A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFATIL
GLAUCIA BRISSOW REALTO
MARIA APARECIDA BARROS
ZENILDA LOURENÇO DE SOUZA
MARINALVA ROCHA DE ARAÚJO
JUCIELE DE ARAÚJO FERREIRA
RESUMO
O presente trabalho aborda sobre a importância da psicomotricidade desde a educação infantil. Sabemos que nessa etapa o objetivo não é alfabetizar, mas de trabalhar o desenvolvimento psicomotor e habilidades necessárias para próxima etapa que é a alfabetização. A psicomotricidade auxilia não só no desempenho pedagógico, mas também no desenvolvimento global, apresentou se o esquema corporal que mostra as etapas de transformação e desenvolvimento da criança, nessa fase inicial. O educador exerce função essencial na educação infantil deve sempre se manter atento, observando comportamentos da criança, pois através dessa observação podemos trabalhar as dificuldades vista para que as mesmas não se agravem. O processo de aprendizagem é complexo, sendo necessária uma relação afetiva, de respeito e compromisso com a aprendizagem do aluno. Com contribuições de autores pesquisadores importantes para a educação infantil e psicomotricidade, como FREIRE (2006), LE BOULCH (1982) e GOLÇGALVES (201R), realizou se pesquisa bibliográfica.
Palavras-Chave: Educação Infantil. Processo. Aprendizagem. Psicomotricidade.
1-INTRODUÇÃO
O artigo proposto tem como objetivo principal ressaltar a importância do trabalho da psicomotricidade na educação infantil, sendo esse de grande importância para o desenvolvimento global e pedagógico da criança. Para o desenvolvimento deste, utilizou se de metodologia a pesquisa bibliográfica, buscou se materiais da literatura e publicados em no meio eletrônico como artigos científicos. Dentro da educação infantil e psicomotricidade, temos grandes autores que dedicaram suas obras e trabalhos para melhor entendimento do assunto, nomes como FREIRE (2006). LE BOUCH (1982), NREGINE (1995) e WLLON (1979), VALASCO (1996) foram usamos como fundamentação teórica. A Educação Infantil se refere à primeira etapa da educação básica, desde 1996, essa fase é de grande importância para a formação e desenvolvimento da criança, o ambiente escolar proporciona para a criança auxílio em seu desenvolvimento. Educar uma criança não é uma tarefa fácil e simples, exige muitos aspectos, técnicas, métodos, paciência e muito afeto, esse aluno quando inserido na Educação Infantil está em seus primeiros anos de vida, tem a necessidade de se sentir cuidado e amado, para ganhar confiança com essa pessoa que é o educador e esse ambiente que é novo para ele.
Por meio dos movimentos, postura e gestos que nos expressamos , articulamos a afetividade, transmitimos as sensações e o que estamos sentindo, assim como diz FREIRE (2006, p.16), ‘ a infância é um período muito intenso de atividades: as fantasias e os movimentos corporais ocupam quase todo o tempo’, durante essa fase inicial a criança está em processo de formação, descobrindo seu próprio corpo, vivendo sua própria experiência de mundo, os estímulos psicomotores deve ser um princípio na educação.
De acordo com BARRETO (2000, p.32), ‘o desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação dos tônus, da postura, da direcional idade, da lateralidade e do ritmo’, a criança aprende a todo o momento, tudo é novo para ela, a psicomotricidade assume papel fundamental para esse processo de aprendizagem.
2 DESENVOLVIMENTO
A Psicomotricidade trabalha para que o indivíduo desenvolva com harmonia os campos psicológico , físico , afetivo e intelectual contribuindo assim para a qualidade na aprendizagem e convívio em seu meio sociocultural, criando uma autonomia para o mesmo, otimizando seus gestos, ações, equilíbrio e noções de espaço e tempo . Para GOLÇALVES (2010, p.85), entende- se como psicomotricidade a ‘ ciência que estuda o indivíduo por meio do seu movimento; movimento que exprime, em sua ação, aspectos motores, afetivos e cognitivos, e que é resultado do sujeito com meio seu meio social’, o desenvolvimento psicomotor é de suma importância e deve ser visto como necessidade nessa fase inicial.
A educação psicomotora permite que a criança tenha mais segurança, conhecimento, domínio sobre o seu corpo e seus movimentos, devendo ser inserida na educação infantil, nessa fase a personalidade da criança está sendo moldada, podendo ser mais fácil trabalhar suas ações, comportamentos e movimentos. LE BOULCH cita (1982, p.11)
a educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária . Ela condiciona todas as aprendizagens pré –escolares e escolares; leva a criança a tomar consciência do seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, adquirir habitualmente a coordenação de seus gestores e movimentos. A educação psicomotora deve ser prática desde a mais terna idade; conduzida com perseverança , permite prevenir na inadaptações difíceis de conduzir quando já instaladas.
A psicomotricidade facilita no processo de aprendizagem, pois auxilia no desenvolvimento afetivo, cognitivo psicológico , criando assim uma melhor formação para este aluno, o professor deve desenvolver um planejamento com o indivíduo que está sendo trabalho, para analisar se suas técnicas estão surtindo efeito e se a educação que o educador está coerente com a necessidade deste aluno. Para FONSECA (2004 p.10)
A educação psicomotora pode ser vista como preventiva, na medida em que as condições a criança desenvolver melhor em seu ambiente. É vista também como reeducativa quando trata de indivíduos que apresentam, mas leve retardo motor até problemas mais sérios.
Sabemos que não existe uma garantia ou receita para o sucesso no ensino e aprendizagem d acriança, mas quando ocorre o trabalho psicomotor na educação infantil seja como prevenção ou reeducação, cria-se uma base forte para que este aluno tenha menos ou nenhuma dificuldade nas próximas fases.
2.1 ESQUEMA CORPORAL
Por meio do corpo, movimentos, gestões e ações provenientes do mesmo é que realizamos as atividades, brincadeiras, se comunicamos e expressamos, o esquema corporal e o seu entendimento é fundamental para o desenvolvimento global e pedagógico da criança, LE BOULCH (1983, p.37) explica:
O esquema corporal pode ser considerado como instituição de conjunto ou de um conhecimento imediato que temos do nosso corpo em posição estática ou em movimento, na relação de suas diferentes partes entre sua, sobretudo nas relações com o espaço e os objetos que nos circundam.
É fundamental que a criança conheça seu corpo, suas ações, sensações para ter melhor desenvolvimento cognitivo e interação com seu meio, trabalha esquema corporal é gerar um conhecimento sobre suas próprias atitudes, movimentos e postura. Segundo LE BOULCH esse esquema se divide em três sendo eles: corpo vivido, corpo percebido e o corpo representado.
Corpo Vivido (até 03 anos)
Nessa fase a criança se sente parte do ambiente em que está vivendo, não consegue fazer distinção entre o Eu e o Mundo, esse período é marcado pela vivencia corporal, com o crescimento gradual da criança, amadurecimento do sistema nervoso e realizações de brincadeiras, atividades e movimentações, a mesma desenvolve a percepção entre ela e seu ambiente.
Corpo percebido ou Descoberto (3 a 7 anos)
Corresponde a fase de ‘interiorização’, isso significa que antes os movimentos eram espontâneos e agora com esse processo de amadurecimento, os movimentos se tornam controlados, gerando autonomia e domínio de seu corpo. Neste período o corpo é visto como um ponto de referência em relação espaço e tempo, se orienta a partir desse eixo corporal, ela compreende noções de espaço como embaixo, acima, direita, esquerda e noções temporais antes, próximo , ultimo ou primeiro.
Corpo Representado (7 a 12 anos)
Assim como explica OLIVEIRA (2008 p.16), nesse período ‘os pontos de referencias não estão mais centrados no próprio corpo, mas exteriores ao sujeito, podendo ele mesmo criar os pontos de referência que irão orienta-lo’’, nessa fase a criança a criança não se orienta mais pelo seu próprio corpo, ela já consegue ter como ponto de referencia objetos. A criança já consegue reconhecer seu corpo, ter noções de espaço, tempo, equilíbrio, consegue executar atividades e responsabilizar por suas movimentações, ela já é autônoma e possui domínio sobre seus movimentos.
