A IMPORTÂNCIA DO ENSINO HÍBRIDO NA OPINIÃO DA GESTÃO ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL PROF.ª ELIZABET EVANGELISTA PEREIRA
Josiney Brasil
Lediane Moraes
Marelinda Carvalho
Odete Ramos
Oilson Andrelino
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise exploratória dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela internet, capazes de oferecer apoio ao professor da Educação Básica em sua sala de aula seguindo um modelo híbrido. O Ensino Híbrido apresenta métodos que se mescla do ensino remoto com presencial e que, nesse contexto, pode evitar aglomerações, tanto de profissionais, quanto de estudantes principalmente em tempo de pandemia pela qual estamos vivenciando e para a Gestão constitui um enfoque de atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de ensino. Sendo assim o objetivo desse trabalho é trazer uma visão da gestão escolar e sua influenciando autonomia da escola. A forma mais comum para realizar este trabalho é a coleta de dados por meio de questionário. Portanto usamos este método para desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Foram entrevistados 05 Gestores: a Diretora, a coordenadora pedagógica e 03 orientadores de áreas das modalidades Integral e Parcial do Ensino Médio. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil da A Importância de Ensino Hibrido na opinião da Gestão Escolar da Escola Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira. Em seguida relacionamos alguns questionamentos mais críticos pelos entrevistados sugerindo algumas alternativas como solução e finalizamos algumas considerações e apresenta aos referenciais.
Palavras-chave: Ensino Híbrido, Gestão Escolar e Aprendizagem.
ABSTRACT
The present work aims to carry out an exploratory analysis among the tools offered free of charge on the internet, capable of offering support to the Basic Education teacher in their classroom, following a hybrid model. Hybrid Teaching presents methods that mix remote and on-site teaching and, in this context, it can avoid crowding, both professionals and students, especially in times of pandemic that we are experiencing and for Management it constitutes a focus of action that aims promote the organization, mobilization and articulation of all material and human conditions necessary to ensure the advancement of socio-educational processes in educational establishments. Therefore, the objective of this work is to bring a vision of school management and its influencing school autonomy. The most common way to carry out this work is to collect data through a questionnaire. Therefore, we use this method to develop this work in a qualitative and quantitative way. 05 Managers were interviewed: the Director, the pedagogical coordinator and 03 advisors from areas of the Full and Partial modalities of High School. These data help us to develop a profile of The Importance of Hybrid Teaching in the opinion of School Management at teacher Elizabeth Evangelist pear School. Then we list some more critical questions by the interviewees, suggesting some alternatives as a solution and we finalize some considerations and present the references.
Keyword: Hybrid Teaching, School Management and Learning
INTRODUÇÃO
O Ensino Hibrida é uma abordagem pedagógica que surgem como oportunidades, alternativa neste momento atual o webinario ensino híbrido com abertura e desafios da abordagem pedagógica. Quando se fala em hibrido estamos considerando que o aluno volta para escola mesmo parcialmente com uma porcentagem reduzida das questões palas quais está vivenciando no momento atual esta forte pandemia do COVID-19, e também quais são os objetivos pedagógicos com as reflexões e desafios para incrementar para que a pratica aconteça nas escolas brasileiras e a sua relação com o currículo e o projeto pedagógico das escolas. A suspensão das aulas presenciais pegou a comunidade escolar de surpresa e levou as redes de ensino a adotar o ensino remoto praticamente às pressas. Agora que se discute a possibilidade de incorporar o ensino híbrido, essa história não precisa se repetir, reforça Lilian Bacich, uma das grandes especialistas no tema no Brasil. Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora da Tríade Educacional, Bacich afirma em entrevista que a equipe de gestão deve aproveitar o período para se preparar e pensar em meios de oferecer suporte ao corpo docente. Ela também explica em detalhes quais são as condições mínimas necessárias para as escolas adotarem a prática e quais modelos de ensino híbrido podem funcionar melhor nas redes públicas brasileiras. Assim como o ensino remoto foi adotado às pressas, corremos o risco de adotar o ensino híbrido novamente às pressas? Nesse sentido, as lideranças precisam se organizar, pensar que tipo de formação vai oferecer para o corpo docente para que se adequem a essa nova realidade. Essa organização do que será feito com o retorno dos estudantes pode dar um apoio e é uma forma de deixar claro para o corpo docente o que é esperado em uma proposta híbrida. Para isso, é importante que as lideranças também se formem, para que possam construir, junto com o corpo docente, uma proposta de retorno que considere as aprendizagens dos estudantes.
O ensino híbrido (blended learning) é uma abordagem pedagógica que combina atividades presenciais e atividades realizadas por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação (TICs) que se consolidou como uma das tendências mais importantes para a educação do século XXI. Segundo SCHLÜNZEN JUNIOR (2009), os avanços tecnológicos dos últimos anos possibilitaram que o processo de ensino e de aprendizagem passasse a ser mediado por tecnologias digitais, onde alunos e professores encontram-se separados espacial e/ou temporariamente.
Dentre as modalidades de ensino híbrido este estudo se especifica na Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom). Em uma sala de aula invertida, os estudantes acessam os conteúdos que são disponibilizados on-line de forma independente, fora do horário de aula, por meio de vídeo-aulas ou outros recursos interativos, como games, arquivos de áudio, etc. O momento em sala de aula é usado para a realização de exercícios, atividades em grupo e realização de projetos. Para BERGMANN (2016), o encontro presencial passa a ser a oportunidade para esclarecer dúvidas, realizar atividades, trocar conhecimentos e fixar a aprendizagem.
O novo cenário da Sociedade do Conhecimento e a evolução tecnológica, cada vez mais acelerada, exigem novas formas de trabalho, novas maneiras de viver e de conviver, influenciando a economia, a política, as formas como as sociedades se organizam, o que exige respostas mais ágeis, flexíveis, e mecanismos cada vez mais interativos e participativos. Entretanto, a escola ainda não está preparada para formar adequadamente as novas gerações para enfrentarem os desafios atuais, já que insiste no uso de metodologias cientificamente defasadas e que camuflam velhas teorias a partir de propostas que continuam vendo o aluno como um mero espectador, um simples receptor de estímulos, um eterno copiador e reprodutor de informações (MORAES, 2002).
Diante disso, é preciso pensar em novas práticas pedagógicas que incorporem a realidade do mundo contemporâneo às novas metodologias que despertem no aluno a curiosidade e a construção da autonomia, da otimização do espaço escolar e da promoção da aprendizagem mais significativa, que acompanhe o ritmo de cada aluno e sobretudo a necessidade de possibilitar uma nova ação docente , na qual professores e estudantes participam de um processo conjunto para aprender de forma criativa, colaborativa e dinâmica, tendo como essência o diálogo, a descoberta e a cooperação no processo de ensino e aprendizagem.
Saberes e práticas contemporâneas em gestão e inovação na Educação Profissional e em Sistemas Produtivos.
A convivência nos espaços híbridos multimodais da hiperconexão provoca mudanças nos modos de interagir, representar o pensamento, expressar emoções, produzir e compartilhar informações e conhecimentos, assim como aporta novos elementos à aprendizagem, podendo trazer novas contribuições e desafios aos processos educativos (VALENTE, ALMEIDA E GERALDINI, 2017).
O ensino híbrido também passa pela utilização das ferramentas tecnológicas às quais os alunos já estão acostumados em suas casas. Se os jovens já têm o costume de passar horas conectadas em casa, por que não introduzir atividades escolares? Uma possibilidade é passar alguns preparos de aulas para serem feitos em casa. Depois disso, os alunos chegam preparados e a aula já começa com discussão do tema ou com alguma atividade prática, usando tecnologia ou não. Isso gera uma otimização do tempo. Mas é importante criar métodos, na escola, de estímulo. Se isso não ocorrer, os jovens não aceitarão bem a ideia de, no momento em que teoricamente estão de folga, precisarem se preparar. Ou seja, a instituição precisa mostrar a relevância deste processo, também conhecido como sala de aula invertida. É, claro, entregar uma plataforma de qualidade para as atividades de casa. Se o aluno entra em um ambiente digital ruim, ele rapidamente perde a concentração. Portanto, a implantação do ensino híbrido, com foco em atividades residenciais, precisa também ser bem pensada e com uso de um bom software para realização dos trabalhos.
