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O MEIO AMBIENTE NO CONTEXTO DA ESCOLA PLENA

Cleonice Pereira da Silva
Sueli Maria Damaso de Santana
Regina de Araújo Oliveira

RESUMO

Esse artigo tem como tema: o meio ambiente no contexto da escola plena , onde um está entrelaçado ao outro. O objetivo geral desta pesquisa consiste em constatar o real entendimento da sociedade com relação à educação ambiental. Os objetivos específicos se distribuem em: realizar um estudo de revisão bibliográfica com foco no tema da pesquisa, verificar o grau de conhecimento da sociedade sobre o meio ambiente, averiguar na revisão bibliográfica a visão dos autores sobre o tema abordado. Na fundamentação teórica os autores que serviram como suporte podemos destacar: Almeida, Moura, Ribeiro, Trajber. A metodologia deste estudo se fundamentou em uma pesquisa somente de revisão bibliográfica, onde foi exposto as ideias dos autores referentes ao tema da pesquisa. É notório que o meio ambiente na escola é muito discutido, mas que requer uma atenção ainda maior, ou seja, conscientizar pessoas.


Palavras-chave: Educação Ambiental, Sociedade e Escola Plena.


1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais a educação ambiental vem sendo muito discutida, uma vez que o nosso planeta clama por socorro, e esse assunto envolve a toda sociedade, pois todos tendem a se unirem em prol de uma mudança que reverta esse quadro negativo em que a questão ambiental se encontra.
Essa pesquisa visa apresentar como a sociedade da escola plena se porta perante ao assunto da questão ambiental.
O objetivo geral desta pesquisa consiste em constatar o real entendimento da sociedade com relação à educação ambiental. Em relação aos objetivos específicos dessa pesquisa que visam: realizar um estudo de revisão bibliográfica com foco no tema da pesquisa, verificar como o grau de conhecimento da sociedade sobre educação ambiental, averiguar na revisão bibliográfica a visão dos autores sobre educação ambiental e sociedade.
O tema escolhido partiu de uma realidade encontrada sobre a falta de informação e conscientização por parte de alguns alunos na sociedade escolar , que não se preocupam em ter o devido conhecimento sobre os malefícios trazidos pelo lixo, por vezes essas pessoas não somente pelo fato de não se importarem com essa questão, mas sim pelo fato de não terem o conhecimento sobre o assunto.
A metodologia dessa pesquisa se fundamenta em estudos de revisão bibliográfica, a fim de verificar e constatar o pensamento dos autores com o tema proposto, onde primeiramente é realizado a seleção dos autores e em outro momento a escolha dos pensamentos. O segundo momento da pesquisa se constituiu na elaboração e organização de todo o trabalho.

  

2. CONTEÚDO DO TEMA

2.1 Entendendo sobre a Educação Ambiental

O meio ambiente vem sendo deteriorado pelo ser humano ao longo dos anos, prejudicando em muito a existência da vida no planeta Terra. Segundo Matthes e Casteleins (2009, p.11534) “Estamos vivendo em meio a uma crise ambiental e tecnológica. A natureza tem sido cada vez mais atingida pela mão do homem, quebrando um equilíbrio conquistado em milhões de anos de evolução.” É notório que a cada ano, o homem vem devastando e contribuindo para os efeitos prejudiciais oriundos dessa poluição.
O termo educação ambiental vem sendo utilizado desde 1948, no encontro da União Internacional da Natureza, onde a partir desse encontro foram traçados as direções a serem seguidas para amenizar os prejuízos ambientais.

Embora os primeiros registros da utilização do termo “Educação Ambiental”
datem de 1948, num encontro da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) em Paris, os rumos da Educação Ambiental começam a ser realmente definidos a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, onde se atribui a inserção da temática da Educação Ambiental na agenda internacional. Em 1975, lança-se em Belgrado (na então Iugoslávia) o Programa Internacional de Educação Ambiental, no qual são definidos os princípios e orientações para o futuro.(MEC, 2007, p.12).

