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ENSINO HÍBRIDO E USO DE APLICATIVO NA VISÃO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZABET EVANGELISTA PEREIRA

Alice Siqueira

Emerson Couto

Daniela Dormevil

Jorge Malheiros

Odete Ramos

 

RESUMO:

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise exploratória dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela internet, capazes de oferecer apoio ao professor da Educação Básica em sua sala de aula seguindo uma abordagem híbrida. O Ensino Híbrido apresenta métodos aos educadores as possibilidades das tecnologias e aplicativos digitais ao currículo escolar de forma a obter mais benefícios na sala de aula, pode ser uma grande aliada ele não vem para substituir o professor, mas sim para somar, desde que use de maneira adequada. A forma mais comum é a coleta de dados por meio de questionário. Portanto usamos este método para desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Foram entrevistados 13 professores das modalidades Integral e Parcial do Ensino Médio. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil do Ensino Híbrido e uso de aplicativos na visão dos docentes da Escola Estadual Professora Elizabet Evangelista Pereira. Em seguida relacionamos alguns questionamentos mais críticos pelos entrevistados sugerindo algumas alternativas como solução e finalizamos algumas considerações e apresenta aos referenciais.

PALAVRA CHAVE: Ensino Híbrido, aplicativos e aprendizagem.

 

ABSTRACT:

Hybrid teaching and application usage The present work aims to make an exploratory analysis among the tools offered for free on the internet, capable of offering support to the Basic Education teacher in his classroom following a hybrid approach. Hybrid Teaching presents methods to educators, the possibilities of digital technologies and applications to the school curriculum in order to obtain more benefits in the classroom, it can be a great ally. It does not come to replace the teacher, but rather to add, as long as it uses the right way. proper. The most common way is to collect data through a questionnaire. So we use this method to develop this work in a qualitative and quantitative way. Thirteen teachers of the Full and Partial High School modalities were interviewed. These data help us to develop a profile of Hybrid Teaching and use of applications in the view of the teachers of the school Stater Teacher Elizabeth  Evangelist Pear tree . Then we list some more critical questions by the interviewees suggesting some alternatives as a solution and we finalize some considerations and presents them to the references.

KEY WORD: Hybrid teaching, applications and learning.

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

A tecnologia digital vem mudando o cenário educacional e trazendo novas realidades. Uma delas é o ensino híbrido, que mescla a proximidade do contato presencial com a independência do off-line. Ele se tornou uma aposta das instituições para os próximos anos, buscando a personalização da aprendizagem e inserindo as ferramentas tecnológicas no processo de ensino. Para muitos gestores e professores esse novo modelo é completamente desconhecido e precisará de adaptações em todos os processos da instituição até alcançar o sucesso. Ao mesmo tempo, a possibilidade de ter uma maior liberdade em relação a ferramentas de aprendizagem pode agradar muitos estudantes e incentivá-los na continuidade dos estudos.

Com uma forma inovadora e simples ajuda os professores em uma transformação digital. Através de aula estruturada contribuída para que perca o medo e a insegurança no uso das tecnologias, na organização das aulas na comunicação e envolvimento com seus alunos, usando de forma adequada as ferramentas corretas e integrada ás aulas online e presencial, e assim crescendo em profissão e tornando um profissional completo.

Uma escola deve responder às necessidades econômicas e sociais de seu tempo. Ao promover a aprendizagem por meio das tecnologias adequadas e a inclusão de seus alunos na cultura das tecnologias digitais, ela está contribuindo para o desenvolvimento de futuros profissionais aptos a trabalhar em um novo modo de produção (SILVA, 2005), a produção da informação. É cada vez maior o volume de informações compartilhadas on-line e o número de pessoas cujas atividades profissionais estão relacionadas a essas informações. Esse novo profissional, para ser competente, deve ser um investigador, um cidadão crítico, autônomo e criativo, capaz de utilizar a tecnologia na resolução de problemas do cotidiano (BAHRENS, 2005).

Hoje, é essencial ensinar os estudantes a aprender responsavelmente. O professor passa a ser um tutor, guiando os alunos na busca pelas informações necessárias para o seu desenvolvimento.

O Ensino Hibrido que apresenta como métodos aos educadores as possibilidades de interação das tecnologias e aplicativos digitais ao currículo escolar, de forma a obter mais benefícios na sala de aula. O aplicativo no Ensino Hibrida pode ser uma grande aliada ele não vem para substituir o trabalho do professor, mas sim para somar, desde que use de maneira adequada. Atualmente estamos vivenciando esta pandemia, é importante acrescentar na educação brasileira novas tecnologias e aplicativos para professores se adequarem com a nova realidade de inserir a educação Híbrida.

 

REFERENCIAL TEÓRICO

A HISTÓRIA DO ENSINO HÍBRIDO.

Antes de entender esse conceito que significa hoje, é importante conhecer a história. O termo Blended Learning, ensino misto ou combinado em tradução livre, surgiu em meados dos anos 60 nos Estados Unidos. A chamada Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Eletrônica, trouxe o início da produção massiva de computadores que logo foram incorporados a educação acadêmica. Isso se consolida com mais força a partir de 1970, ano em que também se inicia a aplicação do Ensino Assistido por Computador (EAC).

A partir dos anos 1990, com as máquinas de computador e periféricos tornando-se mais acessíveis em relação ao custo, o ensino híbrido foi ganhando cada vez mais forma. Os primeiros a aderirem a nova ideia foram as instituições de Ensino Superior, em que o modelo a distância era mais consolidado. ensino híbrido em 2014, a partir da organização de um grupo de experimentações realizada pelo Instituto Península e pela Fundação Lemann. O objetivo dessas experimentações foi permitir que os professores analisassem os resultados dessas novas formas de atuação no desempenho dos alunos. É evidente que a tecnologia está transformando e abrindo diversas possibilidades de crescimento na sociedade em que vivemos atualmente. Os números mostram que as pessoas estão utilizando a tecnologia cada vez mais. Segundo uma pesquisa realizada, em 2015, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil supera marca de 100 milhões de internautas, subindo para 57,5% a porcentagem de pessoas que navegam na rede.

