A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Ariane Bruna dos Santos Silva
Lenir dos Santos
Marluce dos Santos
Claudineia Duarte dos Santos
RESUMO
A educação ambiental é um processo participativo e contínuo da sociedade e tem uma grande importância nas escolas que tem contribuído muito para que a sociedade amenizar os problemas ambientas e também para ajudar os cidadãos que estão sendo formados. A preocupação com o meio ambiente revela que estamos vivendo um momento de desequilíbrio e desarmonia, causados pela própria sociedade. Dessa forma, o presente artigo tratou de elucidar acerca da Legislação vigente na educação para se trabalhar a temática de Educação Ambienta (EA) e também como proceder em práticas pedagógicas para tratar essa temática em sala de aula. Para isso fora utilizado o método de pesquisa bibliográfica de alguns autores que tratam sobre a temática e análise documental de Leis que vigoram para garantir a Educação ambiental nas escolas. A relevencia dessa pesquisa se da devido educação ambiental permitir uma consciência crítica da sociedade acerca da das questões ambientais e é uma ferramenta que visa novas atitudes ambientais, práticas de preceitos ambientais e minimização dos danos causados à natureza.
Palavras-chave: Educação Ambiental; Legislação; Práticas pedagógicas.
INTRODUÇÃO
A degradação do meio ambiente causados pelas ações do homem vêm causando irreparáveis danos ao meio ambiente e o ser humano é um importante protagonista da aceleração dos impactos ambientais o que levou dentre outras coisas, as alterações climáticas, perdas de espécies e de habitats. Isso ocorre decorrente da falta de consciência ambiental na população, visto que cada vez mais utilizamos indiscriminadamente os recursos naturais (renováveis e não renováveis) para suprir nossas necessidades, pois respeitar e cuidar do meio ambiente é tarefa de todo cidadão consciente. Além disso, a falta de ênfase da temática e problematização da questão, faz com que as pessoas não compreendam a urgência em mudarmos nossas atitudes perante essa situação. Sabendo que a escola é um espaço de transformação social, torna-se de grande relevância conhecermos o direito de trabalhar essa temática em sala de aula, visando inovar práticas pedagógicas que alcance a sociedade de forma geral a se conscientizar acerca da educação ambiental.
Percebendo o atual cenário do país, onde os impactos ambientais causados pelas ações do homem vêm causando irreparáveis danos ao meio ambiente e, reconhecendo a escola como um instrumento de ensino e aprendizagem, assim como uma ligação imediata com a sociedade de forma geral, torna-se de grande relevância conhecer a legislação vigente sobre essa temática e seu amparo legal para que as práticas pedagógicas em sala de aula se tornam mais eficazes e alcancem o seu objetivo final.
A degradação do meio ambiente tem causado impactos profundos e desestruturando o ecossistema, causando enormes danos a eles alteram as condições normais de funcionamento da natureza, e a conscientização da população por meio da educação ambiental se torna uma ferramenta de grande relevância para modificarmos esse cenário atual.
O presente artigo tem como principal objetivo identificar quais documentos e leis que amparam a educação ambiental nas escolas e as práticas pedagógicas que podem ser utilizadas para trabalhar a sustentabilidade nos anos iniciais do ensino fundamental. Por meio da análise das Leis: Constituição Federal, DCNEIS (Diretrizes Curriculares Nacional), LDB (Lei de Diretrizes e Base) e PCN (Parâmetro Curricular Nacional) visando reconhecer o amparo legal da educação ambiental nas escolas do país e apresentar práticas pedagógicas que trabalhem essa temática em sala de aula nos anos iniciais do ensino fundamental.
Para esse artigo fora utilizado como metodologia a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo pesquisando teóricos e teorias que abordam a temática em questão. Foi realizado levantamentos bibliográficos, embasados em diversos autores tais como onde buscou-se subsídios teóricos em artigos e revistas cientificas especializados no assunto, e uma investigação com abordagem qualitativa, assim como fora feita uma análise minuciosa dos documentos da legislação brasileira que tratam dessa temática, por fim, utilizamos alguns teóricos educadores para apresentar algumas práticas pedagógicas que podem ser abordadas em sala de aula para alunos do ensino fundamental nos anos iniciais.
DESENVOLVIMENTO
Educação Ambiental
Ao longo dos anos, vem crescendo os estudos realizados sobre as questões ambientais em todo o mundo. Os debates já acontecem há muitos anos, onde pesquisadores e ambientalista lutam por melhorias ambientais e discutem meios e possibilidades para restaurar e preservar o meio ambiente.
Isso aconteceu porque diversas alterações no planeta causado pelo homem tiveram como consequência a degradação da natureza, e com isso surgiram novas preocupações. Entre elas podemos citar as mudanças climáticas e os riscos socioambientais decorrentes dessa degradação, tornando imprescindível o avanço das urgentes e necessárias transformações relacionadas a busca pela sustentabilidade e à sobrevivência sadia da humanidade, ele tem ensinando a necessidade de um novo Paradigma econômico e civilizatório.
Partindo dessa premissa, após amplos debates iniciados no Conselho Nacional de Educação em 2007, com a participação de representantes das instituições de ensino, da sociedade civil e de diferentes instâncias governamentais, foram aprovadas, por meio da resolução MEC nº 02 de 15/06/2012 as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Ambiental.
Em termos jurídicos, vemos que no Brasil, a Constituição Brasileira de 1988, traz em seu artigo 255 o direito de termos o meio ambiete ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações, porém pouco era feito para sua implantação concreta no ensino.
A Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prevê que:
Na formação básica do cidadão seja assegurada a compreensão do ambiente natural e social;
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem abranger o conhecimento do mundo físico e natural;
A educação superior deve desenvolver o entendimento do ser humano e do meio ambiente em que vive;
A educação tem, como uma de suas finalidades, a preparação para o exercício da Cidadania. (BRASIL, 1996)
No artigo 12 da LDB (Lei de Diretrizes e Base) também nos diz que a Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, interdisciplinar, transdisciplinar e transversal no currículo escolar de forma crítica, transformadora, emancipatória, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades.
Porém, para possibilitar o avanço dessa prática, percebeu-se que era preciso criar outras ferramentas jurídicas e foi aí com a publicação da lei 9.795/99 que dispõe sobre a, e que institui a Política de Educação Ambiental (PNEA) e dá outras providências, é que essa área do conhecimento e prática educativa ganhou mais força
Assim, a Educação Ambiental surgiu com a necessidade de mudanças humanas perante o meio ambiente. De acordo com o Art. 1º da Lei nº 9.795/99.
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (BRASIL, Lei nº 9.795, 1999).
Corroborando com esta ideia, Medina (2001), traz este esclarecimento:
A Educação Ambiental como processo que consiste em propiciar às pessoas uma compreensão crítica e global do ambiente, para elucidar valores e desenvolver atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa a respeito das questões relacionadas com a conservação e a adequada utilização dos recursos naturais deve ter como objetivos a melhoria da qualidade de vida e a eliminação da pobreza extrema e do consumismo desenfreado. (MEDINA, 2001, p.17-18).
Conforme o Art. 14, das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Ambiental, a EA deve contemplar uma:
I Abordagem curricular que enfoque a natureza como fonte de vida e relacione ambiente e justiça social, associando a direitos humanos, saúde, trabalho, consumo, vinculados a pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo, discriminação e injustiça social;
II Abordagem curricular integrada e transversal, contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento, componentes curriculares e atividades escolares e acadêmicas;
III aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração presentes na realidade atual;
IV Incentivo à pesquisa e à apropriação de instrumentos pedagógicos e metodológicos que aprimorem a prática discente e docente e a cidadania ambiental;
V Estímulo à constituição de instituições de ensino como espaços educadores sustentáveis, integrando proposta curricular, gestão democrática, edificações, tornando-as referências de sustentabilidade socioambiental (BRASIL, 2012, p.04).
Desta forma, compreende-se que para desenvolver nos estudantes um pensamento crítico e reflexivo sobre as questões ambientais, e incentivá-los na participação pela cooperação responsável, o currículo deve abarcar a temática ambiental de maneira interdisciplinar e de forma contínua, a fim de estabelecer uma relação concreta perante a sustentabilidade ambiental e sua importância para o meio social.
Quando se fala em o ambientalismo no Brasil se desenvolveu antes da influência da educação brasileira, e eram passadas nas escolas em formas de poemas, lendas, canções.
Assim, tentavam despertar nas crianças a importância da preservação da flora e da fauna do país (VASCONCELLOS et al., 2009). No Brasil, a Educação Ambiental vem crescendo bastante em espaços educativos formais e não formais. Higuchi e Maroti (2014, p. 97) acreditam que a EA não se limita somete a um lugar especifico, mas que pode estar em vários deles e se intermeia a muitos domínios.
A escola se torna um lugar privilegiado, pois estabelece um leque de informações que possibilitam condições alternativas e estimula uma postura do cidadão, que estará ciente de suas responsabilidades e de que também é parte do meio ambiente. Por isso, é essencial que a escola seja um espaço influente que ajude no desenvolvimento de valores e atitudes tanto social quanto ecológica. A EA dentro da escola proporciona uma base reflexiva, de troca de conhecimento, com a valorização dos ambientes educacionais. Para o aluno proporciona uma visão crítica e formadora de opinião. A escola é o lugar onde acontece a sensibilização quanto as questões ambientais. BATISTA PAULA ,2014.
A escola é um caminho perfeito que contribui para as alternativas de bens que ajuda no meio ambiente, nas escolas vive grande parte da sociedade que ainda está aprendendo, como é um lugar que aprende, ela segue com um objetivo para ajudar cada criança a criar uma expectativa diferente sobre o meio ambiente.
Mesmo que essas questões estejam fora dela é possível trabalhar esse conhecimento e dar continuidade a ações ambientais, formar cidadão mais sensibilizado sobre a temática ambiental.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Quando falamos de contribuições para uma sociedade mais sustentável, passa muitas coisas em nossas mentes, mas podemos ajudar de uma maneira simples. A princípio primeiro lugar, a iniciar esse trabalho é na escola.
A escola deverá ser o lugar onde esses alunos irão adquirir os conhecimentos e transmiti-los, contribuindo para formar cidadãos conscientes, preparados e contextualizados. Logo, ela deverá estar preparada para tratar as questões deste cunho levando o tema ambiental às propostas pedagógicas e incluí-la conforme a necessidade dos alunos. “É uma questão de responsabilidade coletiva, que parte do individual, da necessidade que uma pessoa sente em melhorar o que está precisando ser melhorado.” (ALBUQUERQUE, 2011, p.02).
Conforme o tempo vai passando a questão ambiental tem sido considerada como um fato emergente que precisa ser trabalhado com toda a sociedade e principalmente nas escolas, pois as crianças bem informadas sobre os problemas ambientais serão adultos mais preocupados com o meio ambiente, além do que elas vão ser transmissoras dos conhecimentos que obtiveram na escola sobre as questões ambientais em sua casa, família e vizinhas.
Os alunos levam os conhecimentos que aprendem na escola em suas casas e até mesmo na sociedade que eles vivenciam, pois eles não passa tempo todos da vida deles na escola, ele também tem uma vida fora da escola, com amigos de diferentes meios sociais,e familiares em geral, sendo assim, agentes de transformação de uma sociedade.
As instituições de ensino já estão conscientes que precisam trabalhar a problemática ambiental e muitas iniciativas têm sido desenvolvidas em torno desta questão, onde já foi incorporada a temática do meio ambiente nos sistemas de ensino como tema transversal dos currículos escolares, permeando toda prática educacional. (MEDEIROS e outros, 2011, p.02).
Hoje as escolas, portanto, têm papel fundamental de disseminar informações e transmitir conhecimentos relativos ao meio ambiente, ao passo que formarão jovens com pensamento crítico e consciente, que levarão os conhecimentos adquiridos para sua casa e seu bairro, propondo ideias e soluções que auxiliarão no desenvolvimento sustentável e na mitigação dos danos causados ao meio ambiente.
Para muitos professores trabalhar temas transversais como o meio ambiente no cotidiano escolar é muito difícil, pois as aulas são sempre lotadas, com muitos conteúdos a serem lecionados no ano letivo, o qual deve ser cumprido segundo a grade curricular. Mas, é necessário ministrar aulas que preparem o indivíduo para a vida no meio social, trabalhando o conteúdo de forma mais concreta, deixando uma aprendizagem maior, do que trabalhar apenas os conteúdos de forma rápida para cumprir a grade curricular e não capacitar os educandos para conviver no caos ecológico que se enfrenta cotidianamente. (MEDEIROS et. al., 2011, p.06).
Para isso, é preciso que os professores sejam mediadores dessa proposta educativa, e se engajem no tema, levando ações práticas e do dia a dia que visem à reflexão e conscientização de seus alunos. Para tanto, é necessário que o corpo docente das instituições esteja preparado para enfrentar este desafio, educando-os de forma lúdica e ratificando valores de proteção e preservação do meio ambiente.
Portanto, o amadurecimento de ideias de que algo está errado e que pode ser melhorado, dá-se ao aluno o instrumento reflexivo e concreto que ele é o agente modificador e transformador do ambiente em que vive, podendo reverter à situação em que se encontra nosso meio ambiente, em desarmonia e clamando por ajuda, nossa ajuda.
Assim, o aluno se torna o agente da transformação, aprendendo e repassando seu aprendizado para a sociedade em que ele vive gerando assim práticas mais sustentáveis em suas vidas.
A Educação Ambiental (EA), segundo a lei nacional de educação ambiental n° 9.795, de 27 de abril de 1999 entende-se por EA os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, necessário à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
O autor destaca bem quando se fala em EA, pois é:
É um componente essencial e permanente da educação Nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo formal e não formal. Tem como objetivo a conscientização das pessoas em relação à realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, buscando uma melhoria na qualidade de vida. Além disso, a Educação Ambiental desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando uma nova mentalidade com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento de forma comunitária e não individualista com habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente. A Educação Ambiental deve conceder às pessoas uma percepção crítica e global do meio em que se vive, esclarecendo valores e desenvolvendo atitudes que lhes permitam adotar uma posição consciente e participativa dos recursos naturais, para a melhoria da qualidade de vida (JACOBI, 2005, ´p.)
