Título: literatura infantil.
subtítulo: a importância da literatura na educação infantil.
ivanir senhem schons RA 1612239
Márcia Hoffmann RA 1523905
Resumo
O presente trabalho de conclusão de curso foi feito através de pesquisa bibliográfica e abordagem qualitativa e quantitativa , tratou da importância da Literatura na Educação Infantil como meio de alfabetizar a criança para desenvolver alguns conceitos e ideias ligados a alfabetização, letramento, leitura e literatura infantil e fazendo com que a criança, tome gosto pela leitura. A literatura infantil é fundamental para se formar alunos leitores e, junto com a família, professores têm grandes chances de formar alunos leitores críticos, competentes e que apreciem o mundo da leitura. Também foram expostas algumas ideias segundo autores como: Barreto (1998) e Batista (2007) dentre outros, para auxiliar o professor na forma como deve manejar sua aula por meio da contação de história. Os resultados apresentados, mostrarão a Literatura como um meio viável para o pedagogo que não encontra melhor maneira de fazer com que a criança sinta prazer em ler.
Palavras-chave: Literatura Infantil. Alfabetização e letramento. Educação infantil.
ABSTRACT
The present work of conclusion of course was done through bibliographical research and quantitative and qualitative, didactic approach of the literature in children's literacy, reading and reading of children's and children's literature with which child, take a liking to reading. Children's literature is fundamental to forming a DVD player and, along with family, parents have a great chance to read the readers, and the world of reading. In this article, Batista (1998) and Batista (2007) are subordinated to assisting the teacher in his / her way of doing his / her lesson about the contagion of history. The results presented, showed that literature is a viable means for teaching that is not a better way to make the child happy to read.
Keywords: Children's literature. Literacy and literacy. Child education.
Sumário
Introdução 6
Capítulo I – FUNDMENTAÇÃO TEÓRICA 8
1.1 - A Literatura INFANTIL E O AUXÍLIO DO PROFESSOR 8
1.2 – O TRABALHO E A ESCOLA 17
1.3 - O professor mediador dará acesso aos livros 20
Capítulo II – METODOLOGIA 25
Capítulo III – ANÁLISE de pesquisa 27
Considerações finais 34
Referências bibliográficas 36
APÊNDICE 39
Anexo I 40
Introdução
As primeiras habilidades que o pedagogo deve desenvolver no aluno de Educação infantil é a da leitura, pois é lendo que o estudante estará designando a falar e escrever de maneira correta, portanto há de se pensar em um tipo de leitura ideal para a idade, o presente trabalho, tem como finalidade apresentar a Literatura infantil como uma opção de alfabetização para os que desde os primeiros anos da criança na escola, eles tenham um ambiente que lhe proporcione o contato com a leitura e que possibilite a capacidade cognitiva, afetiva, intelectual que seja motivadora para o mundo da literatura infantil. A leitura desperta nas crianças o desejo de conhecer o mundo e viajar na imaginação através dos contos literários visando um trabalho de aluno e professor para descobertas significativas e trabalhar a oralidade, a tradução das imagens que cercam a leitura, e a capacidade de escutar e outros aspectos relevantes para contribuição do processo de desenvolvimento como leitores
Os alunos que estão envolvidos com projetos de leituras , histórias no seu cotidiano, seja orais ou escritas, são as que mais se destacam e tem mais chances de serem bons leitores e irão despertar o gosto pela leitura, pois os primeiros contatos das crianças com o universo da literatura são com os adultos, vindo após o seu contato com os livros no qual poderão reproduzir através de suas próprias imagens, fatos que virão de sua imaginação e com o auxilio do professor terão maior facilidade para assimilar contações de história que escuta de um adulto por meio de livros literários, esse é um processo fundamental para a formação de pequenos leitores.
A importância de ter um ambiente com materiais didáticos, variedades de livros infantis, acessibilidade para que possam explorar toda a magia que a literatura oferece, tendo como elemento fundamental a prática pedagógica que desenvolve a fantasia, e a imaginação, formulação de idéias, e estimulando a atenção das crianças e observação, memória, reflexão. Mas tudo depende do profissional que está envolvido com esse trabalho sempre buscando inovações para trabalhar a leitura com seus alunos no dia –dia proporcionando momentos de muita alegria e diversão sendo criativo e dedicado usando vestimentas de acordo com a história contada (chapéuzinho vermelho entre outros).
As partes envolvidas formam um conjunto com a literatura visando um trabalho desafiador, é fundamental formar alunos leitores fluentes e capazes de interpretar o que está escrito no texto. A leitura infantil visa a formação de bons leitores que compartilham do mesmo mundo, pois ambas são mágicas, lúdicas, questionadoras e desafiadoras no contexto escolar, tornando o aluno mais culto, desenvolvendo suas habilidades, atribuindo fantasia no processo de imaginação, criação e aprendizagem pela leitura.
Despertar o prazer pela leitura, motivando o aluno de uma maneira que envolva e encante as mesmas em suas contações. E fundamental para o desenvolvimento das crianças e valorização da literatura infantil como uma ferramenta eficaz para que o professor faça um trabalho que leve a leitura a uma ação significativa. Esse é o envolvimento entre professor-aluno. Pois juntos terão grandes resultados, a literatura tem um papel fundamental no processo social e na formação de leitores no convívio social.
O objetivo geral centra-se em mostrar a Literatura infantil como uma opção eficiente na alfabetização e leitura. Os objetivos específicos têm por finalidade o de apresentar alguns conceitos importantes para que se entenda a leitura dentro do contexto a alfabetização e um contexto histórico com ídeias inovadoras que proporcionam o bem estar e atenção dos alunos.
Capítulo I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
- A Literatura Infantil e o Auxílio do Professor
No processo de leitura através da Literatura infantil, o professor deve estar ciente das diferenças entre alfabetizar e letrar um indivíduo. Pois, os conceitos causam confusões em relação à aprendizagem de cada um, e quando se entende faz muita diferença no momento do professor inserir a leitura no ensino/aprendizado. A literatura Infantil se dá no momento em que a criança tem um contato com a oralidade e com a leitura, e não somente quando se tornam leitores. Porem a função do professor não é só de ensinar a ler mecanicamente, mas ensinar ler criticamente, e interpretar os diferentes tipos de leitura, para evitar a reprodução das desigualdades sociais, conhecendo e buscando superá-las através da aquisição da leitura e da escrita, e assim tornar a sociedade mais igualitária.
Pois é através da literatura que a criança cria condições para o desenvolvimento intelectual e formando princípios individuais de forma a despertar diferentes relações com sentimentos e visões de mundo. Na teoria de Zilberman (1983), a Literatura Infantil é um campo a ser privilegiado pela teoria literária, devido à rica contribuição que fornece a qualquer indagação bem intencionada sobre a natureza do literário.
Os professores devem ser bons leitores e motivadores, mostrar-se interessados pela leitura, conhecer as diversas etapas do desenvolvimento, fazer escolhas apropriadas para cada idade do aluno, disponibilizar livros diferentes, fazer leitura em voz alta, relatar histórias, e apresentar livros, com nomes de autores.
Bamberger (1988, p.32) enfatiza o papel do professor como motivador para que ler seja um momento que tenha alegria para praticar as habilidades, prazer da atividade intelectual e domínio da habilidade mecânica.