Dessa forma, cabe aos professores saber utilizar essa realidade da maioria dos jovens para oferecer um ensino mais dinâmico e interativo. Os avanços tecnológicos vieram para acrescentar na educação, pois além de possibilitarem que as aulas sejam mais atraentes, melhoram o rendimento dos alunos. As ferramentas digitais proporcionam agilidade nas atividades, uma aproximação enriquecedora entre professor e aluno e respeita a individualidade de cada estudante. O ensino híbrido é um método muito eficaz que objetiva a personalização do ensino, visto que une tecnologia com aprendizado. Esse método e ensino têm como foco a personalização e tecnologia na educação, considerando que os recursos digitais são meios para que o estudante aprenda, em seu ritmo e tempo, que possa ter um papel protagonista e que, portanto, esteja no centro do processo. Para isso, as experiências desenhadas para o online além de oferecerem possibilidades de interação com os conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades, também oferecem evidências de aprendizagem. A partir dessas evidências, nos momentos em que os alunos estão face a face com o professor, presencialmente, em uma sala de aula física, é possível que o professor utilize as evidências coletadas para potencializar a aprendizagem de sua turma. O uso das tecnologias na educação formal é algo que não pode mais ser ignorado pelos professores, vivemos uma nova era e não usar as tecnologias e todos os benefícios que ela pode proporcionar para o processo de ensino/aprendizagem não colabora com o processo.

O ensino híbrido é uma ótima opção de trabalho e os professores que não são acomodados já iniciaram esta caminhada, inserindo aos poucos atividades online, usando laboratórios de informáticas, vídeos educativos, smartphones. No entanto, a caminhada é longa e muitos educadores estão apenas iniciando o processo. Muito não tem a mínima vontade de aprender, rejeitam até mesmo data show em suas aulas, as escolas tem wifi precária, não tem equipamentos e um simples grupo de whatsapp com os próprios alunos ou pai de alunos é algo impensável. Das muitas tecnologias utilizadas na escola, poucas se tornaram tão tradicionais como a lousa e o giz. Ultimamente, nas salas de aula, já podemos encontrar projetores multimídia e televisores digitais, mas poucos são utilizados devido à possível resistência por parte dos professores e gestores das escolas, que muitas vezes não tiveram a formação inicial para isso ou não possuem o conhecimento necessário para promover um uso de qualidade, por serem imigrantes digitais. Tradicionalmente, as aulas são expositivas, e os alunos devem voltar para casa com o caderno repleto de conteúdos copiados da lousa, pois se acredita que essa seja uma forma eficiente de ensino. Porém, com o avanço das tecnologias digitais e a consequente facilidade de acesso à informação, a escola já não é a única fonte de conhecimento disponível para as pessoas. Por meio do desenvolvimento dos computadores, smartphones, tabletes e internet, pode-se aprender em qualquer lugar e a qualquer hora. Contudo, o papel da escola não termina, mas se expande, e cabe a ela direcionar e capacitar os alunos a explorar responsavelmente esses novos caminhos.

Uma das formas de se alcançar esse objetivo é a instituição reconhecer que o uso da tecnologia potencializa a ação de todos os sujeitos e pode estreitar os laços existentes entre professores, alunos, gestores e pais. Utilizando a tecnologia, o docente pode ganhar mais tempo para se dedicar a melhorar suas estratégias de ensino e se relacionar com seus alunos. Essas ferramentas possibilitam a personalização da aprendizagem e fornecem estímulos que impulsionam os estudantes em suas descobertas. Os gestores conseguem acompanhar o desempenho dos alunos e professores, já os pais conseguem visualizar o desempenho dos filhos a qualquer momento, podendo intervir também antes das avaliações formais, e não somente depois.

Com o avanço da tecnologia, o futuro da escola se dará pelo estabelecimento de uma rede de conexões em que a aprendizagem colaborativa é o eixo principal. O conhecimento é construído democraticamente por meio do trabalho individual e coletivo. Para que isso aconteça, a escola deve fornecer a infraestrutura necessária, como acesso à internet, laboratórios de informática, redes sem fio de qualidade e momentos para a formação de educadores.

Hoje com a internet as informações estão disponíveis para quaisquer pessoas e em qualquer lugar, novas formas de aprender e ensinar leva o educador a refletir sobre as possibilidades de interação das novas tecnologias e aplicativos digitais ao ensino, mas só esses não são o suficiente para que cumpra o objetivo de ampliar a conexão com os alunos e potencializar seu aprendizado. Todo esse avanço veio como facilitador e potencializado do ensino abrindo as portas para novas possibilidades de aprendizagem. O ensino de muitos os professores que ensinam o mesmo conteúdo não considera que os alunos aprendem de maneiras diferentes. O ensino hibrido é uma proposta da integração das tecnologias e aplicativos digitais ao ensino onde o estudante on-line, possibilitando algum elemento de controle sobre o tempo e o ritmo do aprendizado. Esse modelo permite que o professor obtenha informações individualizadas sobre o desenvolvimento dos alunos e consiga agir com mais eficiências nas necessidades do aprendizado e com maior rapidez. Esse modelo de ensino é possível uso de recursos para que o professor possa elaborar com diferentes estratégias de acordo com a necessidade do aluno favorecendo a personalização do ensino.

Sabe-se que essa tarefa não é nada fácil por isso é importante na participação de cursos, formações continuadas para obter informações e com base nas experiências com a proposta em sala da aula, potencializando o aprendizado dos alunos. O Ensino Hibrido abre os horizontes para a personalização e tendo as tecnologias e seus aplicativos como aliados. O sucesso do conceito acabou se estendendo a algumas escolas de ensino básico, que hoje iniciam programas e estudos para a sua implemente.

 

O ENSINO HÍBRIDO NO BRASIL

Um pouco de contexto do ensino híbrido no Brasil

O cenário do ensino híbrido no Brasil até o início de 2020 era de mudanças gradativas e inovações sustentadas, principalmente na educação básica, que ainda estava caminhando para a digitalização do ensino. As instituições que adotavam modelos híbridos estavam em processo de capacitação de professores para trabalhar via plataformas digitais e incentivando os docentes a perderem o medo de intermediar o ensino através da tecnologia. Além disso, o Brasil apresenta algumas limitações para estes formatos, onde a educação a distância só é permitida para o Ensino Superior (para cursos completos ou até 40% dos cursos presenciais) e parte do Ensino Médio (até 30% da carga horária em cursos noturnos e 20% em cursos diurnos). Durante o tempo de pandemia, o isolamento social trouxe a necessidade de adoção do ensino remoto de forma emergencial. As escolas da educação básica precisaram se adaptar da noite para o dia. Em muitos casos, foi feito uma transferência das aulas presenciais para um modelo online, replicando o formato expositivo e, consequentemente, suas fraquezas – como a falta de autonomia do aluno e pouco dinamismo. Entretanto, a experiência online também mudou a forma como as pessoas veem o ensino híbrido. Segundo a pesquisa Nova Realidade da Educação Realidade, feita com estudantes de até 16 anos de todo o Brasil, o momento atual trouxe novas percepções sobre o ensino híbrido: 75% acreditam que o ensino mudará para o formato hibrido, 58% passaram a ver de forma mais positivas o ensino on-line e 95% acreditam que o trabalho a distância será mais comum. O ensino híbrido deixa de ser uma tendência em ascensão, e se torna uma abordagem eficaz para inovar durante a crise, por isso, os educadores precisam se adequar a essa nova realidade para oferecer uma experiência de ensino de qualidade. O Ensino Híbrido combina as atividades convencionais — presenciais, em sala de aula— com o aprendizado on-line, que utiliza as tecnologias digitais para possibilitar o acesso ao conhecimento com o controle do tempo e ritmo por parte do estudante. Em outras palavras, mistura as atividades on-line com as off-line, mantendo o foco na personalização do aprendizado do estudante. A natureza de um processo ensino e aprendizagem que se utiliza de mediação tecnológica exige um repensar acerca de aspectos metodológicos adequados para cada abordagem. Nesse sentido, parece-nos relevante que docentes e discentes exercitem sua capacidade para a autogestão e abertura ao novo. Decorrem dessas características individuais as competências que acreditamos relevantes para o processo ensino e aprendizagem no formato digital, que é ter foco – o que se pretende ensinar e aprender e como se pretende fazer isso –persistência e determinação para aprender continuamente, além de criatividade para superar os desafios. No ensino híbrido, o papel do professor dentro de sala de aula passa por uma transformação. O docente deixa de ser o detentor do conhecimento que interage com alunos passivos para se tornar um facilitador do processo de aprendizagem protagonizado pelos estudantes. O momento também pede que o professor se adapte a utilizar novos recursos digitais em sala de aula, dominar a tecnologia da informação para transformar uma disciplina convencional em híbrida foram adotados modelos híbridos em uma disciplina convencional, as atividades online e presenciais devem ser criadas de forma conectada. A arquitetura pedagógica da disciplina, por sua vez, deve focar nos objetivos de aprendizagem. No início da pandemia tivemos uma adoção emergencial desses modelos, mas já começamos a perceber outras necessidades de catalogação dos modelos, com uma variedade de vivências pedagógicas. Segundo a Profª. Thuinie Daros, Co-fundadora da Téssera Educação, existem 5 passos para transformar uma aula tradicional em uma aula híbrida: Mapeie o tempo e defina quanto será destinado para carga horária presencial e on-line; Estabeleça a natureza dos momentos; É preciso definir se serão síncronos ou assíncronos, se as atividades serão práticas; Com a clareza da natureza e da organização dos tempos, crie objetos de aprendizagem que comporão os momentos que fazem sentido para a sua disciplina. Para citar alguns, pode-se utilizar vídeos, webquests, pílulas, atividades práticas, meetups, práticas laboratoriais etc.; Para o planejamento das atividades, cabe ao docente proporcionar situações de aprendizagens capazes de evidenciar o que o estudante aprendeu, tornando o processo de aprendizagem visível; para o planejamento das atividades, cabe ao docente proporcionar situações de aprendizagens capazes de evidenciar o que o estudante aprendeu, tornando o processo de aprendizagem visível e comunicação para mediar o percurso que será trilhado pelo aluno. Como melhor experiência na educação híbrida e o interesse dos alunos que estava no celular e no computador antes mesmo de falarmos em ensino híbrido. Agora o desafio é fazê-los entender esses dispositivos como ferramentas de aprendizado. O ensino remoto pode apresentar obstáculos que interferem na experiência de aprendizagem do aluno. Diante de um computador, o aluno não tem a mesma relação com os pares e com o professor, e isso traz algumas consequências que devem ser gerenciadas: Problemas na gestão do tempo; Mais distrações (redes sociais, ócio, lazer); Pouca interação/cooperação com os pares e com professor; Reprovação cancelada (durante a pandemia) e Dificuldade em lidar com a autonomia. As escolas devem entender que não podemos fazer as mesmas coisas que fazemos em uma sala de aula. O ensino híbrido não é ter uma câmera na sua residência e um quadro na parede e ficar num formato expositivo. Para potencializar o ensino híbrido o aprendizado deve ser contínuo, a equipe pedagógica deve pensar em como vai oferecer o conteúdo antes e depois das aulas

Concluímos que é notável o quanto os últimos eventos e características da geração atual impactam no ensino. O ensino híbrido é uma excelente forma de personalizar o ensino e adaptar a educação a essa nova realidade, entretanto, deve ser feito com técnica e maestria, a fim de, realmente, revolucionar a educação. O mais importante é testar coisas novas e não ficar preso nos métodos tradicionais de transmissão de conhecimento. A inovação vem sempre com alguma resistência, mas não podemos nos dar o luxo de ficar para trás.

 

ENSINO HIBRIDO NAS ESCOLAS PUBLICAS ESTADUAIS

Difundido em maior escala nos EUA, o Ensino Híbrido chegou ao Brasil por meio de um de seus criadores em abril de 2014. A convite da Fundação Lemann e do Instituto Península, Michael B. Horn compareceu a um workshop realizado no Centro Ruth Cardoso, em São Paulo, para apresentar as teorias que embasaram a criação do método e os modelos didáticos pensados para ele a 35 professores selecionados pelas instituições organizadoras do evento através de uma inscrição online gratuita. Ao longo do evento, os professores participantes foram convidados a, além de conhecer o método, selecionar um dos modelos didáticos disponíveis no Ensino Híbrido para a produção de um plano de aula que considerasse o uso da tecnologia em sua dinâmica. O que aconteceu durante a pandemia? O isolamento social trouxe a necessidade de adoção do ensino remoto de forma emergencial. As escolas da educação básica precisaram se adaptar da noite para o dia. Em muitos casos, foi feito uma transferência das aulas presenciais para um modelo online, replicando o formato expositivo e, consequentemente, suas fraquezas – como a falta de autonomia do aluno e pouco dinamismo. Entretanto, a experiência online também mudou a forma como as pessoas veem o ensino híbrido. Segundo a pesquisa Nova Realidade da Educação, feita com estudantes de até 16 anos de todo o Brasil, o momento atual trouxe novas percepções sobre o ensino híbrido: 75% acreditam que o ensino mudará para o formato híbrido, 58% passaram a ver deforma mais positiva o ensino híbrido on-line e 95% acreditam que o trabalho a distância mais comum. O Ensino Híbrido combina as atividades convencionais — presenciais, em sala de aula— com o aprendizado on-line, que utiliza as tecnologias digitais para possibilitar o acesso ao conhecimento com o controle do tempo e ritmo por parte do estudante. Em outras palavras, mistura as atividades on-line com as off-line, mantendo o foco na personalização do aprendizado do estudante. O ensino híbrido deixa de ser uma tendência em ascensão, e se torna uma abordagem eficaz para inovar durante a crise, por isso, os educadores precisam se adequar a essa nova realidade para oferecer uma experiência de ensino de qualidade. Os jovens têm uma dependência pela tecnologia no seu dia a dia, e agora estamos utilizando também na educação, mas ainda assim encaramos problemas de engajamento.

Os erros do ensino online surgem quando repetimos os erros do presencial, ou tentamos adaptar o mesmo método no digital, o suporte é diferente. Até por isso, a literatura tem separado ensino remoto de ensino EAD e digital. A mera adaptação (pegar um livro e colocar em formato de PDF não é ensino digital). A beleza do digital reside justamente na possibilidade de personalizarmos trilhas de ensino-aprendizagem, trabalhando os gaps de conhecimento de maneira individual.

Apesar do respaldo positivo das primeiras experiências com Ensino Híbrido no Brasil, o papel da Fundação Lemann e do Instituto Península como agente motores da chegada deste método ao Brasil tem sido analisado com cautela. Como um dos professores integrantes do grupo de experimentação citado, acompanhei a jornada de testes e propostas que levaram ao estabelecimento das práticas do Ensino Híbrido no Brasil, incluindo as técnicas que utilizei em minha docência. Simultaneamente, conforme meus estudos de pós-graduação avançavam e as linhas gerais deste trabalho se desenhavam, colegas mestrandos e professores manifestaram interesse pelo projeto, mas preocupação sobre a participação das instituições que promoveram a chegada do método ao país.

Desde o início da pandemia, diferentes soluções no Brasil e no mundo foram adotadas em respostas ao distanciamento social que impede a presença física nas escolas. Os estados e municípios têm empreendido esforços grandiosos, com destaque para a dedicação heroica de muitos docentes, para tentar diminuir o impacto negativo que a escola vazia gera na vida de milhões de alunos e professores. Muitas iniciativas ora implementadas podem fazer parte do planejamento para o ensino híbrido, que permite colaborar com o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e resultado de aprendizagem significativa. Nossa experiência é construída aprendendo, diariamente, com cada desafio que ajudamos nossos parceiros a superarem de perto.

