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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Andréa Cristina Ferreira

 

RESUMO

A Alfabetização e Letramento nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental propõe discutir e aprofundar os conhecimentos teóricos sobre a alfabetização e o letramento do Ensino Fundamental, visando à formação de profissionais capacitados para lidar com questões relacionadas ao ensino da leitura e escrita na sala de aula. Uma educação de qualidade, voltada à inclusão de todos, considerando a importância do domínio das habilidades de leitura e escrita. Ler e escrever de forma competente são necessidades na vida cotidiana no âmbito das sociedades letradas, sendo indispensável tanto para a aquisição de novas informações e conhecimentos quanto para a inserção social dos indivíduos aborda discussões sobre os fundamentos da organização do cotidiano escolar, bem como aspectos constituintes do trabalho docente (didática, currículo, planejamento, avaliação, entre outros), centrando-se nas abordagens teórico-metodológicos para o ensino da leitura e da escrita na atualidade, e nos desafios postos ao professor alfabetizador. Procuramos verificar como acontece o processo de alfabetização na criança segundo a autora Emília Ferreiro, que como pesquisadora realizou diversos estudos sobre a concepção da criança a respeito da aprendizagem da leitura escrita. A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. No entanto, o que se entende hoje como letramento é dominar a leitura e a escrita, neste sentido uma pessoa letrada é aquela que as domina e utiliza com competência, em seu meio social, pois só assim o indivíduo se tornará alfabetizado e letrado.

 

Palavras-chave: Aprendizagem. Letramento. Alfabetização nas séries iniciais.

 

Introdução

 

Neste trabalho de pesquisa buscou-se aperfeiçoar cada vez mais, pois o curso que escolhido de Pós Graduação requer isso. Portanto, é um tema que fala de dois assuntos que parecem ser iguais mais existem muitas diferenças entre eles “A importância da Alfabetização do processo do Letramento”. Os dois têm significados importantes na sociedade que temos hoje em dia. E através disso que esse trabalho levará a entender os verdadeiros significados da Alfabetização e o Letramento.

O referido trabalho propôs fazer fundamentos teórico-metodológicos para discutir as concepções e aplicações que condicionam possibilidades efetivas de usos da leitura e escrita e situações vividas pelos/as educando/as em suas futuras práticas educacionais. O objeto de estudo da pesquisa consiste no ensino de letramento no contexto de formação de educadores/as do campo, cujo objetivo geral

consistiu em analisar se os conteúdos da Disciplina contribuem para o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas para o letramento e a alfabetização sintonizada com o contexto social vivido nos assentamentos.

Os processos de alfabetização e letramento são complexos, mas fundamentais para a inclusão social. O ensino de Letramento rompe barreiras tradicionais que considera a alfabetização como pré-requisito para o domínio da leitura e escrita.

Esse estudo sobre Letramento e Alfabetização foi desenvolvido por meio de atividades utilizando leitura bibliográfica, cartazes, textos dissertativos, centradas nas discussões e diferenciações entre letramento e alfabetização, noções conceituais sobre o tema, o ensino/aprendizagem no letramento, contexto e práticas de alfabetização; proporcionando mais interesses para me aperfeiçoar nesse tema. Além das perspectivas e dificuldades em alfabetizar letrado. Trata-se de um processo de formação, que vai muito além de ações pontuais e que contempla a intervenção em salas de aula, com acompanhamento de gestores, que também participam das ações de formação. O município em questão investe no professor, objetivando o seu desenvolvimento profissional, visando ensino de qualidade, equalização de oportunidades educacionais e vivência de uma transformação social. E ainda, considera importante a gestão escolar e possui um projeto estratégico, orientado por metas de desenvolvimento.

 

Desenvolvimento

 

A alfabetização é um processo que começa muito antes da entrada da criança na escola, onde é submetida a mecanismos formais de aprendizagem da leitura e da escrita. Entende-se por alfabetização o processo pelo qual se adquire o domínio de um sistema linguístico e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja, o domínio das ferramentas e o conjunto de técnicas necessárias para exercer a arte e a ciência da escrita e da leitura.

Hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas. Assim, enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita, o letramento se preocupa com a função social do ler e do escrever.

