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RESENHA

 

Natalia Maria Bertele do Nascimento[1]
Meire Tereza Bertele do Nascimento
Ivonete Bertelli
Franciele Aparecida Furlan de Andrade

 

 

O uso do antigo testamento no novo testamento: Entendendo o significado do descanso em Hebreus

Me. Carlos Alberto Bezerra
Érica Guedes Rebouças

 

 SÍNTESE DOS PONTOS PRINCIPAIS

 

Os pontos principais trabalhados no artigo citado são sobre o descanso de hebreus de forma que o mesmo ecoa em citações do antigo testamento (AT) e são fortificadas no novo testamento (NT).

Esse descanso citado em hebreus, que faz referência a duas outras citações na bíblia, a de gênesis, onde Deus cria o mundo em seis dias e descansa no sétimo, e também ao descanso relatado em êxodo quando o povo israelita é liberto do Egito por meio de Moisés e Deus promete o descanso para aquele povo.

É interessante que a análise feita mostra duas possibilidades sobre o descanso descrito em hebreus, descanso escatológico ou um descanso sabático. O descanso escatológico se dá por atribuir a volta de Cristo, onde Ele buscará sua igreja e essa entrará no descanso eterno e no regozijo do seu Senhor.

E o descanso sabático se remete ao descanso de Deus após criar o mundo, onde Ele descansou das obras de suas mãos e se deleitou no shabbath, assim como em êxodo, onde os israelitas descansariam das suas obras, da escravidão do Egito na terra prometida.

 

ANÁLISE INTERPRETATIVA E CRÍTICA

 

O artigo lido revela muito sobre o descanso citado em Hebreus e como pode se ligar a outras partes da bíblia como em Gênesis, na criação do mundo, e em êxodo na saída do povo israelita do Egito.

Mostrando que de fato se trata de um “descanso” escatológico, mas muito bem fundamentado em um descanso sabático, porque a escatologia é a doutrina que se trata de algo vindouro, então o descanso eterno com o Senhor é algo vindouro, mas também sabático porque a bíblia relata que em todos os dias da criação Deus falou que teve tarde e manhã, mas, no dia do Seu descanso Ele não se retratou dessa forma.

Fazendo com que pensemos que não tem fim, que Ele não se retratou a tarde e a manhã daquele dia, porque o descanso do Senhor é eterno, o deleite nEle é eterno, e fazendo-nos pensar que de fato o que estamos vivendo a partir do momento que nos rendemos a Ele é o Seu descanso. Um descanso das más obras, do pecado, e de tudo que não convém dEle, nos levando a entender que nEle descansamos e vivemos.

O autor aos Hebreus nos mostra que somente quem crê em Deus é quem pode participar desse descanso eterno, caso contrário, não poderá participar e nem terá acesso a isso, perdendo o privilégio de entrar no grande descanso que é a Sua volta e chamamento dos filhos.  

O sábado é muito mais do que algo sabático, porque entendemos que o que de fato devemos fazer é entronizar um altar de louvor e adoração a Deus, e isso mostra que em Seu descanso, esse ato será constante, sem interrupções e com um objetivo bem definido de adora-Lo.

O significado final do termo “descanso” relatado e estudado nesse artigo é definido como “dia que cessa algo, que marca um limite ou divisão”, e é de fato o que aconteceu nos três textos citados no decorrer deste, tanto em gênesis quando Deus cessa seu trabalho, quanto em êxodo quando Deus cessa a escravidão do seu povo com o alivio de uma promessa que era a terra prometida, e em hebreus, onde Deus cessa as obras de nossas mãos, os pecados cometidos por nós para um descanso eterno que Ele mesmo nos concede.

 

Referências

 

ALBERTO BEZERRA, Carlos; GUEDES REBOUÇAS, Érica. O Uso do Antigo Testamento no Novo Testamento: Entendendo o significado do “descanso” em Hebreus. Revista Via Teológica, v. 20, n. 39, jun. 2019.

 

[1] Aluna do 3º semestre do Curso de Bacharelado em Teologia das Faculdades Batista do Paraná.