ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ENSINO FUNDAMENTAL I NAS CONCEPÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO
Cristiana Alves Lopes Guimarães
Thássila Santana do Nascimento
Sueli Maria Damaso de Santana
Fabiane Cavequia
Luzia Herrero Santi
RESUMO
O presente artigo tem seu principal objetivo compreender o processo de alfabetização no ensino fundamental, pois o mesmo não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é na maioria dos casos anterior a escola é que não termina ao finalizar a escola primária a vários relatos de formas tradicionais de alfabetização escolar, no qual o professor transmite seus conhecimentos aos seus alunos tornando-os apenas ouvintes. Desta forma procuramos verificar como acontece o processo de alfabetização na criança segundo a autora Emília Ferreiro, que como pesquisadora realizou diversos estudos sobre a concepção da criança a respeito da aprendizagem da leitura escrita, a aprendizagem inicial as práticas utilizadas são, muitas vezes, baseadas na junção de silabas simples, memorização de sons e cópias. Tais maneiras fazem com que a criança se torne um espectador passivo ou receptor mecânico, pois não participa do processo de construção do conhecimento. As formas tradicionais de alfabetização inicial consistem num método ao qual o professor transmite seus conhecimentos tornando aos seus alunos como receptor de conhecimento, muitos desses professores não está capacitado para compreender algumas dificuldades que a criança enfrenta antes de entender o verdadeiro sentido da leitura e escrita. Atualmente, muitos professores ainda definem erroneamente o processo de alfabetização como sinônimo de uma técnica de aprendizagem, sendo assim um processo de alfabetização inicial, nem sempre esses critérios são utilizados. Sabemos que os professores ensinam da mesma maneira como aprenderam quando eram alunos, e não aceitam os erros que seus alunos cometem.
Palavras chave: alfabetização. Letramento.
Introdução
A alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais, alfabetização é um processo de aprendizagem no qual o indivíduo desenvolve a competência de ler e escrever, enquanto que o letramento se ocupa da função social dessa leitura e dessa escrita, A alfabetização é a base para uma educação construtiva, o qual ajuda as pessoas a desenvolver a leitura, a escrita, a comunicação, as ideias e os pensamentos, o letramento utiliza a escrita para resolver problemas do dia a dia, facilitando assim suas práticas sociais podendo produzir gêneros textuais.
Os processos de alfabetização e letramento estabelecem estreita relação de sentido, e, cabe ao educador, através de sua ação cotidiana em sala de aula, mediar intencionalmente situações que levem o educando a adquirir estes estados de compreensão linguística no processo de ensino e aprendizagem, o desafio do educador dos anos iniciais consiste, pois, em conciliar estes dois processos, de maneira ajustada, assegurando aos educandos a apropriação do sistema alfabético e as condições de uso social através de práticas de leitura e escrita. Por isso, é fundamental seu entendimento sobre esta relação, a prática pedagógica não pode basear-se numa escolha entre alfabetizar e letrar, mas numa proposta de integração de condições de culturas e de aprendizado.
Alfabetização e letramento são tecnologias que caminham juntas, ou melhor, se processam juntas, sendo que o letramento antecede a alfabetização, pois desde que o indivíduo nasce, nas interações sociais que desenvolve com o meio e com seus semelhantes já se torna letrado, condição que será desenvolvida com a interferência da escola, principalmente representada pela ação do educador. “Ciente da complexidade do ato de alfabetizar e letrar, o professor é desafiado assumir uma postura política que envolve o conhecimento e o domínio do que vai ensinar” (CASTANHEIRA, 2009, p. 18).
Neste processo, no qual se espera que a criança adquira simultaneamente estes dois fenômenos tão importantes, é fundamental a ação do educador, como principal agente de transformação, pois suas práticas possibilitam ao educando, a assimilação, interação e deleite com as possibilidades diversas de leitura e escrita. “É importante que o professor, [...] conceba a alfabetização e o letramento como fenômenos complexos e perceba que são múltiplas as possibilidades de uso da leitura e da escrita na sociedade” (CASTANHEIRA, 2009, p.15)
Desenvolvimento
Uma prática pedagógica eficiente leva em consideração a relação de proximidade entre estes dois processos, que ora apresentam-se tão distantes, ora tão próximos, similares; mas o fundamental é que o educador tenha o entendimento sobre estas relações e possa desenvolver uma prática articulada com as funções, manifestações e funcionamento da língua em práticas sociais comunicativas, os princípios funcionais desenvolvem-se à medida que a criança soluciona o problema de como escrever e para que escrever. A significação que a escrita tenha em seu dia a dia terá consequências no desenvolvimento desses princípios e as funções especificam dependerão da necessidade que a criança sentira da linguagem escrita.
De acordo com Ferreiro (2000, p.29), tradicionalmente, as decisões a respeito da pratica alfabetizadora tem-se centrado na polemica sobre os métodos utilizados. Métodos analíticos contra os métodos sintéticos, fonéticos, contra global, entre outros, em uma sala de aula de alfabetização, o educador deve considerar os diferentes processos de letramento que constituem a vida do aluno, buscando desenvolver um trabalho que acolha e desenvolva esses diferentes níveis de saberes, através de estratégias metodológicas que possibilitem ao sujeito aprendiz a alfabetizar-se de maneira clara, lúdica e prazerosa, logrando êxito na leitura e escrita, e alcançando a independência intelectual.
Entendendo a função do professor, de qualquer nível de escolaridade, da Educação Infantil à educação pós-graduada, como uma função de letramento dos alunos em sua área específica, o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento: precisa dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de busca de informação em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. (Jornal do Brasil –26/11/2000)
Para tanto, o educador deve está em constante processo de autoavaliação e reflexão sobre as próprias ações, mantendo-se aberto as novas possibilidades e ideias ofertadas pelo mundo da mídia, da comunicação e da tecnologia, fazendo destas, suas aliadas, e que ele descubra caminhos que melhorem a qualidade do ensino, ou seja, na prática, o educador deve ter conhecimento e clareza daquilo que transmite aos seus alunos, conforme relata Soares (2000), em uma visão ampla da questão:
Para Ferreiro & Teberosky (1985, p.18) a preocupação dos educadores tem-se voltado para a busca do melhor ou do mais eficaz dos métodos, levando a uma polemica entre dois tipos fundamentais; método sintético e método analítico.
Uma ação docente só tem sentido quando consegue resgatar os conhecimentos prévios dos educandos, enxergar as condições e o meio que o levaram até aquele ponto, respeitando o estilo próprio de cada um, percebendo-os como seres únicos, afastando-se de uma visão reducionista de transmissão do conhecimento. Para Ferreiro (1996, p. 40-41):
Concepções de muitos educadores sobre a dinamicidade destes processos, requer uma orientação, pois muitos ainda organizam suas propostas de ensino baseadas em metodologias que não contemplam as condições de aprendizagem dos educandos. Baseadas em modelos tradicionais, como receitas prontas, eles supõem que todos trazem os mesmos conhecimentos prévios de mundo e de relação com os códigos da escrita, ou seja, não respeitam a diversidade cultural de cada indivíduo, que o torna singular e, portanto, necessita de olhar singular para desenvolver-se com eficiência um bom trabalho.
O que seria correto, na concepção de Ferreiro, seria se interrogar, “através de que tipo de prática a criança é introduzida na linguagem escrita, e como se apresenta esse objeto no contexto escolar” (2000, p.30). Existem práticas que levam a criança às convicções de que o conhecimento é algo que os outros possuem e que só se pode adquirir da boca destes, deixando, assim, de ser participante da construção. Algumas práticas levam a pensar que aquilo que existe para conhecer já foi estabelecido, como um conjunto de coisas fechado que não podem se modificar. Há por fim, praticas que leva a que o sujeito (a criança neste caso) fique sem participar do conhecimento, como espectador ou receptor daquilo que o professor ensina.
Ferreiro afirma que “nenhuma pratica pedagógica é neutra. Todas estão apoiadas em certo modo de conceber o processo de aprendizagem e o objeto dessa aprendizagem” (2000, p.31).
O professor não pode, então, se tornar um prisioneiro de suas próprias convicções; as de um adulto já alfabetizado. Para ser eficaz “deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança. Uma tarefa que não é nada fácil” (Ferreiro, 2000, p.61).
Sobre esta relação de conflito existente na prática docente, Castanheira (2009, p. 17) amplia o entendimento, ao destacar que:
[...] no interior da escola, posturas que revelam a frequente confusão ou sobreposição dos conceitos de alfabetização e o letramento. Muitos professores ainda acreditam que somente após o processo de Alfabetização é que deve ser iniciado o processo de letramento, ou seja, que para se tornar letrado, é preciso, primeiramente, adquirir a tecnologia da escrita. Em outros casos, observa-se o contrário: professores privilegiam a interação com textos, entretanto, não dão atenção aos aspectos específicos da alfabetização, o que compromete seriamente o processo de aquisição das habilidades de ler e de escrever.
E muito importante um repensar sobre esta situação, principalmente quando se refere àqueles docentes que já se encontram há muitos anos em sala de aula como professores alfabetizadores, que têm uma história de trabalho baseada no tradicionalismo. Diante destas novas realidades enfrentam dificuldades em adaptar-se a novas formas de conduzir o processo de ensino e aprendizagem, é necessário que o professor considere as escritas do ponto de vista construtivo, representando a evolução de cada criança, é preciso que haja uma reestruturação interna na escola com relação à alfabetização e também no que se refere às formas de alfabetizar.
O educador, através da sua prática, tem o desafio de intermediar situações em que incorpore o educando ao conteúdo da leitura, que o conduza a interagir, a conhecer o que o texto diz além daquilo que está explícito, as chamadas entrelinhas, que nada mais são do que a compreensão, a lição que o autor pretende apresentar através daquela mensagem codificada. Freire (1997, p. 1-2), acrescenta:
A compreensão crítica do ato de ler não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. [...] A compreensão do texto a ser alcançada por tal leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
Educadores atuantes nas classes alfabetizadoras, que correspondem aos anos iniciais do Ensino Fundamental, tempo em que a criança tem de adaptação e assimilação dos códigos do alfabeto, é essencial ter o conhecimento e domínio dos diversos métodos e formas de ensinar, levando em consideração que as crianças são diferentes, têm formas e tempos diversos de aprender e construir significados sobre o objeto aprendido, dada as diversas relações de mundo que cada indivíduo traz consigo.
O educador deve mediatizar constantes diálogos, que permitam o entrelaçamento entre conteúdos didáticos e experiências culturais de mundo, fazendo com que o educando construa suas próprias noções de leitura e escrita, pois “um método de alfabetização que leve em conta o processo de aprendizagem deve deixar um espaço para que o aluno exponha suas ideias a respeito do que aprende” (ROJO, 1998, p. 66).
[...] é o professor familiarizado com as práticas de letramento acadêmicas (entre outras) quem determina quais são os limites e as possibilidades dos saberes teóricos que subsidiam sua disciplina de ensino. Sem os demais saberes, perceberá constantemente os limites dos saberes especializados; munido de outros saberes, multiplicará as possibilidades acenadas pelo saber teórico, em função da segurança decorrente de seu conhecimento sobre o funcionamento da linguagem. (KLEIMAN, 1995, p. 512)
A consequência última desta dicotomia se exprime em termos ainda mais dramáticos; se a escrita é concebida como um código de transcrição, sua aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica; se a escrita é considerada como um sistema de representação, sua aprendizagem se converte na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual (FERREIRO & TEBEROSKY, 1985).
Dentre os fatores que levam ao letramento, Rojo (1998, p. 176) aponta a escola como “principal agência de um tipo de letramento, o acadêmico”, é um veículo de promoção de atitudes e práticas de letramento, pois “serve de cenário privilegiado para o exame dos aspectos ideológicos, socialmente determinados, [...] quando contrastamos aspectos de subculturas letradas fora da escola com aspectos da subcultura letrada em contexto escolar”.
A prática pedagógica alfabetizadora deve envolver os domínios do alfabetizar e letrar, compreendendo a natureza complexa e multifacetada desses processos, através do uso de recursos didáticos diversos, explorando as diferentes linguagens: artística, lúdica, corporal e emotiva, considerando esta última, como pressuposto condicionante para a aprendizagem.
Uma prática efetiva de alfabetização e letramento consiste em fazer com que o educando se aproprie do sistema alfabético e ortográfico da língua materna, ao tempo em que adquire as condições plenas de uso linguístico em diferentes contextos. Para Soares (1998), “a questão é alfabetizar letrando, ensinar a criança a ler e escrever por meio das práticas sociais de leitura e escrita”.
Ao analisar e reconhecer a importância das práticas docentes e o papel de professores letradores, Peixoto (2004), elenca dez passos básicos que tornarão esta tarefa mais eficiente:
1) investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno, adequando-as à sala de aula e ao conteúdo a serem trabalhados;
2) planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;
3) desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;
4) incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;
5) cognição, por parte do professor, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;
6) não julgar, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;
7) avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;
8) trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a autoestima e a alegria de conviver e cooperar;
9) ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos; e
10) reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.
Um processo eficiente de alfabetização deve propiciar ao educando o entendimento de que aprender a ler e escrever requer não apenas o conhecimento de uma variedade de conteúdo, mas o domínio e interação com estes, de maneira ampla e intencional, transformando as informações abstratas encontradas em diferentes veículos informativos, em conhecimentos próprios, construídos pela análise, síntese e reflexão das ideias. Para Rojo (1998, p. 66), “um método de alfabetização que leve em conta o processo de aprendizagem deve deixar um espaço para que o aluno exponha suas ideias a respeito do que aprende”.
Entende-se que a alfabetização deve acontecer em um ambiente propício ao letramento, que conduza o educando a ler e compreender o mundo e as diferentes mensagens que nele circulam, percebendo a leitura como um ato prazeroso e necessário.
Para o sucesso em práticas de alfabetização e letramento, como processos indissociáveis, é necessária a interação entre diferentes veículos do mundo da escrita, como a escola, as relações formais e informais tanto no cotidiano como nos contextos familiares, no desenvolvimento de atitudes e valores em relação à leitura e o gosto pela diversidade linguística e cultural, bem como pressuposto para a construção de uma sociedade mais justa e equiparada em igualdade de direitos e deveres entre os seus constituintes.
O entendimento desta questão chama a atenção para a responsabilidade da escola, na função de promover encontros e relações diversas entre o educando e a leitura, através de desenvolvimento de projetos pedagógicos, rodas e oficinas de leitura, como alternativa para melhoria desta realidade, trazendo uma nova concepção de ensino e aprendizagem, refletida na formação de jovens leitores e críticos.
Considerações finais
Com base em pesquisas a tema presente no trabalho definição do termo alfabetização e letramento, está se referindo a realização deste artigo visa explanar a importância de conhecer um pouco mais sobre o mundo de alfabetização e letramento, possível compreender que para Emília Ferreiro as dificuldades e fracassos nas séries iniciais na aprendizagem da leitura e escrita constituem um problema que nenhum método conseguiu solucionar. Em suas obras, porém, ela não apresenta nenhum método pedagógico que deveria ser seguido pelos professores para alfabetizarem seus alunos, mas revela os processos de aprendizagem das crianças.
As consequências da prática docente alfabetizadora com sentido de letramento são inúmeras para o educando, pois extrapolam os limites da escola, elevando-o a condição de considerar tudo o que o circula, como um caminho, uma via de acesso ao saber. Em termos gerais, a alfabetização refere-se às condições de ler e escrever, através do uso dos recursos da língua escrita; enquanto o letramento amplia este processo, ao exigir do indivíduo a capacidade de ler e escrever, inferindo sentido e reformulando o objeto da leitura e da escrita.
Assim sendo os educadores os precisam romper com os métodos tradicional ainda em muitas escolas de aprender as sílabas simples sendo repetido ao decorrer do ano letivo, buscando novos métodos do que ensinar para alunos deixando-os de fato aprender no momento de cada um buscando novas ferramentas de ensino.
REFERÊNCIAS:
CASTANHEIRA, Maria Lúcia; MACIEL; Francisca Izabel Pereira; MARTINS; Raquel Márcia Fontes. Alfabetização e Letramento na sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
Entrevista concedida ao Jornal do Brasil em 26/11/2000. Disponível em: <http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/magda.htm> Acesso em: 03/11/2012.
FERREIRO, Emília. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. 144p.
FERREIRO, Emília. Com Todas as Letras. São Paulo: Cortez, 1999. 102p v.2.
FERREIRO, Emília; Teberosky, Ana. A Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Medicas 1985. 284p. FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2000. 104p.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1997.
KLEIMAN, Ângela B. (org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras, 1995.
ROJO, Roxane. Alfabetização e letramento: perspectivas linguísticas. Campinas: Mercado das Letras, 1998.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.