Pois, ouvir histórias contadas tem uma importância que vai além do prazer. Através dela é que a criança pode conhecer coisas novas, e que seja iniciada a construção da linguagem, da oralidade, e ideias, valores e sentimentos, os quais ajudarão na sua formação pessoal, assim:
Historicamente, o conceito de alfabetização se identificou ao ensino-aprendizado da “tecnologia da escrita”, quer dizer, do sistema alfabético de escrita, o que, em linhas gerais, significa, na leitura, a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em “sons”, e, na escrita, a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinais gráficos. (BATISTA, EL AL, 2007, p.10)
Pois, dessa forma podemos interpretar a alfabetização como um meio de trazer para a criança o conhecimento técnico da nossa língua escrita e falada. Isso costumamos chamar de dominação do código linguístico, o letramento surgiu posteriormente para designar algo mais amplo.
Porem resgata o lúdico na aprendizagem e proporciona um prazeroso contato com a linguagem escrita, tornando-se uma importante ferramenta para a alfabetização, e o autoconhecimento da criança. Com isso o uso da literatura infantil, pode ser integrante no processo de alfabetização. Unindo-se literatura e alfabetização a criança entra em contato com o mundo letrado não só ampliando seu vocabulário e adquirindo conhecimento, principalmente exercitando seu imaginário.
A literatura é indispensável na escola por ser o meio necessário para que a criança compreenda o que acontece ao seu redor, e seja capaz de interpretar diferentes situações e escolher caminhos com os quais se identifica. Portanto, é necessário que dentro do ambiente escolar o professor crie situações em que o aluno seja capaz de realizar sua própria leitura, ainda que de forma não convencional, e desenvolvendo uma forma crítica de pensar. O professor como mediador do conhecimento deverá alfabetizar seus alunos, e depois letrá-los de acordo com as novas tecnologias, considerando os meios em que essas crianças usarão a escrita e que tipo de texto ela terá acesso fora da escola. A Literatura Infantil destaca-se pela importância no conhecimento de mundo que a criança possa adquirir, conhecendo a realidade e relacionado-as com suas experiências pessoais. A criança desenvolve o senso critico quando, a partir de uma leitura, ela dialoga, questiona e concorda ou não com a visão do autor. Ela também desenvolve a arte através da fantasia e que alcança espaço ilimitado no seu imaginário, resultando em novos textos, pinturas, desenhos, colagens. Por isso é que Batista et al, traz um conceito de letramento que faz sentido e deve ser mostrado:
Letramento é pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, bem como o resultado da ação de usar essas habilidades em práticas sociais, é o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da língua escrita e de ter-se inserido num mundo organizado diferentemente: a cultura escrita. Como são muito variados os usos sociais da escrita e as competências a eles associadas (de ler um bilhete simples a escrever um romance), é freqüente levar em consideração níveis de letramento (dos mais elementares aos mais complexos). (BATISTA, ET AL, 2007, p. 11)
Baseados nesses conceitos o professor deverá pensar no procedimento de leitura, ao contar uma história o professor propicia a criança seu primeiro contato com a linguagem escrita padrão, que e diferente da linguagem oral que utilizamos para conversar, além de aumentar o vocabulário, já que muitas palavras que não conhecem, escutam a pela primeira vez ao narrar de uma história contada, os alunos irão adquirir o gosto de ler e falar bem como para aplicar essas habilidades em práticas sociais em seus mais diversos tipos e momentos.
A escola e a leitura servem não só para se aprender a ler, mas para adquirir conhecimentos. Pois é uma oportunidade de estimular o gosto pela leitura, e conseguir promover de maneira lúdica o encontro da criança com a obra literária. Tornando-à imprescindível para criar um ambiente favorável à leitura, quando se lê por imposição, o leitor apenas exerce uma função mecânica que prejudica o real valor da literatura como obra literária. Assim estará promovendo o desenvolvimento de estratégias e processamento de linguagem que é para seu sucesso posterior na escola.
É muito importante que está atividade seja rotineira para crianças da educação infantil pois, que a leitura permite que a criança preencham lacunas presentes na sua vida através dos livros. A literatura tem sua importância no âmbito escolar devido ao fornecimento de condições que propicia à criança em formação. Pois é um elemento que representa o mundo e a vida através das palavras, deixando a criatividade de cada aluno o prazer e aprendizagem entrelaçar-s. É evidente que a escola torna-se um fator fundamental na aquisição do hábito de leitura e formação do leitor é o espaço destinado ao aprendizado da leitura. Deste modo, as atividades literárias diferenciadas que estão no contexto educacional é o bom desempenho da criança.
Magda Soares, de forma sucinta nos afirma que:
Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias (SOARES, 2003).
A aprendizagem da leitura constitui-se numa tarefa permanente que é enriquecida com novas habilidades na medida em que se manejam adequadamente os diferentes textos. No entanto a aprendizagem da leitura não se restringe ao primeiro ano de vida escolar. Sabe-se que aprender a ler é um processo que se desenvolve ao longo de toda escolaridade e de toda vida. (ZILBERMAN, 1987).
No convívio o texto literário exerce um importante papel na aprendizagem, e revela ao leitor infantil a realidade, permitindo-lhe interpretar o mundo através de suas emoções e sentimentos. Pois a literatura é um processo, que ajuda na formação de um ser pensante, autônomo, sensível e crítico, e se deliciam com as historias, contribui para uma construção do conhecimento e suscitando o imaginário. Destacam-se pela importância do conhecimento de um mundo que a criança pode adquirir, conhecendo a realidade e relacionado-se com suas experiências pessoais. Toda criança desenvolve o seu senso critico a partir de uma leitura, ela dialóga, questiona e concorda ou não com a visão do autor. Também desenvolve a arte através da fantasia e alcança o seu espaço ilimitado no seu imaginário, resultando em novos textos, pinturas, desenhos, colagens. É evidente que os livros de literatura proporcionam às crianças um infinito acesso ao saber. Estas ações no imaginário da criança e sua potencialidade na formação de novos leitores que geram uma reflexão sobre os lugares que a literatura infantil ocupa dentro dos espaços escolares.
De acordo com Cagliari (2009, p.149):
A maneira como a escola costuma introduzir os alunos na leitura, através do bê-á-bá, isto é, através das famílias silábicas, pode acarretar problemas sérios para a formação do leitor. O reconhecimento de famílias silábicas, como o próprio reconhecimento das letras, faz parte do processo de decifração e não é leitura propriamente dita. [...] Se a escola insistir muito nisso, o aluno pode se tornar um leitor que lê silabando ou, quando muito, um leitor de palavra por palavra, o que não é correto. È preciso que o leitor diga o que leu como se ele fosse o autor daquilo que está lendo
Quando o aluno está alfabetizado e letrado tem seu próprio jeito de ler e contar histórias, a leitura compreende muito mais do que decodificar letras e sílabas implicando no conjunto de ações e interpretações de desenhos e figuras, portanto qualquer texto que for lido por ele nos anos que tem pela frente serão de fácil compreensão, uma vez que o professor utilizou-se da literatura infantil para desenvolver nele o prazer da leitura, compreensão e interpretação textual. A criança, por meio desse tipo de leitura pode desenvolver seu imaginário, histórias novas, ou seja, criar seu próprio mundo, nessa fase a criança que tem acesso a materiais de leituras e um professor que conta história lúdicas e prazerosas vai desenvolver apreciação pela leitura e terá o professor como um modelo a seguir ouve e lê histórias e entrar em um mundo encantador, interessante e curioso que diverte e ensina. Nessa relação lúdica e prazerosa das crianças com a obra literária que tem a grande possibilidade de formar o leitores.
