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O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Marcos Ferreira da Silva

 

RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo de apresentar a psicopedagogia como alinhada na educação escolar, pois através dela podemos desenvolver vários projetos e planos de ensino que ajude o aluno se desenvolver melhor, procurar meios que realmente dê resultados no aprendizado da criança e apresentar metas e estratégias para o desenvolvimento do mesmo. Trazendo para a sala de aula algo que chame a atenção do aluno e que sejam dinâmicas e flexíveis para que o mesmo se interaja com a atividade. O professor precisa inovar suas aulas, trazer para a turma, metodologias ativas que coloque o aluno a ser o protagonista de seu próprio trabalho e o professor como mediador. São estratégias que devem acontecer na escola, às maneiras de ser trabalhadas devem ser modernas de acordo com realidade do aluno. As dificuldades de aprendizagens acontecem por vários motivos, a família desestruturada, a pobreza, pais que não valorizam ou acompanham as atividades dos filhos e colocam as responsabilidades apenas na escola, isso causa desgastes físicos e emocionais no professor alfabetizador, todos esses problemas levam o insucesso na aprendizagem da criança.

PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia. Aprendizagem. Igualdade.

 

INTRODUÇÃO:

 

O objetivo desse trabalho é de mostrar o quão é importante psicopedagogia nas escolas, é de suma importância o acompanhamento de psicólogos para aqueles alunos que tem dificuldades em seu aprendizado.

O dever do professor é inserir a inclusão da criança que tem dificuldades em aprender e assim sempre o motivando a não desistir do seu desenvolvimento na aprendizagem, nos dias atuais está tendo bastantes crianças que precisam de acompanhamento psicológico, se a escola tem um psicopedagogo para acompanhar o desenvolvimento da criança já é um avanço, pois o professor encaminhará de acordo com as suas necessidades.

Segundo Portilho a Psicopedagogia tem por objeto de estudo a aprendizagem do ser humano que na sua essência é social, emocional e cognitivo-o ser cognoscente, um sujeito que para aprender pensa, sente e age em uma atmosfera, que ao mesmo tempo é objetiva e subjetiva, individual e coletiva, de sensações e de conhecimentos, de ser e vir a ser, de não saber e de saber. Essa ciência estuda o sujeito na sua singularidade, a partir do seu contexto social e de todas as redes relacionais a que ele consegue pertence. (Portilho, 2003, p.125).

De acordo com Ujiie a Psicopedagogia é uma área de estudo que tem como objetivo a aprendizagem humana, que em sua natureza sistemática é ação social, cognitiva e emocional. Por esta via, a Psicopedagogia é uma ciência abrangente com duplo enfoque: clínico e institucional, ou seja, o atendimento individual e/ou coletivo de sujeitos aprendentes. (Ujiie, 2016, p.13).

A Psicopedagogia escolar também faz parte do corpo docente da escola, e tem que está atenta a todos os casos, assim o psicopedagogo serve para auxiliar e apresentar estratégias para que a criança se desenvolva da melhor maneira possível.

Conforme SERRA, a Psicopedagogia Institucional atua, ela pretende, primeiramente, prevenir situações de dificuldades de aprendizagem e/ou de adaptação ao ambiente escolar ou profissional; mas uma vez que o problema de aprendizagem já exista e suas raízes estejam situadas não no sujeito, mas no ambiente escolar ou profissional, na prática pedagógica dos professores, nas práticas administrativas ou, ainda, nos vínculos afetivos, a intervenção curativa grupal deve ocorrer no ambiente institucional. (SERRA, 2004, p.7)

 

A PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR

 

O trabalho na instituição escolar apresenta duas naturezas: O primeiro diz respeito a uma psicopedagogia voltada para o grupo de alunos que apresentam dificuldades na escola. O seu objetivo é reintegrar e readaptar o aluno à situação de sala de aula, possibilitando o respeito às necessidades e ritmos. Tendo como meta desenvolver as funções cognitivas integradas ao afetivo, desbloqueando e canalizando o aluno gradualmente para a aprendizagem dos conceitos conforme os objetivos da aprendizagem formal. O segundo tipo de trabalho refere-se à assessoria junto a pedagogos, orientadores e professores. Tem como objetivo trabalhar as questões pertinentes às relações vinculares professor-aluno e redefinir os procedimentos pedagógicos, integrando o afetivo e o cognitivo, através da aprendizagem dos conceitos e as diferentes áreas do conhecimento. (SANTOS, 2016, p. 02)