A expressão letramento apareceu ao lado da alfabetização por se considerar o domínio mecânico da leitura e da escrita insuficiente na sociedade atual. Tornou-se objetivo da escola introduzir os alunos nas práticas sociais de leitura e escrita, pois deixou de ser satisfatório em sua formação o desenvolvimento específico da habilidade de codificar e decodificar a escrita.

Neste sentido, é necessário mais do que apresentar para os alunos as letras e sua relação com os sons, às palavras e as frases. É preciso trabalhar com textos reais estimulando a leitura e a escrita dos diversos gêneros textuais para que aprendam a diferenciá-los e a perceber a funcionalidade de cada um dos textos (para que eles sirvam) e as diversas finalidades da leitura e da escrita (para que lemos e escrevemos).

Dessa forma, percebemos que alfabetizar e letra são duas tarefas a serem desenvolvidas concomitantemente nas classes de alfabetização. A proposta de alfabetização e letramento deve naturalmente adequar-se às exigências da realidade atual. Nessa realidade, a letra de imprensa está presente em todos os momentos da vida de crianças e adultos: nos livros, na televisão, nas revistas, nos jornais, nas embalagens, nos rótulos, no teclado do computador. Sendo assim, fica claro o papel social fundamental da letra de imprensa na alfabetização.

Começar a alfabetização com letra de imprensa maiúscula é uma tentativa de respeitar a sequência do desenvolvimento visual e motor da criança. Esse tipo de letra, por ter um traçado mais simples, possibilita uma ampliação de tempo para pensar sobre a escrita dos diversos tipos de texto, das palavras e das letras que devem ser usadas para representar os sons. E a letra cursiva não precisa mais ser ensinada?

Na verdade, não existe apenas um alfabeto, e sim vários tipos de alfabetos, e todos são socialmente importantes. Dessa maneira, a alfabetização precisará trabalhar com todos os tipos de letras, iniciando o trabalho com letra de imprensa maiúscula para a leitura e para a escrita. Em paralelo, deve estabelecer a relação desses tipos de letras com as cursivas, trabalhando a movimentação delas na pauta dupla. A letra de imprensa minúscula deve ser usada apenas para a leitura, embora possa ser utilizada para a escrita com o auxílio do alfabeto móvel. Algumas observações importantes em relação às letras:

A letra cursiva tem este nome por seu traçado obedecer a um curso, uma continuidade. É uma letra basicamente escolar, ou seja, usada predominantemente na escola. É importante que os alunos a conheçam para ler e, se possível, escrever. Mas algumas crianças não o conseguem, principalmente aquelas com Necessidades Educativas Especiais (Nees). Por ela não ser encontrada nos escritos diários (jornais, revistas, livros, outdoor, computador etc.), seu uso exclusivo em sala de aula dificulta a leitura geral dos alunos. Que relação a linguagem oral tem com o desenvolvimento da leitura e da escrita?

A fala é o principal instrumento de comunicação das crianças com os professores e os colegas. Entretanto, é recente a tendência de torná-la um conteúdo na escola. Hoje, compreende-se que todos precisam saber se expressar e usar a linguagem em variadas situações comunicativa: conversas, entrevistas, seminários, ao telefone, entre tantas outras. Para desenvolver a comunicação oral desde cedo, é importante diversificar os assuntos tratados em sala de aula. O grupo pode discutir uma reportagem, um fato recente ou até um texto científico. Trazer outras pessoas para bater papo também ajuda. A importância do desenvolvimento da linguagem oral não se limita a questões ligadas aos relacionamentos sociais, como aprender a se comunicar, a expressar suas ideias, pensamentos e dúvidas. É fundamental também para o desenvolvimento cognitivo, principalmente ligado ao aprendizado da escrita e da leitura.

Por meio de um trabalho de desenvolvimento da oralidade, as crianças aprendem a distinção entre linguagem oral e escrita (quando percebem que o que está sendo lido não é exatamente igual ao que está sendo contado), organizam o pensamento e a linguagem, ampliam o vocabulário, aprendem a explicar, justificar, opinar e argumentar para defender seus pontos de vista.

O trabalho com a linguagem oral é fundamental também como preparação para a produção de textos, pois, mesmo no momento em que as crianças não escrevem convencionalmente, elas podem produzir textos oralmente trabalhando a organização de ideias, a topicalização dos fatos, a coerência, a organização discursiva dos textos. Dessa forma, percebe-se que o trabalho com a linguagem oral é pré-requisito fundamental, devendo estar presente em todas as aulas.

