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A importância da Neurociência na Educação infantil

Larice dos Reis Nascimento

Marcia de Jesus Motta

 

DOI: 10.5281/zenodo.14171517

 

 

Resumo

O presente artigo aborda a importância que a Neurociência tem na Educação Infantil, mostrando todas as vantagens de utilizá-la em sala de aula, e assim mostrar a finalidade e seus benefícios para os profissionais da Educação. A metodologia utilizada consiste em dados bibliográficos utilizando material escrito de diversos autores que falam deste assunto e afirmam a sua relevância que veio se tornando uma grande aliada da Educação principalmente na Educação infantil, sendo trabalhada cada vez mais na atualidade como uma metodologia facilitadora que pode proporcionar um leque de opções investigatórias ao profissional da Educação. Os objetivos foram alcançados com sucesso com a observação e comparação de materiais de autores que estudaram a Neurociência em sua totalidade tais como seus conceitos e relevância no âmbito escolar para os profissionais da Educação em foco infantil. A pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico qualitativo, como resultado de estudo nota-se que o material pesquisado é de um valor importantíssimo e que necessita ser cada vez mais valorizado e pesquisado por aqueles a quem interessam a temática. É notável que a Neurociência se tornou uma grande aliada educacional, vindo assim a auxiliar os professores a ter uma metodologia mais ampla dentro da sala de aula podendo assim utilizar diversas formas de ensino inclusive utilizando as brincadeiras como uma grande fonte de aprendizagem.

 

Palavras-chaves: Cérebro, Neurociência, Educação.

 

 

Abstract

This article addresses the importance that Neuroscience has in Early Childhood Education, showing all the advantages of using it in the classroom, and thus showing the purpose and its benefits for Education professionals. The methodology used consists of bibliographic data using written material from several authors who speak about this subject and affirm its relevance, which has become a great ally of Education, mainly in Early Childhood Education, being worked more and more nowadays as a facilitating methodology that can provide a range of investigative options for education professionals. The objectives were successfully achieved by observing and comparing materials from authors who studied Neuroscience in its entirety, such as its concepts and relevance in the school environment for education professionals in childcare. The research is a qualitative bibliographic study, as a result of the study it is noted that the researched material is extremely important and that it needs to be increasingly valued and researched by those who are interested in the subject. It is notable that Neuroscience has become a great educational ally, thus helping teachers to have a broader methodology within the classroom, thus being able to use various forms of teaching including using games as a great source of learning.

 

Keywords: Brain, Neuroscience, Education.

 

Introdução

 

O presente artigo buscou abordar a importância da Neurociência na Educação Infantil e seus aspectos assim como ela é utilizada nas salas de aulas pelos profissionais da educação, tendo como problemática a investigação de materiais que comprovem se a Neurociência realmente é uma grande aliada na educação observando assim, como ela contribui no processo de ensino e aprendizagem da criança, e se a mesma se tornou uma ferramenta indissociável na Educação Infantil. Por tanto temos os seguintes problemas: de que forma e como a Neurociência contribui para o processo de ensino e aprendizagem destas crianças? Ela realmente está se tornando uma ferramenta indissociável para os Professores? . Diante desta problemática temos a seguinte hipótese: A Neurociência vem como um conhecimento para auxiliar os Professores e pais no processo de ensino e aprendizagem dos alunos, de forma que possibilita um olhar minucioso diante das situações vivenciadas dentro e fora da sala de aula, vindo assim a contribuir muito na Educação Infantil haja vista que nesta fase é onde os Profissionais mais identificam síndromes e déficits na aprendizagem, que se identificadas no início podem ser trabalhadas e auxiliar muito no processo de ensino e aprendizagem também com no desenvolvimento deste aluno.

Esta temática sempre foi muito atrativa já que precisamos nos atentar a ver cada aluno como um ser único em sua totalidade, desde como aprende e se desenvolve em sala no dia a dia a como ocorre esse processo de aprendizagem. Por tanto foi de suma importância conhecer este tema e investiga-lo saber como a Neurociência funciona tanto para os profissionais da Educação como para os pais dos alunos, pois a mesma veio como uma peça fundamental para os professores a ampliar suas metodologias de ensino de observação e também para que possamos desfrutar deste conhecimento que nos permite auxiliar a criança a se desenvolver e também a identificar suas necessidades de aprendizagem para que assim possamos ajudá-las a não ficarem prejudicadas ou atrasadas em seu processo de aprendizagem escolar. Tendo assim como objetivo analisar as vantagens que a Neurociência pode proporcionar aos alunos e profissionais da educação e também conhecer o conceito da Neurociência, abordar o uso da mesma em sala de aula e estudar como a Neurociência pode se tornar uma ferramenta para conhecer o aluno.

O interesse pelo tema surgiu através das aulas do curso de pedagogia onde por muitas vezes nos indagamos: como o professor deve agir ao identificar uma síndrome ou déficit de aprendizagem, até que ponto ele consegue intervir para com aquela criança. Trata-se de conhecer o funcionamento do cérebro observar na prática como o aluno aprende e se desenvolve durante as atividades propostas, a observação começa desde que chega na escola, como e com quem, diante destes pequenos detalhes conseguimos saber um pouco da rotina da criança e de que forma ela reagirá aos estímulos ofertados em sala de aula, assim conseguimos saber qual a melhor forma de interagir com o aluno e auxiliá-lo no dia a dia.

 

 

Desenvolvimento

 

O que é a Neurociência?

 

A Neurociência é uma área que se dedica a compreender o funcionamento do sistema nervoso tem suas origens no grego neurosque que significa nervos, ou seja, estuda o sistema nervoso, e na psicologia analisando os processos mentais, desvendando como o nosso cérebro se comporta ao longo dos anos, como aprende e se desenvolve, nosso cérebro ainda possui muitos mistérios que a ciência ainda buscar compreender, o mesmo pode ser moldado, treinado cada vez que aprendemos algo novo nós estamos fazendo novas ligações neurais que acontecem por meio de sinapses, quando assimilamos algo isto se armazena como uma memória no nosso cérebro, a memória é a capacidade que o nosso cérebro possui de guardar informações como os nossos sentimentos, emoções, sabores, nomes de pessoas que conhecemos ou seja informações gerais que utilizamos durante o dia a dia.

Durante as aulas o professor busca sempre que os alunos assimilem o conteúdo passado assim eles memorizam e podem utilizar no momento em que necessitarem, nesse sentido a neurociência auxilia o professor a trabalhar questões que vão ajudar no desenvolvimento de seus alunos. Enfatiza-se que: "A assimilação não se reduz (...) a uma simples identificação, mas é construção de estruturas ao mesmo tempo que incorporação de coisas a essas estruturas" (DE PADUA, 2009, p. 24 apud. PIAGET,1996, p. 364).

Na visão piagetiana que fala que a aprendizagem ocorre através da assimilação e da acomodação visava fazer com que os alunos interiorizassem o conhecimento, sendo assim buscava que os mesmos criassem memórias. Isso nos explica a necessidade de exercícios de fixação utilizados depois da apresentação de um conteúdo novo por exemplo: o professor precisa que aquele aluno construa memórias através desta assimilação.

De acordo com Leonor Guerra nosso processo de aprendizado começa desde o momento em que nascemos devido a interação com as pessoas e com o meio em que estamos situados, todos os dia aprendemos algo novo e vamos aprimorando estes conhecimentos através de observação do que nos cerca, assim conseguimos adquirir novas habilidades, comportamentos, e vamos os modificando de acordo com as necessidades que vivenciamos no dia a dia.

Desde os primórdios por volta do século XVIII, como afirma Cosenza 2012, acreditava-se que o nosso cérebro funcionava através de intermédio dos espíritos que eram gerados em seu interior assim pensava-se que sob os nervos circulavam uma espécie de “substância espiritual”. Como podemos ver a ciência só comprovou que as células nervosas eram responsáveis pelas funções do sistema nervoso por volta do século XX.

Hoje temos o conhecimento de que os neurônios recebem e transmitem as informações assim como processam as mesmas por meio de impulsos nervosos, ainda segundo Cosenza 2012, um neurônio pode disparar um impulso por dezenas de vezes por apenas um segundo, mas a informação pode ser transmitida por uma outra célula.

Os locais onde ocorrem as passagens de informações entre as células são chamadas de sinapses e a comunicação é feita através de neurotransmissores.

Assim, busco compreender como esse conhecimento pode se tornar um grande aliado na Educação Infantil auxiliando professores e até mesmo os pais a encontrar melhores formas de seus filhos e alunos conseguirem aprender os conteúdos estudados em sala de aula, pois segundo CHUPIL e SOUZA et.al SCHENEIDER (2018) a própria Pedagogia trás significância a mesma com o seu nome ( paidos= crianças e gogia= acompanhar ou conduzir), trazemos este conceito desde os primeiros dias da criança na escola, quando é criado sua rotina e acompanhado o seu desenvolvimento de como ela responde e se adapta a uma nova fase da sua vida, é observado como ela chega, como interage e socializa com os demais, se possui facilidade em socializar ou se é mais retraída.