Na escola ou fora dela, há uma necessidade de estar atento aos aspectos textuais e materiais dos livros de literatura, assim às crianças terão acesso aos bens culturais do meio em que está inserida. De fato a literatura infantil deve ser destinada aos pequenos, e não justifica o uso de uma linguagem infantilizada, as considerações mais diversificadas tornam o texto mais rico. Precisa ter qualidade estética que possibilite a qualquer um ler se encantar, deixando o espaço para o leitor pensar, sentir, interagir e descobrir os sentidos escondidos.
Geralmente o professor é aquele que inicia a criança nas letras, e lhe incentiva o gosto pela leitura. Ele é que oferecerá o repertório para que possam seguir suas preferências e levar um livro literário para a sala de aula, deve conhecê-lo e planejar um trabalho a ser realizado que corresponda às expectativas das crianças. Ao ler a história em voz alta, ele torna-se um modelo a ser seguido e consequentemente, uma referência. (PAIVA; RODRIGUES, 2009, p.112)
Ler o mundo, ouvir histórias são fatores que influenciam na formação do leitor, uma vez que a formação do leitor se inicia nas suas primeiras leituras de mundo, na prática de ouvir histórias narradas oralmente ou a partir de textos escritos, na elaboração de significados e na descoberta de que as marcas impressas produzem linguagem (CORSINO, 2009, p. 57).
Ao professor cabe indicar os caminhos que conduzirá a criança o encanto pela literatura. Ele é que deve oferecer um amplo conhecimento para os alunos, afim de que possam seguir suas preferências e interesses. O domínio da leitura surge da necessidade do seu uso em diferentes situações, a criança desenvolverá diferentes capacidades. O acesso a leitura de qualidade é dispor de informações que alimentam a imaginação e despertam o prazer pelo ato de ler. O hábito de leitura desde as séries iniciais, além de ser fundamental e um processo de alfabetização, que constitui um dos maiores desafios ao professor.
Em primeiro lugar o professor precisa se conscientizar do seu papel de mediador entre a leitura e o aluno e buscar atualizar-se, para a criação de alternativas na formação da leitura. Segundo lugar, é necessário que o professor tenha formação adequada para realizar sua função, por exemplo: oficina de leituras voltadas para os docentes que tenham o maior acesso possível à leitura, na formação continuada para expressar as suas dificuldades, discutir e socializar o cotidiano e as experiências em sala de aula com outros docentes, podendo refletir sobre teoria e sua prática
A pessoa do professor constitui o principal fator para a promoção da leitura e, consequentemente, para a formação de leitores dentro da organização escolar: sem professores que 18 sejam leitores maduros e assíduos, sem professores que demonstrem uma convivência sadia com livros e outros tipos de materiais escritos, sem professores capazes de dar aos alunos testemunhos vivos de leitura, fica muito difícil, senão impossível, planejar, organizar e instalar programas que venham a transformar, para melhor, os atuais procedimentos voltados ao ensino da leitura. (SILVA, 1998, p. 69)
A partir dessa modalidade de leitura pode-se desenvolver várias atividades como: construção de fantoches, sucatas, com papel, pano, realização de desenhos, colagens, pinturas, atividades de expressão corporal, mímicas, dramatizações, criação coletiva de novos finais para a trama, ilustrações para confecção de livro, construção de um texto, jogos da memória, e dominó, e deixar a criatividade nos levar a explorar este caminho literário. De acordo com o pensamento de Corsino, o professor inicialmente deverá apresentar o livro ao aluno; fazer visitas à biblioteca regulamente e ler para os alunos em atividades didáticas. As práticas farão com que os alunos sintam a necessidade e satisfação de repeti-las várias vezes.
E nessa idade pré-escolar que nos possibilita trabalhar a literatura de várias formas e utilizando materiais diversificados para ampliar o conhecimento do mundo das crianças. Pois, quando a criança e inserida na escola por volta dos 3 ou 4 anos de idade ela deverá se habituar a rotinas, o que lhes oferece segurança. Em todas as séries da educação infantil uma atividade e diariamente garantida que é o conto ou a hora da história. Está e uma atividade que propõem a interação das crianças com o texto, imaginação do aluno, possibilitando o trabalho de inúmeros conteúdos e diversos tipos de textos, Lemos apud Barreto diz que:
A perspectiva pejorativa não tem razão de ser, pois a literatura infantil não quer dizer que é uma literatura diminuída ou intencionalmente empobrecida para se adaptar a uma suposta ignorância ou debilidade do espírito da criança. Pelo contrário, a grande obra literária é aquela que consegue encantar e despertar a criança e levá-la a descobrir nela a riqueza da linguagem das imagens que vão enriquecer o seu conhecimento e as suas experiências vivenciadas. (BARRETO, 1998, p.11
No entanto, a literatura infantil estará agindo consciente e inconscientemente na vida de cada criança, que tem a oportunidade de escutar e fazer parte deste momento de contos, crescendo assim como um ser humano e aprendendo a respeitar e a conhecer as diferenças que é rica em detalhes e imagens adequadas ao nível exigido para o aprendizado de uma criança, sendo composta de uma leitura fácil e uma gramática normativa mais simples, com formações de frases fáceis não necessariamente pobres. A literatura vem solidificar o espaço da leitura no ambiente escolar enquanto formação de leitores, sendo assim torna-se importante que o educador não dê a todos os gêneros textuais um caráter utilitário, porque o prazer de ler está relacionado ao prazer de adentrar mundos diferentes através das mais variadas histórias, num mundo de sonhos esclarecendo preconceitos, relacionando fatos com sua própria vida. Assim podemos entender o que é o conceito de Literatura infantil segundo Cademartori:
A literatura infantil se configura não só como instrumento de formação conceitual, mas também de emancipação da manipulação da sociedade. Se a dependência infantil e a ausência de um padrão inato de comportamento são questões que se interpenetram, configurando a posição da criança na relação com o adulto, a literatura surge como um meio de superação da dependência e da carência por possibilitar a reformulação de conceitos e a autonomia do pensamento. (CADEMARTOTI, 1994, p.23)
A esse respeito Zilberman (1987, p.16) descreve que:
A sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança.
O professor precisa desenvolver sua criatividade usando do cantinho da leitura, e fazer uma programação e um horário específico para a leitura, usando o espaço, com decorações agradáveis, expondo os livros de facíl acesso para os alunos. Pois o incentivo e primordial para o desenvolvimento da criança, em cada fase de sua vida pois quem lê viaja na imaginação.
A literatura é muito importante no ambiente escolar, é devido ao fornecimento de condições que propicia à criança em formação. Essa literatura é um elemento que representa o mundo e a vida através das palavras, deixando criatividade, prazer e aprendizagem entrelaçados. É evidente que a escola torna-se fator fundamental na aquisição do hábito de leitura e formação de leitores, pois ela é o espaço destinado ao aprendizado da leitura deste modo, as atividades literárias diferenciadas no contexto educacional são muito importantes para o bom desempenho da criança.
A literatura infantil, deve ser apresentada por contos de fadas, fábulas, gibis, mitos ou lendas deve estar inserida na rotina de maneira prazerosa, ao mesmo tempo levada a sério. Pois é uma peça fundamental para formação de leitores, que envolve e educa, para a formação de leitores críticos, fluentes e pensantes. Essas contribuições, avaliadas o professor deve aprimorar e valorizar suas aulas, sempre envolvendo os alunos com práticas lúdicas, prazerosas em sala de aula para que ele possa despertar na criança quanto adulto um leitor competente, que não veja o momento de leitura como obrigação.
Ler e ouvir histórias é entrar em um mundo encantado, interessante e curioso que diverte e ensina. Essa é arelação lúdica e prazerosa das crianças com a obra literária que se tem a grande possibilidade de formar o leitor. A perspectiva, e os pais têm um papel fundamental de propiciar o contato com a leitura de forma significativa e rica, facilitando o acesso no qual o professor desenvolverá um bom trabalho.
Abramovich (2008, p.16-17) afirma:
Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter o caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo... O PRIMEIRO CONTATO DA CRIANÇA COM UM TEXTO É FEITO ORALMENTE, através da voz da mãe, do pai ou dos avós, contando contos 19 de fadas, trechos da Bíblia, histórias inventadas (tendo a criança ou os pais como personagens), livros atuais e curtinhos, poemas sonoros e outros mais[...] (ABRAMOVICH, 2008, p.16-17).
Com os livros propicia-se à criança ter uma compreensão melhor de si e do mundo que a cerca. O contato com diversas leituras, é de forma fascinante e prazerosa, que favorece o hábito da leitura, para que as crianças possam criar e recontar as histórias que ouvem, e possam manusear os livros com prazer e encantamento.
Bamberger nos dá algumas sugestões que podem ser aplicadas pela escola para induzir o hábito da leitura aos seus alunos de séries iniciais:
O desenvolvimento de interesses e hábitos de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e bibliotecas públicas (BAMBERGER, 2000, p.43).
- O Trabalho e a Escola
Nos primeiros tempos priorizava-se o trabalho e poucos tinham acesso à escola, geralmente eram os filhos de famílias que tinham boa aquisição, que frequentavam as escolas, as crianças de baixa renda precisavam trabalhar para ajudar no sustento da família e não tinham condições de ir para a escola, assim trabalhavam o dia todo junto com seus pais ou até com pessoas estranhas para garantir o sustento das famílias.
Normalmente tinham-se muitos filhos e não conseguiam dar estudo aos mesmos e até mesmo saiam da casa dos pais para trabalhar e morar com outras famílias, que muitas vezes nem conheciam, submetendo-se a trabalhar em troca de alimento, moradia e roupas ,assim entendemos o conceito de criança, que foi definido muito tarde, na Primeira Revolução Industrial no século XVIII, as crianças eram vistas como adultos e trabalhavam nas fábricas e lavouras para ajudar na renda familiar:
A manutenção de um estereótipo familiar, que se estabiliza através da divisão do trabalho entre seus membros (ao pai, cabendo a sustentação econômica, e à mãe, a gerência da vida doméstica privada), converte-se na finalidade existencial do indivíduo. Contudo, para legitimá-la, ainda foi necessário promover, em primeiro lugar, o benefício maior desse esforço conjunto: a criança. (LAJOLO, 1999, p. 17).
As crianças de família mais nobre tinham acesso há leitura de grandes clássicos da época, que foram readaptados para o público infantil. Os contos dos irmãos Grimm, por exemplo, destinados aos adultos foi modificado para o infantil, como as famosa história de Chapeuzinho vermelho, Branca de Neve, Rapunzel. Para Garcia Barreto:
As origens da literatura infantil, são muito remotas. Séculos antes de Cristo foram chegando do Oriente ecos de fabulários indianos, como por exemplo: Calila e Dimna, uma das mais antigas fábulas, passando para o Oriente Médio onde os árabes criaram uma versão mais detalhada, enriquecida pela sua própria tradição e pela tradição dos povos que as foram transmitindo. A literatura infantil teve como suporte determinante no aparecimento posterior de uma literatura para a infância as primitivas fábulas originárias do Oriente. (BARRETO, 1998, p. 16)
Sejam nos contos de fábulas que eram contados sem o cuidado de excluir palavras obscenas e os detalhes de práticas não recomendáveis para o conhecimento infantil. Somente no século XVII, na França tal preocupação foi condiserada e aos pouco foram surgindo nomes como Charles Perrault, que rescreverão grandes clássicos voltados ao público infantil.
Apenas no século XIX surgiram no Brasil os livros infantis e hoje o professor conta com um acervo considerável para trabalhar a literatura com as crianças, o que não impede que ainda, assim tal prática seja posta de lado. “No Brasil, a literatura infantil tem início com obras pedagógicas e, sobretudo adaptações de obras de produções portuguesas, demonstrando a dependência típica das colônias”(Cunha, 1999, p.23).
No século XVIII surge uma nova preocupação com a infância, que se consolidaria mais tarde, onde se exigia cuidados e etapas para a formação escolar. “De um lado as crianças foram separadas das mais velhas, e de outro, os ricos foram separados dos pobres.” (Ariés, 1986, p.183).
Na revolução social imposta pelas guerras, que modificaram os costumes entre a Idade Média e os tempos modernos, houve uma compreensão da infância e sua importância tanto moral como social. A ascensão da burguesia, teve um investimento na educação, na qual a infância passou a ser o centro das atenções. A infância passa a ser definida como um período de fragilidade do ser humano e que deve receber todos os incentivos necessários e proteção das doenças, devido a sua fragilidade e dependência. Essa proteção torna-se necessária ao surgimento de instituições que preservem o lugar do jovem na sociedade e sirvam de mediação entre a criança e o mundo. Surgindo assim a escola.
Conforme Zilberman (1987, p.15):
A nova valorização da infância gerou maior união familiar, mas igualmente meios de controle do desenvolvimento intelectual da criança e manipulação de suas emoções. Literatura e escola, inventada a primeira e reformada a segunda, são convocadas a cumprir essa missão.
- O professor Mediador Dará Acesso Aos Livros.
O Professor é o principal incentivador e motivador das leituras em salas de aula, sempre oferecendo livros e fazendo contações de histórias para os alunos, inserindo os mesmos em leituras de acordo com sua idade. É importante que todos tenham acesso à leitura, independente da sua posição social, e o professor precisa ter consciência de que alunos desfavorecidos sócio-economicamente mereçam maior atenção devido à falta de apoio familiar.
Sempre inserindo nossos alunos sem discriminação ensinando eles como um todo e valorizar o que ele trás e contribui para aprendizagem, sendo um agente ativo no processo do ensino-aprendizagem, a professora com sua capacidade deve estar sempre aberta para diálogos aprender a trocar idéias e experiências, com os alunos, sempre respeitando o conhecimento que o aluno traz da sua realidade é muito importante pois aprendemos formas diferente e toda criança tem seu tempo.
Segundo Silva, 1998, p.69:
A pessoa do professor constitui o principal fator para a promoção da leitura e, consequentemente, para a formação de leitores dentro da organização escolar: sem professores que sejem leitores maduros e assíduos, sem professores que demonstrem uma convivência sadia com livros e outros tipos de materiais escritos, sem professores capazes de dar aos alunos testemunhos vivos de leitura, fica muito difícil, senão impossível, planejar, organizar e instalar programas que venham a transformar, para melhor, os atuais procedimentos voltados ao ensino da leitura. (SILVA, 1998, p. 69)
O professor que é o mediador e dará livre acesso aos livros fará uma sondagem com seus alunos oferecendo-lhes o livro que cada aluno terá capacidade individual para ler e compreender respeitando os limites de idade de cada criança:
-Aos 3 anos as histórias devem ser curtas, com poucos detalhes e muitos personagens, nessa idade a criança encara a história como se fosse real, tudo tem vida e há comparação com a sua realidade e tenta explicar e mostrar como são, usando o seu mundo imaginário.
-Dos 4 ao 5 a criança começa exigir, um pouco mais histórias elaboradas, de simples compreensão porém, com mais riqueza de vocabulário, ela ainda se assusta facilmente pois ,não consegue distinguir a realidade e a fantasia, por isso é preciso tomar cuidado com o tom de voz, esta fase é comum a criança criar suas próprias histórias no mundo faz de conta.
-Dos 6 ao 7 anos descobre-se um novo momento literário nas crianças pois, é a fase em que a criança começa aprender a ler, e tentar decifrar as palavras. As histórias continuam curtas, com vocabulário simples e conhecido, e devem conter fatos que fazem parte do cotidiano da criança.
Nessa fase inicial de descoberta dos livros, conta muito não só o texto verbal propriamente dito como também as escolhas gráficas em que se apresenta e as ilustrações às quais preferimos designar como texto não-verbal. Esta opção liga-se ao caráter dialógico que o texto não verbal mantém com o texto verbal, que adquire grande relevância quando se aprende a ler. Essas duas esferas a verbal e a não-verbal, embora exijam capacidades diferenciadas no processamento da leitura, não se separam. Uma projeta na outra sentidos que se complementam, contrariando, portanto, a função meramente ilustrativa das imagens, que se ofereceriam apenas como apoio para confirmar o que se lê no texto verbal. Nesse diálogo, tanto a criança que já lê com fluência como aquela que arrisca adivinhações sobre o que vê/lê participam ativamente do processo de produção de sentidos quando abrem um livro. (MACHADO, 2008, p.112)
É o professor quem vai inserir a leitura na vida da criança, respeitando cada faixa etária e principalmente suas limitações, ao entregar a história ao aluno e pedi para que ele leia é importante que faça com que ele observe as figuras contidas no livro, pois a maioria das crianças ainda tem seu mundo imaginário, onde olham as imagens dos livros e criam por si sua própria história, o que está escrito no livro deve se exposto pela voz do professor, ou seja, contar a história como ela é porém, os alunos interpretam de forma imaginária essa interação professor-aluno é de suma importância para o desenvolvimento dos conteúdos, isso é um procedimento lento que exige habilidade e paciência.
Neste segundo momento o professor junto com os alunos deverão realizar a interpretação da história lida, usando vestes apropriadas para o conto das histórias para tornar mais prazerosa a contação, é importante chamar os alunos para ajudar dando eles a liberdade de interação para com os colegas, deixando assim as crianças curiosas para saber o que vai acontecer ao final de cada história, além disso, o professor deverá ressaltar a lição de moral que tal conto ou fábula apresenta no seu final, citamos aqui estes dois gêneros não por serem os únicos, mas por serem os mais utilizados e presentes nas bibliotecas.
Mas a estratégias de ensino/aprendizagem não configuram somente atitudes tomadas pelo professor, o mesmo deve elaborar um plano de aula remodelável, ou seja, aquele que poderá sofrer mudanças como por exemplo, o professor que pretende trabalhar Chapeuzinho vermelho e seus alunos pedem para que seja trabalho Branca de neve, para isso o Parâmetro Curricular Nacional entende que:
O professor deve permitir que também os alunos escolham suas leituras. Fora da escola, os leitores escolhem o que lêem. É preciso trabalhar o componente livre da leitura, caso contrário, ao sair da escola, os livros ficarão para trás. (BRASIL, 1998; p. 17)
Toda leitura é válida, ainda que o professor escolha contos literários de grande conhecimentos e que tráz um peso histórico muito grande e relevante, há aqueles alunos que na medida quenforem crescendo escolhem seu próprio prazer pela literatura, e que não são utilizadas nas escolas. Assim, tal leitura deve ser considerada. Dessa maneira a literatura infantil pode colaborar no processo da alfabetização são linhas norteadoras que podem e devem estar presentes no cotidiano escolar das crianças desde muito cedo. Com esse contato literário, ouvindo e, manuseando os livros pode despertar um interesse que contribuirá com a formação,que o leitor dará em uma visão mais ampla do meio que está inserido. Todavia, o professor deve ter a literatura infantil como uma ferramenta eficaz na inserção dos pequenos leitores.
Pois, na medida em que a criança entra em contato oral com o universo literário já inicia o desenvolvimento das habilidades, que a tornarão um leitor eficiente. Acredita-se nesta investigação, de que o uso da literatura neste processo de aquisição desperte a curiosidade na criança é a necessidade de ser um bom leitor, garantindo assim condições para que ela represente o mundo e a vida através das palavras, deixando a criatividade, e o prazer e a aprendizagem estejam entrelaçada.
Partindo disso, o objetivo principal desta pesquisa e verifica como e de quais formas, os professores alfabetizadores que trabalham com a educação infantil e nas séries iniciais utilizam a literatura no dia a dia escolar.
Outro ponto importante a ser discutido é o papel da escola e a família, pois com a ajuda dos pais fica mais fácil para realizar um bom trabalho, com o auxílio dos pais na tomada de leituras e oferecendo livros para que as crianças leiam para os familiares pois, o professor sozinho não tem o mesmo poder de integrar a Literatura na vida dos seus alunos, a escola deve pensar em projetos que favoreçam as ideias já propostas pelo professora a visita à biblioteca é só o primeiro passo para algo mais grandioso:
Para tornar os alunos bons leitores — para desenvolver, muito mais do que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura —, a escola terá de mobilizá-los internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender) requer esforço. Precisará fazê-los achar que a leitura é algo interessante e desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autonomia e independência. Precisará torná-los confiantes, condição para poderem se desafiar a "aprender fazendo". Uma prática de leitura que não desperte e cultive o desejo de ler não é uma prática pedagógica eficiente. (BRASIL, 1998, p. 17).
Esse objetivo geral é definido como pesquisa a ser realizado no presente estudo terá ainda como objetivo específico investigar a utilização pelos professores alfabetizadores, da literatura com apoio pedagógico e os métodos utilizados para desenvolver o hábito da leitura nos alunos. Conhecer quais os gêneros textuais utilizados com maior frequência e verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento das competências leitoras.
Desenvolver projeto como; “Semana da leitura” ou “Semana literária” pode ser organizada pela escola, pelo menos uma vez ao ano, apresentando atividades com: maior acesso à Biblioteca, apresentação de livros novos, troca de livros pelos alunos, apresentação de obras literárias escritas pelo aluno, durante o ano, festival de poesias.
Em relação à atividades mais voltadas para a área infantil, o professor poderá apresentar o “cantinho da leitura” em uma sala decorada com personagens de contos em que a criança terá acesso aos livros, nesses projetos é muito importante a presença e a colaboração dos pais na escola, para que desenvolva um bom resultado juntando família-escola.
Pois, é em casa que começa os primeiros encantos pelos livros e isso se realiza na escola com a ajuda do professor ,que oferecerá para as crianças os livros adequados para as leituras ou para a observação das imagens criadas pelos autores que lhe darão a visão de um mundo encantado, e viajarão no mundo imaginário.
A criança observa as imagens e se imagina naqueles lugares encantados que lhe trazem o prazer em olhar a próxima página para saber o que vai acontecer e segue a imaginação e viaja e se encanta com as imagens ilustrativas e desenhos dos livros literários.
Capítulo II – metodologia
Ao realizar este trabalho, partiu-se do cohecimento dos livros, artigos e textos sobre o tema: Literatura na educação infantil para alfabetização, busca-se adquirir um embasamento teórico para coorelacioná-los com os dados que foram obtidos na pesquisa. Este embasamento teórico possibilitará saber em que estado está atualmente o problema, as pesquisas que já foram realizadas e opiniões diversas sobre o assunto, permitindo assim estabelecer um modelo teórico inicial com referência, auxiliando na elaboração das ideias geral da pesquisa.
Diante dessas reflexões, propõe investigar a prática da literatura que poderá contribuir na melhoria das habilidades e da interpretação de um texto e, na formação de alunos leitores, espera-se que com este trabalho, tenhamos uma grande cotribuição na construção de conhecimentos, que lhe forem informados no real alcance.
Todas as disciplinas que forem trabalhadas esse tema, contribuindo assim para a formação de alguns materiais disponíveis, em acervo dentre os quais onde, forem utilizados grande parte deles, podem-se designar tal pesquisa como de cunho bibliográfico uma vez que:
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente mediantes fontes bibliográficas (GIL, 2002, p. 44)
Partindo do pressuposto de que boa parte dos estudos exploratórios pode ser vistas como pesquisas bibliográficas, pesquisa exploratória, tivemos contato com outros trabalhos desenvolvidos nessa mesma linha de estudo que já se tornaram públicos, através de publicações em jornais, periódicos, monografias, teses também fez parte do trabalho, esse estudo teve como objetivo inicial diagnosticar e posteriormente analisar a realidade encontrada nas escolas, no que diz respeito a literatura infantil. A partir desses resultados foram traçados paralelos qualitativos acerca de metodologias utilizadas, e recursos pedagógicos já que, segundo Gil:
Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. (GIL, 2002, p.41).
Na constituição do trabalho foram, utilizados os dois métodos apresentados acima de acordo com conceitos elaborados por Antônio Carlos Gil.
Opta-se pela não pesquisa de campo uma vez que a pesquisa é voltada para um público que pretenda busca uma maneira de alfabetizar e fazer com que seus alunos avancem nos anos escolares cada vez mais lendo e compreendo textos. Todas as idéias contidas no trabalho partem de experiência vivida em estágios, no entanto, não se foi necessário a aplicação de atividades e a disponibilização de resultados, uma vez que o que foi escrito aqui decorreram de leituras e observações. Utilizou-se também a pesquisa documental, com recursos encontrados em reportagens de jornais, revistas, entre outros. Após a coleta de materiais bibliográficos e documental, a pesquisa participativa efetivou-se na apresentação, como mais um subsídio educacional eletrônico orientado em uma ação, onde se destacou a prática da leitura, visando a interação e a troca de conhecimento junto à pesquisa.
Capítulo III – ANálise da pesquisa
A literatura infantil é entendida como uma atividade que vai além de educar, pois ela diverte e ensina, de forma que a criança leva para a vida, através de atividades prazerosas extraídos direto dos livros de literatura, como, contos, fábulas, lendas, gravuras, fantoches, dobraduras. Os livros literários são ferramentas valiosas para o educador e para a escola, como um meio propulsor para um ensino-aprendizagem significativo e qualitativo, desenvolvendo na criança a linguagem, a oralidade, o conhecimento de diversas histórias, enriquecendo e ampliando o vocabulário das mesmas, aproximando-as do universo da escrita, permitindo a livre expressão para descreverem cenários e personagens.
A literatura infantil apresenta as crianças um universo de magia, emoções, sentimentos, sentidos e significados, a partir da interação com o livro, e o mundo das histórias, proporciona-se o desenvolvimento de imaginação, da criatividade, de valores culturais, éticos e morais de forma prazerosa.
Para que haja condições necessárias o incentivo à leitura, a escola deve contar com alguns itens básicos, para que seus alunos possam desfrutar de uma boa leitura a instituição deve possuir os seguintes itens:
Dispor de uma boa biblioteca na escola;
Dispor, nos ciclos iniciais, de um acervo de classe com livros e outros materiais de leitura;
Organizar momentos de leitura livre em que o professor também leia. Para os alunos não acostumados com a participação em atos de leitura, que não conhecem o valor que possui, é fundamental ver seu professor envolvido com a leitura e com o que conquista através dela. Ver alguém seduzido pelo que faz pode despertar o desejo de fazer também;
Planejar as atividades diárias garantindo que as de leitura tenham a mesma importância que as demais;
Possibilitar aos alunos a escolha de suas leituras. Fora da escola, o autor, a obra ou o gênero são decisões do leitor. Tanto quanto for possível, é necessário que isso se preserve na escola;
Garantir que os alunos não sejam importunados durante os momentos de leitura com perguntas sobre o que estão achando, se estão entendendo e outras questões;
Possibilitar aos alunos o empréstimo de livros na escola. Bons textos podem ter o poder de provocar momentos de leitura junto com outras pessoas da casa — principalmente quando se tratam de histórias tradicionais já conhecidas;
Quando houver oportunidade de sugerir títulos para serem adquiridos pelos alunos, optar sempre pela variedade: é infinitamente mais interessante que haja na classe, por exemplo, 35 diferentes livros — o que já compõe uma biblioteca de classe — do que 35 livros iguais. No primeiro caso, o aluno tem oportunidade de ler 35 títulos, no segundo apenas um;
Construir na escola uma política de formação de leitores na qual todos possam contribuir com sugestões para desenvolver uma prática constante de leitura que envolva o conjunto da unidade escolar. (BRASIL, 1998; p. 17)
Os tópicos apresentados pelos PCNs, resume tudo que já foi dito em relação à inclusão de leitura literária ao longo do nosso trabalho.
Na formação de leitores são necessário propostas didáticas orientadas especialmente para torná-los bons leitores, portanto sugerem que o trabalho com à leitura seja diário e com uma leitura dramatizada, que favoreça a concentração e o interesse dos alunos, esses métodos devem ser adotado desde a Educação Infantil até o último ano do Ensino Médio.
A alfabetizar uma criança em tempo de era tecnológica, para que a mesma tenha acesso a textos com conteúdos válidos, não é uma tarefa fácil, no entanto, sabe-se que as crianças sempre foram fascinadas pelos contos de fada, é difícil encontrar uma criança que não se sinta atraída pelo professor lendo uma história, todas sentam em círculo e observam atentas e ansiosas pelo desfecho da história.
E por isso que a leitura é ainda uma das estratégias mais eficientes para que o professores possam envolver seus alunos para o mundo da Literatura e da leitura. O alfabetizar e o letrar caminham juntas nesse processo, iniciado pelo professor com a finalidade de torna seus alunos leitores autônomos e aptos à leitura de qualidade, como as encontradas nas histórias literárias. O incentivo à leitura desde cedo faz com que a pessoa se torne um leitor crítico.
Com recursos diversificados faz toda a diferença que acabam despertando nas crianças a vontade de ler e ouvir as histórias, querendo imitar os personagens fictícios em reais pois, é através das histórias que as crianças conhecem e imaginam um mundo de pura magia, onde brincam com as palavras, desenvolvendo a imaginação e a criatividade, expressando sentimentos e deixando por alguns instantes de ser quem são para entrar no mundo dos personagens imaginários. É por isso que o PCNs prezam que:
Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de formas a atender a essa necessidade.(BRASIL,1998; p. 15).
De acordo com o que foi apresentado, podemos perceber que algumas idéias simples podem ser executadas pelo professor em conjunto com a escola para dar mais acesso aos livros por partes dos alunos, dentro do contexto infantil, que foi o foco deste trabalho, o professor poderá escolher um canto na escola que após ser apresentado em algum evento poderá seguir no decorrer do ano.
A leitura é um processo contínuo, assim o que foi iniciado no Ensino Fundamental deve ser continuado ao longo dos anos, nesse sentido quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dele se transformar em um adulto leitor. O professor será o mediador que disponibilizará para o aluno a Literatura dentro do seu perfil, o simples ato de dar um livro ao aluno e pedir para que ele leia e o intérprete, é um simples passo, mas importante para que o mesmo se torne um leitor autônomo.
Da mesma forma, através da leitura a criança adquire uma postura crítica e reflexiva, extremamente relevante à sua formação cognitiva, a fantasia ou necessidade do indivíduo, vai além, o ato de ler é transformador, capaz de transpor imensuráveis sensações de prazer e aprendizagem. Fazer uso do livro de Literatura Infantil na sala de aula como ferramenta de apoio e parte dos demais processos do desenvolvimento da criança, faz com que esta deixe de ser o agente e passe a ser o próprio processo transformador, causando uma internalização do princípio do livro na sala de aula, que para o professor é fonte de diversão e saber.
A literatura infantil, é uma preocupação dos leitores nas obras literária, em fazer uma reflexão sobre a apropriação que a escola faz desse gênero. Apesar de que hoje existe uma forte tendência em separar as questões pedagógicas das obras literárias, o ponto de partida para as diferentes propostas na escola pois, é o ambientel onde se formam grandes leitores. As escolar também precisam oferecer livros para que os alunos possam disfrutar de uma boa leitura. A principal atividade desenvolvida na escola é a formação de alunos leitores pois, é fundamental saber ler e muito mais compreender o que foi lido.
De acordo com Paiva; Rodrigues (2009, p.103):
São múltiplos os fatores que contribuem para que a Literatura Infantil se faça cada vez mais presente em nossas escolas: o crescente desenvolvimento editorial da produção voltada para esse segmento; a qualidade das obras produzidas por escritores e escritoras brasileiros (reconhecida mundialmente); as políticas públicas preocupadas com a formação do leitor; a divulgação de títulos e autores brasileiros por organismos públicos e privados; as recomendações explícitas dos PCNs – Parâmetros curriculares Nacionais – para o desenvolvimento de práticas de leitura em todos os níveis de ensino; o empenho de inúmeros educadores em levar a leitura literária para as suas práticas docentes e principalmente o fato de a instituição escolar cumprir a função de democratizar o livro, num país de poucas bibliotecas e de praticamente inexistente compra de livros em livrarias por esse segmento da população que freqüenta a escola pública.
O objetivo fundamental da leitura é fornecer uma visão de mundo para o educando, para inseri-lo na sociedade por meio da leitura. No entanto, acredita-se nas habilidades cognitivas e linguísticas e seus interesses nas diferentes fases da vida, mas não abandonando a idéia de que o aluno tenha interesse por vários tipos de livros ao mesmo tempo, e isso não é diferente nas crianças.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p.149):
O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem deve propiciar ao aluno encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui o foco dos estudos em cada situação de sala de aula. De igual maneira, propiciar a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, sociais e humanas, instigando a curiosidade para compreender as relações entre os fatores que podem intervir nos fenômenos e no desenvolvimento humano.
As formas de ensinar e aprender são contextualizados e dessa forma permite ao aluno se relacionar com os aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural, mobilizando as competências cognitivas e emocionais já adquiridas para novas possibilidades de reconstrução do conhecimento.
Isso evidencia a necessidade de trabalhar com o desenvolvimento de competências e habilidades, às quais se desenvolvem por meio de ações e de vários níveis de reflexão que congregam conceitos e estratégias, incluindo dinâmicas de trabalho que privilegiam a resolução de problemas emergentes no contexto ou no desenvolvimento de projetos.
A literatura é uma habilidade que exige esforço tanto professor quanto ao aluno. O incentivo do professor e muito importante para o desenvolvimento da criança, em cada fase escolar e mais do que formar leitores, é formar leitores que aprendam e sejam críticos, pensantes, isso é o significado da leitura, e também desenvolver o gosto pela mesma, tornando leitores que buscam conhecimentos no meio dos livros literários e viajam pelo mundo da imaginação e mantenham uma relação crítica e opinativa com o que está sendo lido, que buscam entender o conteúdo transmitido com o objeto de leitura.
Ainda indicam os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999, p. 69):
Formar um leitor competente, supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto
Com a ajuda do professor, ensinando e dinamizando com os alunos, mantendo uma boa estrutura escolar e bem organizada para que o aluno sinta-se motivado e em um lugar adequado e com boas estruturas do ambiante e se sinta confortado para iniciar uma boa leitura junto com seu professor e colegas de classe, a escola deve oferecer ao aluno livro para todas as idades que sejam de literatura e com imagens demonstrativas, desde aquele com que facilite até os que tem dificuldade, conseguirá alcançar um nível considerável de leitura, dentro de seus limites e possibilidades, como diz os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p.48):
A concepção do ensino e aprendizagem revela-se, na prática de sala de aula e na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis: livro didático, giz e lousa, televisão ou computador. A presença de aparato tecnológico na sala de aula garante mudança na forma de ensinar e aprender. A tecnologia deve servir para enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos, por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa por parte de alunos e professores.
Entende-se que os recursos tecnológicos pressupõem o desenvolvimento de aulas onde professor e aluno incorpora o desejo do saber através de meios modernos e capazes de processar novas informações e produzir conhecimentos, sendo necessária uma reflexão coerente sobre tais meios tecnológicos.
Os materiais didáticos devem traduzir os objetivos da aula, conduzir os resultados esperados, em termos de conhecimentos, habilidades, hábitos e atitudes. A relação teoria-prática deverá ser o sustentáculo dos materiais, seu uso deve ser adequado e a apresentação deve atrair e motivar o aluno para a tecnologia eletrônica.
Observa-se que as estratégias das leituras são apropriadas, pois é através delas que podem-ser alcançar um melhor aproveitamento do aluno, o incentivo para os futuros leitores e tenham um espaço para o ensino.
Com uma boa organização para a leitura que pode-se observar um bom rendimento positivo do aluno, ele passa a entender melhor a leitura e os meios de aprendizagem. A partir do momento que a criança é inserida no universo da leitura, a sua vida passa a ter mais sentido pois, a literatura da entendimento sobre a ciências, e faz com que o individuo crie o hábito de refletir, proporcionando assim uma evolução interior, evolução do pensar, agir e viver.
Trabalhar com estratégias de leitura permite ao leitor ampliar e modificar os processos mentais de conhecimento, bem como compreender um texto. Compreender é a base para que todas as crianças se engajem completamente na leitura de livros de literatura e se tornem leitoras. (GIROTTO; SOUZA, 2010, p.108)
Com uma boa literatura o individuo consegue chegar onde quer pois, sem a leitura seriamos incapazes de nos comunicar com o mundo e lugares.
Desde a primeira infância, quando da admiração, com a magia são os contos literários e coloridos, de forma e maneira de cada criança, ao ler um bom livro viajamos e imaginamos estar em lugares maravilhosos e ouvimos as histórias com os olhinhos brilhantes e surpresos com os autores e as contações, ai que começa a formação de bons leitores não só pela fala, mas pelas imagens ilustrativas do livros.
De acordo com Silva (2005), é importante ter um espaço privilegiado ocupado pela leitura, não só quando se ensina à língua portuguesa, mas quando abrange todas as disciplinas que tem como objetivo a transmissão de cultura, de conhecimentos e de valores para as futuras gerações, com essa finalidade o ambiente escolar é o principal estabelecimento responsável pela preparação de pessoas para a participação no mundo da leitura.
Se refletirmos bem, veremos que o professor é o intelectual que delimita todos os quadrantes do terreno da leitura escolar. Sem a sua presença atuante, sem o seu trabalho competente, o terreno dificilmente chegará a produzir o benefício que a sociedade espera e deseja, ou seja, leitura e leitores assíduos e maduros. (SILVA, 2005, pg.19)
O professor como mediador do conhecimento deve proporcionar aos seus alunos o prazer e o gosto pela leitura. Na narrativa dos livros literários é um processo influenciador que possibilita o desenvolvimento do aprendizado, proporcionando momentos de descobertas e interação com as crianças. O contato com várias narrativas e diversos gêneros transformam essas crianças em grandes leitores.
A partir dai elas podem ler suas próprias histórias, já que os contos de fadas cumprem um papel fundamental no desenvolvimento da linguagem da criança, provocando uma intervenção de magia, que revela uma atividade interativa, socializadora da leitura e da escrita. A literatura é um instrumento de mediação para o desenvolvimento da criança de forma participativa e crítica no processo de ensino aprendizagem, seu caráter educativo contribui de forma positiva na socialização e formação da criança, sua interpretação do mundo, das pessoas, variedades culturais, linguísticas e da sua própria personalidade.
Considerações finais
No decorrer deste trabalho chega-se a conclusão que a literatura infantil e muito importante para o desenvolvimento da criança pois, é o início de bons leitores.É nesta fase que as crianças tem sede de informações, neste sentido a literatura infantil é um caminho que levam a desenvolver sua imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa. A literatura faz com que ela crie fantasias e se sinta envolvida com o mundo imaginário, o professor como mediador precisa motivar seus alunos oferecendo os livros para cada faixa etária de acordo com a sua idade, proporcionando momentos lúdicos, levando-os a lugares e ambientes tranquilos. Pois, no mundo em que vivemos com tantas tecnologias todas as informações virtuais, o livro parece ter sido esquecido, muitas pessoas pensem que o livro e coisa do passado, mas pelo contrário eles têm muito sentido, porem uma história bem contada faz com que a criança viaje no mundo da imaginação, e cria momentos de interação e até as brincadeiras do faz de contas.
Dessa forma com a ajuda dos pais também as crianças poderá frequentar livrarias, feiras de livros e bibliotecas pública, que são excelentes sugestões para tornar permanente o hábito da leitura. A literatura infantil só tem a somar, mesmo que a criança não seja fluente na leitura ela cria sua própria história, através das imagens que o livro oferece.
O professor deve fazer diariamente a roda de conversas e o contar histórias, envolvendo seus alunos nos contos, chamando os mesmo para participar fazendo com que eles se sintam motivados e interessados, e sempre valorizando o que a criança traz, para contribuir de forma prazerosa. Quando a criança ouve ou le uma história ela é capaz de comentar, duvidar ou até discutir sobre ela, e realiza uma interação verbal, que vem ao encontro das noções de linguagem.
Temos também as fases dos leitores:
- O pré-leitor: que é a primeira fase da infância, ela começa a reconhecer o mundo ao seu redor através dos contos afetivos e do tato.
- Leitor-iniciante: é a fase egocêntrica, está adaptada ao meio físico e aumenta sua capacidade e interesse pela comunicação verbal, ela busca por atividades lúdicas bincar e o livro será muito importante.
- O leitor em processo: nesta fase deve se apresentar um contexto familiar predominando imagens e situações.
- Pré-leitor: devem ser apresentados livros que propõem humor expectativas e mistérios.
- Leitor em processo: nesta fase a criança já domina o mecanismo da leitura, o pensamento já está mais desenvolvido.
- Leitor-fluente: tem capacidade de concentração é capaz de compreender o mundo expresso no livro.
- Leitor-crítico: a literatura e considerada a arte da linguagem como qualquer arte exige iniciação, tem certos conhecimentos a respeito da literatura e que não podem ser ignorados.
O interesse e o hábito pela leitura começa desde cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pelo resto da vida. Pois, existem vários fatores que influenciam o interesse pela leitura, a criança que houve histórias desde muito cedo e tem contato com os livros literários e que são estimadas terão um desenvolvimento favorável ao seu vocabulário.
Sendo assim pode-se dizer que a capacidade de ler está intimamente ligada a motivação.
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Referências de figuras:
Figura 01: Disponível em: http://portal.ifrn.edu.br/campus/sao-paulo-do-potengi/noticias/bibliotecario-do-ifrn-spp-organiza-cantinho-da-leitura. Acessado em: 13 de novembro de 2017.
Figura 02: Disponível em: http://creuzianebarroso.blogspot.com.br/2015/04/cantinho-na-educacao-infantil.html. Acessado em: 13 de novembro de 2017.
apêndice I
Essa imagen se referem as páginas 27 e 28 onde citamos como deve ser um cantinho de leitura.
Figura 02: Cantinho da leitura.
Fonte: http://portal.ifrn.edu.br. 12/12/2014.
Anexo I
Essa imagen se referem as páginas 27 e 28 onde citamos como deve ser um cantinho de leitura.
Figura 02: Cantinho da Literatura.
Fonte: http://creuzianebarroso.blogspot.com.br. 12/04/2015.