entre professores, diretores, administradores e contribuindo significativamente numa atitude mais solidária para com os alunos, já que os ajuda a crescer e se tornarem pessoas mais íntegras e independentes.

 

REFERÊNCIAS

 

ARAÚJO, Fernanda Mendes Oliveira Gomes; SILVA, Sirlon Martins. Métodos de ensino x aprendizagem: vivências de um estágio em psicologia escolar. XVII FAVE, Matipó – MG. Disponível em: < https://fave.univertix.net/wp-content/uploads/2019/11/A110-M%C3%89TODOS-DE-ENSINO-X-APRENDIZAGEM-VIV%C3%8ANCIAS-DE-UM-EST%C3%81GIO-EM-PSICOLOGIA-ESCOLAR.pdf >. Acesso em: 05 abr. 2021.

CENTRO UNIVERSITÁRI FAVENI. Psicologia de educação e da aprendizagem. Guarulhos – SP, 2017. Disponível em: <https://ava.unifaveni.com.br/wp-content/uploads/2017/09/Psicologia-da-Educacao-e-da-Aprendizagem.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2021.

FACULDADE UNYLEYA. Psicologia da Educação: saiba por que essa disciplina é tão importante. Disponível em: <https://blog.unyleya.edu.br/guia-de-carreiras/psicologia-da-educacao-a-importancia-da-disciplina-para-quem-quer-ser-professor/>. Acesso em: 06 abr. 2021.

ARAÚJO, Fernanda Mendes Oliveira Gomes; SILVA, Sirlon Martins. Métodos de ensino x aprendizagem: vivências de um estágio em psicologia escolar. XVII FAVE, Matipó – MG. Disponível em: < https://fave.univertix.net/wp-content/uploads/2019/11/A110-M%C3%89TODOS-DE-ENSINO-X-APRENDIZAGEM-VIV%C3%8ANCIAS-DE-UM-EST%C3%81GIO-EM-PSICOLOGIA-ESCOLAR.pdf >. Acesso em: 05 abr. 2021.

Aprofundando o conhecimento sobre a psicologia da educação. Arquivo digital, PDF.

 

ANEXO

 

PROFESSORES QUE PARTICIPARAM RESPONDENDO O QUESTIONÁRIO

Daniela Dormevil Nunes

Emerson messias do Couto

Joildo Jovino De Oliveira

Karine Nunes

Laura Nonato

Léia

Oilson silva

Raniel

Renata Francielle de Oliveira

Ricardo

 

QUESTIONÁRIO APLICADO

1- A psicologia encontra-se, como uma das disciplinas que precisa ajudar o professor a desenvolver conhecimentos e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prática social, lhes inserem no cotidiano. Dessa forma, a psicologia na educação poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade, para, a partir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor. No seu ponto de vista, você acha importante a psicologia na educação como método de aprendizagem? Concorda que a mesma contribui no processo de ensino aprendizagem?

Sim

Não

2- Acredita-se que a função principal da escola é a construção do conhecimento. Nessa medida, cada um de nós podemos ter uma hipótese de como o sujeito aprende. Estas hipóteses, com o passar do tempo, elas criaram teorias. Atualmente temos um conglomerado de teorias que tentam explicar não apenas quando aluno aprende, mas principalmente, para que o professor tenha uma hipótese do que está acontecendo quando o aluno não aprende. Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia da aprendizagem tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, que nós chamamos de ato pedagógico, tenha êxito. Portanto, você concorda que o professor deve sempre aprimorar sua metodologia de ensino para que tenha um resultado satisfatório nos resultados esperados?

Sim

Não

3- A psicologia da educação é entendida como subárea de conhecimento, que tem como vocação a produção de saberes relativos ao fenômeno psicológico constituinte do processo educativo, contribuindo então na aprendizagem significativa do aluno. Logo, a principal finalidade da psicologia na educação é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem, com o desenvolvimento humano e com as relações interpessoais no contexto escolar, por meio de diferentes estratégias junto aos professores, alunos, famílias e gestão escolar. Concorda com a afirmação acima?

Sim

Não

4- A perspectiva sócio construtivista concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento. Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. Você concorda que o papel construtivista do professor nesse processo é fundamental?

Sim

Não

5- A motivação é considerada um dos componentes mais importantes do processo de ensino-aprendizagem. Portanto, deve receber especial atenção e ser mais ponderada pelas pessoas que apresentam maior vínculo com o aluno, conseguindo-se assim melhores desempenhos naquilo que é pretendido. Você considera importante a motivação no processo de ensino-aprendizagem?

Sim

Não

6- Diante do tema abordado, você teria alguma sugestão ou crítica a fazer sobre como a psicologia da educação contribui no processo de ensino aprendizagem?

AUTORES

 

PLINTS DOS ENCONTROS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTUDO