O TREINAMENTO PARA APRIMORAR AS TÉCNICAS DO TÊNIS DE MESA
Claudiomiro dos Santos Pereira
Eric Gustavo da Silva
Marcelo Novais de Oliveira
Stéfani Lorena Tamioso de Moraes
RESUMO
A modalidade do tênis de mesa requer muita concentração, coordenação motora, técnicas apuradas e o principal, um bom condicionamento físico para conseguir acompanhar os movimentos rápidos que o esporte em si exige. Desta forma o tênis de mesa proporciona ao indivíduo a sua melhora na qualidade de vida, na sua coordenação fina e grossa, sua condição cardiorrespiratória. A respeito da dinâmica do tênis de mesa, trata-se de uma atividade altamente variada, onde é preciso combinar habilidades como velocidade e explosão, com tempo de reação e capacidade de prever as ações do adversário, fazendo com que os atletas atuem sobre um alto conteúdo emocional. O esporte é praticado de forma individual ou em duplas. O objetivo desse trabalho visa analisar as técnicas dos fundamentos básicos de backhand e forehand dos atletas de sorriso para as competições. A população de referência deste estudo, foram os alunos que praticam o tênis de mesa no município de Sorriso. O método será pesquisa bibliográfica com pesquisa em livros, artigos, site da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa e pesquisa de campo através de uma planilha do livro de Machado (2007), que irá nos dar o percentual de acertos durante a pesquisa. Podemos concluir que o treinamento técnico para o atleta de tênis de mesa é fator fundamental para a melhora de seu desempenho ao longo de sua vida esportiva, pois, seus fundamentos básicos devem estar sempre em dia, o jogo exige muito do atleta em técnica para que o movimento para seja realizado em condições de rebater a bola com uma boa condição técnica.
Palavras-Chaves: Tênis de mesa, técnica de jogo, atleta.
INTRODUÇÃO
A modalidade do tênis de mesa requer muita concentração, coordenação motora, técnicas apuradas, bom condicionamento físico para conseguir acompanhar os movimentos rápidos que o esporte em si exige.
Desta forma o tênis de mesa proporciona ao indivíduo a sua melhora na qualidade de vida, na sua coordenação motora, sua condição cardiorrespiratória. Ele pode ser praticado individual ou em duplas.
A falta de profissionais aptos nesse esporte é muito grande, ainda mais com o crescimento descontrolado que teve nos últimos anos em todo o mundo, com isso existe falhas nas preparações dos indivíduos, pois o pouco conhecimento dos seus treinadores acaba causando uma parada em um determinado nível técnico sendo que o atleta poderia ir mais além.
Com o aumento de adeptos a modalidade vem evoluindo cada vez mais, a necessidade de se ter mais profissionais na área é cada vez maior, seja para a preparação física ou técnica, como se sabe o tênis de mesa é um esporte que precisa de muita agilidade e inteligência para que se possa pensar muito rápido pela velocidade de jogo.
Com isso vem a necessidade de se obter uma técnica aprimorada, pois os atletas precisam ser muito precisos em seus fundamentos básicos para conseguir bons resultados e também suportar o volume de jogo dos demais atletas em competições como os estudantis escolares municipais, regionais, estaduais e brasileiro escolar de suas categorias, tendo conhecimento que estados como Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul estão bem à frente de Mato Grosso pelo tempo em que já estão trabalhando com o esporte em questão.
Esse crescimento também ocorre no município de Sorriso - MT onde quem se encontra a frente do esporte é a ADEMS – Associação Desportiva de Mesatenistas de Sorriso, que já trabalha com a modalidade a aproximadamente dois anos e já conseguiu que dois de seus atletas se tornem campeões mato-grossense de tênis de mesa nas categorias B e A dos jogos escolares.
Esta pesquisa pode ser uma ferramenta de grande valia para acrescentar ao esporte no município onde a modalidade está se tornando cada vez mais popular, sejam em nível de competitivo ou somente para seu lazer.
O objetivo da pesquisa é analisar as condições técnicas dos fundamentos básicos que são o forehand e o backhand dos atletas de sorriso que participam dos treinos.
HISTÓRIA DO TÊNIS DE MESA
Três dos modernos jogos populares de raquete descendem diretamente do antigo jogo medieval de “Tênis”, que costumava ser jogão tanto ao ar livre como em espaços fechados. Todos nasceram e evoluíram na Inglaterra durante a segunda metade do século XIX: o tênis de campo, praticado com uma bola mais macia (borracha coberta de felpo) em terrenos gramados; o tênis de mesa (do mesmo modo um passatempo social) em salas comuns; e badminton, no qual usava-se uma peteca no lugar de uma bola. Todos ao três são, hoje em dia, esportes atléticos que exigem rapidez e destreza. (CBTM, 2016)
Os primeiros registros da pratica do tênis de mesa revelam um jogo rude, iniciado por estudantes universitários com livros dispostos no lugar de uma rede, e por militares que o praticavam com equipamentos improvisados. A primeira menção de um catálogo de produtos esportivos é de F.H> Avres, em 1884. A mais primitiva patente até agora encontrada e conexão com o jogo foi a número 19.070 de 1891, de Charles Baxter de Moreton – in – the marsh, Gloucestershire, Inglaterra. (CBTM, 2016)
As raquetes podiam ser de madeira, papelão ou tripa animal, cobertas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido; bolas de cortiça ou borracha, redes de diferentes alturas, algumas vezes consistindo apenas em um simples fio, mesas e diferentes tamanhos, partidas com contagem de 10, ou 20, ou,100, saques com um quique inicial na metade da mesa do sacador (o atual sistema), ou diretamente na outra metade da mesa de encontro a um espaço limitado ou não, porem com a obrigatoriedade do sacador está afastado da linha de fundo da mesa. Nunca figuravam menos de quatro tipos diferentes de duplas. E em qualquer caso, o que era virtualmente o mesmo tipo de jogo, tinha muitos nomes. (CBTM, 2016)
Nesse mesmo século XIX, o corredor de maratona o inglês aposentado James Gibb voltou de uma viagem de negócios dos EUA com bolas de celuloide de brinquedo e ele que imaginou pudessem ser uteis para esse jogo em seu pais. Ouvindo-as serem golpeadas por raquete oca, de cabo longo e feita de pergaminho (pele de carneiro), então popular, associou os sons produzidos pela bola na raquete com as palavras pingue-pongue, dando origem ao nome do jogo. Ele submeteu esse nome ao amigo-vizinho John Jaques, fabricante de produtos esportivos de Groydon. Este registrou o através do mundo (os dirigentes para “USA” foram mais tarde vendidos de Jaques para Parker Bros) e ajudando por esse feliz coloquialismo, o jogo passou a ser uma mania elegante na virada do século. (CBTM, 2016)
Tão rápido quanto cresceu, ele morreu, e permaneceu esquecido da Grã-Bretanha por 18 anos. O colapso pode ser atribuído a várias causas: o grande número de sistema de jogos rivais e suposto organizadores (nada menos de 14 livres de instruções são registrados no catálogo da Biblioteca do Museu Britânico, confeccionados neste curto período), uma certa monotonia do jogo quando praticado com equipamento inadequado e a invenção, em 1902, da borracha com pinos para a superfície da raquete, possibilitando tão grande efeito e velocidade que criou um enorme e imediato abismo entre experts e estreantes. (CBTM, 2016)
A afirmação maior ocorreu na Europa central. Entre 1905 a 1910 o jogo foi introduzido em Viena e Budapeste por um representante de máquinas de escrever e futebolista amador – Edward Shires. Mesmo anteriormente, em implementos para jogar o tênis de Mesa chegaram ao Japão, vindos da Inglaterra, o que resultou numa peculiar distribuição que durou, na China, Coréia e Hong Kong, até o final de 1920. (GHIZI, 2002)
O “renascimento” foi iniciado na Inglaterra e em seguida o país de Gales, em 1922, após a Primeira Guerra Mundial, J.J. Payne de Luton, um organizador dos velhos tempos, e Percival Bronfield de Becknham, um campeão nacional inglês adolescente em 1904, seguidos por A.F. Carris de Manchester, como também por outros veteranos e novatos, formaram uma associação de pingue-pongue mas, encontrando-se legalmente impedidos por uma marca registrada, dissolveram-se e se reorganizaram no mesmo dia sob o velho nome do jogo. (GHIZI, 2002)
Eles redigiram cuidadosamente as regras do jogo, com intuito de obter sua aceitação nacional por todos os adeptos, e estimularam a criação e venda de equipamentos de alto padrão. O sistema de duplas escolhido foi o que era praticado em outras épocas em Manchester. Quadro anos mais tarde, as regras tiveram penetração e foram de boa vontade aceitas no exterior. O código então tornou-se a base das regras internacionais e o nome Tênis de Mesa, o oficial, quando o ITTF (Federação Internacional de Tênis de Mesa) foi fundado em 1926. (GHIZI, 2002)
Atualmente existe parâmetros em comum entre os envolvidos na prática do tênis de mesa, de que a preparação psicológica é parte fundamental na formação de qualquer atleta, bem como as habilidades físicas, técnicas e táticas. Apesar dessa afirmação, é possível observar que poucos técnicos esportivos estão introduzindo programas para desenvolver estas habilidades psicológicas nos atletas (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013).
CARACTERIZAÇÃO DO TÊNIS DE MESA
Em uma análise de jogo, conduzida por (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013), observou-se que o número médio de movimentos por pontos era de 3.5 a 4.5; o tempo de bola em jogo era de 3,4 a 3,8 segundos; e o intervalo entre os pontos de 9,35 a 9,48 segundos. Através dessa verificação, foram evidenciados a relação esforço/descanso e a intensidade desse esforço dentro de uma partida. Essa relação dá uma ideia de como se se deve trabalhar os intervalos de descanso de um treino, por exemplo. (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013) observaram que a velocidade da bola de 40mm para a de 38mm diminui apenas 1% a 2%, e que não há diferença na desaceleração entre elas. O tempo de bola em jogo aumentou de 2% a 4%. Todos esses dados mostram que a estrutura do jogo não se modificou após as alterações de regras, e a sua dinâmica aumentou.
DESENVOLVIMENTO DO TÊNIS DE MESA
O tênis de mesa e um esporte para duas ou quatro pessoas podendo ou não ser realizado em recintos fechados na iniciação em escolas podemos utilizar os pátios e locais abertos, o que trará um conforto maior para os alunos e fara que a aula seja mais alegre. (MACHADO, 2007)
As raquetes são utilizadas para devolver uma pequena e leve bola para o outro lado da mesa, dividida por uma rede, no qual o objetivo e conseguir pontos realizando determinados golpes com a bola. (MACHADO, 2007)
Trata-se de uma atividade multicoordenadora que ocorre em um contexto amplamente variado. Além disso ela e regulada por rígidos limites de tempo, baixa previsão das ações do adversário e alta precisão. Desta forma pode-se dizer que as tarefas do jogador durante o jogo são complexas e se modificam todo o tempo, fazendo com que se crie um alto conteúdo emocional. (MACHADO, 2007)
Segundo Machado (2007) o tênis de mesa possui diversas qualidades para os jogadores de alto rendimentos:
*adaptalidade: definida como uma habilidade de se jogar constantemente, mantendo um bom nível de eficiência.
*antecipação: definida dependendo de como a bola e enviada pelo oponente: rápida ou leve.
*velocidade: usada em três diferentes situações com interesse baseado na precisão.
O esporte é tido como o segundo esporte de raquete mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima de 160 Km/h e 90 giros por segundo, ficando atrás apenas do badminton (GHIZI, 2002. pg,06).
O mesmo é tido como o segundo esporte mais inteligente do mundo, sendo o título de esporte mais intelectual dado ao xadrez (MARTINS e CAMARGO, 1999. pg,06).
As regras do tênis de mesa passam por constantes atualizações e modificações de acordo com a experiência das entidades dos países membros da International Table Tennis Federation (ITTF) em congressos realizados a cada dois anos. (CBTM, 2014)
No ano de 2000 foram implantadas grandes mudanças nas regras relacionadas:
- a bola que aumentou de 38 mm para 40 mm de diâmetro;
- ao saque que passou de cinco para dois pontos consecutivos com o mesmo sacador;
- a partida que passou a ser jogada em qualquer número ímpar de sets, constituídos de 11 pontos cada, sendo que antes eram de até 21 pontos.
Outro fator que tem passado por constantes modificações ao longo da história são os equipamentos utilizados no jogo:
∙ Mesa: Já foi de diversos materiais e tamanhos de acordo com o 7 ambiente e período da história que estava sendo praticado. Atualmente, existem as mesas fixas de concreto, utilizadas para lazer e as para competição ou treinamentos. Esta consiste em uma superfície plana retangular de 2,74 m de comprimento por 1,525 mm de largura e 76 cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF); apresentando uma linha branca de 2 cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, a mesa é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3 mm de largura, no sentido do comprimento (CBTM, 2014 pg 07.).
- Rede: Já foi formada por livros, cordas amarradas ou o que estivesse ao alcance. De acordo com a ITTF a rede tem 183 cm de comprimento e altura de 15,25 cm e toda sua parte inferior deve estar em contato com a superfície de jogo.
- Bola: Também passou por diversas modificações, sendo inicialmente feitas de cortiça. Atualmente, deve ser feita de celuloide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja, fosca, pesando 2,7 g e com o diâmetro de 40 mm (CBTM, 2014. pág., 07).
- Raquete: No começo eram feitas por madeira, papelão ou tripa de animal, cobertas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido. De acordo com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, a raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material. (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013)
A superfície utilizada para bater na bola deve ser coberta por borracha com pinos para fora, apresentando uma espessura máxima de 2 mm, ou por uma borracha “sanduíche”, com pinos para fora ou para dentro, apresentando uma espessura máxima de 4 mm. (MACHADO, 2007)
A superfície não utilizada para bater na bola deve compor uma cor diferente da borracha e a raquete deve ter duas cores diferentes em seus lados, podendo estes serem preto e vermelho. (MACHADO, 2007)
- Vestimenta: Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor, exceto quando uma bola branca está em uso, onde somente a gola e as mangas da camisa podem ser brancas. Porém, se a bola utilizada em jogo for de cor laranja, 8 somente as partes da vestimenta, citadas anteriormente, podem apresentar cor laranja (CBTM, 2014. pág., 08).
Existem, basicamente, três formas de empunhadura que os praticantes de tênis de mesa podem adotar: a clássica ou ortodoxa, caneta e “classineta”. Na empunhadura clássica o praticante utiliza os dois lados da raquete, um para o forehand e outro para o backhand. (MACHADO, 2007)
Na caneta o atleta empunha a raquete como se estivesse segurando uma caneta, ele utiliza somente um lado da raquete, adequando o movimento para alcançar a bola em qualquer lugar da mesa sempre utilizando a mesma face da raquete. Na classineta ele segura a raquete como se estivesse segurando uma caneta, porém utiliza as duas faces para rebater a bola. (MACHADO, 2007)
A empunhadura é o modo como cada atleta de Tênis de Mesa segura sua própria raquete. Tem-se dois tipos: modo clássico de segurar, ou seja, aquele no qual se parece com a empunhadura de tenista, assim chamada por ser desta forma na qual os fundadores do Tênis de Mesa seguravam a raquete, originando-se do Tênis. A raquete é arredondada, construída em folhas de madeira ou em camadas. As mais usadas são de 3, 5, 7 ou 9 folhas ou camadas de madeira. (CAMARGO, 1997. pág., 11).
O segundo modo de segurar a raquete é o estilo caneta, por se parecer como o modo de segurar uma caneta. Esta empunhadura divide-se em três, sendo elas: caneta chinesa, caneta japonesa. (MACHADO, 2007)
As diversas formas de segurar a raquete garantem vantagens na facilidade de execução e efetividade dos golpes, tanto na execução de jogadas com efeito (para baixo, para cima e lateral), quanto nas batidas utilizadas durante uma partida: Saque, forehand, backhand ou shoto, smash, bloqueio, drive de velocidade, drive de efeito, flick ou “harau” e slice ou “cozinhada”. (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013)
A respeito da dinâmica do tênis de mesa, trata-se de uma atividade altamente variada, onde é preciso combinar habilidades como velocidade e explosão, com tempo de reação e capacidade de prever as ações do adversário, fazendo com que os atletas atuem sobre um alto conteúdo emocional. (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013)
O treinamento físico é uma repetição sistemática de movimentos que produzem reflexo de adaptação morfológica e funcional, com o objetivo de aumentar o rendimento num determinado espaço de tempo. Quando uma pessoa treina, sob a influência de qualquer sobrecarga proveniente do treino ou outras medidas, dirigida para o desenvolvimento de qualquer capacidade, ela eleva sua capacidade de rendimento. (MACHADO, 2007)
O estado de elevada capacidade de rendimento foi designado estado de treinamento. Este estado possui vários componentes: preparação física, técnica, tática, psicológica e intelectual. Este estado de treinamento caracteriza-se, no geral, pelos resultados obtidos nos jogos, competições ou testes. O ideal seria observar e discutir dados com o treinador, possibilitando mudanças nos treinamentos nos pontos fortes e fracos do atleta, dando continuidade no treinamento. (MACHADO, 2007)
A quantidade de mudanças que ocorrem com a execução de exercícios físicos depende dos componentes da sobrecarga: tipo de exercício, intensidade, duração, tempo e tipo de descanso, e número de repetições (BARBANTI, 2001, pág., 16).
O meio utilizado para o desenvolvimento das qualidades físicas básicas e específicas do desporto visado. Atualmente, se constitui de importância incontestável, onde os grandes resultados esportivos terão relação direta com a preparação física. O passo inicial é identificar as qualidades físicas do desporto, adequando as valências aos objetivos. As qualidades físicas são velocidade, força, equilíbrio, coordenação, ritmo, agilidade, resistência, flexibilidade e descontração (TUBINO, 1987, pág., 16).
Assim como todo esporte a repetição dos movimentos é o que se leva a perfeição, no tênis de mesa não é diferente, como é um jogo com movimentos rápidos que requer muita atenção e coordenação motora para se defender de ataques que podem chegar a 200 km/h e ao mesmo tempo devolver o ataque a altura para o adversário. (MARINOVIC, LIZUKA, NAGAOKA, 2013)
MATERIAIS E METODOS
TIPO DE PESQUISA
Está será uma pesquisa bibliográfica e de campo através da anotação da quantidade de acertos realizados nos movimentos de backhand e forehand de acordo com a planilha de Machado (2007), utilizando artigos, livros e as referências da confederação brasileira de tênis de mesa, Marconi e Lakatos as define como: um levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita.
Neste caso iremos a campo observar o treinamento técnico dos fundamentos básicos dos alunos que praticam o tênis de mesa em Sorriso.
POPULAÇÃO E AMOSTRA
Os atletas da cidade de sorriso que participaram do campeonato estadual de tênis de mesa representando o município de Sorriso em idade escolar.
MÉTODOS
Será utilizado como método uma avaliação inicial do atleta com o percentual de acertos da qual o mesmo realizou as atividades para treinos que são: backhand, forehand, bem como a realização destes fundamentos em séries de movimentos, que após o período de treinos e atividades aplicados reavaliar esse percentual e verificar assim a evolução dessa taxa de acertos e tempo de prática para com os atletas.
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
Perante os princípios da ética numa pesquisa ou investigação que envolva seres humanos são necessários três pilares base a justiça, beneficência e o respeito.
Os atletas serão convidados a ser voluntários no estudo, todos receberam uma explicação de como será realizado, porem com toda a identidade preservada para melhor realização do mesmo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com a observação das aplicações dos treinos do professor podemos notar o aumento dos acertos dos fundamentos: Backhand, forehand, com algumas variações, pode-se observar o aumento dos acertos dos movimentos com as seguintes combinações: forehand e forehand; forehand e backhand; forehand, forehand e backhand.
Na primeira variação de movimentos (forehand e forehand) pudemos ver o aumento de 10 % dos acertos, vale ressaltar que todas as variações são ao todo 100 bolinhas que foram rebatidas.
Na segunda variação de movimentos (forehand e backhand) pudemos ver o aumento de 7,15% dos acertos, essa variação é a que houve um menor aproveitamento, devido à dificuldade encontrada pelos atletas para a realização do movimento de backhand, consequentemente essa variação de exercício é uma das mais complexas para atletas em idade escolar.
Na terceira variação de movimentos (forehand, forehand e backhand) pudemos ver o aumento de 7,35 % dos acertos, houve uma melhora no percentual de acertos pouco maior que o anterior, pois o diferencial dessa variação é a localização em que a bola deve ser rebatida nos cantos da mesa, o que gera uma maior locomoção do atleta, exigindo assim um melhor preparo físico do mesmo para a realização do exercício.
Mesmo com certa dificuldade em algumas correções de movimentos principalmente de backhand, houve uma boa melhora nos percentuais de acertos em um curto espaço de tempo.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que o treinamento técnico para o atleta de tênis de mesa é fator fundamental para a melhora de seu desempenho ao longo de sua vida esportiva, pois, seus fundamentos básicos deve estar sempre em dia, o jogo exige muito do atleta em técnica para que o movimento para seja realizado em condições de rebater a bola com uma boa condição técnica o que irá aumentar suas chances de vencer o rali e fazer o ponto e com o resultado da pesquisa pode verificar que houve um aprimoramento dos fundamentos básicos de tênis de mesa no caso o backhand e forehand, pois quanto melhor era a técnica aplicado pelo aluno maior era seu número de acertos.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
BARBANTI, Treinamento físico: bases científicas. 3.ed. São Paulo: Baleiro, 2001.
CAMARGO, F. E. B. Apostila segundo estágio da clínica fran-donic de tênis de mesa 1997. São Paulo: 1997
CBTM – Confederação Brasileira de tênis de mesa. Guia pratico de Tênis de mesa versão atualizada 2016. Disponível em: < http://cbtm.org.br/Data/Sites/1/media/guia-tm_rev-27-5.pdf> acesso em 26 outubro de 2016.
CBTM – Confederação Brasileira de tênis de mesa. Leis do Tênis de mesa 2014-2015 Disponível em: <http://cbtm.org.br/Data/Sites/1/leisdotenisdemesa.cap2-agos-2015.pdf> acesso em 26 outubro de 2016.
GHIZI, A. A contribuição do projeto de tênis de mesa na comunidade do bairro Ceará do município de Criciúma. Santa Catarina, 2002.
MARINOVIC, W; LIZUKA, C. A.; NAGAOKA, K. T. Tênis de mesa. 1 Ed. São Paulo Phorte, 2013
MACHADO, N. L. Método de ensino de tênis de mesa para professores, colégios e escola. Marilia, Viena, 2007.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho cientifico. 6 Ed. São Paulo, 2001.
MARTINS, M; CAMARGO, F. Aprendendo o tênis de mesa brincando. Piracicaba, 1999.
TUBINO, M. J.G. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. 5. ed. São Paulo: IBRASA, 1987.