O uso das tecnologias digitais em sala de aula vem sendo usado desde o advento da internet para uso civil na década de 1990. Mas com a internet a forma de comunicação social também muda e assim a sociedade com isso também as relações de trabalho e as necessidades de um novo mercado. Com isso, a educação que possui a função de inserir o aluno na sociedade onde vive teve que se transformar. O grande desafio estava em desenvolver o protagonismo estudantil e ter a tecnologia como meio de transformar sua realidade. Nesse contexto surge a proposta de Ensino Híbrido nos EUA nos anos 2000. A intenção não é somente utilizar a tecnologia como meio de comunicação, mas como meio de transformação da sua realidade através do protagonismo estudantil. Aliado a prática do Ensino Híbrido surge a proposta de utilizar as metodologias ativas como Sala de aula invertida, Ensino à Distância, Rotação por Estação e Laboratório Rotacional, metodologias estas que visam desenvolver a autonomia do aluno através da pesquisa, do protagonismo estudantil e curadoria da informação. A minha prática com o ensino híbrido no ensino público me permitiu ver que é possível de ser realizada e os alunos passam a entender que a tecnologia é um caminho e passam a ver a educação não apenas como um meio de depositar o conteúdo produzido, mas também como um meio de enxergar a sua realidade que é o primeiro passo para poder intervir nela. Num contexto de intensificação da pandemia de Covid-19 e em que a plena retomada das aulas presenciais não se coloca no horizonte, o ensino híbrido ganha força como alternativa para possibilitar a continuidade da aprendizagem dos estudantes. Embora se fale muito sobre essa abordagem, há uma série de confusões conceituais em torno dela. Entre os pontos de interesse da cobertura, destacamos: O conceito de ensino híbrido é uma abordagem pedagógica que envolve momentos/atividades presenciais e a distância. As atividades devem ser complementares, de modo a favorecer o desenvolvimento do estudante, a personalização da aprendizagem e a promoção de sua autonomia. O ideal é que as atividades a distância sejam online, mas não é obrigatório que seja assim.

No ensino híbrido, o conteúdo presencial precisa estar alinhado ao conteúdo remoto, online de preferência.  Dentro desse contexto, é possível ter várias abordagens: projetos, rotação por estações, sala de aula invertida. São várias as metodologias. Mas a abordagem é conectar o que o aluno faz online com o que ele faz presencialmente”, explica Lilian Bacich.

Nesse sentido, Lilian diferencia o ensino híbrido da educação a distância e do ensino remoto, difundido durante o isolamento social. “No contexto da pandemia e do ensino remoto, têm surgido algumas confusões”.

A educação a distância é uma modalidade prevista em lei, que possui uma organização e uma estrutura de funcionamento específica, que envolvem conteúdo pedagógico elaborado especialmente para atender a este formato.

O ensino remoto é um formato implantado no contexto da pandemia em que o aluno não frequenta a escola e as aulas são entregues em diferentes formatos (online em ambientes virtuais de aprendizagem, via TV, rádio, WhatsApp e impressos). Neste caso, a aula acontece remotamente, longe do espaço físico da escola.

 “O ensino híbrido envolve o retorno presencial, mesmo que parcialmente, em pequena escala”, reitera Lilian.

Desse modo, uma aula dada para estudantes que estão na sala de aula e transmitida ao vivo não é ensino híbrido, exemplifica ele: Não é ensino híbrido porque não envolve essa articulação entre o que o aluno faz na presencialmente e a distância. É só ouvir a mesma aula em dois ambientes distintos.

Então, um aspecto essencial na definição de ensino híbrido, é a estabelecer a conexão entre o presencial e o híbrido, unindo as vantagens dos dois meios.

Quando faz a conexão, torna-se possível a personalização. Ou seja, o que o aluno fizer remotamente oferece informações para que o professor perceba suas dificuldades e as facilidades. A aula presencial é mais qualificada porque o professor conhece o que cada um precisa. O aluno pode assistir a um vídeo no tempo dele, quantas vezes ele quiser. Responde à atividade e com essa resposta, melhora e potencializa o presencial. Junta o melhor dos dois mundos.

Os desafios da infraestrutura, o ensino híbrido traz a possibilidade de ampliar o leque possibilidades de ensino e aprendizagem oferecidas e praticadas nas escolas públicas brasileiras, abrindo margem à personalização do ensino. Este é um dos principais benefícios, com base na experiência da Fundação Lemann na implantação de projetos de ensino híbrido. É muito importante ter uma visão de como enfrentar momento não presencial das aulas.

Desta forma podemos com um método inovador e simples ajudar professores em sua transformação digital, através de aula estruturada contribuindo para que perca o medo e a insegurança no uso de tecnologias que até então não se encontra muito habituados, na organização de suas aulas na comunicação e envolvimentos com os alunos, usando de forma adequada as ferramentas corretas e integradas ás aulas online e presencial e assim está crescendo em profissão e tornando um profissional completo.

Apesar do respaldo positivo das primeiras experiências com Ensino Híbrido no Brasil, o papel da Fundação Lemann e do Instituto Península como agente motores da chegada deste método ao Brasil tem sido analisado com cautela. Como um dos professores integrantes do grupo de experimentação citado, acompanhei a jornada de testes e propostas que levaram ao estabelecimento das práticas do Ensino Híbrido no Brasil, incluindo as técnicas que utilizei em minha docência. Simultaneamente, conforme meus estudos de pós-graduação avançavam e as linhas gerais deste trabalho se desenhavam, colegas mestrandos e professores manifestaram interesse pelo projeto, mas preocupação sobre a participação das instituições que promoveram a chegada do método ao país.

 

METODOLOGIA – ANALISE DE DISCUSSÃO DOS DADOS

Esta pesquisa realizada visa mostrar e enfatizar o Ensino Híbrido e quais os fatores que atingem e contribuem para o ensino aprendizagem no Ensino Médio. A partir dos dados coletados juntamente com os professores das diferentes Áreas de Conhecimento e disciplinas irão mapear através do questionário o funcionamento do ensino nesta modalidade na aprendizagem e a importância para a formação do indivíduo.

LOCAL DA PESQUISA

O objetivo da pesquisa foi realizado na Escola Estadual do Ensino Médio – Integral e Parcial - Profª Elizabet Evangelista Pereira, considerada uma escola de porte médio, localizada em Rosário Oeste-MT, Rua C, nº 43, Bairro Cohab Velha, CEP: 78.470-000. Funcionando nos três turnos, matutino e vespertino (Integral e Parcial e o noturno Parcial), com 09 salas de aulas, sala de informática, laboratório de ciências, biblioteca integradora, sala dos professores, quadra coberta, secretaria e sala dos técnicos, sala do diretor, refeitório, cozinha, banheiro masculino, feminino e um PCD. A pesquisa foi realizada com os professores, por estarmos em uma forte Pandemia do Coronavirus – COVID-19, realizou-se o questionário na modalidade on-line pelo aplicativo https://forms.gle/sad1cE3qcdDfX3Pb8; com o intuito de suprir a necessidade da pesquisa.

