A PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DOS PCN’S
Rozane Aparecida Fernandes
Rute Alves Carvalho
Emanuel Peres Cenci Biasotto
Tássia Fernanda da Silva
Nathalia Silva Ferreira
RESUMO
1.INTRODUÇÃO
Este projeto é fruto de experiências das expectativas como educadores que somos. Com essas experiências interativas em sala de aula nos proporcionou um crescimento em nossa vida profissional, também cresceu nossas expectativas de por meio deste projeto, trazer mais diversidade com alegria à escola, ajudando a fazer dela um ambiente significativo na vida social de educando e educadores e um ponto de referência na relação que eles mantêm com o conhecimento.
Pois é na sala de aula que percebemos que um dos desafios maiores da escola hoje é formar leitores e escritores. E é também em sala de aula que começamos a dar forma neste projeto na crença de podermos medir o crescimento intelectual e crítico de nossos educandos.
Este projeto apresenta a ideia de alfabetização contida nos Parâmetros Curriculares Nacionais que atualmente tem gerado polemica, dada a sua importância, pois sabemos que é por meio da alfabetização que o ser humano se torna global, isto é, um cidadão inserido na sociedade, por ser capaz de dominar os símbolos da comunicação humana escrita.
Cabe à escola ensinar a variedade chamada “português padrão e/ou culto” tendo cuidado para não impor essa variedade como modelo de usos da língua na fala e na escrita. O que se pretende prioritariamente é desenvolver a competência comunicativa do aluno, ou seja, fazer com que ele seja capaz de usar cada vez maior número de recursos da língua de forma a produzir os feitos do sentido desejado de interação comunicativa em que está inserido.
Até os anos 1960 o que predominava era o ensino da língua materna e a perspectiva gramatical, ensinar a língua portuguesa era ensinar a gramática da língua.
A nossa preocupação quanto educadores são de estarmos nos instrumentado artifícios que possibilite a consecução dos objetivos da escola que é ensinar e escrever.
Muito embora alguns educadores ainda tenham a visão de que suas metodologias estejam voltadas para um conjunto de materiais programados com atividades para alunos e professores, embora não sejam errôneos desde que haja um objetivo claro.
O objetivo da escola hoje, não é o que o educando aprende apenas decodificar os códigos escritos, mas sim desenvolver nos educandos a capacidade de aprendizagem, que é contextualização e recontextualização.
A escrita passou por um longo processo histórico de sua construção até obter a forma de representação para o uso coletivo.
Segundo Emília Ferreiro (1994, p.12): “A invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação não um processo de decodificação. Uma vez construída, poder-se-ia pensar que o sistema de representação e aprendido pelos novos usuários como um sistema de decodificação”.
Esses novos Usuários, ou seja, os “educandos” não reinventam códigos escritos, mas sim um sistema próprio de decodificar o sistema existente.
De acordo com os PCN’s: Para aprender a escrever, é necessário ter cesso a diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso aproxima-los, principalmente quando são iniciados “oficialmente” no mundo da escrita por meio da alfabetização. Afinal, esse é o início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita.
Neste contexto, é importante organizar o trabalho educativo de forma que os educandos possam fazer experiências com a escrita na escola, aprendendo a lidar com os aspectos notacionais da língua relacionados ao sistema de escrita e às restrições ortográficas e com os aspectos discursivos relacionados à linguagem usada nos textos escritos. É importante que, desde o início do ano, os alunos sejam solicitados a escrever em situações diversas: produzir textos orais coletivamente para o professor grafar ou produzir seus próprios textos escritos, mesmo que não saibam como grafa-los e, portanto não sigam as convenções da escrita.
Segundo as referências curriculares nacionais para alfabetização: “ler é decifrar palavras”. A leitura é um processo em que o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, apoiando-se em diferentes estratégias, como o assunto sobre o autor e de tudo o que sabe sobre a linguagem escrita e o gênero em questão. O professor não precisa omitir, simplificar ou substituir por um sinônimo familiar as palavras que considere difíceis, pois se o fizer, correrá o risco de empobrecer o texto. A leitura de uma história é uma rica fonte de aprendizagem de novos vocabulários.