Muitos professores têm responsabilidades de fazer com que a socioeducativas a eles confiadas, existindo consenso da importância do tema transversal EA, no entanto observa-se uma barreira quanto a aplicação de atividades relacionadas a este tema.
Percebe-se que os professores têm o conhecimento sobre o tema, porém não tem bom domínio, mas ninguém participou e nem são oferecidas capacitações referentes ao mesmo e nem incluem o tema EA como temas transversais em seus planos de aula.
Também tem a dificuldade é que os professores questionam sobre a falta de material didático, onde o próprio livro didático é ausente de conteúdos relacionados, não tem nada da questão ambiental, fazendo-se necessário outras metodologias, como internet e com outros materiais que poderiam auxiliar, tornando o trabalho ainda mais difícil. Além de que, falta uma maior compreensão Caderno pedagógico, e colaboração por parte da comunidade escolar em colocar em prática ações que contribuam para a melhoria do meio ambiente.
Então acaba sendo difícil trabalhar com esse assunto, pois tem que ter uma grande vontade de trabalhar sobre esse assunto,já que não tem apoio suficiente para que possa lhe ajudar o professor que transmite conhecimento para o aluno.
A educação ambiental então ela contribui muito para a formação dos alunos, pois com base no trabalho é responsável pela uma grande ajuda no ambiente.
Como toda essa relevância sobre a temática ambiental há um destaque especial para as escolas, como espaços para a implementação das atividades voltadas para a reflexão sobre o meio ambiente. Existe uma demanda para atividades dentro e fora da escola como: atividades de campo e projetos ambientais. Dessa maneira ocorre uma participação maior do aluno o que leva a autoconfiança, melhores atitudes e um comprometimento com a proteção ambiental (CHAVES; GAIA, 2013, p19.).
Mesmo que seja um projeto pequeno em uma escola no qual envolva somente um grupo de alunos e um professor orientador, não é suficiente para mudar a mentalidade de toda uma escola, sendo assim, de toda uma comunidade, não Sendo considerada assim, uma verdadeira educação ambiental.
Dentro deste contexto, deve haver uma produção de conhecimento que complete as relações do meio natural e social, bem como o papel da escola, para priorizar um novo perfil de crescimento, com ênfase na sustentabilidade Socioambiental.
Com base em mudanças as mudanças de evolução da EA devem ser contínuas e permanentes, havendo sensibilização por parte do professor, já que é o principal agente transformador da escola. Por isso, os educadores ambientais exercem um papel importante na sociedade como formadores de opinião, com propostas pedagógicas para desenvolver a percepção do ambiente e das relações humanos sob vários aspectos culturais e sociais .
Assim, se torna de extrema importância a participação dos professores e seus diversos saberes adquiridos durante sua formação acadêmica, através de cursos de capacitação e de projetos, sempre de forma continuada, para desenvolver novas forma de propostas pedagógica.
CONCLUSÃO
Ao longo dos anos, as ideias sobre o meio ambiente sofreram modificações e acaba se tornando algo especial nas escolas. A educação ambiental trata se de eco desenvolvimento, que priorizava a preservação dos recursos naturais, baseando-se na constatação de que a natureza era finita.
Com o passar do tempo foi sendo aperfeiçoada a noção de que os recursos naturais poderiam ser usados, desde que fossem devolvidos ao planeta.
Da mesma forma, a legislação brasileira sobre educação ambiental passou por transformações até chegar ao conceito de escola sustentável. Segundo preceitua o Programa Nacional de Educação Ambiental, a Escola Sustentável tem o objetivo de promover processos de educação ambiental voltados para valores humanistas, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação cidadã na construção de sociedades sustentáveis.
O Brasil é um país com extensão continental, por isso o ensino e a prática da educação ambiental na totalidade das escolas, tanto públicas quanto privadas, requer empenho dos governantes das três esferas: federal, estadual e municipal, a fim de possibilitar o alcance dos projetos a cada espaço educacional do país, bem como a capacitação de professores.
As propostas de políticas sustentáveis estudadas estão aos poucos se firmando no Brasil com o intuito de transformar as escolas em espaços educadores sustentáveis.
Os professores eles tem que fazer sua parte e iniciar um grande desafio de buscar meios de ensinar cada aluno de uma maneira que seja sustentável, e que contribui muito com desenvolvimento do aluno.
Formando cidadãos conscientes as coisas começam a fluírem diferentemente, buscando meios que seja benefienciente ao meio em que vivemos.
Portanto, o espaço escolar se torna um local adequado para a aprendizagem e disseminação de conhecimentos sobre o meio ambiente, formando pessoas críticas e conscientes dos diversos problemas ambientais, capazes de cooperar com a preservação do meio ambiente.
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