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A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Modo de aprendizagem

 

¹ Maira dos Santos Zanini

² Marinês Batista dos Santos

 

RESUMO

Esse trabalho possui cunho geral na importância da ludicidade na educação infantil, ressaltando reflexões a respeito da historicidade dos jogos e brincadeiras como meio lúdico de ensinar/aprender e apresentar a importância destas atividades para a Educação Infantil, levando em conta as bibliografias pesquisadas, como as de Piaget, Winnicont, entre outros. Para a realização deste trabalho, foram necessárias pesquisas bibliográficas, de cunho qualitativo, com intuito de buscar uma síntese a respeito do tema “Ludicidade na Educação Infantil”. Em decorrência disso, pode-se compreender que os jogos e brincadeiras são empregados no cotidiano dos seres humanos desde a antiguidade. Porém, sua importância se deu para a educação, após a fundamentação de novo entendimento sobre a criança, compreendendo a infância como uma fase especial, onde se deve haver o predomínio de táticas mais dinâmicas de aprendizagem desse tema. Dessa forma, a ludicidade vem a ser usada como um conceito-chave para o trabalho com jogos e brincadeiras na Educação Infantil, do qual é desenvolvido de forma prazerosa e significativa quanto ao desenvolvimento cognitivo infantil.

 

Palavras-chave: Ludicidade; Educação Infantil; Modo de aprendizagem.

 

Abstract

This work has a general stamp on the importance of playfulness in early childhood education, highlighting reflections on the historicity of games and games as a playful way of teaching / learning and presenting the importance of these activities for Early Childhood Education, taking into account the researched bibliographies, such as Piaget, Winnicont, among others. In order to carry out this work, bibliographic research, of a qualitative nature, was necessary in order to seek a synthesis regarding the theme “Playfulness in Early Childhood Education”. As a result, it can be understood that games and games have been used in the daily lives of human beings since ancient times. However, its importance was given to education, after the foundation of a new understanding about the child, understanding childhood as a special phase, where there should be a predominance of more dynamic learning tactics on this theme. In this way, playfulness comes to be used as a key concept for working with games and play in Early Childhood Education, which is developed in a pleasant and meaningful way in terms of children's cognitive development.

 

Keywords: Playfulness; Child education; Learning mode.

 

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho possui cunho de estudo para a docência, do qual o tema escolhido foi: “A Ludicidade na Educação Infantil”, possuindo uma linha de pesquisa a respeito do uso de jogos e brincadeiras dentro de sala de aula, o contexto dessas aplicações e possíveis sugestões de metodologias aplicáveis em sala de aula.

O interesse desse tema se baseia em que as brincadeiras, os jogos e todas as maneiras práticas de ensino/aprendizagem, são importantes, e embora não sendo muito comentadas, estão em uso nas salas de aula da Educação Infantil.

O problema aqui apresentado é em suma, a falta de um estudo aprofundado por alguns profissionais de educação, que realizam brincadeiras que por vezes não possuem significado e/ou ausentam um conhecimento voltado ao planejamento escolar.

Os objetivos aqui contidos estão voltados para a conscientização de aplicação de boas práticas de uso de jogos e brincadeiras dentro das escolas, em suma, da modalidade de Educação Infantil.

Para isso, fez-se necessária a busca de bibliografias a respeito dessa tese, tanto em artigos online e sites com qualidade acadêmica, quanto de livros onde foram analisadas e sintetizadas em um contexto chave tangente ao tema. A pesquisa teve cunho qualitativo, onde foi possível somar saberes de distintas obras, à tese.

Foram vinculadas ainda inferências visuais como imagens ilustrativas em respeito ao tema, dinamizando e enfatizando exemplos do fazer brincar dentro da sala de aula, voltadas ao trabalho lúdico com crianças da Educação Infantil, com o intuito de enriquecer a busca apresentada.

As referências bibliográficas serviram como suporte e amparo para a conclusão do trabalho, das quais orientaram e embasaram toda a busca deste. Sintetizando assim, à sensibilização da importância do uso de jogos e brincadeiras na Educação Infantil.

 

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

 

O homem, de uma maneira geral, durante o decorrer das fases de sua vida está em contínuo processo de descobrimento e aprendizagem através do contato com seus semelhantes e pelo domínio do meio em que vivencia. Em continuidade a esse processo pelo qual o ser humano perpassa, submete-se o conceito de educação, compreendido como “ato de busca, de troca, de interação, de apropriação”. Tais recursos demonstram que a humanidade necessita de interação com o próximo para desenvolver-se o educar/aprender, tendo em vista que “esta não existe por si só; é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam, comunicam-se e comungam do mesmo saber” (DALLABONA e MENDES, 2004, p. 01).