E se cada um de nós aprende de diversas formas e jeitos por que não utilizar uma técnica que se dedica há tantos anos a compreender o funcionamento do cérebro humano.

Segundo OLIVEIRA, 2011, p.20:

 

A exploração do cérebro humano, em sua complexidade, não é tarefa para um campo restrito da ciência. Assim, a neurociência se integra à outras ciências numa rede que amplia as informações e constrói um conhecimento que parece não se esgotar.

 

Não é de hoje que vemos diversos profissionais da pedagogia buscando um estudo maior sobre esta ciência e aprimoramento metodológico, a mesma surge como uma revolução educacional trazendo cada vez mais um leque de possibilidades a serem observadas e exploradas em sala de aula, os profissionais foram buscando se aprofundar no ramo da Psicopedagogia e da Neuropsicopedagogia, pois esta ciência deve estar mais do que nunca de mãos dadas à pedagogia, buscando assim ajudar estes profissionais a levar para a sala de aula um olhar diferenciado, principalmente dos atuantes dos anos iniciais onde se manifestam diversas síndromes e o Professor quase sempre é o primeiro a observar.

Segundo Oliveira acima citado a Neurociência se integra as outras ciências pra que possamos ampliar informações ainda precisamos buscar ainda mais este conhecimento, inovar, trazer pesquisas inovadoras e mostrar aos profissionais este assunto para que seja cada vez mais buscado no meio educacional.

Sendo assim ela vem para suprir uma necessidade que vem aumentando cada dia mais no ambiente educacional, não só para ser uma ferramenta para o professor, mas também pra que a criança acima de tudo não seja prejudicada no seu processo de ensino e aprendizagem. Destaca-se que: “O cérebro é a porção mais importante do sistema nervoso e atua na interação do organismo com o meio externo, além de coordenar suas funções internas”. (CONSENZA e GUERRA, 2011 p.25).

Assim percebemos o quanto precisamos aprender sobre essa ciência para interagir e fazer uma ligação com que está sendo ensinado em sala de aula com as funções internas e externas do aluno. Entre tanto precisamos compreender como o Cérebro humano funciona e sua organização para colocar isso em prática. Aliando Professor, Psicologia e a ciência para trazer como ferramenta básica esse conhecimento para ser utilizado de forma mais específica, se observarmos oque ela nos proporciona podemos ver que alguns professores já utilizam a técnica de forma bem simplificada sem perceber.

E fazemos isso toda vez que deixamos de usar sempre um método de ensino para usar várias e diversas formas para o aluno aprender, sejam por meio das brincadeiras, dinâmicas, utilizando jogos lúdicos e etc., acontece quando enxergamos nosso aluno como ser único em sua totalidade, como pensante e reflexivo, que pode ter mais facilidades de aprender de uma forma X do que de outra.

Não deixando também de ensiná-lo da forma casual, mas sim o auxiliando a compreender de diversas formas. Isso traz consigo uma visão do Professor como um ser capaz de tudo e de todas as coisas, mas a questão é que quando percebemos o quanto essa observação minuciosa que a Neurociência nos proporciona é importante, mais vemos que ela precisa estar em constante atualização e utilização em sala.

O Professor passa do mediador e vem como o auxiliador que acompanha estes alunos ao longo do ano letivo, percebendo cada passo dado e cada pequena evolução do seu aluno que no caso de Educação Infantil se dão de forma bem sutil e muito valiosa aos seus olhos.

 

 

Como funciona o cérebro?

 

O cérebro é o órgão mais importante, pois controla todo o nosso corpo fazendo-o agir de formas voluntárias e involuntárias, as ações voluntárias são caracterizadas por termos uma “vontade própria”, por exemplo, comer, falar etc., já às involuntárias é caracterizada por se acontecerem sem percebermos ou comandarmos, por exemplo, respirar ou os nossos batimentos cardíacos.

Os Neurônios processam e trazem às informações fazendo que o cérebro execute as funções exigidas no momento, assim nosso cérebro é dividido em estruturas com funções específicas comecemos falando do Cortéx cerebral que é responsável pela nossa linguagem, pensamento e percepções também pelo nosso pensamento.

O cerebelo é responsável por nossas funções de movimento, postura e também equilíbrio e o Tronco Encefálico se responsabiliza por questões involuntárias como os batimentos cardíacos e pressão arterial e o Hipocampo é responsável pelo nosso processo de memorização e aprendizado.

Sendo assim começamos a notar o quanto este conhecimento está presente na Educação infantil, quando trabalhamos a memorização, a alfabetização e até o equilíbrio do aluno, também como conteúdos de lateralidade etc,. tais processos que necessitam de um cuidado e uma atenção especial, já que podem interferir bastante na sua vida adulta. E qualquer dificuldade fora do normal nesses conteúdos simples podem ser melhor consultados através deste conhecimento que a Neurociência nos possibilita.

Na educação infantil esses conhecimentos podem ser trabalhados de forma bem lúdica através de brincadeiras que estimulem o cérebro de forma positiva como jogos de memória, formação de palavras, jogos de concentração e brincadeiras que trabalhem a lateralidade da criança e seu equilíbrio.

 


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/cerebro-humano.htm

 

Nosso cérebro como é possível ver acima, é divido dois hemisférios, ou seja, lado esquerdo e direito que embora sejam bem parecidos algumas de suas funções são específicas de apenas um lado, onde geralmente possuímos um lado predominante, comumente um lado é mais responsável pela linguagem e questões executivas lógicas e o outro controla emoções e a criatividade, assim podemos utilizar as brincadeiras e jogos também para estimular todos esses quesitos acima citados.

O lado esquerdo do cérebro comanda a parte direita do nosso corpo e a metade direita comanda o lado esquerdo, assim conseguimos pensar e nos movimentar ao mesmo tempo. A parte mais interna do cérebro é chamada de Córtex cerebral área rica em neurônios era denominada de “substância cinzenta” o Córtéx possui áreas sensoriais e também motoras e de associação responsáveis por elaborações de estratégias e planos, também por interpretação de sensações diversas. O Cerebelo é responsável pela postura coordena nossos movimentos e equilíbrio.

Podemos dividir esses hemisférios em quatro lobos, os mesmo recebem sua nomeação de acordo com o osso onde está situado.

 

 

 

Fonte: Elaborada pela autora do trabalho.

 

Deste modo não se pode falar na Educação Infantil sem falarmos destes estudos os dois precisam estar em consonância e andar juntos em sala de aula garantindo assim um melhor processo de ensino para os alunos e se faz extremamente necessária uma participação ainda mais ativa para o Professor através desta metodologia a ser utilizada em sala de aula tendo este conhecimento de como o nosso cérebro atua no aprendizado de forma direta e comprovada

 

 

A importância da Neurociência em sala de aula.

 

Como foi dito acima nosso cérebro é responsável por vários fatores que serão trabalhados na Educação Infantil, constantemente vemos diversos cursos e formações baseadas no ramo da Neurociência, ela vem se tornando uma aliada muito forte do educador em sala de aula e vale ressaltar que, a mesma é uma área de conhecimento que tem suas bases na Biologia e várias outras área de conhecimento vem se apropriando do conhecimento que ela nos proporciona.

Para explicar diversas questões sobre como nós precisamos compreender que cada aluno aprende de uma forma única e específica, pois cada cérebro responde de uma forma única aos estímulos exteriores, alguns alunos tem mais facilidade de aprender do que outro isso se dá por que o cérebro recebe e processa essas informações de formas diferentes.

Segundo Schneider e Souza e Chupil, 2018, p.16:

 

Cabe refletir aqui sobre o fato de que a neuropsicopedagogia não é um especialização dessas diferentes áreas, mas é um novo olhar sobre o estudo do funcionamento do cérebro e do comportamento humano em uma perspectiva de aprendizagem.

 

Da mesma forma precisamos entender que o ambiente externo influencia muito diretamente no processo de ensino e aprendizagem, vejamos, por exemplo: uma criança que tem dificuldades para dormir, consequentemente ela vai ter mais dificuldade para aprender o conteúdo passado em sala de aula, se seu cérebro não descansa durante a noite, durante o dia ele vai ser menos produtivo e isso acontece com todos nós, á menos que modifiquemos e passamos por um processo de adaptação.

Ou no caso de uma criança que é acompanhada em casa recebe estímulos constantemente de seus pais e familiares, tem material de apoio e de pesquisa disponível e possui contato com o material escolar com antecedência, de uma criança que não possui as mesmas oportunidades.

Segundo Oliveira, 2011 apud Lundy-Ekman (2004 p.62) afirma que: “do ponto de vista neurológico, uma aprendizagem somente ocorre em decorrência da neuroplasticidade. O cérebro humano não finaliza seu desenvolvimento, mas por constantes modificações se reestrutura e se reorganiza para atender eficientemente o indivíduo em cada etapa do ciclo de sua vida.”

Como o cérebro possui certa plasticidade é necessário criar uma rotina para que ele se acostume a uma quantidade de sono para que no outro dia esteja mais apto a aprender ou no segundo caso é necessário que a escola venha com um reforço para aquela criança para que ela consiga se desenvolver e acompanhar a rotina da sala de aula.

Como acentua Batista, (2003 pág.802), apud Homero, o cérebro é apontado como sede do julgamento, das emoções e de todas as atividades do intelecto.

Esta temática nos permite trabalhar o emocional da criança de uma forma transformadora desenvolvendo sua concentração, foco, raciocínio lógico, criatividade, memorização, entendimento, disciplina e com isso vem de forma natural um melhoramento no desempenho escolar nas matérias e até no seu interpessoal. Das quais tem a capacidade de interferir muito na idade adulta se não forem bem trabalhadas na Educação Infantil.

Como vimos anteriormente o cérebro divide suas funções de acordo com seus hemisférios e lobos então assim conseguimos saber com clareza de que forma a Neurociência nos permite um saber concreto sobre o ensino e aprendizagem logo vemos que está totalmente ligado à educação quando percebemos que eles são responsáveis pela linguagem e escrita por exemplo.

De acordo com TELES, 2012, p.648:

 

Segundo o modelo da reciclagem neuronal a escrita “ancora-se” progressivamente no cérebro do aprendiz leitor. Recorre aos circuitos já existentes nas áreas visuais e linguísticas que vai reconvertendo. A psicologia cognitiva e as imagens funcionais do cérebro começam a dar algumas indicações sobre as etapas que pontuam este processo. O modelo da reciclagem neuronal debruça-se sobre a fase que precede a escrita o períodos dos 0 aos 5 anos.

 

Também corresponde ao movimento que é trabalhado na educação infantil como a lateralidade o equilíbrio, a comunicação da criança com os demais a sua volta, como ele reage aos estímulos visuais utilizados nas aulas e se possui facilidade ou não de interpretá-los, ou seja, a Neurociência nos abre um leque de possibilidades de observação para identificar possíveis déficits na aprendizagem e assim conseguir saná-los e acompanha-los tais se identificados precocemente podem ajudar muito estes alunos no seu desenvolvimento e no seu processo de ensino e aprendizagem.

 

 

A Neurociência como uma ferramenta fundamental na sala de aula

 

Precisamos aplicar os aspectos da Neurociência em sala de aula e existem várias formas de utiliza-la, por exemplo, se o aluno possui dificuldade de manter a atenção na explicação talvez ele precise de um pouco mais de estímulo ou precisamos observar se vem de outros fatores como, sono, má alimentação etc., então precisamos compreender que alguns alunos precisam ativar o seu sistema liberar a sua energia antes da sua explicação com um alongamento ou uma brincadeira antes da aula para que assim eles consigam obter um pouco mais de foco.

É necessário observar também os estilos de aprendizagem que estão na sala de aula, alguns alunos são extremamente visuais, gostam e aprendem melhor quando você possibilita a ele imagens, desenhos e amostras do que está sendo trabalhado e outros não, simplesmente com a explicação básica eles conseguem compreender, outros precisam colocar em prática se movimentar, então percebemos que cada um possui uma forma diferente de aprender e até de ensinar e a Neurociência nos possibilita este olhar mais atento aliado ao estudo das funções executivas do nosso cérebro.

Outro fator que deve ser bem trabalhado é chamado de codificação que se situa na parte posterior do nosso cérebro ela atua também no processo de alfabetização da criança quando ela consegue fazer a junção das letras e atribuir significância a elas.

Nesta fase da Educação Infantil conseguimos observar vários desses estilos de aprendizagem se formando e se estruturando pouco a pouco, vemos alguns alunos mais centrados que ouvem e captam o que o Professor deseja e outro simplesmente não conseguem parar de se movimentam a todo o momento e ainda sim conseguem fazer as atividades propostas, isto os acompanha sempre até nas suas próximas fases o que deve ser investigado e trabalhado e identificar e procurar trabalhar diversos métodos de ensino para que nenhum aluno seja prejudicado no seu processo de ensino e aprendizagem.

Também é nesta fase que se manifestam as Síndromes e Déficits de aprendizagem, alguns professores baseados em laudos médicos acabam “taxando” as dificuldades do aluno e a Neurociência além de ajudar a identificar ela vai ajudar esse professor a trabalhar de forma mais definitiva e conseguir atingir seu objetivo de aprendizagem com aquela criança visando mostrar onde ele deverá focar que atividades utilizar com aquele aluno e de que forma.

Vindo assim a suprir uma necessidade tanto pra escola quanto para os pais, que também podem estar fazendo o acompanhamento dessas atividades em casa, observando o desenvolvimento da criança juntamente com o Professor, então é necessário procurarmos ver no que a Neurociência pode contribuir e nos ajudar a ver o potencial deste aluno e não só a sua dificuldade. Valorizando principalmente o seu conhecimento prévio seus costumes e os valores que ele traz para a escola, assim passamos a motivá-lo e não só cobrá-lo o mesmo passa a se sentir um pouco mais á vontade a autoconfiante passando assim o professor de apenas mediador a também um companheiro daquela criança que ele ensina todos os dias.

 

 

Áreas que a Neurociência pode auxiliar diretamente no processo de aprendizagem.

 

Segundo Ventura 2010, a Neurociência também contribui para o esclarecimento de doenças mentais das quais apresentam alterações no pensamento, humor ou no seu comportamento sejam eles manifestados juntos ou isoladamente.

A Neurociência pode contribuir de forma direta se bem trabalhada no processo de ensino aprendizagem, principalmente no caso da Educação Infantil onde ela nos possibilita trabalhar a emoção da criança, concentração, atenção, memória e também a motivação. Assim como acentua (Bruno, 2002, p. 203).

 

... a Linguagem Emocional reflete, sistematicamente, as múltiplas formas em que os seres humanos estabelecem relações, utilizando-se das diversas linguagens, considerando o fator emocional como importante desencadeador das transformações decorrentes deste processo”.

 

Quando o aluno se vê compreendendo o conteúdo ele sente cada vez mais motivado a aprender e buscar aquele conhecimento. Quando o Professor se dedica, por exemplo, á observar como anda o estado emocional do seu aluno ele pode identificar de onde estão vindo certas dificuldades na aprendizagem. Nesse sentido a emoção da criança precisa ser investigada quando estiver sendo demonstrada de forma negativa, para assim chegarmos a uma causa e não prejudicar o intelecto daquela criança.

No caso da atenção que deve ser muito trabalhada para que o aluno consiga adquirir o conteúdo passado em sala, pois o nosso sistema nervoso só absorve bem as informações quando o indivíduo está concentrado e atento, ele ver, identifica, atribui significado e memoriza o conteúdo estudado.

Ela também auxilia muito no processo de socialização dos alunos haja vista o nosso cérebro se adapta, modifica e também se desenvolve de acordo com ambientes que frequentamos pessoas com quem convivemos e isto tudo está ligado a nossa cognição. Percebemos nos primeiros dias de aula que as crianças vão se acostumando com a sala de aula a rotina e com seus colegas.

Elas precisam deste primeiro contato dessa nova vivência e convivência do ambiente escolar, para que ela aprenda com as experiências dela e dos colegas e ela vai se desenvolvendo à medida que aprende em sala e com os demais, assim ela consegue juntar o conhecimento prévio que ela já possui com as suas novas experiências criar novas perspectivas e novos hábitos.

 

 

Contribuições da Neurociência na formação de Professores.

 

Os estudos sobre a Neurociência proporcionam aos professores uma metodologia diversificada e bastante eficaz se tratando do aprendizado das crianças na Educação Infantil, nesta fase onde elas aprendem muito através de brincadeiras lúdicas por exemplo: Grossi, 2014, p.31 afirma que as brincadeiras podem contribuir grandemente no processo de ensino e aprendizagem das crianças, quando elas estão neste momento de descontração e brincadeira o cérebro libera um neurotransmissor dopamina responsável por uma sensação de bem estar e prazer, assim a criança se sente confortável e feliz conseguindo absorver melhor oque se passa a sua volta, de forma descontraída e divertida por isso é tão importante. Os professores que estudam sobre essa possibilidade podem estar investindo mais nas brincadeiras lúdicas para o seus alunos e é exatamente isso que a Neurociência proporciona de tão magnífico para os profissionais, as afirmações de diversas teorias educacionais que asseguram a Didática em sala e sua metodologia. Quando trabalhado com as afirmações comprovadas pela ciência o profissional se sente muito mais seguro em relação ao seu trabalho. Isto não quer dizer que o método seja completamente eficaz em todos os alunos até por que a Neurociência nos mostra o tempo todo que devemos tratar cada aluno em sua totalidade como ser individual e único e que deve ser ensinado de acordo com suas necessidades.

De GROSSI, 2014, p.38. apud SOARES, 2003:

 

Se o educador tem o conhecimento do funcionamento cerebral e reconhece que cada aluno aprende de uma maneira diferente, estará preparado para desenvolver suas aulas explorando os diferentes estilos de aprendizagem dos alunos e utilizando variadas estratégias pedagógicas, ressignificando sua prática docente.

 

A mesma também auxilia na identificação de déficits de aprendizagem e atrasos e isso só é possível através da observação diária dos comportamentos e desenvolvimento da criança no dia a dia, logo quando a mesma chega os professores procuram fazer uma sondagem e verificar como aquele aluno se comporta e realiza suas atividades, cada um possui um estilo de comportamento e de aprender, devemos buscar incluir todos de forma bem sucinta.

Então, a partir do conhecimento e aplicação de neurociências na sala de aula se podem desenvolver estratégias de ensino para lidar com alunos dislexos e com necessidades especiais, criando assim grandes oportunidades de ensino para essas populações diferenciadas e consequentemente fazendo uma ponte entre a neurociência e uma nova modalidade de ensino. (Silva , 2012, p.32)

Já não é possível ignorar o fato de a Neurociência ter se tornado tão importante na Educação Infantil, sendo assim torna-se necessária aos professores um conhecimento básico do tema e possível aprofundamento, apesar de existirem profissionais da área o professor é que identifica e convive com a criança no dia a dia de sala de aula, e quase sempre é o primeiro a identificar qualquer dificuldade da criança assim orientando os pais a leva-la ao profissional Neurologista.

(GROSSI, 2014, p.38) Também aponta que a Neurociência ainda não está presente na formação dos pedagogos e afirma ainda que de acordo com sua pesquisa  analisando 352 cursos de Pedagogia somente 6,25% incluíam em sua grade curricular as disciplinas de Neurociência contudo há muito a ser discutido sobre a inclusão de matérias no curso.

 

 

Metodologia

 

A metodologia utilizada é de cunho bibliográfico qualitativo e foi elaborada através de através de dados bibliográficos buscados em sites e também artigos científicos e foram investigados durante a pesquisa e comparados com todo o material encontrado para assim obter um resultado esperado. Para Gil a pesquisa bibliográfica é realizada através da busca de material já elaborado sobre a temática da pesquisa realizada, tais como livros e artigos (Antônio Carlos Gil 2008).

Os estudos denominados qualitativos têm como preocupação fundamental o estudo e a análise do mundo empírico em seu ambiente natural. Nessa abordagem valoriza-se o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo estudada. (Godoy, 1995, p.62)

Foram valorizados autores que possuem uma ampla bagagem bibliográfica sobre a temática de Neurociência educacional na educação infantil principalmente, visando sempre mostrar o quão ela deve estar aliada a metodologia escolar e o porque a mesma deve estar presente e acompanhar o profissional da educação. Visando atingir os objetivos e um resultado agradável a pesquisa que busca mostrar as vantagens da Neurociência para os profissionais da Educação.

 

 

Resultados e Discussão

 

Sobre a importância da Neurociência na Educação Infantil os autores citados na presente pesquisa mostraram diversas formas de se utilizar a Neurociência na sala de aula e como ela pode nos trazer vantagens enquanto profissionais na Educação Infantil nos proporcionando um olhar minucioso e observador para com nossas crianças desde os primeiros dias em aula.

A exploração do cérebro humano, em sua complexidade, não é tarefa para um campo restrito da ciência. Assim, a neurociência se integra à outras ciências numa rede que amplia as informações e constrói um conhecimento que parece não se esgotar. (OLIVEIRA, 2011, p.20)

Sendo assim vemos que a mesma deixa de ser uma ferramenta específica de uma área a passa a se apoiar em outras áreas para que seja utilizada da melhor forma e contribuir para uma maior formação de conhecimento e descobertas na educação. Isso nos proporciona uma ferramenta muito importante através deste estudo sobre como a criança aprende como funciona o seu cérebro, a Neurociência não nos promete uma Pedagogia milagrosa, mas sim um aprofundamento, uma vantagem a mais sobre o nosso trabalho como diversas vezes foi comentado ela nos proporciona uma metodologia atrelada a didática e nos faz refletir nosso modo de ensinar e observar o aprender da criança, seu desenvolvimento, suas fases, etc.

Entende-se que: ‘O cérebro é apontado como sede do julgamento, das emoções e de todas as atividades do intelecto.’ (Batista, 2003 pág.802), apud Homero

Segundo o autor o nosso cérebro é responsável por processar nossas emoções e nossas atividades também, por isso logo precisamos nos atentar a que tipo de reação a criança nos passa, seja ela uma emoção ligada a uma necessidade fisiológica como sono, cansaço, ou emocional insegurança, timidez etc., e investigarmos quais as causas deste comportamento, sendo uma vez que investigamos oque está acontecendo com aquela criança e de que forma isso esta interferindo no seu desenvolvimento escolar agimos com estímulos neurológicos para incentivar aquelas criança em sua dificuldade. Porém segundo Oliveira, 2011 apud Lundy-Ekman do ponto de vista neurológico a aprendizagem somente ocorre através da Neuroplasticidade.

Já em casos mais difíceis precisamos muito do auxílio dos pais ou responsáveis por ela, pois quanto mais estímulos ofertamos a essa criança melhores são os resultados. Schneider e Souza e Chupil, 2018, p.16 afirmam que ”Cabe refletir aqui sobre o fato de que a neuropsicopedagogia não é um especialização dessas diferentes áreas, mas é um novo olhar sobre o estudo do funcionamento do cérebro e do comportamento humano em uma perspectiva de aprendizagem.”. Sendo assim observamos que estes atributos não nos proporcionam uma fórmula mágica de que cada metodologia que será aplicada será cem por cento eficaz com todas as crianças, mas sim uma garantia de que podemos ter mais possibilidades de tentar, e de observar como cada criança reage aos estímulos de aprendizagem ofertados pelo profissional.

 

 

CONCLUSÃO

 

Deste modo através de todo o material estudado e comparado é possível concluir que a Neurociência é de fato indissociável na educação infantil e que deve estar de mãos dadas a educação porém a mesma necessita ser aprimorada estudada e pelo profissionais da educação infantil que acabam utilizando-a sem desfrutar de todo o conhecimento que ela nos proporciona se usada de forma paciente e objetiva podemos ganhar um grande avanço no processo de ensino e aprendizagem do aluno da qual acompanhamos.

Sabendo da importância do SN enquanto um sistema de controle que influencia a homeostasia corporal e os demais sistemas orgânicos de nosso corpo, torna-se importante divulgar e popularizar a neurociência e suas áreas afins, permitindo que a população se aproprie de saberes que garantirão uma maior autonomia e, ainda, permitindo que adote atitudes condizentes com a manutenção da saúde do cérebro e SN. ( MARTINS, 2014, p.109)

Também é notável que a mesma deve ser incluída pelos profissionais como uma metodologia que deve ser utilizada com paciência, os resultados requerem tempo, análise, comparação e observação do desenvolvimento das crianças da Educação Infantil, a Neurociência é um tema realmente apaixonante para mim, e se trata de um refinamento uma ferramenta a mais para nos ajudar no dia a dia, com diversas crianças em sala de aula por vezes pode ser muito difícil acompanhar minimamente os detalhes de cada criança e o Professor não se trata de um super herói que está sempre atento a todas as crianças presentes em uma sala de aula, mas espero que esta pesquisa que por diversas vezes mostrou as vantagens de utilizar esta ciência em sala de aula sirva como estímulo para os educadores buscarem cada vez mais compreenderem a mesma, e buscar respostas e uma melhoria contínua para que possamos ajudar cada vez mais nossas crianças no seu processo de ensino e aprendizagem, e até nós mesmos a compreender nossos comportamentos para com os nossos alunos e com o meio. Apesar de a Neurociência não estar incluída na grade curricular na formação dos pedagogos, ela deveria estar mais situada neste meio já que os mesmos são preparados para atuar com enfoque na Educação Infantil, onde como já dita é uma fase de desenvolvimento desencadeado e o professor tem a oportunidade de acompanhar de perto todo esse processo juntamente com os pais da criança, vindo assim a identificar e trabalhar com esta criança de formas diferenciadas.

É sabido também que os professores já utilizam desta observação, mas de forma mais simples e sucinta, então sabendo de todas as vantagens que a neurociência nos proporciona podemos afirmar que ela necessita sim ser mais explorada pelos profissionais da educação e vem ganhando cada vez mais espaço, sendo mais comentada e pesquisada por diversas áreas de conhecimento, sendo assim deve ser incorporada nas suas propostas pedagógicas e materiais utilizados em sala de aula como um recurso de melhoria da didática educacional, já que a mesma proporciona uma melhoria da metodologia em sala de aula, devemos buscar aquilo que há de melhor para os nosso alunos, quando vemos que mesmo aqueles que possuem dificuldade conseguem assimilar e memorizar o conteúdo passado em sala é de verdade muito gratificante tanto para o professor que o acompanha quanto para os pais desta criança que torcem para que sua evolução e desenvolvimento sejam realizados com sucesso.

 

 

Referências

 

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