O psicopedagogo necessita conhecer e valorizar as diferentes aprendizagens construídas ao longo da história de vida da pessoa, considerando que estas podem contribuir para enaltecer a aprendizagem ou favorecer o aparecimento de dificuldades. O olhar e a escuta para aquele que aprende, considerando suas experiências, conhecimentos, sentimentos, valores, habilidades, dificuldades e potencialidades é a atitude que se espera do psicopedagogo que trabalha considerando a totalidade da pessoa. (Blaszko, Portilho e Ujiie, 2016, p.146).

Vendo que o psicopedagogo é válvula de escape do discente, ele deve sempre está vendo e percebendo qual é realmente o problema, e diagnosticar e resolvê-lo. A psicopedagogia e a educação devem caminhar juntas, pois na atualidade há muitas crianças que precisam de acompanhamentos psicológicos.

A psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, que adveio de uma demanda - o problema de aprendizagem, colocado em um território pouco explorado, situado além dos limites da psicologia e da própria pedagogia – e evoluiu devido a existência de recursos, ainda que embrionários, para atender a essa demanda, constituindo- se assim, em uma prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto, vemos que a psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: como se aprender, como essa aprendizagem varia evolutivamente e está condicionada por vários fatores, como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e a preveni-las. (BOSSA, 2007, p. 24)

O estudo da psicopedagogia é desafiador, pois a mente humana é muito complexa e a cada tempo que passa vem surgindo novos problemas sobre os comportamentos psicológicos das crianças, no processo ensino aprendizagem são desafios para o docente, através do desenvolvimento da criança eles percebem as dificuldades a serem enfrentadas, a psicopedagogia é essencial na escola, pois ela facilita o trabalho do professor quando a distúrbios de bloqueio a aprendizagem.

Como BOSSA diz sobre os três níveis:

 

No primeiro nível o psicopedagogo atua nos processos educativos com o objetivo de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”. Seu trabalho incide nas questões didático-metodológicas, bem como na formação e orientação de professores, além de fazer aconselhamento aos pais. No segundo nível o objetivo é diminuir e tratar dos problemas de aprendizagens já instalados. Para tanto cria-se plano diagnóstico da realidade institucional, e elaboram-se planos de intervenção baseados nesse diagnósticos a partir do qual se procura avaliar os currículos com os professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível o objetivo é eliminar transtornos já instalados em um procedimento clínico com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma vez que ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento de outros. (BOSSA, 2007, p. 25)

 

Metodologias e estratégias diferenciadas tem que ser aplicadas à criança, o mais importante é preparar os docentes nessa área para que possa saber lidar com essas diferenças de aluno para aluno. Que preparação seria essa? Quais meios seriam utilizados? Essa preocupação é devido aos relatos que vivenciamos e ouvimos perguntas sem respostas no dia a dia na escola, professores preocupados devido o aluno não conseguir aprender o que foi proposto em sala de aula. Isso é preocupante, pois o psicopedagogo deve está bem inteirado e preparado sobre o assunto para poder encontrar soluções que resolva as dificuldades das crianças.

Segundo BOSSA, cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem (BOSSA, 1994, p. 23).

O papel do psicopedagogo é de trazer novas metas, estratégias, projetos dinâmicos e flexíveis de acordo com a realidade da escola ou da turma que for desenvolvido. E assim incluindo-se as novidades para a mesma de acordo com o plano de ensino desde que sejam revisados e aprovados pela direção e coordenação escolar, esses diálogos sempre deve existir entre a equipe.

De acordo com Lopes (2011), Tematizar é olhar para algo e tratá-lo como um tema de reflexão, levantando teorias a seu respeito é por isso que, por vezes, é chamada de teorização. E por que "da prática"? Porque ela consiste em analisar as atividades didáticas da sala de aula para estudar as teorias que ajudarão os docentes a perceber as intervenções necessárias ao ensino dos conteúdos. Com isso, os professores veem que prática e teoria estão inter-relacionadas.

