Análise do comportamento no processo de ensino-aprendizagem de crianças com autismo
Luzilene Ramos
RESUMO
Este artigo aborda uma visão de integração, para a aplicação do Comportamento da (ABA). Por meio de uma revisão bibliográfica, são apresentados conceitos, métodos e contribuições da ABA, destacada como uma abordagem promissora na promoção do desenvolvimento e da inclusão de crianças e adolescentes. O TEA é fundamental para participar das dificuldades formal e intervê a uma sociedade, além dos comportamentos repetitivos e restritos, exigindo abordagens educacionais específicas. Teóricos como Ivar Louvas e B.F. Skinner contribuíram para a base teórica desta área, possibilitando o tratamento das práticas de ensino que visam o progresso educacional e a autonomia de alunos com TEA. O objetivo deste estudo é refletir sobre a contribuição da ABA no contexto escolar e sugerir práticas que potencializam o ensino da inclusão juntos com os alunos com autismo.
Palavras-chave: Autismo. Ensino. Aprendizagem. Análise do Comportamento Aplicada.
Introdução
Este estudo propõe uma visão de integração para analisar as propostas e capacidade do autismo no contexto escolar e da aplicação de soluções para o comportamento mental como a ABA, para solucionar o aprendizado de alunos com TEA. Com o avanço e as tecnologias ajuda nas necessidades de incluir alunos autistas no sistema de construção na escola e participação de cursos relacionada aos educadores e profissionais que lidam com o autismo se torna essencial. A ABA, fundamentada nos princípios do comportamento, oferece estratégias eficazes para trabalhar com as necessidades de alunos autistas, promovendo espaço escola e junto com as comunidades sociais e integral. O TEA é um distúrbio neurológico que afeta a comunicação e o comportamento, podendo se manifestar em níveis variados de intensidade. Essa condição exige uma abordagem educativa adaptada, que promova a interação das habilidades adaptativas e a inclusão. A ABA, utilizada em terapias individualizadas e no ambiente escolar, tem se mostrado eficaz na modificação de comportamentos e na criação de um ambiente de aprendizado mais inclusivo.
Desenvolvimento
A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, instituída pela Lei nº 12.764/2012 (Lei Berenice Piana), assegura o direito à educação e prevê sanções para a recusa de matrícula de alunos com TEA.
A legislação reforça a importância da inclusão e da adaptação curricular para atender às necessidades específicas desses alunos. Além disso, a Lei nº 13.438/2017 obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a adotar protocolos de avaliação do desenvolvimento infantil, possibilitando a detecção precoce do TEA.
O método ABA se destaca por sua aplicabilidade em diversas idades e níveis de gravidade do TEA, oferecendo estratégias de intervenção que auxiliam na adaptação dos alunos ao ambiente escolar e na promoção de habilidades comunicativas e sociais.
No contexto educacional, a ABA é implementada por meio de práticas que reforçam comportamentos desejados e reduzem comportamentos desafiadores, permitindo uma maior autonomia dos alunos com TEA. Centros Especializados em Reabilitação (CERs) também contribuem para o desenvolvimento desses alunos, promovendo o diagnóstico, tratamento e adaptação de tecnologias assistivas.
A eficácia da ABA é amplamente documentada, e sua aplicação é fundamental para a inclusão de alunos autistas, promovendo o desenvolvimento de habilidades e a adaptação escolar. No entanto, a acessibilidade e a ampliação das oportunidades de acesso à ABA ainda representam desafios.
A formação contínua de profissionais da educação e o desenvolvimento de políticas que incentivem a inclusão é essencial para o avanço dessa prática no contexto escolar.
Considerações finais
A visão tem uma reflexão do Comportamento que visa informação de estratégias mais reconhecidas e estudadas para as pessoas com TEA, demonstrando-se eficaz em diversos contextos, incluindo o ambiente escolar. Apesar de seus benefícios, o acesso à ABA ainda é limitado, destacando a necessidade de políticas públicas que facilitem sua implementação nas escolas e de investimentos em capacitação profissional. O aprimoramento da ABA, associado ao grupo de inclusão personalizadas, que pode ter beneficio para os alunos com TEA, mas toda a comunidade escolar, promovendo um espaço de ensino especializado junto com a inclusão e igualitário. No contexto escolar contudo seu acesso ainda restrito evidenciando a necessidade de políticas públicas que incentivem sua implementação nas escolas e o investimento contínuo na capacitação de profissionais a ampliação da prática da aba combinada com metodologias inclusivas e personalizadas tem o potencial de beneficiar.
Referências
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