A metodologia utilizada é de abordagem qualitativa e o instrumento de coleta de dados através de questionários com o grupo que compões a gestão tendo como foco principal o aluno e o corpo docente para incorporar este método de funcionamento.
REFERENCIAL TEÓRICO
O Ensino Híbrido envolve a utilização das tecnologias com foco na personalização das ações de ensino e de aprendizagem, integrando as tecnologias digitais ao currículo escolar e conectando os espaços presenciais e online, buscando assim, maior engajamento dos alunos no aprendizado, melhor aproveitamento do tempo do professor, ampliação do potencial da ação educativa, visando intervenções efetivas, planejamento personalizado, com acompanhamento de cada aluno (BACICH, NETO, TREVISANI, 2015).
Após a instauração da pandemia causada pela Corona vírus (COVID-19) e da suspensão das atividades presenciais nas escolas De Mato Grosso desde o dia 23 de março de 2020, tivemos que nos adaptar a um novo contexto e, consequentemente, todo o processo de escolarização e aprendizagem teve de ser ressignificado: relações/vínculos escolares, e-competências docentes e discentes, metodologias, processos avaliativos, ambiente e instrumentos de trabalho. A implantação do cenário digital, que se fez necessária, exigiu a reorientação das intencionalidades pedagógicas como estratégia de ensino mediada pelo uso de TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), sincronizando a experiência pedagógica dos professores com novas metodologias e o uso das tecnologias em sala de aula. Diante desta conjuntura a Secretaria de Educação SEDUC-MTl, com o propósito de assegurar aos estudantes as aprendizagens essenciais da Educação Básica, e de oferecer documentos norteadores aos docentes como ponto de partida para seus planejamentos e estratégias pedagógicas, pensando nisso que possibilitou realizar um estudo com a equipe gestora da Escola Professora Elizabet Evangelista Pereira de Rosário Oeste – MT para buscar informações o Ensino Hibrido o funcionamento e implantação com relevância para o conhecimento e aprendizagem dos discentes por esta modalidade de ensino á serem desenvolvidas as atividades presencial e remotamente, ou seja, no qual o estudante aprende e desenvolve parte de suas atividades escolares também por meio do ensino online, está alicerçado em uma concepção que possibilitou a implementação de um projeto pedagógico que vem atendendo às demandas atuais.
Weffort, Andrade e da Costa (2019) trazem em seus estudos que para a consecução de uma política visando a Educação Integral, é necessário que se coloque em prática um modelo que sustente o exercício da autonomia de cada instituição de ensino e sua relação com o território em que está inserida. No entanto, afirmam que, de um lado, cabe às Mantenedoras a construção de uma matriz curricular que sustente o exercício da autonomia e busque o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem e, de outro, às escolas deve ser garantida a flexibilização necessária ao contexto em que se inserem.
Desse modo, ao longo do ano letivo de 2021, será possível que o estudante desenvolva e/ou retome habilidades essenciais do ano letivo de 2020, bem como sejam contempladas aquelas consideradas fundamentais para o ano letivo vigente.
ENSINO HÍBRIDO
O termo Blended Learning, ensino misto ou combinado em tradução livre, surgiu em meados dos anos 60 nos Estados Unidos. A chamada Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Eletrônica, trouxe o início da produção massiva de computadores que logo foram incorporados a educação acadêmica. O ensino híbrido começou no Brasil enquanto que a primeira nasceu na década de 1990 e acompanhou o desenvolvimento da internet e dos celulares, o segundo grupo surgiu a partir dos anos 2000 e são os nativos digitais. É uma abordagem pedagógica que envolve momentos/atividades presenciais e a distância. As atividades devem ser complementares, de modo a favorecer o desenvolvimento do estudante, a personalização da aprendizagem e a promoção de sua autonomia são baseadas no princípio que os alunos podem enriquecer seu aprendizado do modo que achar adequado. Esse método possui duas formas de aprendizado, onde o aluno pode escolher de acordo com o seu perfil, pode ser considerado contemporâneo. O Ensino Híbrido caracteriza-se por mesclar atividades off-line com atividades que requerem a participação do outro com suas experiências e o professor como mediador do processo. Para o uso das tecnologias requer competências que grande parte dos educandos já domina. O ensino híbrido amplia as possibilidades de propostas e estratégias didáticas, flexibiliza o tempo em virtude dos momentos de interação assíncrona que são propostas que respeitam e favorecem o desenvolvimento de cada estudante. Alunos que trabalham dentro desse modelo serão mais autônomos e mais organizados. O ensino híbrido é uma das maiores tendências da educação no século XXI e utilizá-la também como ferramenta de aprendizagem, e nada mais oportuno que mesclar aulas on-line e off-line. Ensino Híbrido é uma metodologia que combina a aprendizagem presencial e remota, permitindo que o aluno estude sozinho on-line ou em sala de aula interagindo com os colegas e com o professor.
Surgiu com a ideia de inovar o modelo tradicional de ensino através da integração da tecnologia à educação, de modo a estimular o protagonismo dos alunos no próprio processo de aprendizagem.
Essa nova metodologia tem como objetivo aliar métodos de aprendizado online e presencial. O ensino incentiva as instituições a refletirem sobre a organização das salas de aula, o planejamento pedagógico, entre outros aspectos. O professor não é o único responsável pelo aprendizado do aluno, já que esse se torna dono da sua trajetória. O docente divide a tarefa da exposição de conteúdo com as ferramentas digitais e pode se dedicar ao desenvolvimento de competências e habilidades que preparem os estudantes para o futuro. Ensino Híbrido é uma metodologia que combina a aprendizagem presencial e remota, permitindo que o aluno estude sozinho on-line ou em sala de aula interagindo com os colegas e com o professor. Na vida cotidiana, os alunos alternam suas vivências entre virtual e real, por isso a importância de estender essa realidade para as experiências escolares, estimulando-os a desenvolver uma aprendizagem mais significativa e concreta.
Embora a tecnologia seja uma excelente ferramenta de aprendizagem, sozinha ela não é eficiente, por isso a necessidade de combinar os ensinos virtual e presencial, ministrados pelo professor em sala de aula de acordo com o modelo tradicional.
ENSINO HÍBRIDO NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Como executar o ensino híbrido – do planejamento à prática – foi o tema do último webinar promovido pelo portal Desafios da Educação. A condução do encontro foi de Fernando de Mello Trevisani, professor de matemática do Colégio Sidarta e coordenador do Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido, organizado pelo Instituto Península e a Fundação Lemann.
“Discutir os modelos, falar sobre práticas e sobre como dar o primeiro para a execução de aulas nesses modelos é fundamental para caminharmos em direção a um cenário de mudança na educação brasileira – o que é fundamental, urgente e necessário”, diz Trevisani.
O ensino híbrido pode ser considerado um programa de educação formal no qual o aluno aprende por meio do ensino online – com algum elemento de controle sobre o tempo, lugar, ritmo e (ou) modo de estudo e por meio do ensino presencial na escola. O ensino híbrido é dividido em dois tipos: sustentados e disruptivos.
Os modelos sustentados conservam algumas características da instituição escolar como a conhecemos e, no geral, o ensino online e o presencial são feitos em sua maioria na escola, presencialmente. Ou seja, em uma mesma aula o aluno tem um momento de aprendizagem presencial e em outro pode aprender com o uso de uma tecnologia digital que preferencialmente coleta seus dados para o professor utilizar na personalização do ensino ao final do processo, porém, ao considerarmos os modelos disruptivos de ensino híbrido, essa ampliação aumenta o leque de possibilidades de trabalho para as instituições.
