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PROCESSO AVALIATIVO NO DECORRER NA TRAJETÓRIA EJA

 

Zelgilda Ramires Ramos

 

 

 

 
RESUMO

 

O presente paper tem como principal foco mostras os diferentes processo de avaliação na educação de jovens e adultos (EJA), levando em conta a idade, trabalho, cultura, e tempo. referisse a esta modalidade de ensino como significado para uma troca de experiências de vida, vinculada com os ensinos escolares, numa geração educação seguida buscando métodos para uma avaliação certa que tem grande desenvolvimento e absorção por parte dos alunos ali inseridos, o titulo escolhido foi processo avaliativo no decorrer na trajetória (EJA) e os principais objetivos é conhecer a historia de ensino (EJA), compreender o perfil dos alunos (EJA), e os motivos da invasão, verificar a forma de avaliação e da aprendizagem do ensino (EJA).

 

Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Avaliação. História (EJA).

 

1. INTRODUÇÃO

 

O presente paper tem como principal foco mostras os diferentes processo de avaliação na educação de jovens e adultos (EJA), levando em conta a idade, trabalho, cultura, e tempo. referisse a esta modalidade de ensino como significado para uma troca de experiências de vida, vinculada com os ensinos escolares, numa geração educação seguida buscando métodos para uma avaliação certa que tem grande desenvolvimento e absorção por parte dos alunos ali inseridos, o titulo escolhido foi processo avaliativo no decorrer na trajetória (EJA) e os principais objetivos é conhecer a historia de ensino (EJA), compreender o perfil dos alunos (EJA), e os motivos da invasão, verificar a forma de avaliação e da aprendizagem do ensino (EJA).

 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

Segundo, Vagula, 2016:

 

A Educação de Jovens e Adultos é uma temática que ganhou relevância a partir da década de 80, em decorrência da abertura democrática, da transição política e da ascensão dos movimentos sociais quando os debates sobre os problemas sociais ensejaram repensar a educação de Jovens e Adultos. Caminhamos para a busca da ressignificação dessa modalidade de atendimento, sustentados nos pressupostos da LDB 9.394/96 em seu Art. 37, que retrata a necessidade de reconhecer e aferir os conhecimentos e habilidades adquiridas pelos educandos, por meio informais através de exames. Priorizamos, dessa forma, a superação das abordagens tradicionais, principalmente no que tange à avaliação de ensino.

 

Segundo Histórico da EJA, 2013

 

A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI, então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil (1808-1821). O ensino dos jesuítas tinha como fim não apenas a transmissão de conhecimentos científicos, escolares, mas a propagação da fé cristã. A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de forma assistemática, nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas.

[...] No Brasil, o discurso em favor da Educação popular é antigo: precedeu mesmo a proclamação da República. Já em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, denunciava a vergonhosa precariedade do ensino para o povo no Brasil e apresentava propostas de multiplicação de escolas e de melhoria qualitativa de Ensino[…]

Ao longo das mais diversas experiências de Paulo Freire pelo mundo, o resultado sempre foi gratificante e muitas vezes comovente. O homem iletrado chega humilde e culpado, mas aos poucos descobre com orgulho que também é um “fazedor de cultura” e, mais ainda, que a condição de inferioridade não se deve a uma incompetência sua, mas resulta de lhe ter sido roubada a humanidade.  O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.


Os métodos utilizados foi de pesquisa bibliográficas, documental, contando a historia de ensino EJA, e sua forma de avaliação, por que a invasão dos alunos do EJA. Um ensino de jovens e adultos buscando métodos que abrange essas classes de pessoas para que elas estejam preparada para uma vida acadêmica, estejam preparada para um mercado de trabalhos.


3- PERFIL DO ALUNO EJA


A historia da educação no BRASIL, é muito antiga sabemos que nos meados de muitos anos atrás ouve essa ideia de ensinar, em 1882, Rui Barbosa, baseado em exaustivo diagnóstico da realidade brasileira da época, apresentou uma ideia de fazer novas escolas para ensino, para que todos pudessem garantir e buscar o seu conhecimento, sabemos que estudar não é fácil ainda mais quando você tem filhos, casa, esposo, esposa, trabalho e outros. No ensino EJA esse é o perfil dos alunos na maioria das vezes, são trabalhadores que não tiveram oportunidade de estudar, e nos dias atuais busca conhecimentos para ter um futuro melhor um trabalho talvez menos exaustivo, também são mães que deixam seus filhos com babas ou em creche para poder concluir seus estudos e assim dar uma vida melhor aos seus dependentes, também são jovens que não terminaram seus estudos em escolas regulares e a tem de a optar por educação de jovem e adultos , para concluir seus estudos.

Segundo Farias (2017):


A metodologia no Projeto Escola Zé Peão está alicerçada em três princípios básicos: princípio da contextualização, princípio da significação operativa e o princípio da especificidade escolar. A Escola Zé Peão desenvolve dois grandes programas de alfabetização e pós -alfabetização – Alfabetização na Primeira Laje e Tijolo sobre Tijolo. Este último uma resposta á demanda de operários já alfabetizados que desejavam continuar os estudos. O prazo de duração do processo de alfabetização e anual, sendo que no final do ano letivo é feito uma avaliação pra averiguar o nível de aprendizagem do aluno e o seu domínio na leitura e escrita. Como os dois programas desenvolvidos na escola contemplam as modalidades da aprendizagem correspondente ao ensino regular de 1ª a 4ª série após o ano letivo e feito uma avaliação com o intuito de averiguar o avanço do aluno Projeto Escola Zé Peão tem uma metodologia que foi capaz de mudar tanto a vida do operário quanto dos estudantes e profissionais envolvidos e compromissados com a educação para cidadania. Podemos ter como referencia para outras categorias de profissões no compromisso com a educação para a cidadania. Podemos ter como referência por outras categorias profissionais no compromisso de buscar soluções para os problemas enfrentados cotidianamente pelos alunos da Educação de Jovens e Adultos.


Podemos ver que cada escola EJA tem uma metodologia de ensino, e avaliação mais sem sair do padrão aprendizagem, conhecimento e cultura. Um dos maiores exemplos de projeto inserido escola de educação de ensino EJA e o Projeto escola Zé Peão, que buscar ensinas alunos que não tiveram oportunidade de aprender enquanto crianças e adolescentes.


4- O ENSINO EJA


De acordo com Freire (1996, p31):


Do educando criança, jovem ou adulto. Como educador, devo estar constantemente advertido com relação a este respeito que implica igualmente o que devo ter por mim mesmo. Não faz mal repetir afirmação várias vezes feita neste texto – o inacabamento de que nos tornamos conscientes nos fez seres éticos. O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Precisamente porque éticos podemos desrespeitar a rigorosidade da ética e resvalar para a sua negação, por isso é imprescindível deixar claro que a possibilidade do desvio ético não pode receber outra designação senão a de transgressão. O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que “ele se ponha em seu lugar” ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência.


Segundo Simões (2017) com relação a evasão e permanência na educação de jovens e adultos: o papel da escola nesses processos:


O fenômeno da evasão escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem sido observado há vários anos e tem desafiado a compreensão dos educadores das escolas que ofertam essa modalidade de ensino. Os altos índices de abandono dos alunos chamam a atenção e impressionam com frequência, pois, em muitas salas de EJA, o número de alunos evadidos a cada semestre chega a ser superior ao número de alunos aprovados e tem servido como pretexto para o fechamento de muitas classes.

Os motivos pelos quais numerosos alunos abandonam subitamente o desejo pessoal de emancipação e ascensão social e profissional são bastante diversos. Os problemas constatados na EJA podem estar relacionados com os perfis dos jovens, caracterizados por suas especificidades, o que exige uma reconfiguração da escola para atendimento desse público. Arroyo (2006) destaca que, para configurar a EJA, deve-se conhecer quem são os seus sujeitos, no sentido de adequar a escola frente às necessidades de uma educação diferenciada. Para o pesquisador, o ponto de partida é perguntar quem são esses jovens e adultos. É preciso compreender como eles vivenciam o processo educativo, buscando entender as razões e motivações que levam esses alunos a abandonarem ou retornarem à escola.

A EJA tem se constituído como lugar social e historicamente reservado aos setores populares. Assim, os alunos, na maioria das vezes trabalhadores, pobres, subempregados, oprimidos, excluídos, são reconhecidos como classe social dominada, cuja reprodução da hierarquia social é legitimada na hierarquia escolar. Esse fato poderia justificar a ideia de que a EJA está vinculada a um reducionismo no ensino-aprendizagem, a uma formação aligeirada, de baixa qualidade e que não estimula a permanência dos sujeitos.

Ao desconsiderar o perfil dos alunos, a escola pode estar inadequada para atender estes sujeitos em suas diversidades. Compreende-se que esses sujeitos possuem características e necessidades de formação diferentes dos alunos do ensino regular. A falta de atenção a tais especificidades gera fracassos que acabam por desestimular os sujeitos, levando-os a desistirem da escola. Dessa forma, a escola, em sua variedade de aspectos, tais como o currículo, a gestão escolar, as avaliações e a organização do trabalho pedagógico, entre outros, precisa analisar, com profundidade, a relação de suas práticas com o fenômeno da evasão.


Para Alves (2016):

A EJA é, cada vez mais, alvo de discussões em fóruns, seminários e conferências com o objetivo de se pensar sobre o processo de alfabetização, bem como a reintegração desses alunos, que muitas vezes se sentem marginalizados, sentem-se excluídos socialmente. Busca-se, através do diálogo, qualificar a educação construída nessa modalidade de ensino. Frente a isso, no decorrer deste trabalho, são discutidas diferentes questões sobre a EJA. Para entender um pouco dessa modalidade de ensino, faz-se necessário olhar um pouco para o histórico da EJA, assim como também pensar nos sujeitos envolvidos nesse processo de aprendizagem. Esta pesquisa apresenta reflexões sobre o professor da EJA, reflexões essas que são feitas sob a luz de Paulo Freire, um dos grandes pensadores da educação popular no Brasil, bem como contextualiza os educandos participantes no processo de aprendizagem.

[...] A educação no Brasil foi mudando muito ao longo dos anos, dessa forma, a cada novo governo, uma nova estrutura educacional era apresentada e vista como a melhor. O processo histórico da educação no Brasil é caracterizado pela exclusão das classes populares. Desde o processo de colonização do país, o acesso à escola era possibiitado aos grupos que possuíam melhores condições econômicas. “É exatamente esta lógica que permeia toda história brasileira: a lógica da centralização do poder e do saber nas mãos de alguns, em detrimento da maioria” (MOLL, 2009, p. 13), o que acarretou um grande número de analfabetos em nosso país, fazendo com que se repensasse a educação ao longo dos anos, criando estratégias para diminuir o analfabetismo.

Pode-se citar como exemplo a proposta de educação popular para jovens e adultos de Paulo Freire. Freire foi o mais importante mentor da alfabetização e da educação popular do Brasil. O processo de alfabetização tinha como dinâmica observar o meio dos educandos, extraindo desse meio “palavras geradoras” que seriam a base das propostas realizadas. A atividade não era apenas separar sílabas e formar novos vocábulos com essas palavras, era constituída de diversas discussões que permitiam ao indivíduo apropriar-se da sua realidade, pensando e agindo sobre ela. De acordo com Piletti (2010, p. 107), “era o próprio adulto que se educava, orientado pelo ‘coordenador de debates’ (o professor), ‘mediante a discussão de suas experiências de vida com os outros indivíduos que participam das mesmas experiências’”.

Insira as duas citações de periódicos conduzindo o texto de maneira fluída e com a integração das ideias dos outros autores utilizados para compor o seu texto. Não se esqueça de citar e referenciar o material utilizado de forma adequada.


Para realização desse presente paper foi utilizado materiais bibliográficos, livros artigos científicos, artigos acadêmicos, foi feito estudos comparações com pensamentos e métodos de vários autores diferentes para se chegar a conclusão desejada e alcançar os objetivos propostos no trabalho, pode se observar varia ideias de autores, escritores diferentes relacionados ao ensino de educação jovens e adultos (EJA), assim podendo conhecer o projetos de ensinos EJA, entre esses projetos a escola Projeto Escola Zé Peão, um projeto único capaz de incentivar e engajar alunos rumo ao nível superior, projeto que já dura mais de 20 anos e se encaixa na modalidade de ensino (EJA).


5.1- RESULTADOS E DISCUSSÃO


Um ponto bem interessante podemos destacar o autor Rui Barbosa que teve grande marcos de lutas para hoje essa educação ser de qualidade, podemos dizer que ele foi uns dos grandes nomes para que a educação tomasse tal rumo e hoje ter escolas suficientes para que todas as classes tenham acesso a educação , podemos destacar o interesse de Paulo freire, para com educação seu conceitos e lutas uns do maiores interessados para que hoje a educação de jovens e adultos tomasse tal rumo que tomou sendo que ele lutou por melhorias e uma educação justa e de qualidade.


5.2- CONCLUSÃO


Ao final desse trabalho concluímos importância de existir um ensino de jovens e adultos, podemos ver um pouco da historia do ensino (EJA), no Brasil como a educação tomou o rumo que hoje esta, onde todos podem ter acesso a educação de qualidade e que não altere os princípios que é passar conhecimentos, conhecer o perfil do aluno (EJA), os motivos de sue abandono, sua evasão da escola conhecer alguns de muitos métodos utilizados de ensinos nesta modalidade perceber que o ensino de jovens e adultos são importantíssimos para que a população, tenha um crescimento intelectual e de conhecimento avançado ao termino deste trabalho podemos ter certeza que o aluno do ensino (EJA) é tão capaz de chegar a uma faculdade quanto um aluno de escola regular.


REFERÊNCIAS


ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.


CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.


FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.


Freire. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Saberes Necessários à Prática Educativa. 25ª Edição. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (Coleção Leitura).


http://pensaraeducacao.com.br/pensaraeducacaoempauta/evasao-e-permanencia-na-educacao-de-jovens-e-adultos-o-papel-da-escola-nesses-processos/ ACESSDO EM 14/09/2018.


https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/revistalapip/EdilaineVagula.pdf acessado em 14/092018.


https://pedagogiaaopedaletra.com/historico-da-eja-no-brasil/ acessado em 15/09/2018.


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MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.


PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.