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RESGATANDO A ARTE DE CANTAR E CONTAR HISTÓRIAS, INCENTIVANDO O HÁBITO DA LEITURA E DESPERTANDO A IMAGINAÇÃO

 

Luzia Olga Barczyszyn[1]

Márcia Kroling Ramos[2]

Maria Aparecida Martins de Arruda[3]

Marta Santana de Pinho Scardua[4]

Zilmeire Macedo de Oliveira[5]

 

 

RESUMO

O desenvolvimento de   práticas pedagógicas que motive os alunos ao hábito de leitura, proporcionando momentos extrovertidos e agradáveis de leitura, Provocando o gosto pela diversidade textual; Promovendo na comunidade escolar, o envolvimento de educadores, educandos e funcionários para a construção e desenvolvimento de ações que proporcionem o resgate da leitura pelo prazer de ler; Proporcionando a interatividade dos alunos, professores e funcionários com as literaturas infantis, Infanto-juvenis, juvenis e clássicas, despertando o gosto e o prazer pela leitura; Intensificando na escola interesse pela leitura tornando uma prática prazerosa e constante nas atividades Cotidianas; Incentivando o desenvolvimento dos processos da comunicação, da criatividade e da imaginação através do debate sobre o lido, da contação de história e da produção literária.

 

Palavras-chave: Leitura. Imaginação. Alunos

 

 

INTRODUÇÃO

 

Ser capaz de imaginar outras vidas e outros mundos é a grande aventura de multiplicar nossa existência e nela assim, encontrar um sentido. Ouvir histórias desde a primeira infância é, sem dúvida, o aprendizado das palavras, o estímulo para criar, pela fala e pela escrita, e dominar com propriedade a linguagem. Então, não podemos mais pensar em ensino de qualidade sem elaborarmos e incluirmos nos planos de aula um bom Projeto de Leitura, tanto para a própria escola quanto para a comunidade como um todo. Onde as dificuldades dos alunos, com relação a leitura, devem ser trabalhadas e enfatizadas em todas as disciplinas, de maneira Interdisciplinar, visto que o aluno se utiliza da leitura em todas as matérias proporcionadas no currículo escolar. São inúmeras as queixas de pais, responsáveis e professores acerca da problemática tanto na aquisição quanto no gosto pela leitura. Então, enquanto Educadores nós precisamos de ações que disponibilizem o processo de aquisição da leitura no cotidiano desse aluno. O trabalho para minimizar essa realidade deve dar-se de forma conscientizadora para os educadores e de conquista para os mesmos.

Embora enfatizemos a conscientização de nossos professores de que a leitura está num plano de máxima relevância, enfaticamente nas séries iniciais, não raro observamos que a atenção está voltada quase que de maneira exclusiva ao ensino de gramática. O que estamos detectando é que o ensino fundamental em seu Ciclo Inicial está produzindo alunos copistas e com anos de distorção e defasagem em relação a série-idade, mesmo que com projetos e compensações destinados a atender e suprir esses atrasos.

Diante a tantas possibilidades com relação ao mundo da leitura, é preciso despertar esse interesse em nossos alunos, onde deveremos ler com eles e para eles aflorando e ampliando suas mentes para o gosto pela leitura. Assim, faz-se necessário que o professor prepare o ambiente para o aluno, conquistando esse processo aos poucos, e não só proporcionando espaços de leitura na sala e na escola, mas também permitindo o contato direto com o “livro” através da biblioteca. E, se o professor se dispuser a fazer seu papel de sedutor e preparar o ambiente, então, teremos um ótimo trabalho de ensino aprendizagem, e um aluno apaixonado pela leitura, crítico, imaginativo e consciente de seu papel de cidadão.

 

 

OPORTUNIZANDO AS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL, A CONHECER DIFERENTES FORMAS DE RELACIONAR-SE COM O OUTRO

 

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo, o hábito de contá-las e ouvi-las têm inúmeros significados e está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro, e a de se expressar.

Faz parte da nossa Proposta Pedagógica favorecer a familiaridade das crianças com a leitura e a ampliação de seu repertório, assim, oferecemos aos alunos o contato regular com os textos e a participação frequente com contos e cantos resgatando o encanto de ouvir histórias e cantar na infância.

Nos primeiros 3 anos de vida, o papel do mediador é essencial no momento da leitura compartilhada, é ele quem vai intermediar a relação entre os bebês e a linguagem! Souza (1994, p,110) nos diz que “A língua, como fato social, supõe para qualquer enunciado um direcionamento, quer dizer, o fato de orientar-se sempre para um outro. Sem isso um enunciado não pode existir. Ou seja, não há diálogo possível sem uma outra pessoa.”

 

 

E, PARA INSERI-LOS NESTE UNIVERSO, NADA MELHOR DO QUE A LITERATURA!

 

Ao mesmo tempo que a leitura entretém o bebê por meio da contação, das imagens e, algumas vezes, do formato do livro, ela também cria um ambiente rico em estímulos, o que colabora com o desenvolvimento do pequeno. Ouvir a voz cadenciada de quem conta a história infantil, se torna um ritual prazeroso tanto para o cuidador, quanto para bebê, fortalecendo o vínculo entre eles, trazendo calma e aconchego.

A relação da família com a leitura influencia decisivamente como a criança encara o universo das letras. Ver os pais lendo, ser estimulado por eles a ler, ouvir histórias contadas por eles, são elementos que ajudam a semear o gosto pela leitura.

Toda a criança brinca. Ela necessita deste espaço para se desenvolver. É brincando que os bebês descobrem como as coisas funcionam e assim começam a se relacionar com a vida, perceber os objetos e o espaço que seu corpo ocupa no mundo em que vive.

A criança simboliza. Brinca de faz-de-conta, representa papéis, “recria” situações que lhe foram agradáveis ou não. Só que quando a criança recria estas situações, faz da forma que ela suporta, não correndo riscos reais. Através do faz-de-conta, a criança traz para perto de si uma situação vivida e a adapta à sua realidade e necessidade emocional.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O presente artigo objetivou apresentar a leitura como prazerosa, para despertar o gosto pela leitura, a leitura na educação Infantil é suma importância para o desenvolvimento da criança, a contação de história, pois ouvir e contar história é uma atividade que pode desenvolver o emocional das crianças, e saber contar é um fato importante, se desde cedo despertarmos nas criança o gosto pela história desenvolvendo a imaginação, esses momento será de suma importância para auxiliar futuramente a alfabetização.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ABRAMOVICH, Fanny, (1997). Literatura Infantil Gostosuras e Bobices. São Paulo: Spicione Ltda.

 

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: artes/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF, MEC/SEF, 1997.

 

FREIRE, Paulo, 1921-1997. A IMPORTÂNCIA DO ATO LER: em três artigos que se completam / Paulo Freire. – 44. Ed. – São Paulo, Cortez, 2003.

 

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: MEC/ Secretaria de Educação Fundamental, 1998.

 

OLIVEIRA, Cristiane Madanêlo de. Livros e infância. Disponível em: graudez.com.br/litinf/livros.htm. Acesso em: 25 de maio de 2011.

 

[1] zia Olga Barczyszyn

[2] marciakroling-ramos@hotmail

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[4] O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

[5] Zilmeire Macedo de Oliveira

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