O que chama de ensino híbrido, a mistura entre um ensino presencial que usa tecnologias educacionais para ser potencializado, engloba vários modelos de aula. Em alguns deles o ensino presencial e o ensino a distância se combinam, podendo proporcionar uma educação mais interessante e personalizada, trazendo recursos e possibilidades diferentes do ensino presencial e sem o uso das tecnologias digitais. O principal disso tudo é pensar nessas possibilidades do ponto de vista formativo, em como proporcionar uma formação sólida, consistente, que faça sentido para quem estudará por esses modelos. Não é ofertar possibilidades somente do ponto de vista econômico, por exemplo. Portanto, formar os estudantes para se beneficiarem e construírem uma postura de sucesso em um curso desse tipo é fundamental, caso contrário, dependendo do acompanhamento realizado, a formação pode ficar deficitária, assim como também pode ocorrer no ensino presencial. Por que o ensino híbrido pode transformar a Educação Em meio aos debates sobre o descompasso entre o avanço das novas tecnologias e o modo como se ensina e se aprende ainda hoje, o ensino híbrido acena com a esperança de aproximar esses mundos tão distantes. Melhor é uma possibilidade de integrá-los a serviço da aprendizagem, permitindo que o estudante seja o protagonista de sua história escolar. Nesse novo cenário, o professor deixa a posição de transmissor de conhecimento e se transforma em mediador e coach dos aprendizes. O ensino híbrido pode ser definido, de maneira simplificada, como ações a cada realidade. Uma abordagem metodológica que combina atividades presenciais em sala com o uso de tecnologias digitais de informação e comunicação. Ocorre por meio de modelos passíveis de adaptação a uma realidade. Essa modalidade não é temporária e nem pode ser considerada como modismo, pois as aulas, mesmo após a pandemia, deverão ser realizadas parte nas escolas e parte em casa ou em outros ambientes. Estamos partindo de um modelo de ensino extremamente analógico e presencial para um modelo digital e semipresencial, mesmo na educação básica. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da educação híbrida em todas as etapas e modalidades da educação básica, recentemente foi criada a Associação Nacional de Educação Básica Híbrida (ANEBHI), que promoverá a formação e o desenvolvimento dos profissionais da educação brasileira.
ENSINO HÍBRIDO E METODOLOGIAS ATIVAS: O QUE É ESSENCIAL PARA O PÓS-PANDEMIA?
Recentemente, o ensino híbrido ganhou protagonismo nas escolas brasileiras, mas o ensino remoto emergencial intensificou o debate sobre o tema.
Associado às metodologias ativas de aprendizagem, o blended learning potencializa o desempenho dos alunos, ao oferecer uma abordagem que une a tecnologia com momentos presenciais.
Lilian Bacich, pesquisadora referência sobre o tema no Brasil, trouxe em sua palestra perspectivas sobre a utilização de modelos pedagógicos no ensino híbrido durante e depois da pandemia.
Ela chama a atenção para a necessidade de ver o ensino híbrido como uma experiência integrada de aprendizagem, de forma que o aluno possa controlar o ritmo, espaço e tempo, colocando-o no centro do processo.
“Se eu entendo que o híbrido é só transmitir a aula ao vivo, o aluno não controla nada, pelo contrário, ele tem que ficar muito atento para assistir naquele momento. Mas quando eu penso que o estudante está no centro do processo, aí eu penso nos modelos que o estudante pode começar a construir”, comenta Lilian.
SALA DE AULA DO FUTURO
Fica bem claro que em um cenário pós-pandêmico a sala de aula vai mudar drasticamente. E ao contrário do ensino à distância emergencial que programamos no Brasil até agora, precisamos pensar em como planejar uma sala de aula que esteja mais adaptada às necessidades da nova geração.
