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CONTRIBUIÇÕES DA METODOLOGIA DO PACTO PARA OS PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL “GERMANO LAZARETTI”

José Aparecido da Silva

Juliana do Nascimento Piske Condack

 

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo geral avaliar as contribuições do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem para os professores de alfabetização da Escola Municipal Gemano Lazaretti M.T Para tanto, A pesquisa a seguir propõe realizar pesquisa bibliográfica e de campo para também analisar e reter conhecimentos essenciais no processo de alfabetização, tendo o propósito de analisar os aspectos relacionados e como metodologia do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade pode ser favorável para a prática educativa. Para a pesquisa de campo foi entrevistado três professoras, dos primeiros anos utilizando-se de entrevistas semi-estruturada em questionário. Percebe-se, portanto a necessidade da busca constante e da atualização de conhecimentos para melhorar a qualidade de práticas pedagógicas. Para melhor entendimento o trabalho encontra-se dividido primeiro em um levantamento teórico nas contribuições para a educação dados por Piaget e Vigotski, abordando as questões metodológicas e as práticas pedagógicas no processo do ensino aprendizagem com contribuições de vários autores dentre os principais Emília Ferreiro e Teberoski, Por fim trará análise de dados e conclusão, seguida por uma relação de referências bibliográficas que foram utilizadas.

 

Palavras-chave: Metodologia, Estratégias, Alfabetização

 

 

INTRODUÇÃO

 

Atualmente o Brasil vem passando por diversas crises tanto na área política, econômica como social, ficando em desvantagem em relação às grandes potências mundiais, sendo reconhecido, ainda, como um país subdesenvolvido ou em desenvolvimento. Existem muitas ações que precisam ser executadas para que ele possa crescer socialmente. Uma delas diz respeito à educação. Como professora alfabetizadora, tenho observado a qualidade do curso Pacto bem como a riqueza e de conhecimentos por ele proporcionados, os quais buscam intervir  positivamente na prática pedagógica do professor alfabetizador, Considerando que, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem uma abrangência nacional,  e após ler, refletir e pesquisar diferentes temas despertou-me o interesse de pesquisar um pouco mais sobre o Pacto, para entender os diferentes pontos de vista dos docentes da Escola Germano Lazaretti MT que participam desta nova proposta de formação continuada, bem como, o reflexo deste em sala de aula e com objetivo de avaliar as contribuições do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem para os professores dessa escola. O presente trabalho também está vinculado, com as práticas pedagógicas realizadas nos primeiros anos do Ensino Fundamental da Escola Municipal Germano Lazaretti M.T. Para isso o desenvolvimento desse trabalho estará organizado com levantamento teórico nas contribuições para a educação dados por: Piaget, vigotsk, Magda Soares,dados do MEC contendo um breve percurso na implantação do programa do Pnaic, plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem com contribuições para a educação dados também pelos teóricos estudados, abordando questões metodológicas do programa.

 Por fim, análise de dados e considerações finais, sendo esta pesquisa uma análise reflexiva das principais contribuições para aprendizagens nos anos iniciais da Escola Municipal Germano Lazaretti, onde tive a oportunidade elencar essas contribuições bem como refletir também sobre a ação pedagógica frente a essa proposta. Desse modo, a escola deve ser concebida como um espaço social em que pessoas que assumem diferentes papéis interagem no sentido de promover o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes. A reflexão, portanto, sobre a instituição escolar, requer um repensar contínuo sobre sua organização, incluindo temáticas como os espaços, materiais e tempos pedagógicos. 

 

 

MAPEANDO OS CAMINHOS

 

TEMA:

 CONTRIBUIÇÕES DA METODOLOGIA DO PACTO

 

 

DELIMITAÇÃO:

CONTRIBUIÇÕES DA METODOLOGIA DO PACTO PARA OS PROFESSORES DA ESCOLA MUNICIPAL

“GERMANO LAZARETTI”

 

 

OBJETIVO GERAL

 

Geral: analisar as contribuições do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem para os professores de alfabetização da Escola Municipal Gemano Lazaretti M.T

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

HIPÓTESE:

 

Será que o programa Pacto tem contribuído para a prática pedagógica dos professores?

 

 

JUSTIFICATIVA:

 

 Atualmente o Brasil vem passando por diversas crises tanto na área política, econômica como social, ficando em desvantagem em relação às grandes potências mundiais, sendo reconhecido, ainda, como um país subdesenvolvido ou em desenvolvimento.

Existem muitas ações que precisam ser executadas para que ele possa crescer socialmente. Uma delas diz respeito à educação. Como professora alfabetizadora, tenho observado a qualidade do curso Pacto bem como a riqueza e de conhecimentos por ele proporcionados, os quais buscam intervir positivamente na prática pedagógica do professor alfabetizador.

 Considerando que, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem uma abrangência nacional, e após ler, refletir e pesquisar diferentes temas despertou-me o interesse de pesquisar um pouco mais sobre o Pacto, para entender os diferentes pontos de vista dos docentes da Escola Germano Lazaretti MT que participam desta nova proposta de formação continuada, bem como, o reflexo deste em sala de aula tornando imprescindível  avaliar as contribuições do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem faz-se necessária esta pesquisa.

 

 

METODOLOGIA

 

Esta pesquisa se baseia na pesquisa bibliográfica e de campo onde pude confrontar a teoria com a pratica vivenciada pelos professores da escola Municipal Germano Lazaretti, entendendo a pesquisa bibliográfica como base para fundamentar a pesquisa científica buscou-se fazer levantamento teórico nas contribuições para a educação dadas por Piaget, Magda Soares, Ana Teberosky e outros autores pesquisados como fonte de leitura e confrontos de idéias, bem como outros artigos, publicações, dados do MEC etc.Para a minha pesquisa de campo foram entrevistadas três professoras com análise reflexiva sobre sua prática pedagógica.

Nessa abordagem os significados precisam ser interpretados pelo pesquisador, que é influenciada ao mesmo tempo, pelos textos lidos e pelos valores e crenças que possui resultado das experiências vivenciadas. Dentro das ideologias que norteiam os pensamentos dos autores citados anteriormente é impossível realizar uma pesquisa mantendo-se neutra, na pesquisa bibliográfica existe uma interlocução constante entre o pesquisador e o texto possibilitando a produção de conhecimento.

Dessa forma, minha fonte de pesquisa bibliográfica foi através da consulta em livros, revistas, sites, artigos, enfim em diversos estilos de dados que concerne a respeito do tema pesquisado.

 

 

DESENVOLVIMENTO:

 

O Plano Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) é um acordo formal que foi assumido pelos governos federal, Distrito Federal, estados e municípios. Este acordo apresenta como intencionalidade alfabetizar todas as crianças, até os oito anos de idade, ou seja, ao término do 3º ano do Ensino Fundamental. A alfabetização abre portas para um mundo de possibilidades. Ler, escrever, compreender, interpretar e produzir conhecimento é a forma de desenvolver capacidades e de se inserir plenamente na sociedade.

Nessa linha de pensamento, no campo do ensino da leitura e escrita, ou seja, no campo da alfabetização. Os trabalhos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky (1994:1995) vão influenciar no desenvolvimento e entendimento de novas práticas de alfabetização. Demonstrando que a escrita alfabética não era um código, o qual se aprenderia a partir de repetição. Para Ferreiro e Teberosky (1984), assim como para outros pesquisadores (REGO, 1988) Interagindo com a escrita, contemplando seus usos e funções, que as crianças se apropriam da escrita alfabética.

 

Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo a todos os outros textos significativos para cada um, reconhecer nele um tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade entregar-se a esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista. (LAYOLO, 1982.AB, P. 59)

 

Assim com defesa de uma prática que tome por base o movimento e as transformações no processo de construção do conhecimento, O professor alfabetizador tem papel fundamental, para atingir a meta por isso um dos eixos do Pacto é a formação continuada.

No primeiro ciclo do programa, realizado de 2013 a 2014, os professores receberam formação em Língua Portuguesa. No segundo, de 2014 a 2015, em Matemática. O terceiro ciclo, de 2015 a 2016, aborda as demais áreas do conhecimento: Artes, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

 No que se refere às ações previstas para o Pacto, elas compreendem os seguintes eixos apresentados no artigo 6º da portaria nº 867/2012: I- formação continuada de professores alfabetizadores; II- materiais didáticos, literatura e tecnologias educacionais; III- avaliação e; IV- gestão, controle e mobilização social. (BRASIL, p.11, 2012)

Com uma abordagem interdisciplinar e na perspectiva do letramento o processo formativo tem como meta ampliar as discussões sobre a alfabetização que privilegie um diálogo permanente e sistemático com a prática pedagógica dos da escola para a garantia dos direitos de aprendizagem propostos pelo PNAIC e para a melhoria da qualidade do ensino público brasileiro.

 

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. (Magda Soares. 1.998, p.47).

 

O programa tem se desenvolvido por meio da prática reflexiva do professor sobre o tempo e o espaço escolares, são Cinco princípios centrais que ajudam orientar o programa: currículo inclusivo, que defende os direitos de aprendizagem de todas as crianças, fortalecendo as identidades sociais e individuais; integração entre os componentes curriculares; foco na organização do trabalho pedagógico; seleção e discussão de temáticas em cada área de conhecimento; e ênfase na alfabetização e no letramento das crianças por meio de:um grupo de formadores das universidades públicas é encarregado de formar os orientadores de estudos, que são professores das redes de ensino e participam de curso presencial com carga de 200 horas.

Os orientadores de estudos, por sua vez, conduzem os cursos presenciais com os professores, com duração de 160 horas. Já os cursos destinados aos coordenadores locais têm carga horária de 64 horas.

A metodologia do curso presencial do Pnaic propõe estudos e atividades práticas, que estabeleçam um diálogo com diferentes autores em uma concepção sociointeracionista de ensino e aprendizagem. As estratégias formativas são variadas, buscando valorizar as experiências e os conhecimentos do professor, bem como suas experiências tanto como leitores como produtores de textos.

Assim se faz necessário uma formação crítica, e também como de ações comprometidas com a mudança da realidade, conforme afirma Paulo Freire:

 

O homem pode refletir sobre sí mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da educação. (Freire, 1991, p.17);

 

Nessa perspectiva, é necessário superar a visão tradicional de conhecimentos e ou metodologias prontas e acabadas, apontando para um processo inacabado, infinito, de renovação, de mudança, e de desenvolvimento na aprendizagem da criança. O mais importante é não somente garantir a aprendizagem, mas é preciso criar condições dignas de aprendizagem.

Ao analisar o PNAIC é possível identificar quatro princípios centrais, que necessitam ser considerados no desenvolvimento e na organização da prática pedagógica, sendo eles:

 

1.O Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador; 2. O desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias; 3. Conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade; 4. A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem. (MEC, 2013)

 

Tendo o PACTO como embasamento estes quatros princípios, o objetivo deste programa é proporcionar aos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental, um processo de alfabetização com qualidade, visando à construção e o exercício da cidadania.

Desta forma, compreende-se que a importância do professor alfabetizador é ter clareza em seus objetivos educacionais, pois ele não é um mero transmissor de conhecimento e de saberes, mas tem como função mediar à construção do conhecimento, o processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos, organizando assim, ambientes de aprendizagem, que sejam significativos para os alunos e que contribuam para o seu processo de alfabetização, pois o aluno não pode ser mero recebedor passivo conforme:

 

{...} O aprendizado do código alfabético se dava por meio do ensino transmissão das unidades das línguas, seguindo uma progressão pré-determinada que ia das unidades mais fáceis para as mais difíceis. Partia-se do pressuposto de que todos os alunos iniciavam o processo sem conhecimento algum sobre a escrita e que cabia aos professores o ensino das letras, sílabas e palavras. Ao aluno, nessa concepção, cabia um papel passivo de 'recebedor' de algo pronto: a língua. (Ministério da Educação-Secretaria de Educação Básica pacto nacional pela alfabetização na idade certa. pág. 07-08).

 

 A alfabetização é um processo permanente e contínuo que precisa ser constantemente avaliado considerando que a avaliação é parte constituinte do processo pedagógico e que, com base nela, é possível entender melhor quais são os conhecimentos das crianças e suas dificuldades,

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa propõe duas frentes de avaliação das crianças: 1. Avaliação permanente e formativa: O Curso de Formação Continuada dos Professores alfabetizadores prevê, planejamento de estratégias de avaliação permanente do desenvolvimento das crianças, com a construção, pelos professores, de instrumentos de avaliação e de registro de aprendizagem.

Com base nos dados analisados por meio dos instrumentos de avaliação, os professores serão auxiliados na tarefa de planejar situações didáticas que favoreçam as aprendizagens. Será aplicado também, no início e final do 2º ano, a Provinha Brasil, com o objetivo de diagnosticar, por meio de instrumento sistematizado, quais conhecimentos sobre o sistema alfabético de escrita e quais habilidades de leitura as crianças dominam.

A aplicação e análise dos dados serão realizadas pelos próprios professores. 2. Avaliação diagnóstica e externa: No final do 3º ano será aplicada, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), uma avaliação externa anual para checagem de todo o percurso de aprendizagem do aluno. Com isso passou-se a valorizar o diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos e a analise de seus erros como indicadores construtivos de seus processos cognitivos e hipóteses de aprendizagem que podemos definir como diagnóstico ou avaliação mediadora que segundo Jussara Hoffmann é:

 

O significado primeiro e essencial da ação avaliativa mediadora são o 'prestar muita atenção' na criança, no jovem, eu diria 'pegar no pé' desse aluno mesmo, insistindo em conhecê-lo melhor, em entender suas falas, seus argumentos, teimando em conversar com ele em todos os momentos, ouvindo todas as suas perguntas, fazendo-lhe novas e desafiadoras questões 'implicantes', até na busca de alternativa para uma ação educativa... (Hoffmann, Jussara. Ed. Mediação. 26º edição. 2006. Porto Alegre, p.28.)

 

O professor precisa possuir habilidades, na utilização e aplicação de procedimentos de ensino. É como nos diz Vigotsky. “O único bom ensino é aquele que adianta ao desenvolvimento Ensinar não significa, simplesmente, ir para uma sala de aula, onde faz presente uma turma de alunos e 'despeja' sobre ela uma quantidade de conteúdos.”. É preciso proporcionar em sala de aula ambiente de construção de conhecimento por meio de atividades significativas.

 

 

ANÁLISE DE DADOS:

 

Dados coletados cujo objetivo foi verificar as principais contribuições do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa no processo ensino e aprendizagem para os professores de alfabetização da Escola Municipal Germano Lazaretti M.T bem como analisar de que forma a metodologia do pacto pode contribuir para o processo de ensino aprendizagem e elencar principais contribuições levantadas pela pesquisa neste contexto contribuíram para a coleta de dados as seguintes pessoas:

Professora do 1° ano que será referida como A;

Professora do 2°ano que será nomeada como B;

Professora do 3° ano que será chamada de C;

Segundo a professora “A” O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa tem se destacado se não o melhor, mais o maior programa de formação continuada de professores da história do ministério da Educação têm funcionado como uma injeção de ânimo na vida dos alfabetizadores de nossa escola.

A seqüência didática como forma de garantir os direitos de aprendizagem tem sido uma grande contribuição metodológica para nossa escola, pois os assuntos tratados nos encontros contribuíram para o aperfeiçoamento dos professores na prática pedagógica, integrando nas ações, materiais e referências curriculares. A respeito disso, Barros-Mendes, Cunha & Teles afirmam que:

 

Ao organizar a sequência didática, o professor poderá incluir atividades diversas como leitura, pesquisa individual ou coletiva, aula dialogada, produções textuais, aulas práticas etc., pois a sequência de atividades visa trabalhar um conteúdo específico, um tema ou um gênero textual da exploração inicial até a formação de um conceito, uma ideia, uma elaboração prática, uma produção escrita. (MEC, SEB, 2012. 47 p. B)

 

Desde quando iniciou os encontros de formação do PACTO fiquei apaixonada, pois os assuntos tratados nos encontros contribuíram para o aperfeiçoamento dos professores na prática pedagógica, integrando nas ações, materiais e referências curriculares, relata em sua resposta ao questionário a professora “B”, o Pacto também, supera o tempo e o espaço, socializa saberes, partilha emoções, mobiliza opiniões e registra conhecimentos.

Certamente o Pacto Nacional Pela Alfabetização Na Idade Certa, foi para elevar o conhecimento de nós professores alfabetizadores no processo da leitura, da escrita e na produção de textos para que possa atender as diferenças dos alunos em no contexto escolar conforme o PNAIC, a criança é alfabetizada quando compreende o funcionamento da escrita, domina as correspondências entre grafema‐fonema, lê, escreve e compreende textos escritos. Esta posta na formação continuada que:

 

Em uma concepção de alfabetização focada na inserção das crianças nas práticas sociais, podem ser desenvolvidas metodologias que, de modo concomitante, favoreçam a apropriação do sistema alfabético de escrita por meio de atividades lúdicas e reflexivas e a participação em situações de leitura e produção de textos, ampliando as referências culturais das crianças. (BRASIL, s.d., p.20).

 

Já a professora “C” diz: Não se trata de uma nova metodologia, o que difere é que dentro do processo proposto pelo Pacto temos apoio não estamos sozinhas, temos um orientador que acompanha todo o desenvolvimento, desde a escolha do tema da seqüência didática, como sua evolução até sua conclusão e as atividades não ficam fechadas nas salas de aulas, são compartilhadas com toda a escola, até as professoras que não estão com alfabetização querem entender e participar comenta a professora “C”.

O PACTO dá conta de atender uma antiga reivindicação dos professores de serem mais acompanhados em seus trabalhos. Um diferencial importante que o Pacto trouxe como inovação, é que não vemos mais a aprendizagem como um objetivo e sim um direito, muito lindo acrescenta.

Não podemos esquecer o compromisso que os Governos estaduais e municipais firmam com o Governo Federal ao aderir o Pacto:

 

Pacto Nacional no qual o Governo Federal, os estados e os municípios reafirmam e ampliam o compromisso previsto no Decreto, 6.094/2007, especificamente no tocante ao inciso II do art. 2º - “alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por exame periódico específico” (BRASIL, 2012. p .3)

 

Logo, é importante que o professor alfabetizador possa compreender a dinâmica da aprendizagem e com a realização deste trabalho foi possível constatar o quanto é importante esta compreensão, pois muito são os fatores que com o PACTO programa nacional pela alfabetização na idade certa pode contribuir para a prática dos professores alfabetizadores sendo eles:

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Os resultados alcançados sinalizam que para as professoras da Escola Municipal Germano Lazaretti o pacto contribui de forma significativa e positiva para aperfeiçoarem sua prática e encontrarem novos caminhos para alcançarem uma alfabetização de sucesso e qualidade com resultados satisfatórios tanto para professores, alunos e comunidade escolar. Pude comprovar com esta pesquisa que o PACTO mostrou-se um programa de qualidade, com atividades dirigidas à prática pedagógica da alfabetização, podendo ser perfeitamente reproduzidas em sala de aula pelos professores envolvidos, constatou-se ainda que programa despertasse nos professores uma nova forma de planejar as aulas, levando em consideração os eixos e os direitos de aprendizagem, dentro das sequências didáticas que oportunizam um aprendizado eficaz, prazeroso e significativo.

 

 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS-MENDES, A.; CUNHA, D. A.; TELES, R. Organização do trabalho pedagógico por meio de sequências didáticas. In: Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: alfabetização em foco: projetos didáticos e sequências didáticas em diálogo com os diferentes componentes curriculares: ano 03, unidade 06 /Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília: MEC, SEB, 2012. 47 p. B

 

BRASIL. Ministério da Educação. Fracasso Escolar no Brasil: políticas, programas e estratégias de prevenção do fracasso escolar. Brasília, 2005.

 

_______Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991.

 

_____. Ministério da Educação. Guia Geral do Pró-Letramento. Brasília, 2007.

 

_____. Ministério da Educação. Guia Geral do Pró-Letramento. Brasília, 2010.

 

 _____. Ministério da Educação. Manual do pacto: Pacto pela Alfabetização na Idade Certa: o Brasil do futuro com o começo que ele merece. Brasília, DF, 2012

 

 _____. Ministério da Educação. Manual do pacto: Pacto pela Alfabetização na Idade Certa: o Brasil do futuro com o começo que ele merece. Brasília, DF, 2013.

 

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 43 ed. São Paulo: Cortez, 2002;

 

HOFFMAN, Jussara. Ed. Mediação. 26ª Ed. 2006. Porto Alegre, p.28;

 

LAJOLO, Marisa. Leitura em crise na escola. S.P: Mercado Aberto, 1982 p. 59;

 

Portaria nº 867 de 4 de julho de 2012. Institui o Pacto pela Educação na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. Disponível em: www.pacto.gov.br . Acesso em: 24/05/2016.

 

SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura.Revista Educação e Sociedade. Campinas, vol 23, n. 81, p.48

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