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa de 1ª a 4ª séries para aprender a ler e escrever é preciso pensar sobre a escrita, pensar sobre o que a escrita representa e como ela representa graficamente a linguagem.
Algumas situações didáticas favorecem especialmente a análise e a reflexão sobre o sistema alfabético de escrito e a correspondência fonográfica. São atividades que exigem uma atenção à análise tanto quantitativa como qualitativa de correspondência entre segmentos falados e escritos. São situações privilegiadas que significa reflexão voltada para o uso do interior próprio, e que basicamente o aluno preciso:
- Ler embora ainda não saiba ler
- Escrever, apesar de ainda não saber escrever.
Em ambas é necessário que ele ponha em jogo tudo o que sabe sobre a escrita para poder realiza-las.
Nas atividades de “leitura” o aluno precisa analisar todos os indicadores disponíveis para descobrir o significado do escrito e poder realizar a “leitura” de duas formas:
- Pelos ajustes da “leitura” do texto, que conhece de cor, aos segmentos escritos.
- Pela combinação de estratégias de antecipação (a partir de informações obtidas no contexto, por meio de pistas) com índices providos pelo próprio texto, em especial os relacionados a correspondências fonográficas.
Uma das funções da escola hoje é alfabetizar os alunos em um contexto letrado, ou seja, um contexto que envolva as práticas sociais de leitura e escrita. Com essa aprendizagem, os alunos tornam-se usuários da escrita em suas diferentes funções sociais; mesmo não estando ainda alfabetizados.
É na relação com a escrita e com a intervenção dos colegas e do professor que o conhecimento do sistema de escrita vai sendo construído pelos alunos. Para se alfabetizar é preciso compreender para que serva a escrita, atribuindo significados a ela e percebendo o que a escrita representa e como representa.
Nesta perspectiva, a aprendizagem deixa de estar centrada nos processos de codificação e decodificação do sistema. De acordo com pesquisas e estudos recentes, “ler e escrever” decifrar o escrito e interpretar e compreender os textos de diferentes gêneros, e “aprender escrever” envolve grafar o escrito, estabelecer a correspondência entre letra e som e produzir textos de diferentes gêneros. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de língua portuguesa:
A conquista da escrita alfabética não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos em linguagem escrita. Essa aprendizagem exige um trabalho pedagógico sistemático. Quando são lidas histórias ou notícias de jornal para as crianças que ainda não sabem ler e escrever convencionalmente, ensina-se a elas como são organizados na escrita, esses dois gêneros: desde o vocabulário adequado a cada um, até os recursos coesivos que lhes são característicos. Um aluno que produz um texto, ditando-o para que o outro escreva, produz um texto escrito, isto é, um texto cuja forma é escrita, ainda que seja oral [...] o produtor do texto é aquele que cria o discurso, independentemente de grafa-lo ou não. Essa diferenciação é que torna possível uma pedagogia de transmissão oral para ensinar a linguagem que se usa para escrever.
Em sala de aula, o texto deve ser usado como fonte de reflexão sobre a escrita. Sendo assim os alunos passam a construir o sentido em vez de simplesmente decifra-lo, procurando descobrir o que está escrito e apoiando-se, para isso, em elementos do texto, como as imagens, em seu conhecimento sobre o autor, sobre o assunto, sobre o gênero e sobre a escrita (estratégia da criança que ainda não lê). E também se lembrando do funcionamento da escrita nos textos que sabem de memória, como canções, parlendas, quadrinhas, estabelecendo relação entre o que é falado e o que é escrito, mesmo que não leiam convencionalmente.
O aluno sendo produtor de seu texto quer seja oral ou escrito permite ao educador identificar os recursos linguísticos que já aprenderam e os que ainda precisam ser estimulados a aprender.
As técnicas de leituras e de escuta e de analise linguística devem ser planejadas a fim de atender a essas necessidades.
A capacidade de ouvir com atenção desenvolve a compreensão critica aspecto importante para o convívio democrático.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para tornar os alunos bons leitores, ou seja, para desenvolver muito mais que a capacidade de ler, o gosto e o compromisso com a leitura a escola terá de mobiliza-los internamente, pois aprender z ler (e também ler para aprender) requer esforço. Precisará fazê-los achar que a leitura é algo interessante e desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autonomia e independência. Precisarão tornar-se confiantes, condição para poderem se desafiar a “aprender fazendo”. Uma pratica de leitura que não desperta e cultive o desejo de ler não é uma pratica pedagógica eficiente.
Nessa condição para aprender a ler necessário que os alunos participem de situações de leitura de fato, que entre em contato com textos real circulação na sociedade e interajam com a diversidade de textos escritos contando com o incentivo e a ajuda dos colegas e do professor.
Almeja-se que os educandos mesmo não compreendendo o sistema de escrita, entrem em contatos apresentados e descubram algumas propriedades textuais. O que nos educadores percebemos é que os leitores iniciantes normalmente são oferecidos apenas textos simplificados, curtas, de poucas frases. E isso em grande parte pela dificuldade do professor em compreender que os alunos são capazes de interpretar e produzir textos, mesmo não sendo capazes de ler sozinhos e de escrever de próprio punho.
Entendemos a leitura e a escrita como práticas complementares. E é por meio dessas práticas, e com a ajuda do professor, os alunos constroem conhecimentos sobre a língua. A prática da leitura possibilita às crianças a produção de textos mais completas, pois lhe fornece matéria-prima para suas criações. É também no desenvolvimento das atividades de leitura que elas entram em contato com um variado repertorio de recurso linguístico que poderão ser utilizados em suas próprias produções textuais, já nas atividades de produção, os alunos tem oportunidade de serem leitores e revisores de seu texto e do texto dos colegas.
Segundo os PCN’s de língua portuguesa formar um leitor competente supõe formar alguém que compreende o que lê que possa aprender a ler também o que não esta escrita, identificando elementos implícitos; que estabelece relações entre o texto que lê e outros já lidos, que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto: que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos.
Mesmo antes de entrar na escola, nossos alunos tem uma vasta experiência com o mundo letrado, pois o diário o contato com outdoors, embalagens de produtos industrializados, letreiros, sem falar na presença constante da televisão (em alguns casos também do computador).
Se a vida social já proporcionou aos educandos esse “letramento”, porque a maioria deles, ler é uma tarefa difícil e monótona?
Essa questão esta sempre em discussão na sala dos professores ou em debates e sem dúvida merece uma reflexão profunda por parte da sociedade em geral, principalmente de pais, professores e profissionais do ensino.
O educador tem a árdua tarefa de ensinar a ler a ainda mais gostar de ler. Mas para formar leitores, ele mesmo deve ter paixão pela leitura, deve entender a leitura como fonte de prazer e sabedoria. Esta aí um desafio que nós professores, temos de encarar e enfrentar.
Desta forma, devemos pensar que as atividades escolares, em especial a leitura estão distante da realidade de vida de nossos alunos (e por isso às vezes se tornam sem sentido). As aulas, que deveriam representar um encontro com o conhecimento, ajudando as crianças a desenvolver-se intelectualmente e como cidadãos, na maioria das vezes se transformam em uma sequência de atividades mecânicas e formais que não representam crescimento nem para o aluno nem para o professor.
É por meio da leitura que adquirimos novos conhecimentos, desafiamos nossa imaginação e descobrimos o prazer de pensar, conhecer e sonhar.
Sendo assim, não é necessário saber ler e escrever com coerência e coesão para fazer uma boa leitura e escrita o que é necessário uso pleno desta faculdade sabendo utilizar com todo contexto social em que esta envolvida é a partir deste momento que se apresenta o termo “letramento saber utilizar a leitura e a escrita” não basta apenas saber ler e escrever para ser alfabetizado, como mostra o censo para verificar a quantidades de alfabetizado e analfabeto, coloca que saber ler e escrever bilhetes simples não apenas escrever o nome simplesmente trata-se de uma codificação.
Para Soares (2004) o conceito de letramento pode ser vista da seguinte forma: uma pessoa que não sabe ler nem escrever é considerada analfabeta, mas pode ser uma pessoa letrada.
De acordo com Magda Soares letramento um tema em três gêneros, (2004. p.36.)
Há sempre assim, uma diferença entre saber ler e escrever ser alfabetizado e viver na condição ou estado de quem sabe ler e escrever, ser letrado, ou seja, a pessoa que sabe ler e escrever que se torna alfabetizado e que passa a fazer uso da leitura e da escrita a envolver-se nas praticas sociais da leitura e da escrita é diferente de uma pessoa que não sabe nem ler e escrever é analfabeto ou sabe ler e escrever e não faz uso da leitura e da escrita é alfabetizado, mas não é letrado. (SOARES, 2004, p.36)
Para os PCN’s 2001, letramento é entendido enquanto produto da participação em práticas sociais que usam a escrita como sistema simbólico e tecnológico. São práticas discursivas que precisam da escrita para torna-las significativas, ainda que às vezes não envolvam as atividades especificas de ler ou escrever. Desta concepção decorre o entendimento de que nas sociedades urbanas modernas, não existe grau zero de letramento, pois nelas é impossível não, participar de algumas destas práticas.
Metodologias Existem diferenças entre letrado e alfabetizado e sendo assim mostra que o aluno pode ser analfabeto e letrado como alfabetizado e não letrado. Esse conceito que ira definir em que estagio uma pessoa vai participar é seu convívio social e cultural sua participação dentro da sociedade estando envolvida em todas as situações sendo um membro usuário e praticante da leitura e da escrita.
Por fim uma pessoa alfabetizada não necessariamente uma pessoa letrada, pois, alfabetizada é a pessoa que sabe ler e escrever, já a pessoa letrada não é só aquela que sabe ler e escrever e sim faz uso da leitura e da escrita com facilidade.
A palavra letramento é nova no vocabulário da educação e das ciências linguísticas, surgindo por volta da metade dos anos 80. Letramento não se trata de uma nova palavra e sim de um novo conceito ela passou a ter um novo significado, uma pessoa pode ser considerada letrado a partir do momento que o resultado da ação de ensinar ler e escrever seja internalizado e ele passe a fazer uso na sua vivencia social.
Em nosso dia-a-dia a grande problema que enfrentamos é que ensinamos a ler e escrever, mas não é dado ao educando condições de estarem mergulhados neste novo mundo da leitura e da escrita por falta de material, espaço e tempo. Com a falta desse material desestimula o educando; deveria após a leitura e a escrita estar criando condições para que estes participassem e ficassem imersos em um ambiente letrado. Tornando este uma forma de prazer.
Segundo Bhola citado em 1979 p.38 (apud, Magda Soares, 2004, p.77) “A declaração de Persipolis considerou o letramento como sendo [...] não apenas o processo aprendizagem de habilidades de leitura, escrita e cálculos, uma condição para liberação do homem e para seu pleno desenvolvimento”. Assim concebido, o letramento cria condições para aquisição de uma consciência critica das contradições da sociedade em que os homens vivem de seus objetivos, ele também estimula a iniciativa e a participação do homem na criação de projetos capazes de atuar sobre o mundo e transforma-lo e de definir os objetivos de um autentico desenvolvimento humano”
Dessa forma o individuo será capaz de dominar a leitura e a escrita.
Segundo Soares (2003) atualmente o ensino da língua através de vários enfoques. Em primeiro lugar o direito a escolarização pelas camadas populares e a necessidade de uma mudança qualitativa da escola. Com a chegada das crianças das classes populares na escola, o ensino passou por transformações, obrigou-se a mudar os padrões que estavam habituados a conviver, trouxeram consigo uma variedade de linguagem diferente da que a escola estava acostumada a ensinar que era de classes dominantes, houve conflito devido as diferenças existentes entre a cultura e a linguagem das camadas populares e das classes dominantes.
Um bom texto deve admitir varias interpretações, superando-se assim o mito de que ler é somente extrair informações do escrito.
Os educandos que ainda não sabem ler de forma convencional poderão participar de situações envolvendo a leitura de um texto feita pelo professor. Ouvir um texto já é uma forma de leitura.
Ouvir histórias nos reporta ao afago, ao aconchego, ao carinho. Ler ou contar histórias é um ato mágico, que dá a quem ouve e a quem lê/conta o poder de se transformar, de incorporar personagens, de viver emoções, de viajar a lugares fantásticos e tenebrosos, de lutar, de sofrer e de vivenciar, através do enredo e das personagens, experiências que refletem o conflito cotidiano.
Por isso, ao ler para os alunos é importante que o educador crie um ambiente propício, que explore com eles as ilustrações dos textos, por exemplo, e os deixe buscar indícios para a leitura do texto.
Ao ouvir histórias lidas pelo professor, os alunos se colocam no papel de “leitores” e podem identificar a linguagem, os gêneros ou os portadores nos quais eles se apresentam: livros, bilhetes, cartas, jornais, etc.
Segundo os PCN’s é no interior da citação de produção de texto, enquanto o escritor monitora a própria escrita para assegurar sua adequação, coerência, coesão e correção que ganham utilidades os conhecimentos sobre os aspectos gramaticais.
Sendo assim os educandos podem trabalhar o processo evolutivo de produção textual visando as classes gramaticais dentro do texto, para o educando internalizar-se, isso facilitará a ele melhor adaptação das mesmas em suas produções e Inter textualizações. Possibilitando o processo de produção textual seja enriquecido não só com o uso correto da gramática, mas também a capacidade de reflexão e compreensão em diversos contextos.
Percebemos assim que a concepção de linguagem que está de acordo com os PCN’s é a terceira concepção, a qual trata dialético, o discurso em si, o ato da fala no contexto linguístico e extralinguístico, ou seja, a comunicação entre as pessoas que são alteradas em cada contexto social, seja ela formal ou informal, é importante ressaltar que o processo de interação da ênfase nas tipologias textuais, fazendo-se necessário que o educador em sua pratica pedagógica, introduza o ensino da gramática através de textos e produções textuais, utilizando-se de várias metodologias.
Considerações finais
Considerando o que propõe os PCN’s percebemos que são vários os recursos para a consecução de objetivos importantes no ensino da língua materna.
Percebemos que possível cobrir toda a gama de recursos e habilidades linguísticas que temos de dominar e transmitir esse domínio em nossas atividades diárias com alunos iniciantes.
Também temos que perceber e prever as necessidades e dificuldades específicas de cada um em realidades diversas e distintas num país tão grande e com tanta diversidade cultural como nosso.
Sendo assim cabe a nós educadores verificar o que do seu planejamento pode ser contemplado dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais PCN’s.
Este projeto foi montado visando melhorar a qualidade de ensino há crianças que estão sendo alfabetizadas.
E importante levar em conta que, as ingressar na escola, aos seis ou sete anos de idade, o aluno já dominou a língua falada do seu meio: dialetos regionais e sociais e registros de grau de formalismo e cortesia usados por sua família.
Cabe a escola ensinar a variedade chamada “português padrão ou culto”. Tendo cuidado para não impor essa variedade como modelo de uso da língua na fala e na escrita.
Como o nosso objetivo é buscar uma educação de qualidade o educando deve repensar sua pratica docente e através desta reflexão buscar respostas com o intuito de solucionar suas buscas.
No percurso de elaboração deste trabalho percebemos que há vários conceitos de alfabetização e letramento e que eles inserem e fundam-se, pois a questão apresentada e inserida no trabalho vem de encontro com as concepções apresentadas nos PCN’s.
Portanto esse trabalho nos abriu novos horizontes e reflexões sobre nossa prática pedagógica e procuraremos levar aos nossos companheiros de trabalho esse fundamento com o objetivo de estar inovando conosco.
Para concluir sabemos que é necessário estarmos nos atualizando através de leitura, palestrar, cursos no intuito de acompanhar as mudanças que acontecem todos os dias e que possamos nos sentir, satisfeitas e realizadas, pois a educação e o gosto pelos estudos das crianças dependem de nós.
REFERÊNCIAS
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