Algumas características se tornam essenciais e precisam ser levadas em conta para deixarmos de lado o ensino tradicional e pensarmos em como podemos fazer melhor sempre:
Colaboração remota: promover a presença digital mais intuitiva
Aumentar o alcance do professor: repensar a divisão das turmas, lições para múltiplas turmas;
Experiências imersivas: maior contexto ao conteúdo através de tecnologia;
Gamificação: criar novos ambientes de aprendizados através de games;
Instantaneidade de informação: as respostas precisam poder ser alcançadas no momento que as dúvidas surgem para otimizar o processo de aprendizagem
Modelos pedagógicos no ensino híbrido e a retomada das aulas presenciais
Lilian Bacich chama a atenção para os cuidados que gestores e educadores devem ter ao adotar os modelos pedagógicos de ensino híbrido no período de transição, momento em que parte dos alunos vai voltar às atividades presenciais, mas a outra parte vai continuar no ensino remoto.
É preciso exercitar os modelos sustentados, como a sala de aula invertida e a rotação por estações no ensino remoto. E esse exercício vai fortalecer o retorno, porque se o aluno já exercitar uma sala de aula invertida no remoto, quando ele retornar ao presencial ele já vai ter a experiência necessária para o ensino híbrido.
“Isso é fundamental para que a gente realmente utilize o digital como propósito, desenvolvendo o que a BNCC traz como Cultura Digital, um objetivo muito forte a ser desenvolvido na escola, e olhando para as características dos estudantes”, explica Lilian.
QUAL É O PAPEL DA GESTÃO ESCOLAR NO ENSINO HIBRIDO
O projeto político-pedagógico de uma escola que tem como objetivo a implementação do ensino híbrido, deve contemplar estratégias que estimulem a mudança na forma de ensinar e de aprender. Que ele precisa ter resultado melhor na sua aprendizagem, e estar preparado para tudo o que virá. Quando falamos em escola, para muitos, a palavra gestão está associada apenas à figura do diretor. Administrar, gerenciar, direcionar, organizar, gerir, decidir e escolher os caminhos e os investimentos da escola são as atribuições que complementam essa associação. Será que a complexidade de uma gestão escolar pode ser atribuída apenas a uma pessoa ou a um cargo? Qual o papel na gestão em um processo de implementação do Ensino Híbrido? Vamos refletir sobre isso? Para uma utilização eficiente do ensino híbrido no ambiente escolar, é necessário pensar mudanças em vários níveis: infraestrutura educacional, formação continuada de professores, currículo, práticas de sala de aula; modos de avaliação, entre outros. O gestor escolar também é responsável pela distribuição dos recursos da escola. Ele deve administrar a documentação institucional, os materiais pedagógicos e a estrutura física, o que inclui a manutenção de equipamentos, a organização de objetos e espaços do patrimônio escolar. A gestão escolar cabe à direção, auxiliar e equipe pedagógica que, juntas, formam a equipe gestora. Essa equipe, tendo a gestão democrática como princípio, deve priorizar pelo fortalecimento do trabalho coletivo, da ética profissional e o comprometimento político-pedagógico com a educação pública. O diretor como líder da escola, deve envolver sua equipe de professores, coordenadores, orientadores e funcionários no planejamento e execução das tarefas. Além de garantir uma gestão transparente e democrática, saber delegar é fundamental para dar conta do trabalho. E também para implantar novos modelos tendo como exemplo ensino híbrido e os novos desafios da educação pós-pandemia. Após um ano e quatro meses de pandemia no Brasil, a maioria das cidades já abriu bares, restaurantes, shoppings e academias, e o retorno das aulas presenciais passou a ser um dos assuntos mais discutidos no momento. E já não basta mais apenas se posicionar entre a favor ou contra à reabertura da escola. O período de suspensão das atividades escolares tornou ainda mais notória a importância do papel dos professores e a relevância da escola para toda a sociedade. Mais do que planejar os protocolos sanitarista que devem ser seguidos para a segurança de toda comunidade escolar, é hora de refletir sobre os novos desafios da educação pós-pandemia, como as questões que envolvem o ensino híbrido.