Quando alfabetizar passa a designar o aprendizado inicial de leitura e escrita enquanto letra expressa o resultado da ação de ensinar ou aprender a ler e escrever, bem como o uso de habilidades em práticas sociais, é um estado ou condição que adquire um grupo social. Partindo desse pressuposto, temos a afirmação de Paulo freire (2001), “aprender a ler e escrever, é aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto numa relação dinâmica vinculando linguagem”. Os estudos do letramento partem de uma concepção de leitura e de escrita como práticas discursivas, com múltiplas funções e inseparáveis dos contextos em que se desenvolvem. Na perspectiva social da escrita que vimos discutindo, uma situação comunicativa que envolve atividades que usam ou pressupõem o uso da língua escrita letramento não se diferencia de outras situações da vida social: envolve uma atividade coletiva, com vários participantes.

Vamos buscar a compreensão de “alfabetização e letramento” e descrever os aspectos que constituem a leitura, elaborou-se este artigo. Sabe-se que a inserção da criança, no mundo da escrita, ocorre antes de sua entrada na escola. Pois seu desenvolvimento se faz numa sociedade grafo Centrica. Assim sendo, a capacidade de produção da escrita inicia-se na infância e amplia-se a medida que sua inserção cultural se desenvolve, distinguindo-se de dois conceitos: Alfabetização: aprendizado do alfabeto, domínio e apreensão da forma escrita, utilizada em duas funções que se inter-relacionam: ler e escrever; Letramento: relaciona-se diretamente ao ato de ler e de escrever, ampliando-se, a medida que se faz uso dessas funções na vida social, utilizando-os num processo mais amplo do que a decodificação de palavras, ou o registro delas.

 

Os métodos de alfabetização amplamente divulgados no Brasil são os tipos analíticos (que iniciam o processo de alfabetização do todo para as partes) e sintéticos (das Partes para o todo), sendo exemplos dos primeiros os métodos fônicos e silábicos. Com relação ao método sintético, Ferreiro e Teberosky (1989), afirma que inicialmente se pensou que os elementos mínimos da escrita fossem as letras e, por isso, durante muito tempo, as crianças aprenderam a ler e escrever pronunciando as letras e estabelecendo as regras de sonorização ao da escrita. (GONTIJO, 2002, p. 05)

 

A especialização na Alfabetização e Letramento nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental propõe discutir e aprofundar os conhecimentos teóricos sobre a alfabetização e o letramento do Ensino Fundamental, visando à formação de profissionais capacitados para lidar com questões relacionadas ao ensino da leitura e escrita na sala de aula. Trata-se de um profissional comprometido com uma educação de qualidade, voltada à inclusão de todos, considerando a importância do domínio das habilidades de leitura e escrita. Ler e escrever de forma competente são necessidades na vida cotidiana no âmbito das sociedades letradas, sendo indispensável tanto para a aquisição de novas informações e conhecimentos quanto para a inserção social dos indivíduos. Como no processo de construção de conhecimentos, as crianças utilizam-se das mais variadas linguagens, a partir de interações que estabelecem com outras pessoas e com o seu meio. Cada faixa etária permite construções diferentes de aprendizagens significativas com conexões relevantes em relação aos conteúdos do cotidiano.

A atividade de construção do conhecimento é mediada pela cultura, tendo por base os conhecimentos adquiridos pelos alunos anteriormente e os conteúdos escolares organizados e planejados pelo professor, que deve ser estimulador da participação e expressão de todos e motivador de novas aprendizagens.

A pesquisa desenvolvida com o grupo de professoras ofereceu dados importantes, que contribuíram para o entendimento de certa complexidade da leitura e escrita. Apesar dessa característica, o registro por escrito, realizado pela própria pesquisadora, durante a entrevista, pode apresentar algumas fragilidades de exatidão das falas, porque os depoimentos não foram registrados por um gravador, o que poderia ter garantido, dependendo da resposta, uma certeza maior sobre um determinado posicionamento.

 

(...) tenha sempre presente o fato de ele ser capaz de escrever qualquer coisa, mas também o de que há somente uma forma ortográfica: se ele não a souber, deverá procurar saber para não errar (...) aprender a escrever ortograficamente, porque a escrita da fala serve para a fala e não para o sistema de escrita convencional usado pela sociedade. Dessa maneira se aprende o essencial como sendo essencial e o acidental como sendo acidental. (p.32).

 

Para estudar e aprender a ler e a escrever demanda conhecer, não só vários assuntos, mas também saber registrá-los de forma socialmente legitimada e valorizada. Verifica-se, assim, que o processo ensino-aprendizagem não se dá de forma totalmente aproveitável por todos os alunos das escolas pesquisadas, o que se conclui que existe algum empecilho ou por parte dos professores ou pelos próprios professores, ou ainda, pelo método de ensino adotado na escola.

Em algumas escolas de séries iniciais do Ensino Fundamental preocupam-se intensamente com a mecânica da escrita, com o desenho e soletração das palavras. Em contrapartida encontramos escolas que consideram imprescindível para alfabetizar o auxílio de músicas, histórias, teatro, poesias, parlendas, trava-línguas enfatizando assim o desenvolvimento da leitura e da escrita e usando atividades que facilitam a integração dos indivíduos nas práticas sociais.

Alfabetização e Letramento nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental propõe discutir e aprofundar os conhecimentos teóricos sobre a alfabetização e o letramento do Ensino Fundamental, visando à formação de profissionais capacitados para lidar com questões relacionadas ao ensino da leitura e escrita na sala de aula. Trata-se de um profissional comprometido com uma educação de qualidade, voltada à inclusão de todos, considerando a importância do domínio das habilidades de leitura e escrita. Ler e escrever de forma competente são necessidades na vida cotidiana no âmbito das sociedades letradas, sendo indispensável tanto para a aquisição de novas informações e conhecimentos quanto para a inserção social dos indivíduos aborda discussões sobre os fundamentos da organização do cotidiano escolar, bem como aspectos constituintes do trabalho docente (didática, currículo, planejamento, avaliação, entre outros), centrando-se nas abordagens teórico-metodológicos para o ensino da leitura e da escrita na atualidade, e nos desafios postos ao professor alfabetizador.

Busca-se, ao longo do percurso projetado para este curso, contemplar diferentes questões pertinentes ao processo de ações que possam contribuir para a organização do trabalho pedagógico voltado à alfabetização e letramento. Assim, são abordados os principais desafios que se apresentam aos profissionais ligados ao ambiente educacional, enfatizando conhecimentos teóricos e metodológicos que subsidiam o desenvolvimento de ações e práticas eficazes no ensino da leitura e escrita. De acordo com Ribeiro: “Letramento - procura compreender a leitura e a escrita como práticas sociais complexas, desvendando sua diversidade, suas dimensões políticas e implicações ideológicas”. (2003, p.12).

A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do pacto de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resinificar e produzir conhecimento. Todas essas capacidades citadas anteriormente serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.

Segundo Soares (2003), o termo letramento surgiu em 1980, como verdadeira condição para sobrevivência e a conquista da cidadania, no contexto das transformações culturais, sociais, políticas, econômicas e tecnológicas. Ampliando, assim o sentido do que tradicionalmente se conhecia por alfabetização. Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e a escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita (SOARES, 2003).

Surge, então, um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato” (MICHAELIS), e que agora passa a caracterizar o indivíduo que, sabendo ler ou não, convive com as práticas de leitura e escrita. Por exemplo, quando um pai lê uma história para seu filho dormir, a criança está em um processo de letramento, está convivendo com as práticas de leitura e escrita. Não se deve, portanto, restringir a caracterização de um indivíduo letrado ao que domina apenas a técnica de escrever (ser alfabetizado), mas sim aquele que utiliza a escrita e sabe "responder às exigências de leitura e escrita que a sociedade faz continuamente " O que entende-se hoje como letramento é dominar a leitura e a escrita, neste sentido uma pessoa letrada é aquela que as domina e utiliza com competência, em seu meio social, pois só assim o indivíduo se tornará alfabetizado e letrado.