Levando em conta o que fora citado acima, compreende-se que a vida humana adquire conhecimentos ao longo do tempo, contudo, é na infância que se deve voltar a atenção quanto a importância de se ter uma educação lúdica, que faça permeação entre o conhecimento externo para o intelecto da criança.

Dallabona e Mendes (2004, p. 02) apontam que a educação lúdica é uma atividade intrínseca da criança, aparecendo sempre como uma maneira transacional rumo à um conhecimento, do qual se redireciona na elaboração contínua do pensamento próprio em permutações progressivas com o pensamento coletivo.

Nesse sentido, é essencial o uso de jogos e brincadeiras para aprendizagem dos alunos no processo pedagógico, pois assim o aluno através deste intermédio, absorve com aptidão os conteúdos propostos em sala de aula.

No que tange as definições de ludicidade, Dallabona e Mendes (2004, p. 02) abordam que o lúdico concede um desenvolvimento global e um conhecimento de mundo com realidade. Além disso, as descobertas e a criatividade vivenciadas pelos educandos viabilizam a expressão, a análise, a criticidade e a transformação da realidade destes. Quando bem aplicada, a educação lúdica contribui para a melhoria do ensino, tanto em sua formação, quanto para com a redefinição dos valores e melhoria de seus relacionamentos na sociedade.

Com isso, compreende-se que o conhecimento visto em salas de aula possui valores para a vida pessoal de cada criança, de cada ser que desenvolve funções na sociedade.

Aceita-se essa analogia quando pensado que a história da humanidade sempre teve histórico do uso de brincadeiras. Assim, como afirma Luckesi (2005, p. 7), o entendimento sobre as atividades lúdicas, em especial no que se refere à sua constituição sóciohistórica e seus papéis na vida humana, tem origem em várias áreas do conhecimento. Desse modo, há uma história do brinquedo, uma sociologia do brinquedo, um estudo psicológico e folclórico do brinquedo.

O mesmo ainda afirma que, os brinquedos são “como caminhos reais para o inconsciente da criança” (p. 09), e que a prática lúdica caminha rumo à construção futura. Isso no sentido de que as brincadeiras revelam o que as crianças estão sentindo/pensando, tendo em vista que as atividades lúdicas são, na maioria dos casos, a imitação do adulto, e quando não imitam constroem um modo de ser. Tal modelo mostra que, por um lado, as crianças tentam compreender o que os adultos fazem, e por outro, constroem sua identidade.

Nesse sentido, o uso da brincadeira faz correlação com o estudo do interior da criança, pois uma vez inserida na brincadeira, revelam o que estão sentindo/pensando.

Segundo Winnocott (1975, p. 26) apud Kishimoto (1998, p. 19) “se brincar é essencial é porque é brincando que o paciente se mostra criativo”. Assim, brincar faz parte de um processo criativo, um mecanismo que trás seus pensamentos, sua criatividade para o real.

Com isso, ressalva-se que, o jogo e a brincadeira estão inseridos na maneira lúdica de ensinar, conforme as definições de Kishimoto (1998, p. 21-22), “a criança, longe do saber brincar, deve aprender a brincar”. Ressaltando aqui, a importância do fazer brincar. O referido autor aborda ainda que, “as brincadeiras chamadas de brincadeiras de bebês entre a mãe e a criança são indiscutivelmente um dos lugares essenciais dessa aprendizagem”.

No que tange a origem do termo “ludicidade”, segundo Almeida (2009, online), “O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo".Se se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo”. Assim, entendemos que no português, língua falada pela população brasileira, o brincar designa uma ação que realiza a interação de mais de uma pessoa através de jogos ou brincadeira.

No Brasil, de acordo com o Mini Dicionário Aurélio da língua portuguesa (1993, p. 321), “jogo” significa:

1. Atividade física ou mental fundada em sistema de regras que definem a perda ou o ganho. 2. Passatempo. [...] 5. Série de coisas que forma um todo, ou coleção. 6. Conjugação harmoniosa de peças mecânicas com o fim de movimentar um maquinismo.

De acordo com Le Sann (2011) apud Santos (2012. p. 11), no que se refere a qualificação profissional, “a formação destes profissionais deve contribuir para o desenvolvimento de um ensino condizente com as exigências da vida no século XXI e do mercado de trabalho contemporâneo”. De tal modo, o educador deve ter aptidão para o desempenho da função de sala de aula, em razão de que se torna inteiramente responsável pela aprendizagem da criança, em suma, na Educação Infantil, que é ainda mais complexa a metodologia de ensino.

Como bem nos assegura Maluf (2013), as brincadeiras possuem o poder de despertar a atenção e curiosidades para as crianças, assim como em todos os seres humanos, estando abertos para aprender e absorver o conhecimento.