 

A FAMÍLIA E A ESCOLA

 

A família é de suma importância na escola, pois ela é a base tudo, quando a criança tem boa estrutura familiar à maioria vai bem, caso ela tem uma família toda desestruturada à grande chance de ter problemas no desenvolvimento da aprendizagem, o psicológico fica fragilizado, mas ela pode encontrar o único refúgio que será a escola o lugar onde ela se cinta bem e para o ensino do seu aprendizado.

 

A escola e a família destacam-se como duas instituições fundamentais cuja importância só se compara à própria existência do Estado como fomentador dos processos evolutivos do ser humano, proporcionando ou inibindo seu crescimento físico, intelectual e social. No ambiente escolar, uma vez atendida às demandas psicológicas, sociais, culturais e consequentemente cognitivas, esse desenvolvimento irá acontecer de forma mais estruturada e pedagógica, que no ambiente doméstico familiar. (Dessen 2005 p.304).

 

O acompanhamento dos pais no aprendizado do filho é muito importante, mantendo o diálogo entre professores e pais, isso ajuda bastante no desenvolvimento do aluno na escola, pois nesse momento o professor expõe os avanços e o desenvolvimento do aluno família.

Segundo PRESTES, a educação dos filhos assume um caráter de maior permissividade juntos aos pais, com as mudanças ocorridas na estrutura familiar, permitindo maior liberdade aos filhos, esquecendo que eles necessitam de apoio e educação. Nesta dinâmica familiar temos visto a crescente crise de gerações, a dificuldade no relacionamento pais/filhos, no estabelecimento de laços familiares. (PRESTES, 2005, P.35).

Hoje os pais dão muitas liberdades aos filhos e disponibilizando tudo o que pedem, e a criança aprende a ouvir somente o sim em casa, porque o “não’’ apenas não existe, pais super. protetores demais e o primeiro “não’’ que ouvem na escola já não os agradam, esse “cuidado” exagerado com a criança sem impor limites faz com que ela se cinta superior que os próprios pais e isso atrapalha muito no desenvolvimento social da criança no ensino aprendizagem.

Conforme Libâneo, (Oliveira e Toschi, 2009, p. 994).

 

A escola é uma organização em que tanto seus objetivos e resultados quanto seus processos e meios são relacionados com a formação humana, ganhando relevância, portanto, o fortalecimento das relações sociais, culturais e afetivas que nela têm lugar. (2009, p. 994).

 

Segundo Hoffmann e Silva, essa formação deve ultrapassar os treinamentos ou a simples sugestão de atividades e brincadeiras a realizar. É necessário, sobretudo, um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas desenvolvidas no dia a dia, por meio de espaços de trocas e de diálogo entre educadores e da divulgação de experiências inovadoras que contemplem a criança na atualidade, numa postura investigativa e curiosa sobre seus singulares contextos de vida (Hoffmann e Silva, 2014, p. 12).

Os educadores necessitam de formações que os deixem preparados para lidar com diversas situações e problemas, essa nova geração estão bem diferentes do que as do passado, com esse avanço da tecnologia surgiram novos desafios e práticas pedagógicas a serem desenvolvidas.

Em muitos casos a professores que não sabem o que fazer em determinadas situações, pois o mesmo não foi preparado para isso, então cabe ao governo investir na educação, principalmente na área de psicopedagogia, pois os discentes enfrentam várias situações que envolvem a psicopedagogia da aprendizagem do aluno e o mesmo não está cem por cento preparado para solucioná-los.

 

Cavicchia (2013), diz que, “investigar analisar e por em prática novas propostas para uma formação de educadores que os habilite a estabelecer relações mais maduras e conscientes com as crianças e com a equipe escolar apresenta-se, então, como um dos mais fortes desafios ao psicopedagogo comprometido com a Educação Infantil em instituições.” (Cavicchia 2013, p. 210).

 

A adaptação e a inclusão do aluno com dificuldades de aprendizagens é interessante, pois o psicopedagogo acompanhará e apresentará novas metodologias e estratégias para o melhor desenvolvimento do mesmo e assim superando as suas limitações com atividades interativas e dinâmicas.

Segundo BOSSA, o psicopedagogo busca não só compreender o porquê de o sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. A busca desse conhecimento inicia-se no processo diagnostico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder à intervenção que é o próprio tratamento ou o encaminhamento. (BOSSA 2007, p.94.)

O psicopedagogo deve ter cautela com o sujeito em dificuldades e descobrir com diferentes tentativas novos horizontes de ensinos e expor a ele várias opções de ensino e tentar descobrir outras técnicas que ajudará o aluno se desenvolver de maneira prazerosa e dinâmica.

 

A PSICOPEDAGOGIA E O PAPEL DO PROFESSOR EM SALA DE AULA

 

A psicopedagogia institucional é de suma importância na escola, pois o psicopedagogo encontra meios que ajude no desenvolvimento da criança que precisa desse acompanhamento, o melhor caminho é aproveitar todas as oportunidades que a escola pode oferecer. O psicopedagogo é indispensável na instituição escolar, pois ele apresentará caminhos que leve a criança ao aprendizado.

A angústia e a ansiedade dos pais e professores interferem na relação e a criança sente-se prejudicada. O psicopedagogo, por sua vez, pode ajudaras partes implicadas a despirem-se de culpa e analisarem de forma mais objetiva o que está ocorrendo. É preciso fazer um trabalho de aproximação dos dois sistemas, ajudar a buscar canais mais fluidos de comunicação e colaboração, para planejar e estabelecer compromissos e acordos mínimos que levam ao fim do bloqueio criado nessa situação (BASSEDAS, 1996, P.35).

A criança dá continuidade, na instituição de Educação Infantil, ao processo de aprendizagem já iniciado no seio familiar. Ela chega à escola como um ser histórico que traz, como resultado de sua interação com o mundo, um conhecimento que precisa ser considerado na ação pedagógica da qual vai participar. (BARBOSA, 2001, p. 56).

Esse conhecimento prévio que a criança traz de casa para a escola também importante e o educador tem que está atento à evolução do desempenho da criança, fazendo a sondagem e assim abordando atividades de acordo com o conhecimento prévio da criança.

 

A Pedagogia, mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnico-profissionais, investiga a realidade educacional em transformação, para explicitar objetivos e processos de intervenção metodológica e organizativa referentes à transmissão/assimilação de saberes e modos de ação. Ela visa o entendimento, global e intencionalmente dirigido, dos problemas educativos e, para isso, recorre aos aportes teóricos providos pelas demais ciências da educação. (LIBÂNIO, 2001, P. 10)

 

Pra ser professor tem que ter vocação e gostar do que faz, caso contrário você estaria no lugar errado, ser professor é enfrentar desafios e conflitos diários, é se doar e está atento a tudo o que acontece em sala de aula, é ter familiaridade e praticidade, é ser dinâmico e sociável, é ter diálogo, é fazer diferente, sair da rotina e trazer coisas novas que desperte na criança o desejo de aprender. A escola de hoje precisa se inovar urgentemente trazer novas metodologias, sair da teoria e colocar em prática.

Segundo Marcelo (2009), nos dias de hoje, ser professor se configura em compreender que tanto os alunos como o conhecimento transformam-se muito rapidamente, mais do que o que estávamos habituados, e para continuar respondendo adequadamente ao direito discente de aprender é preciso que os professores se esforcem também para continuar aprendendo. Dito de outro modo, não é só a tarefa de ensinar aos alunos, de fazê-los aprender, mas também é necessário o esforço do professor para continuar aprendendo para poder ensinar.

O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não passiva, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que o professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos. (FREIRE, 1996, p. 96)

Segundo Vygotsky (2007), o professor deve acompanhar as crianças, orientando sua atenção, destacando elementos das situações em estudo consideradas relevantes à compreensão dos conhecimentos nelas implicados: analisando as situações para e com a criança e leva-a a comparar, classificar, estabelecer relações lógicas; demonstrando como usar determinados procedimentos da matemática, da escrita; ensina a utilizar o mapa, os equipamentos de laboratório, etc.

A escola é responsável em formar cidadãos ativos e críticos na sociedade, também o professor é o mediador de conhecimentos que direciona ao aluno o caminho que deve percorrer com as atividades propostas da aula. O ato de ensinar é colocar o discente ativamente para desenvolver as atividades.

 

O papel do educador, dessa forma, não seria apenas de ficar passando informações, mas de provocar no outro a abertura para a aprendizagem e de colocar meios que possibilitem e direcionem esta aprendizagem. A provocação para aprendizagem tem a ver com a sensibilidade para com as pessoas a quem se dirige, com o significado que aquilo tem para ele, bem como a correlação que tem com a existência. Trata-se de acompanhar a caminhada do educador na sua relação com o conhecimento, estando atento às nuances, às situações ao grau de interação. (VASCONCELLOS, 2005, p.75 e 76)

 

Ser professor é uma das profissões mais gratificante que tem o ato de ensinar o aluno, algo que ele levará ao longo da vida, e também fazer a diferença, esse trabalho de ensinar, instruir, auxiliar, acompanhar, mediar e etc. É muito gratificante.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

 

Considerando que a psicopedagogia é de suma importância e que através dela conseguimos vários benefícios, a mesma exerce o papel de orientar e descobrir novos meios de aprendizados e apresentar metas e estratégias com técnicas especiais para que de melhor maneira possa solucionar as dificuldades de cada aluno que necessite de um psicopedagogo.

Vale ressaltar que a psicopedagogia também faz parte do corpo docente da escola e deve está sempre observando aqueles alunos que não se desenvolve e assim apresentando outras formas de ensino. E esse papel de mediador do psicopedagogo deve existir sempre, desde que supra todas as necessidades da criança e procurando se enquadrar no ensino. Trazer práticas pedagógicas diferenciadas do dia a dia, algo que chame a atenção do discente e que desperte a curiosidade de aprender coisas novas.

A psicopedagogia é a ponte que o aluno precisa para encarar as suas dificuldades no aprendizado, ela deve ser desafiadora, explorando assim meios que desperte no aluno o desejo de aprender e descobrindo novos horizontes que o aluno sinta livre e seguro daquilo que realmente é para ele aprender. Apresentar outras técnicas para o discente que está com o bloqueio de aprendizagem e assim fazer com que ele se interage com o conteúdo proposto de maneira natural, como “aprender brincando” e adicionando atividades que causa anseio e interesse no aluno.

Concluindo que a psicopedagogia traz novos meios de aprendizagem ao aluno que necessita de ajuda extra, ela reforça o ensino do professor em sala de aula e sempre deve existir esse diálogo entre o professor e psicopedagogo sobre o aluno que está com dificuldades para juntos planejarem projetos de intervenção e planos de ensino para facilitar o trabalho de ambos.

 

REFERENCIAS:

UJIIE, Nájela Tavares. Psicopedagogia, definição e enquadramentoo de área: nuances, pontos e contrapontos. In: ____________. Psicopedagogia Clínica &Institucional: nuances, nexos e reflexos. Curitiba: CRV, 2016. p. 13-22.

PORTILHO, Evelise Maria Labatut. Conhecer-se para conhecer. In: BARBOSA, Laura Monte Serrat. Psicopedagogia um portal para inserção social. Petropolis-RJ: Vozes, 2003, p. 125-131.

SANTOS, Rogério Augusto. O Psicopedagogo na instituição escolar: Intervenções pscicopedagógicas no processo de ensino-aprendizagem. Disponível em: <http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos.htm>. Acesso em Maio de 2021

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

VYGOTSKY, L. S. A formação Social da mente. O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Organizados por Michael Cole, Vera John Steiner, Sílvia Scriner e Ellen Souberman. Tradutores José Apolla Neto, Luis Silveira M Barreto e Solange Castro Afeche. São Paulo, Martins Fontes, 2007.

VASCONCELLOS, C. S. A construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo. 16 ed. Libertad, 2005.

BARBOSA, Laura Monte Serrat. A Psicopedagogia no Âmbito da Instituição Escolar. Curitiba: Editora Expoente, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. Educar. n. 17. ,p. 153-176. Editora da UFPR. Curitiba, 2001.

MARCELO, C. Desenvolvimento profissional docente: passado e futuro. Ciências da Educação, n.8, 2009, p.7-22.

BASSEDAS, E. Intervenção educativa e diagnóstico psicopedagógico. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1996.