No ano de 1973, foi criado a SEMA (Secretaria Especial de Meio Ambiente), responsável pela conservação e preservação do meio ambiente, mas se faz necessário lembrar que isso é de responsabilidade de todo o ser humano.

Em 1999 no Brasil foi criado a Lei nº 9.795 que rege sobre a política nacional de educação ambiental, quase 50 anos depois do inicio das primeiras discussões sobre educação ambiental, essa lei é o freamento para a diminuição da poluição, entretanto as dificuldades são inúmeras e em muitos casos devem recorrer a essa lei para a devida punição. Muitas pessoas não obedecem essa lei, mas embora que outras pessoas se propõe a diminuir a poluição com suas atitudes e princípios não precisando de uma lei a seguir, pois esse cidadão tem a devida consciência dos seus atos.


2.2 Como a sociedade lida com a educação ambiental

A educação ambiental necessita que a sociedade tenha um olhar voltado para mudanças entre si mesmo, uma vez que um depende do outro, se tornando um ciclo entre os envolvidos.
Como enfatiza Trajber e Sorrentino (2007, p.15):

A educação ambiental assume assim a sua parte no enfrentamento dessa crise radicalizando seu compromisso com mudanças de valores, comportamentos, sentimentos e atitudes, que deve se realizar junto à totalidade dos habitantes de cada base territorial, de forma permanente, continuada e para todos. Uma educação que se propõe a fomentar processos continuados que possibilitem o respeito à diversidade biológica, cultural, étnica, juntamente com o fortalecimento da resistência da sociedade a um modelo devastador das relações de seres humanos entre si e destes com o meio ambiente.

Um dos focos da educação ambiental é de despertar no ser humano uma mudança em seu comportamento e atitudes com relação ao meio ambiente, fazendo-o repensar sobre a atual realidade encontrada em nosso meio.
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Para Moura (2014, p.10):

A humanidade sempre buscou no meio ambiente satisfazer suas necessidades básicas em termos de água, alimento, saúde e energia, sem se preocupar com o término desses recursos que muitas vezes custam à vida de outros seres vivos do meio. É certo que quanto mais uma sociedade cresce e se desenvolve, mais ela produz e enriquece, porém provoca uma quantidade muito maior de problemas ambientais. Por muito tempo o homem não se preocupou em como trabalhar esses problemas. Atualmente, observam-se grandes catástrofes ambientais como, por exemplo, queimadas, secas, chuvas ácidas, desgelo nos polos, tempestades tropicais entre outros, por isso é necessário a construção de uma sociedade que saiba usufruir de recursos naturais sem destruir a vida de outras espécies ou até mesmo do próprio homem.


Nessa busca pelo melhor, os recursos naturais disponíveis no meio ambiente foram sendo utilizados sem nenhum controle ou fiscalização, destruindo a fauna e a flora em algumas regiões, o que é visto como um dado alarmante.

Preocupações inerentes à temática ambiental vêm se intensificando nas últimas décadas, evidenciadas pelo crescente número de atividades e projetos desenvolvidos pelos variados setores da sociedade, no intuito de educar as comunidades, procurando sensibilizá-las para as questões ambientais, mobilizá-las para a modificação de atitudes nocivas e a apropriação de posturas benéficas ao equilíbrio ambienta. (ALMEIDA, et. al. 2012, p.157).

É primordial que a sociedade se una em beneficio do meio ambiente, seja por meio de grupo de estudos, no desenvolvimento de projetos de recuperação de áreas degradadas, ou até mesmo em conscientizar as demais pessoas.
De acordo com Moura (2014, p.13):

A educação ambiental por ter caráter humanista, holístico e interdisciplinar engrandece o processo educativo onde o educador deve adequar os conteúdos ao tema e reconhecer os saberes cotidianos dos alunos, que possibilitem contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável de toda a sociedade.

O começo da educação ambiental se dá no espaço escolar, onde nesse ambiente o aluno aprende sobre como colaborar, além de ter conhecimento em sua formação como cidadão responsável inserido na sociedade.

A sociedade vem passando por várias transformações, dentre elas podemos citar a produção e divulgação, cada vez mais rápida, de informações e conhecimentos, o que está levando a um estado de maior conscientização da população sobre os vários aspectos da vida em sociedade. Dentre os vários temas, as questões ambientais vêm ganhando espaço nos debates sociais em vários níveis.(RIBEIRO, et.al. 2015, p.79).


É imprescindível ressaltar que o cenário referente à educação ambiental, está sendo remodelado e cada vez mais discutido na sociedade, uma vez que se faz necessário que o ser humano esteja aberto à mudanças.
De acordo com Moura (2014, p.13):

Nota-se assim que a educação ambiental é algo que trabalha com a cidadania, pois começa mudando o indivíduo para atingir um bem coletivo, para isso é necessário desenvolver uma sociedade participativa que esteja estimulada a formação de valores para sustentação da biodiversidade.

A educação ambiental não se aplica sozinha, ela depende do coletivo, de muitas pessoas envolvidas, onde todos devem trabalhar unido, cujo foco é o meio ambiente.

  

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A educação ambiental reflete na vida do ser humano, pois ela busca pela preservação e conservação do meio ambiente, em prol de um ambiente sem poluição, dessa forma procurando diminuir os efeitos causados pela mesma a qual é realizada pelo homem.
Para que a educação ambiental atinja a conscientização de grande parte da sociedade, se faz necessário que todos tenham o conhecimento desse malefício. É notório que muitas pessoas não tem o devido conhecimento desse assunto, onde realizam o descarte inadequado do lixo, embora isso é visível na população de baixa renda que em alguns casos residem em lugares sem saneamento básico, coleta de lixo entre outros. Dessa maneira ele sem saber do descarte correto, acaba que jogando no meio ambiente.
Diante dessa situação a sociedade precisa se unir para reverter esse quadro degradante que o meio ambiente vive, para que isso ocorra é primordial que a sociedade se una, a fim de não continuar a descartar de maneira inadequada, além de os órgãos públicos fornecerem o saneamento básico e coleta de lixo o que diminuiria esse descarte inadequado.
A educação ambiental precisa ser reforçada no ambiente escolar, uma vez que os alunos conscientizados possam repassar aos seus familiares sobre a importância da educação ambiental para a vida do ser humano e a do meio ambiente, que depende dessa mudança de hábito.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, et.al. Educação ambiental e a prática educativa: estudo em uma escola estadual de Divisa Alegre- MG. 2012. Disponível em: < http://www.valdeci.bio.br/pdf/n13_2012/almeida_etal_educacao_ambiental_n13_dez12.pdf> Acessado em: 14/agos/2018.

MEC, Ministério da Educação.Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade. 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao2.pdf> Acessado em: 14/agos/2018.

MOURA, Tanara Rodrigues de. Educação ambiental: A base para uma sociedade sustentável. 2014. Disponível em: < http://cursos.unipampa.edu.br/cursos/cienciasexatas/files/2014/06/Tanara-Rodrigues-de-Moura1.pdf> Acessado em: 14/agos/2018.

RIBEIRO, Germano O. et. al. Análise da formação continuada de professores da educação Básica: a visão discente do curso de aperfeiçoamento Em educação ambiental da ufc/mec/secadi, IN: Educação ambiental na perspectiva de transformação do cotidiano: relação sociedade-natureza. Francisco Herbert Lima Vasconcelos, Germano de Oliveira Ribeiro (organizadores). Recife. Imprima. 2015. Disponível em: < http://educimat.vi.ifes.edu.br/gepec/wp-content/uploads/2015/10/Livro_Educacao_Ambiental_ISBN.pdf> Acessado em: 14/agos/2018.

TRAJBER, Rachel. SORRENTINO, Marcos. Políticas de Educação Ambiental do Órgão. IN: Vamos cuidar do Brasil : conceitos e práticas em educação ambiental na escola / [Coordenação: Soraia Silva de Mello, Rachel Trajber]. – Brasília: Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental : UNESCO, 2007. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/publicacao2.pdf> Acessado em: 14/agos/2018.