Nota-se a seguir, algumas ideias de brincadeiras realizadas pelas autoras, das quais despertam grande interesse para as crianças ao interagirem através destas, como visto na imagem 01:

 

Imagem 01 - Uso de massas de modelar

Fonte: As autoras (2018)

 

Segundo Cavalcanti (1991, p. 35), existe uma relação entre os objetivos sociopedagógicos e dos métodos de ensino, segundo a qual a matéria de ensino deve estruturar-se de maneira que seja didaticamente compreendido pelos aunos, de acordo com sua idade, nível de desenvolvimento mental, condições socioculturais e condições prévias de aprendizagem.

Nesse sentido, cabe ao professor compreender que os alunos entram em sala de aula com facilidades e/ou dificuldades para aprendizado em relação à alguns conteúdos, e por esta razão deve ser maleável em seu modo de ensinar. Na qual ressalta-se que a linguagem pode ser aprendida de forma oral, corporal, gráfica, por signos não verbais, pelos quais fazemos a leitura do mundo, indo além do pensamento espontâneo do senso comum, organizando as informações e ainda, transformando estas em conceitos (FRANCISCHETT, 2004, p. 24).

Para que o trabalho pedagógico ocorra, é preciso utilizar algumas concepções teórico metodológicas que permeiam o conhecimento de um indivíduo para outro, ou seja, como na sala de aula, o professor precisa adequar sua prática de ensino para que os alunos possam compreender facilmente os conteúdos, tornando-os indivíduos capazes de ler e interpretar o mundo através da legitimidade, como enfatiza Callai (2005, p. 231):

Para Seber (2009), o conhecimento é oposto a linear, ocorrem oscilações que permeabilizam a compreensão de diversas etapas do conhecimento. Essa dinamicidade, também caracterizada por idas e vindas, ocorre em função da junção de conquistas que precederam o conhecimento atual, deixando o entendimento de que o desenvolvimento possui etapas diferentes. Nesse sentido, podemos entender que o ensino deve estar pautado num contexto múltiplo, onde existem diversos nexos e entendimentos, fazendo com que o educador esteja apto a desempenhar sua docência com uma boa prática educativa.

O professor progride na medida em que possui dúvidas e questionamentos a serem solucionados, e a partir do momento em que nada mais se questiona, o mesmo pode estacionar, deixando de produzir, absorver e transmitir novos conhecimentos, aperfeiçoar ainda mais sua postura pedagógica, melhorando qualitativamente seus métodos ensino (SEBER, 2009).

Seber (2009) aborda ainda que o procedimento da organização das informações ao estabelecerem correspondências e realizarem análises combinatórias viabiliza o entendimento, tendo em vista que são uma série de processos construtivos. Também importa salientar que a priorização desses processos não significa ignorar o valor das instância do meio, mas sim, consiste na valorização das influências e dos modelos sociais, levando em conta o empenho da criança. Diante disso, pode-se entender que para o ensino em salas da Educação Infantil, é preciso que o profissional da educação estabeleça correlações do meio, de jogos e brincadeiras, para que a criança possa compreender melhor as novidades e/ou conhecimentos novos que presencia no cotidiano escolar.

Segundo Antunes (2011, p. 15), a respeito da aplicação de jogos para as crianças devem partir “dos mais fáceis aos mais difíceis”, podendo ser melhor compreendido como “A maneira como a criança encara o jogo é para um com observador a medida de seu valor. Jogos valiosos são os que despertam interesse e envolvem progressos expressivos no desempenho dos participantes” (ANTUNES, 2011, p.15).

Nesse sentido, entendemos que os profissionais da educação que estão aplicando jogos em sala de aula, devem saber a maneira de como apresentar tais usos. Assim, “montar a casa transporta o brincante para um mundo de faz-de-conta”. Pode-se afirmar que o faz-de-conta é o mundo simbólico de Vanderléia, onde “os significados se vinculam às experiências subjetivas e são incorporadas às práticas culturais” (MARTINS, 2006, p. 06 apud CHARTIER, 2010, p.103). Sua corporeidade vivida reflete as experiências da cultura, de sua própria história e as histórias dos outros. Para Miriam Rabelo (2008, p. 109 apud CHARTIER, 2010, p.103) “o corpo nos enraíza no mundo da cultura e da história (...), nos enreda nas ações dos outros e faz os outros inevitavelmente participarem de nossas ações.

Embasado por Chartier (2010), o faz-de-conta ao montar a casa pode ser exemplificado com a imagem 02, abaixo:

Imagem 02 - Uso de blocos de montar
Fonte: As autoras (2018)

 

Essas atividades desenvolvem a cultura através de elementos que as crianças criam através de imaginações, como nos bem assegura Brougère (2001, p. 08), de modo geral o brinquedo é um objeto portador de significados depressa identificáveis, “ele remete a elementos legíveis do real ou do imaginário das crianças. Neste sentido, o brinquedo é dotado de um forte valor cultural, se definimos a cultura como o conjunto de significações produzidas pelo homem”. Desse modo, é entendido que o brinquedo é rico de significados que permitem compreender determinada sociedade e cultura.