De acordo com a autora Soares há a necessidade de diferenciá-los, pois se podem confundir os dois processos, gerando assim um conflito na compreensão dos mesmos; e ao aproximá-los percebemos que a alfabetização pode modificar o entendimento de letramento, como ao mesmo tempo depende dele. Levando em consideração as análises de Magda Becker Soares sobre letramento e alfabetização, essa diz que: “Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letra significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letra, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias” (Soares 2004).

 

Conclusão

 

Diante disso, discute qual é a melhor maneira de ensinar, a ler e escreve busca um método mais prático para que venha suprir tal necessidade de alfabetizar. Existem vários métodos para ensinar escrever. O que acontece é que quando o professor lança mão de um método para alfabetizar não leva em conta se esse método realmente vai atender a necessidade do aluno a ser alfabetizado, foca-se apenas no ato de codificar e decodificar os sinais e os sons.

Atualmente a educação esta caminhando para alfabetizar letrado. No processo de alfabetizar e letra é imprescindível que os educadores tenham claros tais conceitos, pois alfabetização é um processo especifico e indispensável de apropriação do sistema da escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilita ao educando ler e escrever com autonomia e letramento são o processo de inserção e participação na cultura escrita, processo este que tem inicia quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se prolonga por toda a vida, com a crescente possibilidade de participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.

No entanto, a alfabetização é um processo de ensino aprendizagem, que tem como objetivo levar à pessoa a aprendizagem inicial da leitura e escrita. Sendo assim, a pessoa alfabetizada é aquela que aprendeu habilidades básicas para fazer uso da leitura e da escrita. Com base na reflexão mencionada neste trabalho, é necessário compreender a prática pedagógica como elemento de produção do conhecimento, dessa forma, ocorre a necessidade e precisão do alfabetizar letrado. Assim constitui-se em um trabalho feito pelo educador e também pelas pessoas que participam do aprendizado da criança, requerendo mudanças significativas acerca de práticas pedagógicas através do ensino da leitura e da escrita para o seu aprimoramento nas séries iniciais.

Através do estudo foi possível compreender que para Emília Ferreiro as dificuldades e fracassos nas séries iniciais na aprendizagem da leitura e escrita constituem um problema que nenhum método conseguiu solucionar. Em suas obras, porem, ela não apresenta nenhum método pedagógico que deveria ser seguido pelos professores para alfabetizarem seus alunos, mas revela os processos de aprendizagem das crianças.

Enfatizou-se, que todo o processo de aprendizagem está articulado com a história de cada indivíduo, e o ser humano aprende mais facilmente quando o novo pode ser relacionado com algum aspecto de sua experiência prévia, com o conhecimento anterior, com imagens, palavras e fatos que estão em sua memória, com vivências culturais. A aprendizagem não se dá no vazio. É uma realização individual, por meio de uma construção que é histórica e social e que supõe, portanto, essa interação com o outro e com a produção simbólica da humanidade.

Constatou-se, que este trabalho abordou de forma extrínseca as bibliografias de autores que estudaram e nos privilegiaram com assuntos riquíssimos que nos remete a este processo complexo, que necessita do aprimoramento também dos professores, da escola e de seus familiares.

 

REFERÊNCIAS

 

Disponível em:< A arte de ensinar aprender > acesso em 13/03/19.

 

Disponível em:< Portal de Educação Infantil. Editora do Brasil > acesso em 13/03/19.

 

Disponível em: < Soares, Magda. In: São Paulo: Contexto. Alfabetização e letramento. [Sul: s.n.], 2003 > acesso em 16/03/19.

 

Disponível em: < Gomes, Antônio Augusto Batista et al. Pró-letramento Alfabetização e Linguagem. Rev. amplia. Incluindo SAEB/Prova Brasil. Brasília: Secretária da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.p.11 > acesso em 05/04/19.

 

SOARES, M Alfabetização e Letramento, Caminhos e Descaminhos. Revista Pátio, ano VIII, n. 29, p. 20, fev./abr. 2004.a. Acesso em 21/05/19.

 

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.b. acesso em 21/05/19.

 

FERREIRO Emília. Alfabetização em Processo. São Paulo: Cortez, 1996. 144p. Acesso em 01/06/19.

 

CARDOSO, B: A. T. – Reflexões sobre o ensino da Leitura e Escrita, 2ª Ed. Petrópolis, Vozes, 1994. Acesso em > 01/06/19.