2.1 O LÚDICO COMO FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
Nessa primeira etapa da educação a criança está rodeada de brincadeiras, ao brincar a ela não vivencia apenas de um momento de diversão, sabemos que durante dinâmicas, jogos, contatos com brinquedos ela está se desenvolvendo, o lúdico é importante para esse trabalho , as atividades para o desenvolvimento psicomotor devem ser divertidas, lúdicas , de forma de chame a atenção da criança, porém sem perder o foco que é o seu desenvolvimento psicomotor, os métodos educacionais devem ser planejados, com objetivos e realizadas de forma segura. NEGRINE (1995, p.15) diz
A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercício e jogos adequados a cada faixa etária leva criança ao desenvolvimento global de ser. Devendo estimular de tal forma, toda uma atitude relacionada com corpo, respeitando as diferenças individuais (o ser único, diferencial e especial) e levando a autonomia do individuo como lugar de percepção, impressão e criação em todo seu potencial.
O lúdico está presenta na vida de todos desde os primários anos, devemos reconhecer a importância de a criança ser criança, brincar, jogar, ter momentos de diversão, vivencia e criar sua própria experiência de mundo, fazer suas próprias descobertas. O brincar não deve ser visto apenas como um ato de recreação, mas sim de desenvolvimento e aprendizagem, a Educação Infantil, Psicomotricidade e o lúdico estão intensamente relacionadas, VALASCO (1996, p.27) diz :
O desenvolvimento psicomotor se processo de acordo com a maturação sistema nervosos central que a criança capacita o organismo a responder aos estímulos oferecidos pelo ato de brincar, manipular a situação será uma maneira eficiente da criança ordenar os pensamentos e elaborar atos motores adequados a requisição .
Para OLIVEIRA (2008, p.160)
Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, percepção e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma transformação significativa na consciência infantil por exigir das crianças formas mais complexa de relacionamento com o mundo. Isso ocorre em virtude das características da brincadeira.
Toda acriança gosta de brincar, devemos usar isso como ferramenta e meio de aprendizagem, quando ela desenvolve atividades seja individuais ou em grupo , nesse momento que aparenta apenas diversão, o processo de aprendizagem e desenvolvimento está ocorrendo, a psicomotricidade não otimiza apenas o processo de ensino e aprendizagem pedagógico , mas também a afetividade e inclusão dessa criança. Se o aluno do ensino não se sentir envolvido e atraído para aprender ele dificilmente irá apresentar bons resultados, por isso devemos usar o lúdico como método para desenvolver a psicomotricidade.
Atividades que podem auxiliar no desenvolvimento psicomotor.
Saquinho de arroz: Cada criança recebe um saquinho com arroz dentro, andam livremente e com o comando do professor colocam em partes do corpo como, por exemplo, nas mãos, cabeça, ombro, testa pés, sem parra com o movimento.
Vestir boneco: Nessa atividade as crianças têm o objetivo de vestir e desvestir o boneco, as roupas podem ser coloridas para ser atrativo para o aluno.
Batata que passa: Crianças em círculo, a bola deverá passar da direita para a esquerda, enquanto o professor canta uma música, assim que a música parar quem estiver com a bola na mão irá para dentro do circulo, essa brincadeira trabalha a lateralidade.
Corrida da maçã: Alunos em duas filas, todos recebem uma maça (ou outra fruta), ao comando do professor as crianças devem por a maça na cabeça, seguindo a ordem da fila, devem levar a maça equilibrada na cabeça até o ponto X que o professor definir, quando o primeiro da fila chegar ao destino o que está atrás irá fazer a mesma ação, e assim sucessivamente.