Pode-se então compreender que “A função do jogo espontâneo é (...) catártica e liberadora. É portanto, uma atividade necessária: permite à criança enfrentar de um modo preciso e melhor adaptado, as situações escolares reais” (BROUGERE, 1998, p. 163-164).

Nesse sentido, entende-se que o jogo possui grande importância para as crianças, tendo em vista que o faz de conta é importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, “pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação” (VYGOTSKY, 1998, p.124 apud SILVA, 2014, p. 14).

O RECNEI ainda aborda referente ao conceito de “brincar”, conforme visto a seguir:

Os brinquedos constituem-se, entre outros, em objetos privilegiados da educação das crianças. São objetos que dão suporte ao brincar e podem ser das mais diversas origens materiais, formas, texturas, tamanho e cor. Podem ser comprados ou fabricados pelos professores e pelas próprias crianças; podem também ter vida curta, quando inventados e confeccionados pelas crianças em determinada brincadeira e durar várias gerações, quando transmitidos de pai para filho. Nessa perspectiva, as instituições devem integrá-los ao acervo de materiais existentes nas salas, prevendo critérios de escolha, seleção e aquisição de acordo com a faixa etária atendida e os diferentes projetos desenvolvidos na instituição. (BRASIL, 1998, p. 71).

A ludicidade é presente no cotidiano das crianças desde bem pequenas, com meses de vida, nesse momento de sua vida que as mesmas começam a conhecer o mundo, e então surgem as brincadeiras, das quais começa pelos pais brincando com suas crianças, logo após as crianças possuem seus próprios brinquedos de acordo com sua faixa etária. Iniciando então sua aprendizagem, (SILVA, 2014).

Embora, a aprendizagem se desenvolve através de diferentes razões, não só de momentos lúdicos, mas do convívio natural de mais de uma criança num mesmo local, favorecendo sua aprendizagem, conforme nos assegura Silva (2014, p. 15):

Para a criança, “brincar é viver”. Esta é uma afirmativa muito usada e bem aceita, pois como a própria história da humanidade mostra-nos, as crianças sempre brincaram e brincam, e certamente, continuarão brincando. Sabemos que ela brinca porque gosta de brincar e que, quando isso não acontece, alguma coisa pode estar errada. (SANTOS 1999, p.12 apud SILVA, 2014, p. 15).

Nesse sentido, é importante que o adulto ofereça à criança diversas brincadeiras em seu cotidiano, como aponta a autora abaixo quando referencia o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil.

Na instituição de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos. É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. (BRASIL, 2002, p. 23 apud SILVA, 2014, p. 15).

Para Modesto e Rubio (2014, p. 08), é importante ressaltar são estímulos que auxiliam no desenvolvimento da criança, como pode ser compreendido abaixo:

Importante salientar que todos os jogos de que as crianças participam, inventam ou pelos quais se interessam, são estímulos que enriquecem os esquemas perceptivos (visuais, auditivos, sinestésicos) e operativos (memória, imaginação, lateralidade, representação, análise, síntese, causa efeitos), que quando combinados com a estimulação psicomotora (coordenação), definem alguns aspectos básicos, dando condições para o domínio da leitura e escrita (MODESTO & RUBIO, 2014, p. 08).

Desse modo, as autoras supracitadas conseguem exemplificar a importância e os tipos de jogos que as crianças desempenham e que significa como grande influência para sua tomada de conhecimento.

 

CONCLUSÃO

 

Com o presente trabalho foi possível compreender a importância da ludicidade na educação infantil, ressaltando reflexões a respeito da historicidade dos jogos e brincadeiras como meio lúdico de ensinar/aprender, e a contribuição de tais, como modos de ensino-aprendizagem.

Em decorrência disso, foi possível entender que os jogos e brincadeiras são empregados no cotidiano dos seres humanos desde a antiguidade, mas tivera seu auge para a educação, após a fundamentação de novo entendimento sobre a criança, devendo existir o predomínio de táticas mais dinâmicas de aprendizagem desse tema.

Dessa forma, a ludicidade, como alternativa de metodologia de ensino vem a ser usada como um conceito-chave para o trabalho com jogos e brincadeiras na Educação Infantil, do qual, quando usado em sala de aula, torna o trabalho prazeroso e significativo, além de desenvolver o cognitivo infantil.

 

REFERÊNCIAS

 

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¹ Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia

² Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia