A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOPEDAGÓGICA NO ACOLHIMENTO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA ESCOLARIZAÇÃO
Alcione Castro1
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título a especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional.
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo observar e analisar as características do Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade para acolhimento da criança por equidade. Tal assunto é relevante para caminhos da aprendizagem uma vez que consiste em problemas de atenção e de controle de impulsividade de atividade. Ele é identificado por sinal de desatenção e inquietude. Este transtorno vem sendo muito evidenciado nos dias atuais. Através deste trabalho visa-se mostrar a importância do acolhimento da criança com o transtorno. Para tanto foi feito um estudo bibliográfico de autores renomeados da educação, dentre Luciana Calimam (2010), Sam Goldstein (1994) Paulo Freire (1996), Russel Barkley (2002). Conclui-se que a psicopedagogia contribui no acolhimento da criança por isso torna-se pertinente a inclusão.
Palavras-chave: Educação. Pscicopedagogia. TDAH. Acolhimento. Escola/Família.
1.INTRODUÇÃO
O estudo deste artigo pretende observar e aprofundar as relações no campo teórico sobre o Transtorno deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O objetivo principal se dá a estudos para o esclarecimento sobre o TDAH no sentido de amparar e incluir a criança, visando uma iniciativa do acolhimento na escola com a contribuição da psicopedagogia.
A escolha do tema representa na educação entender essa condição da criança da qual vem condizer com o processo de inclusão, a qual a escola tem sido espaço e centralidade do diálogo, já que suas ações não são produtos de um imediatismo e sua base teórica não são especulativas. O objeto proposto desta investigação se dá com os desafios lançados em diferentes aspectos profissionais na temática. De tal modo que as diferentes crianças ao mesmo tempo sejam atendidas sem distinção.
Nessa perspectiva se percebe o quanto se torna relevante e desafiadora a prática e a realidade nas demais situações das ações escolares. Fora estudado Luciana Calimam (2010), Paulo Freire (1996) Russel Barkley (2002), Sam Goldstein (1994) e outros trabalhos complementares. Nessa conduta buscando-se fluidez a proposta de cunho das obras bibliográficas.
A partir de reflexões e a problematização, buscou percorrer como potencializar o atendimento das ações psicopedagógicas nas escolas de educação básica, mediando um trabalho participativo dentre apontamentos e resultados.
DESENVOLVIMENTO
Nas últimas décadas diferentes assuntos relacionados a deficit escolares e fatores de inclusão da criança enquanto condição de direito vem se levantando no campo social. A investigação de fatores investigativos de hipóteses desde então tem atraído estudantes do campo profissional da saúde, professores e psicopedagogos para compreender essa condição; na perspectiva de contribuir no desenvolvimento global da criança diagnosticada TDAH.
Segundo CALIMAM (2010, p.4) “a criança TDAH surgiu na literatura médica da primeira metade do século XX, e, desde então, foi batizada e rebatizada muitas vezes. Ela foi a criança com defeito no controle moral, a portadora de uma deficiência mental leve ou branda’’.
JEFFERIAN e BARONE assim dialogam:
... o TDAH recebeu várias denominações ao longo do tempo,tais como síndrome da criança com lesão cerebral,síndrome da criança hiperativa, disfunção cerebral mínima, agitação e, mais recentemente, transtorno de deficit de atenção e hiperatividade. O mesmo autor relata, ainda, que o termo“Disfunção Cerebral Mínima (DCM)” foi criado após várias discussões, sendo criticado por sua natureza controversa e imprecisa, embora tenha sido muito utilizado e aberto caminho para as terapias farmacológicas, especialmente com o uso do metilfenidato (JAFFERIAN e BARONE, 1991, p.119, apud AJURIAGUERRA, 1980).
Na contemporaneidade, GOLDSTEIM (1994, p.9) relata-se que “cerca de 3% a 5% de uma análise de déficit se encontram no período escolar do país”, e permanece notável até a faixa adulta. De acordo com o autor esse problema também implica na qualidade de vida dessas pessoas com o problema e também das pessoas ou grupos de seu convívio. Desta forma, complexidades chegam para as escolas. Receber as crianças se torna constantes desafios para mestres, equipe e família. Pois se envolvem e dali por diante um olhar cuidadoso faz-se necessário.
Segundo OLIVEIRA (2009, p.11): “A psicopedagogia é uma área que desenvolve seus estudos concretizando seu corpo teórico e aprimorando seus instrumentos para compreender, cada vez com mais precisão, o processo de aquisição do conhecimento, isto é, o aprender do ser humano”. De acordo com a autora, entende-se que a busca de saberes interage e viabiliza melhores propostas de trabalho, tentado fundamentar-se nas características para avaliação do indivíduo. Principalmente no ser diferente, um olhar de estratégias no se fazer docência para acontecimento das aprendizagens mediadas.
Estudos realizados do problema, conjuntamente a participação da família, recentemente vêm-se apontando aberturas positivas no desenvolvimento por estas crianças. Desde o papel do inicio enquanto hospitalidade, que se torna de suma importância. Educar para possibilitar que cresça uma criança autônoma capaz de realizações sobre suas capacidades e habilidades cotidianas. (FREIRE, 1996).
Diante destes estudos descreve BARLEY (2002, p.12) que “dois genes foram descobertos”. Ou seja, essa descoberta tem maior relevância, significa na ideia do autor uma resposta científica. Identificando melhor um perfil, podendo-se notada nas características para pensar projetos e intervenções.
BARLEY, (idem 2002, p.12) explica que “O TDAH é um transtorno predominante originário de uma base genética/hereditária. De acordo com o autor o problema condiz com outras frentes investigativas e por isso torna-se de precisão o diagnóstico multidisciplinar.
OLIVEIRA, (2009) diz que se faz importante conhecer o problema, as diferenças, pois desta forma atrai uma gama de oportunidades e meios de incluir essa criança na sociedade. Em sua concepção o professor pode rever metodologias, ampliar didáticas de relação a capacidade das aprendizagens para mediar produções de crescimento e potencialidade, além de valorização da identidade, auto estima e respeito.
De acordo com FREIRE (1996, p.37) faz-se entender que a “sociedade critica capaz de intervir a rejeição, melhor decidida sob qualquer forma de discriminação” será uma forma mais humanizada e consciente de seus deveres e seus direitos em comunhão. Para que a sociedade desta forma possibilite aberturas a novos paradigmas que infelizmente são presentes pelas diferenças entre crianças. Visar o problema se torna sempre o foco. Consistir na realista, mas ter o cuidado para as diversidades, e principalmente que possam visualizar a criança ativa, capaz de aprender ao seu modo e em seu tempo.
Conforme Barkley (2002) o Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) se caracteriza por uma condição orgânica. Relativamente articuladas as “crianças que apresentam dificuldade em prestar atenção, controlar as emoções, dirigir a atividade psíquica em que não pensam antes de agir.” (GOLDSTEIN. 1994 p. 13). Por esses motivos podem resultar em prejuízos para o indivíduo, em ambientes sociais, educacionais e de trabalho.
As principais características apresentam-se na “desatenção, agitação, excesso de atividade, emotividade, impulsividade e baixo limiar de frustração, dificuldade para adiar recompensas” (GOLDSTEIN, 1994, p. 21). Ou ainda dificuldade no controle de movimentos naturais, inquietude de relações interpessoais. É importante ressaltar no entendimento de JEFFERIAN (1991, p.119) que “A base desse transtorno é de natureza genética neurobiológica, genética e neuro química e a expressão dos padrões herdados é modulada pelo ambiente”.
Para Benczik (2002) são condições própria das crianças com TDAH apresentarem dificuldades de se expressar, de seguir regras, de apresentar agressividade, dificuldades de interação com outras crianças na escola, entre adultos e até mesmo em grupos sociais fora da escola. Conforme relatado entende-se que por esses motivos, muitas das vezes o convívio dentre adultos e crianças se torna hostil.
JAFFERIAN e BARONE (1991, p. 118) descrevem em um de seus artigos perante a Classificação Internacional das Doenças CID-10, do ano 1993, que o TDAH pode ser percebido por volta de cinco anos de idade, do qual a criança inicia capacidades maiores, competências cognitivas nas atividades cotidianas intelectuais.
De acordo com o Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais, o problema se apresenta em duas categorias. Abonadas o Desatento, e o Hiperativo Impulsivo e/ou os ambos. As características do transtorno percebidas em um período de observação relativamente proporcional há seis meses. Sempre mantendo o perfil original das características as cimas citadas, tanto em ambiente escolar, familiar ou locais sociais. (DMS-5, p. 59-61).
“A característica essencial do transtorno de deficit de atenção/hiperatividade é um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade que interfere no funcionamento ou no desenvolvimento” (DMS, 2014, p.61). Conforme descrito pode-se então contextualizar suas principais caracterizações que se apresentam em dois grupos.
Deficit de atenção:
Frequentemente não presta atenção em detalhes, comete erros por descuido em tarefas escolares, dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas nas leituras prolongadas; parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente; começa as tarefas, mas rapidamente perde o rumo; dificuldade para organizar tarefas; não gosta ou relutas; perde objetos; facilmente vive distraído por estímulos externos; é esquecido em relação a atividades (DMS-5, 2014, p.59-60).
Hiperatividade e Impulsivo: mantém seis sintomas predominantes resultando em nível negativo influente mente nas tarefas diárias, correspondidas a:
remexer ou batuca as mãos ou os pés ou se contorce na cadeira,levanta da cadeira em que se espera que permaneça sentado; corre ou sobe nas coisas em situações em que isso é inapropriado; Com frequência é incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente; não para se sente desconfortável em ficar parado por muito tempo, fala demais; termina frases dos outros, não consegue aguardar;tem dificuldade para esperar a sua vez; interrompe ou se intromete nas conversas, usa coisas de outros sem permissão (idem,DMS-5, 2014, p.59-60) .
Em última estância, SANTOS e VASCONCELOS (apud, 2010, p.718) discorrem sob o problema as duas características centradas as chamam-na de Combinado. “O TDAH Combinado se caracteriza pela presença de seis ou mais sintomas de desatenção e seis ou mais sintomas de hiperatividade-impulsividade. A maior incidência em crianças e adolescentes é do tipo Combinado, não havendo dados acerca dos adultos”.
Para a concepção de GOLDSTEIN (1994, p. 27) a equivalência do problema também aparece em números. Nesses números estão escalas dentre meninos e meninas com uma probabilidade do problema maior na aproximação dentre meninos. Segundo, convicto, “é cinco vezes mais frequente em meninos do que em meninas embora alguns casos são igual proporção”.
O tratamento geralmente se baseia em um planejamento de frente técnica, medicamentosa, e orientação de aptidões. GOLDSTEIN (1994, p.200-2001) alerta que algumas dessas atividades faz-se uso de drogas diárias. Mas que às vezes o organismo aceita com facilidade mas por outras vezes outros problemas secundário podem se originar-se. “A medicação contínua é um método comum e eficaz de tratar a hiperatividade”. O diagnóstico inclui planos de prioridades, de curto e longo prazo. Sempre se faz a obrigação dos pais no acompanhamento. O TDAH “não tem cura”, mas deve ser tratado. Para ele as crianças precisam estar cientes da compreensão do problema e suas necessidades. (idem p.200).
BARBLEY (2002, p.70-88) diz que os fatores de riscos mais comuns se articulam no afeto negativo, casos de apreciação a nicotina, bebidas alcoólicas, exposição ao chumbo, complicações na gravidez e do parto, abusos infantis, familiares comprometidos biológicos de primeiro grau, lesões cerebrais, desenvolvimento cerebral anormal, indícios de depressão familiar e transtorno de condutas antissociais.
Esses problemas também podem estar associados a desencadeamentos de estado minoritário, baixa estima e depressão. (DMS-5, 2014). Nesse sentido a escola pode estar atenta a outros sintomas, resultados de alguns prejuízos na aprendizagem.
Nessa perspectiva a receptividade da escola perpassa os campos escolares, engloba a criticidade do acervo que a criança carrega, FREIRE (1996) se torna interessante em sua idealização chamado conceito de mundo.
Entende-se que a escola é um lugar de interação e aprendizagens, essa instituição proporciona aos alunos as informações que ocorrem em seu meio e oportuniza que busquem novas possibilidades. O carinho e afeto que o professor tem com a turma, passam para as crianças e eles retribuem no querer aprender.
O professor contribui com a educação recebendo as crianças, permitindo-lhe a evolução e o aprendizado conforme sua autonomia. Seu avanço ou momento que se encontram para iniciar os trabalhos de evolução garante melhor forma de comunicação e um melhor desenvolvimento na questão relacionamento de afetividade. O diagnóstico apresenta grande poder de atuação para intervenção no que diz respeito às diferenças. Nessa perspectiva Vygostsky à educação;
… foi o fato desse autor não considerar o processo de aprendizagem como uma sucessão linear de etapas que o aluno deveria passar, como era comum na época, e sim, como um processo que leva em conta o modo como os seres humanos vão desenvolvendo os seus conhecimentos do mundo, implicando uma visão mais ampla do fenômeno no qual o meio cultural tem um papel fundamental ( Baquero, 1998, p. 101).
Ou seja, percebe-se que através do meio social, do contexto da criança que a aprendizagem torna se significativa, e cada sujeito tem seu tempo de aprendizagem para desenvolver os conhecimentos aprendidos. O educador deve conhecer os seus alunos, o meio onde eles vivem para poder entender cada um com suas diferenças e dificuldades.
Quando o professor faz seu planejamento das aulas sempre refletir sobre a sua metodologia aplicada, para que ele possa progredir a cada dia, segundo Paulo Freire, “é pensando criticamente a prática de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. (Freire, 1996, p.18).
Uma didática diferenciada depende desde seu primeiro contato com ambiente acolhedor. É de suma importância que o ano letivo conjuntamente com toda a equipe escolar. O currículo deve andar lado a lado com a proposta e atividades escolares por igual.
É interessante lembrar que equipe escolar diz respeito ao todo e qualquer colaborador do ambiente da educação. Por isso, antes mesmo de atender torna constitucional o envolvimento e comprometimento de ser político. Para LIBÂNIO ser político diz respeito a:
A formação para a cidadania crítica e participativa diz respeito a cidadãos trabalhadores capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, e não apenas para integrar o mercado de trabalho. A escola deve continuar investindo para que se tornem críticos e se engajem na luta pela justiça social (2003; p. 119).
Ou seja, ser participativo presente na escola, recíproca das ações que desenvolvidas do ano letivo articuladas. O professor é um ser político. (FREIRE, 1996).
A escola precisa conhecer essa criança, seus grupos de convivência, religião, aspectos sociais, econômicos. Pois hoje se é preciso o enquadramento dessa criança, traçando metas e tarefas divididas entre toda equipe. Vai desde adequação do espaço físico, separação de material pedagógico, acessibilidade (DELORS, 2001).
Torna-se interessante que haja um engajamento dentro das ações pedagógicas referente a um perfil dentro do currículo que inclui metodologia, didática e pesquisa a ser utilizada. É importante que a escola antes de ser uma tarefa estatal compreenda que é uma conquista da comunidade e que o ato de ensinar “exige mobilização” (FREIRE, 1996, p.97).
O primeiro contato com a família ou responsável, facilita para que essa criança conheça o local e se aproxime para diminuir sua timidez das inter-relações. Desde então a família e escola devem ser aliadas e cientes na singularidade da criança. Ressaltando que se caso a criança faça uso de uso de drogas a família deverá ter um diálogo mais preciso com receita e CID.
No dia a dia o professor deve agir com voz firme e clara para trabalhar os limites. A falta de limites agrava ainda mais o quadro e o impacto social é desastroso, se colocar no lugar deste sujeito primeiramente, e estar aberto para orientações, a confiança com o profissional ajudará no convívio.
Outra possibilidade direcionada na escola condiz o atendimento e prioridade a criança TDAH ao ser ético. É interessante que a família se sinta parte da escola. Para unidas possam lidar no enfrentamento do problema. Convites de treinamento, palestras e reuniões das propostas de aprendizagens devem ser realizados. A estratégia de macro e micro de projetos facilita nos mecanismos de comunicação. Para OLIVEIRA (2009, p. 73) compreende a num processo dialético, a transformação da realidade é bem como a transformação de si mesmo. Para Freire a educação nunca será neutra (FREIRE, 1996).
Pois entende- se que se ainda há mesmo na modernidade barreiras reais com preconceito na aceitação das famílias com esse tipo de problema. Por vezes a família também tem resistência nessa condição e levam certo tempo para aceitação. DELORS (2001, p.54) “A educação pode ser um fator de coesão se procurar ter em conta a diversidade dos indivíduos e dos grupos humanos evitando tornar-se um fator de exclusão social”.
FREIRE (1996) Às vezes será necessário criar ambientes que façam com que a criança saia da sua área de conforto e permita-se o processo de aprender com o outro. O direito de aprender é universal desde que nascem e se desenvolvem pelos estímulos e relações.
Segundo OLIVEIRA (2009, p. 42-43) através da realidade das crianças o professor media no ambiente da sala de aula. Torna-se interessante de acordo com a autora que as outras crianças possam se envolver em tarefas independentes ou grupais, com a criança TDAH numa retrospectiva do que o aluno já sabe e o que pode alcançar. O que segundo o pensamento de VIGOTSKY chama de zona potencial (OLIVEIRA, 1997, p.59) podendo desta forma, ofertar uma aula lúdica e motivadora valorizando o que o aluno já sabe do senso comum para o erudito (FREIRE, 1996).
OLIVEIRA (2009, p. 201) relata que “é essencial que dentro da escola haja um espaço para o desenvolvimento global e harmonioso de brincadeiras, jogos e outras atividades lúdicas”. Ou seja, tanto nas tarefas de casa ou atividades desenvolvidas na escola se possam se apropriar dos meios de comunicação que ousem nos saberes de convivência. O professor mediando sempre nos momentos via necessidades de intervenção na base do diálogo preciso.
CONCLUSÃO
O artigo procurou aprofundar um estudo do campo do transtorno TDAH. Fez-se nessa tentativa uma retro do problema, abordando uma compreensão com o presente para melhor compreensão. Desta forma o artigo abordado traz a contribuição da psicopedagogia de uma forma orgânica.
Entende-se que o acolhimento das crianças diagnosticadas depende de fatores de comunicação continua entre a escola e família.
Fica evidente que a parceria é indissociável. Esse conjunto implica nas atividades continuas para potencialidades e nos caminhos para aceitação da criança. Procurando mediar por uma condição própria particular individualizada no contexto participativo e comprometimento da equipe durante a escolarização. Para tecer uma rede especializada e resolutiva com cuidado e acompanhamento. Para unidos ofertarem qualidade de vida tanto na escola como em casa, acelerando suas habilidades e competências na qual a criança passa ser o objetivo sempre. A este o estudo se torna necessário da qual a psicopedagogia se aproxima na tentativa de atentar a esta causa maior.
REFERÊNCIAS
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CALIMAM, Luciana Vieira. Notas Sobre a História Oficial do Transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade Tdah. Revista Pscicologia Ciência e Profissão. São Paulo, v. 30, p.45-61, 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n1/v30n1a05>. Acesso em: 15 jun. 2018.
DELORS, Jacques. Um Tesouro a Descobrir. 6° ed. São Paulo: Cortez, 2001.
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JAFFERIAN, Vera Helena Peres. BARONE, Leda Maria Codeço. A construção e a desconstrução do rótulo do TDAH na intervenção psicopedagógica. Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia /Associação Brasileira de Psicopedagogia. - Vol. 10, nº 21 (1991). São Paulo: ABPp, 1991. Disponível em: <http://WWW.abpp.com.br/revistas/revista-pscicopedagogia-98.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estruturas e organização São Paulo: Cortes, 2003.
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OLIVEIRA, Mari Angela Caldeira. Intervenção psicopedagógica na escola / 2 ed. Curitiba, PR: IESDE Brasil, 2009.
SANTOS, Letícia de Faria; VASCONCELOS, Laércia Abreu. Teoria e Pesquisa: Transtorno do Défit de Atenção e Hiperatividade em crianças: uma revisão interdisciplinar. Brasil 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26n4/15.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2018.
1 Graduação em Pedagogia, Especialização em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade Prominas.
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