Morto – Vivo: Alunos em pé, devem obedecer ao comando do processo, se o mesmo disser vivos os alunos permanecem de pé, e se disser morto os alunos se abaixam aquele que não exercer o movimento de acordo com o comando.
2.4 PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFATIL PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL E PEDAGÓGICO.
Para GONÇALVES (2010, p.87), ‘o corpo como porta de entrada e saída da aprendizagem’, esse processo de aprendizagem é algo complexo e dependente de vários aspectos, entre eles o bom funcionamento, psicomotor partido dessa perspectiva podemos analisar que a psicomotricidade trabalha esse corpo para que haja uma boa relação entre a motricidade e o psíquico, contribuindo assim para a aprendizagem do indivíduo e inclusão em seu meio social.
O desenvolvimento físico, psíquico, motor e afetivo estão relacionados e apresentam grande importância para o desenvolvimento global da criança e a inclusão do individuo em seu ambiente social, ressaltando a importância da psicomotricidade desde a educação infantil, pois esse processo de interação mesma geralmente exige noções espaciais, temporais e expressões por meio de movimentos. Para MENDONÇA ( 2004,p.25)
O desenvolvimento psicomotor quando acontece harmoniosamente, prepara a criança para uma vida social próspera, pois, já domina o seu corpo e utiliza-se com desenvoltura, o que torna fácil e equilibrado o seu contato com os outros. As reações afetivas e as aprendizagens psicomotoras estão interligadas. A psicomotricidade é abrangente e pode contribuir de forma plena para com os objetivos da educação.
A psicomotricidade não trabalha apenas para a desenvoltura pedagógica do aluno , mas também para sua inclusão social e desenvolvimento global, para que ele tenha domínio sobre corpo, seja autônomo em seus movimentos e tenha segurança.
2.5 A CRIANÇA COMO PESQUISADORA.
O movimento faz parte de nossa vida, são importantes em todas as fases, estão ligadas a comunicação, expressão e realização de atividades, a criança precisa da harmonia entre a motricidade e o psíquico, para se descobrir, desenvolver e realizar ações e movimentos com harmonia que logo estão fortemente ligadas a aprendizagem , FONSECA (1998, p.216) diz que ‘ a criança faz-se entender por gestos nos primeiros dias de sua vida e até o momento da linguagem o momento constitui quase que a expressão global de suas necessidades’, no primeiro contato da criança com o ambiente escolar geralmente a criança ainda não desenvolveu ou está desenvolvendo a linguagem verbal, logo ela se expressão por movimentos , o educador deve estar atento aos mesmos para que a crianças se desenvolva e esteja segura.
O período em que a criança está inserida na educação infantil é repleto de novas descobertas, tudo é novo, as pessoas, os ambientes externos e internos, esse interesse por explorar dele ser valorizado, pois através do mesmo, o indivíduo vive sua própria experiência, cria sua visão de mundo e desenvolve sua formação, por isso afirmamos que uma criança é uma constante pesquisadora, pois através dessa pesquisa e curiosidade ela se descobre. KYRILLOS e SANCHES (2004, p.154), diz:
Na educação infantil começamos a exploração intensa do mundo, das sensações, das emoções, ampliando estas vivencias como movimentos mais elaborados. A linguem corporal começa então, a ser substituída pela fala e pelo desenho, no entanto, é essencial que continue sendo explorada. O trabalho com os movimentos e rirmos são de grande relevância para a organização das descobertas feitas, tornar se mais sofisticado. Nessa etapa, a atenção é voltada para o desenvolvimento do equilíbrio e de harmonia nos movimentos.
O movimento é uma forma de expressão e de contato com o mundo, como diz WALLON (1979,p.33), o ‘ movimento é a única e o primeiro instrumento do psiquismo. O movimento (ação), pensamento e linguagem sã unidades inseparáveis. O movimento é o pensamento em ato, e o pensamento é o movimento em ato’, na educação infantil ocorre o primeiro contato da criança com o ambiente escolar, o professor exerce papel fundamental para as primeiras observações e identificações de possíveis comprometimentos psicomotores, MENDONÇA (2004, p.20), cita.