 

METODOLOGIA

A forma mais comum para coletas de dados é a pesquisa por meio de questionário. Portanto usamos este método para podermos desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Entrevistamos 13 professores das modalidades Integral e Parcial do Ensino Médio. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil do Ensino Híbrido e uso de Aplicativos na visão dos docentes da Escola Estadual Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira.

As perguntas são voltadas para os professores, tendo como objetivo fazer uma análise exploratória dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela internet, capaz de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua sala de aula seguindo uma abordagem híbrida, tendo importância para o cotidiano do aluno, a forma de como trabalhar e como gostaria de explorar esse conhecimento e observar as maiores dificuldades diante desta modalidade para as disciplinas. Para professores as perguntas fazem referências ao ensino híbrido e seus aplicativos na busca do desenvolvimento dos discentes para que possam trabalhar em grupo e compartilharem conhecimento, sendo assim para que o professor possa desempenhar um bom trabalho e a utilização da sua experiência para melhor desenvolver o conteúdo e o relacionamento com dia a dia do estudante.

 

DESCRIÇÃO DE ANALISES DE DADOS

A VISÃO DOS PROFESSORES EM RELAÇÃO AO ENSINO HÍBRIDO E USO DE APLICATIVOS NA VISÃO DOS DOCENTES DA ESCOLA ESTADUAL PROFª ELIZABET EVANGELISTA PEREIRA.

As respostas dos professores de Escola Estadual Profª Elizabet Evangelista Pereira em relação ao Ensino Híbrido e seus aplicativos, como estavam relacionadas a visão dos docentes em relação ao novo ensino e a importância para o ensino/aprendizagem dos discentes.

QUADRO Nº 01

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

Na Visão como professor(a), existe benefícios pedagógicos do Ensino Híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

92,31%

7,69%

0%

13

TOTAL

100%

13

No quadro nº 01 temos a pergunta na visão como professor (a), existe benefícios pedagógicos do Ensino Híbrido? Nele podemos observar que a maioria optou pelo sim que corresponde 92,31%, enquanto 7,69% declararam não.

 

QUADRO Nº 02

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

O ensino híbrido é uma tendência, ou é um modelo que veio para ficar? Sim ou não. Justifique sua resposta.

100%

0%

0%

13

TOTAL

100%

13

Na segunda pergunta podemos observar 100% disseram que o Ensino Híbrido é uma tendência ou modelo que veio para ficar. Com estes dados podemos notar que tecnologia está nas perspectivas de avançar cada vez mais.

 

QUADRO Nº 03

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

Existe diferença entre ensino on-line e remoto? Sim ou não. Justifique sua resposta.

76,92%

15,38%

7,70%

13

TOTAL

100%

13

No quadro nº 03 foram apurados 76,92% declararam existe diferença entre ensino on-line e remoto, 15,38% disseram que não á essa diferença e 7,70% disseram que não sabe. Com estes dados podemos observar que é colocar em prática de forma virtual.

 

QUADRO Nº 04

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

Transmitir aulas que estão sendo dadas em sala de aula para os alunos que estão em casa é praticar o ensino Híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

69,24%

30,76%

0%

13

TOTAL

100%

13

No quadro nº 04 podemos observar que 69,24% declararam sim e 30,76% não, notando que essa transmissão de aulas que estão sendo dados em sala de aula para alunos que estão em casa é praticar o ensino Híbrido, observando a resposta é simplesmente quebra galho na educação e que os alunos precisam ser preparados.

 

QUADRO Nº 05

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

O ensino Híbrido busca desenvolvimento da autonomia dos alunos para que possam trabalhar em grupo e compartilharem conhecimento, utilizando tecnologia digitais como aliados nesse processo? Sim ou não. Justifique sua resposta.

84,61%

15,39%

0%

13

TOTAL

100%

13

No quadro nº 05 podem observar que 84,61% declararam sim e 15,39% não, com isso podemos notar que o ensino Híbrido propõe maior engajamento dos alunos na aprendizagem e melhor aproveitamento do tempo do professor. Tendo uma aproximação da realidade escolar com o cotidiano dos alunos.

 

QUADRO Nº 06

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

Existe algum modelo para engajar os alunos no ensino Híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

61,53%

38,47%

0%

13

TOTAL

100%

13

Foram apurados 61,53% disseram que existe algum modelo para engajar os alunos no ensino híbrido, sendo que 38,47%, disseram que não, mencionaram que existe boas práticas dentro do ensino híbrido, bem como a sala invertida.

 

QUADRO Nº 07

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

É essencial uma plataforma adaptativa para todas as áreas do conhecimento? Sim ou não. Justifique sua resposta.

53,84%

38,46%

7,70%

13

TOTAL

100%

13

Como podemos observar 53,84% declararam que é essencial uma plataforma adaptativa para as áreas do conhecimento, pois para que possam trabalhar em conjunto, enquanto 38,46% disseram não e 7,70% não sabem.

 

QUADRO Nº 08

PERGUNTAS

SIM%

NÃO%

NÃO SABE%

Nº ENTREVISTADO

A disciplina e autonomia dos alunos melhoram nesse modelo de ensino? Sim ou não. Justifique sua resposta.

61,53%

23,07%

15,40%

13

TOTAL

100%

13

Podemos observar 61,53% disseram que a disciplina e autonomia dos alunos melhoram nesse modelo de ensinar e que possam conhecer e valorizar o ensino híbrido, enquanto 23,07% disseram não e 15,40% não sabem.

 

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO HIBRIDO

Os desafios do ensino emergencial aumentaram a necessidade de ações de intervenção pedagógica nas escolas. Longe do ambiente controlado da sala de aula, a dificuldade de concentração e de absorção do conhecimento aumentou. O que resultou, entre outros reflexos, na abstenção recorde de candidatos na prova do ENEM de 2020 . Para reduzir as dificuldades de aprendizagem dos alunos na educação online, as escolas devem investir em alternativas de ensino eficazes, como a tutoria digital e ampliar a atenção para os alunos, com acompanhamento e feedback constantes. Selecionar algumas propostas de intervenção pedagógica que podem ser utilizadas tanto para salas de aula presenciais quanto em aulas remotas. Adotar ações de intervenções pedagógicas para aula presencial e online. Após identificar as principais dificuldades de aprendizagem dos alunos, é importante conhecer as ações de intervenção pedagógica elencamos algumas sugestões que podem ser aplicadas em aulas online ou presenciais.

AULAS DE REVISÃO

As aulas de revisão são o modelo de intervenção pedagógico mais conhecido e aplicado. O objetivo das aulas é atender os conteúdos e temáticas que os alunos têm mais dificuldade. É importante que o professor busque abordagens diferentes para ensinar o assunto. Dessa forma, a revisão pode apresentar resultados interessantes para os alunos que não aprenderam de primeira. Em aulas remotas, a utilização de vídeos é uma ótima alternativa de trazer novos elementos para apresentar o conteúdo para os alunos, com o auxílio de recursos visuais e sonoros.

PLANTÃO DE DÚVIDAS

plantão de dúvidas é uma ferramenta muito útil para ações de intervenção pedagógica. Em um espaço dedicado para atendimento individual, os estudantes podem tirar dúvidas com professores sobre a disciplina, conteúdo ou exercícios específicos. O plantão ajuda no desenvolvimento de uma rotina de estudo dos estudantes, e o ideal é que ele acompanhe todo o ano letivo, não se restringindo ao suporte para as avaliações. A atividade pode ser realizada tanto em encontros presenciais, com salas de aula ou espaços reservados na escola, ou através de ferramentas virtuais.

MICROLEARNING

microlearning, ou micro aprendizado, é uma estratégia de ensino que utiliza pequenas doses de conteúdo para ensinar. A abordagem é muito comum em aplicativos para smartphone, como o Duolingo, que ensina línguas através de pequenas lições. A micro aprendizagem pode ser uma alternativa de intervenção pedagógica, pois melhora a retenção do aprendizado, aumenta o engajamento dos alunos e facilita a memorização de conceitos. As escolas podem utilizar microlearning em suas aulas em atividades que durem em média 5 minutos para serem concluídas, e também é importante que a micro aprendizagem seja utilizada como parte do aprendizado, e não como única ferramenta de ensino.

GRUPOS DE ESTUDO

Como exemplifica a famosa pirâmide do aprendizado de William Glasser, nós aprendemos mais e melhor quando conversamos sobre o que estamos estudando e principalmente quando ensinamos aos outros. A teoria de William Glasser vem amplamente sendo divulgada e aplicada por professores e pedagogos mundo afora, é uma das muitas teorias de educação existentes, e uma das mais interessantes, pois ela demonstra que ensinar, é aprender!

A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes” (William Glasser)

Como proposta de intervenção pedagógica, os grupos de estudo permitem explorar ao máximo a capacidade de aprendizagem dos alunos, ao colocá-los em postura ativa na construção do conhecimento com seus pares. Os grupos de estudo colocam o estudante no protagonismo, o que permite que o conteúdo seja absorvido de forma mais leve e simplificada, compatível com a linguagem do aluno. Em atividades em grupos, o professor assume o papel de mediador, intervindo com orientações e organizando a turma para obter melhores resultados.

 

ATIVIDADES DE ENSINO HÍBRIDO

O ensino híbrido ganhou muita força nos últimos anos por oferecer uma abordagem que une tecnologia com atividades presenciais. Ao aproximar a abordagem pedagógica do ambiente virtual dominado pelas crianças e adolescentes, a escola deixa os alunos mais interessados e engajados com as atividades. Existe diversos intervenção pedagógica. Os modelos de ensino híbrido que podem ser utilizados tanto para formular a grade curricular por completo quanto para ações de intervenções. Em tempos de ensino remoto, a gestão escolar deve oferecer ferramentas e condições para que os professores promovam suas atividades de forma eficiente e com qualidade, sempre atenta aos resultados e às demandas dos alunos.

Concluindo que as ações de intervenção pedagógica têm o objetivo de reduzir as dificuldades dos alunos antes que virem problemas graves de aprendizagem. Os professores precisam estar atentos para os primeiros sinais que indiquem a necessidade de intervir e agir de imediato. Em tempos de ensino remoto, a gestão escolar deve oferecer ferramentas e condições para que os professores promovam suas atividades de forma eficiente e com qualidade, sempre atenta aos resultados e às demandas dos alunos.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Ensino Híbrido é de suma importância para o processo de ensino e aprendizagem, pois pode proporcionar maior interação entre o docente com o discente e melhorar, de modo significativo, os processos de ensino e de aprendizagem. Assim sendo, o professor tem papel fundamental, visto que a tecnologia está cada vez mais presente no meio educacional e é ele o principal protagonista deste processo. Para tanto, precisa estar cada vez mais inteirado no que diz respeito ao ensino híbrido para saber lidar com maestria, além de solucionar as necessidades e as dificuldades dos estudantes e dele próprio considerando que o estudante pode saber utilizar a tecnologia melhor que ele mesmo.

Entretanto, pode haver limitações no decorrer desse processo, por isso, é necessário que o professor, junto com os alunos, estabeleça novas maneiras de ensino e aprendizagem para superar quaisquer dificuldades evidenciadas pelo grupo. Todavia, para que o ensino híbrido seja desenvolvido na prática é necessário o fomento de cursos de formação continuada destinados a professores e equipe gestora, visando utilizar integralmente tal modelo. A implementação de cursos de formação tende a oportunizar o suporte necessário para que a aprendizagem seja democratizada e transformadora.

Consideramos que o ensino híbrido não é capaz de retirar a autonomia do professor muito menos substituí-lo, pois haverá sempre a necessidade deste profissional a mediar os processos de ensinar e aprender. O ensino híbrido trata-se do assumir as diferentes possibilidades tecnológicas em favor destes processos. Portanto, cabe a nós, professores, termos atitudes protagonistas e profissionais acerca do ensino híbrido evitando assim sermos subsumidos pelas exigências do mercado.

Enfim, ao evidenciar os pontos positivos e negativos do hibridismo na disciplina Docência no Ensino Médio, concluímos que o arranjo didático consolidado pela relação entre as aulas presenciais com as aulas online atendeu aos objetivos da disciplina promovendo o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. Apesar dos pesquisados apontarem algumas dificuldades, eles próprios afirmaram que cada professor, durante a disciplina, 13 entrevistados conseguem mediar de modo positivo as aulas, tornando produtiva a participação de todos e possibilitando que cada estudante pudesse aprender dentro de seu ritmo e espaço de tempo. Todos os dias os jovens chegam às escolas conectados aos seus celulares, compartilhando imagens e ideias, registrando suas vidas em redes sociais, criando conteúdo, jogando, trocando mensagens, explorando seu mundo digital próprio ativamente. Entretanto, quando entram em sala de aula, toda essa realidade paralela é bloqueada. A experiência de estudo mais comum, especialmente nas escolas públicas brasileiras, ainda não inclui esses dispositivos, recursos e seu potencial no uso para o ensino e a aprendizagem. Neste trabalho, procuremos debater as diferentes formas como se tem tentado alterar esse cenário. Algumas metodologias têm buscado tirar proveito do perfil ativo com o que uma nova geração lida com a tecnologia, inserindo parte dessa dinâmica na sala de aula e na forma como os alunos estudam. A essência desses métodos é o foco em manter o aluno engajado, rompendo com a passividade pertinente às técnicas que se concentram em transmitir conteúdo em detrimento da construção de conhecimento. Uma das possibilidades de uso da tecnologia no espaço escolar com relativo impacto de mudança é o método de Ensino Híbrido. Procuramos apresentar as linhas gerais dessa metodologia e sua proposta de alterar o papel de professores e alunos, permitindo que ambos façam uso dos recursos digitais para intensificarem os momentos de troca e cooperação; professores podem orientar diretamente seus alunos nas ações práticas de trabalho em sala, enquanto alunos passam a poder controlar parte de sua dinâmica de estudo, desenvolvem autonomia e uma dinâmica mais pessoal de estudo em função de suas próprias necessidades. O principal objetivo deste trabalho é fazer uma análise exploratória, dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela Internet, capazes de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua aula seguindo uma abordagem híbrida e assim compartilhar de forma centralizada materiais de estudo através de aplicativos proporcionar, conhecer e utilizar os aplicativos que possa contribuir para o conhecimento e aprendizagem dos estudantes e facilitar o seu estudo.

Deste modo, consideramos ter atendido ao objetivo geral deste trabalho. Fazer uma análise exploratória, dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela Internet, capazes de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua aula seguindo uma abordagem híbrida.

 

REFERENCIAS

 

Ensino Híbrido (BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015HORN e STAKER, 2015GARRISON e VAUGHAN, 2008)

 

BAHRENS, M. A. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: ALMEIDA, M. E.; MORAN, J. M. (Org.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, 2005. p. 74-79. Disponível em: . Acesso em: 11 mar. 2015.

 

BRASIL. Ministério da Educação. ProInfo Integrado. Brasília, c2013. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2015.

 

EDMOEdmodo para professores. Disponível em: . Acessado em: 30 abr de 2017.

 

GOOGLE. Sobre o Google Sala de aula. Disponível em: . Acessado em: 30 abr de 2017.

 

DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

 

MORAN, José. Educação Híbrida: Um conceito-chave para a educação, hoje. In: BACICH, Lilian; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI, Fernando de Mello. (Org.). Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

 

MORAN, J. M. A EAD no Brasil: cenário atual e caminhos viáveis de mudança. 2014. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2017.

 

 

ANEXOS:

 

PROFESSORES QUE RESPONDERAM

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QUESTIONÁRIO APLICADO

1-Na Visão como professor(a), existe benefícios pedagógicos do Ensino hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

2-O ensino hibrido é uma tendência, ou é um modelo que veio para ficar? Sim ou não. Justifique sua resposta.

3-Existe diferença entre ensino on-line e remoto? Sim ou não. Justifique sua resposta.

4-Transmitir aulas que estão sendo dadas em sala de aula para os alunos que estão em casa é praticar o ensino Híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

5-O ensino hibrido busca desenvolvimento da autonomia dos alunos para que possam trabalhar em grupo e compartilharem conhecimento, utilizando tecnologia digitais como aliados nesse processo? Sim ou não. Justifique sua resposta.

6-Existe algum modelo para engajar os alunos no ensino hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.

7-É essencial uma plataforma adaptativa para todas as áreas do conhecimento? Sim ou não. Justifique sua resposta.

8-A disciplina e autonomia dos alunos melhoram nesse modelo de ensino? Sim ou não. Justifique sua resposta.

 

 

AUTORES

 

 

 

PRINT DOS ENCONTROS NA ELABORAÇÃO DO ARTIGO