É preciso estar atento para que nenhuma perturbação passe despercebida e seja tratada a tempo, para que a capacidade faturada da criança não seja afetada e prejudique a aprendizagem da leitura e da escrita.
No período ocorre novas descobertas, o professor abre um leque de conhecimentos para essa criança, nesta fase ela descobre seu próprio corpo, movimentos e ações , precisamos de movimentos para praticamente tudo, por mais simples que sejam as atividades diárias requerem movimentos para serem realizadas , noções de espaço, tempo , lateralidade e equilíbrio, quando existe alguma dificuldade e esses quesitos não são trabalho nessa inicial se torna um desafio muito maior na fase adulta, por isso a psicomotricidade é de suma importância de na Educação Infantil.
2.3 O PAPEL DO PROFESSOR.
O educador que trabalha com a fase inicial deve ser um pesquisador diário, adquirir e renovar seus conhecimentos por meio de pesquisas, pois é o mesmo que está a observar o comportamento e cotidiano da criança em foco, seus estudos e conhecimento o desenvolvimento psicomotor ofertara para ele segurança e novos métodos de ensino.
O professor deve ver o desenvolvimento psicomotor com prioridade, pois sabemos que o mesmo está ligado nesse processo tão complexo que é a aprendizagem, trabalhar métodos, aplicar atividades e criar um cenário que estimule o aluno nessa fase base é essencial para o desenvolvimento do aluno, NEGRINE (2003,p.22), diz que
Para atuar na Educação Infantil, o profissional necessita ter ampla compreensão das teorias que tratam do desenvolvimento humano, necessita saber quais diferenças entre umas e outras, mas antes de tudo necessita formar convicções que lhe permitia relacionar a teoria que adota com a pratica pedagógica que oferece através de suas ações
Na Educação Infantil, o objetivo principal do professo não é o de alfabetizar, mas sim de proporcionar um desenvolvimento psicomotor, desenvolver noções e habilidades necessárias para o aprendizado formal, devemos sempre respeitar todas as fases das crianças, trabalhar para que ela evolua mas respeitando suas limitações, necessidade e idade , gerando um aprendizado seguro.
4 CONCLUSÃO
Este trabalho propôs ressaltar a importância da psicomotricidade na educação infantil, fase importante para o desenvolvimento da criança, onde ocorre de primeiro contato entre ela e o ambiente escolar, tudo é novo para mesma, um mundo está sendo descoberto, desde o seu próprio corpo ao ambiente externo que está inserida, é compreensível que o aluno estranhe em seus primeiros dias de aula, por isso a afetividade e respeito dos profissionais da educação são de grande importância.
O movimento nos acompanha desde o principio da vida, através deles podemos nos expressar, realizar atividades diárias e se comunicar , a psicomotricidade trabalha para esses movimentos estejam em harmonia com a área psicológica. Sabemos que antes de falar, escrever, desenhar a criança se comunica por meio de gestos e movimentações, o educador que acompanha essa criança, precisa se manter em observação ao seu comportamento, para que se houver algum comprometimento psicomotor, o mesmo possa ter revertido ou amenizado, para que no futuro este aluno não tenha problemas em virtude da dificuldade psicomotora em seu processo de aprendizagem, ressaltamos a importância de a psicomotricidade ser trabalhada nessa etapa inicial, pois o aluno está em sua fase desenvolvimento de personalidade, o trabalho se torna mais flexível, pois atua junto a essa transformação diária em que a criança está vivendo.
Concluímos que a estimulação psicomotora deve ocorrer desde os primeiros dias de vida, pois será que grande valia para todo o processo de aprendizagem, todo o trabalho a ser realizado precisa respeitar a idade, necessidade e particularidade de cada criança, os métodos educacionais e de estimulação psicomotora necessitar de ser aplicadas de modo que garanta a segurança da criança.
REFERENCIAS
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WALLON, Henry. Do ato ao Pensamento: ensaio de psicologia comparada. Lisboa, Moraes, 1979.