De acordo com a coordenadora do departamento acadêmico da You Billingual Education, Priscilla Lucena, o primeiro passo para iniciar o planejamento do retorno das aulas presenciais com ensino híbrido, é pensar no acolhimento de todas as pessoas que pertencem ao espaço.
“Preciso acolher toda comunidade escolar. Isso inclui quem cuida da limpeza, os alunos, a secretaria, professor, coordenador e diretor. Como vamos nos acolher? Como vamos nos ouvir nessa volta? Precisa de um espaço de escuta”, afirma.
Apesar de o conteúdo ser importante, a consultora de tecnologias educacionais e criadora de conteúdo para a Khan Academy, Natália De Nadai, reforça a necessidade de promover o acolhimento, até mesmo devido ao desgaste emocional provocado pela pandemia.
“Será que é só de conteúdo que vive uma escola também? No acolhimento, precisamos trazer momentos de escuta e fala dos alunos. Precisamos fazer com que a saúde mental traga outros benefícios. O retorno não é só sobre conteúdo”, enfatiza.
Outro ponto sugerido pelas educadoras é fazer um levantamento para saber quais crianças e adolescentes voltarão, assim como os professores, pois é preciso considerar que há docentes pertencentes ao grupo de risco. Depois, a recomendação de Priscilla é para também priorizar a comunicação, já que as famílias terão acesso físico restrito na escola, e é preciso encontrar ferramentas efetivas para conversar com pais e mães dos estudantes.
“A volta às aulas exige uma nova configuração do espaço físico envolvendo os protocolos de higiene, que vão desde a entrada na escola até a sinalização dos ambientes. Mas não adianta ter o protocolo e não saber falar sobre eles. Por isso, a comunicação com a família é essencial. O acolhimento e comunicação não podem ser falhas. Esses pontos que vão aproximar ainda mais a família”, explica Priscilla.
Com os protocolos de saúde estabelecidos, acolhimento e comunicação já definidos, as profissionais destacam a importância da formação dos docentes para o ensino híbrido.
“Os professores precisam saber sobre ensino híbrido, quem está presencial, quem está online, como vai avaliar os resultados e como aprimorar”, exemplifica Priscilla.
O ensino híbrido é uma metodologia que envolve tanto as aulas presenciais quanto remotas, possibilitando que em determinados momentos o processo de aprendizado ocorra na escola, com outros em que o aluno pode estudar sozinho, na sua própria casa. Sendo assim, a profissional pontua que será necessário planejar de formas diferentes para atingir todos os estudantes. Para isso, é recomendado a utilização da Rotação por Estações de Aprendizagem. Nessa metodologia, os estudantes são separados por pequenos grupos, chamadas estações, onde são trabalhadas atividades diferentes sobre o mesmo assunto. E, assim, os alunos são estimulados a fazer um rodízio pelos diversos pontos que devem ser abordados, promovendo uma espécie de circuito.
APOIO EMOCIONAL AOS PROFESSORES
No período de isolamento social ou de confinamento, a interação virtual, provavelmente, tornou-se um grande desafio para muitos professores. Foi necessário reinventar práticas pedagógicas, a forma de ministrar as aulas, de conduzir processos de ensino-aprendizagem, de ser criativo e superar limitações preexistentes quanto ao possível uso de tecnologias na Educação. Seguramente, tudo isso veio como resposta adaptativa em tempo muito curto.
Toda essa movimentação ocorreu aliada as angústias diante de um cenário de pandemia e da necessidade de gerir a entrada dos estudantes e das famílias nas aulas on-line e nas plataformas digitais. É fato que os educadores passaram a reestruturar suas práticas profissionais, ao mesmo tempo em que administravam seus lares. Entre trabalho e família, sentimentos como angústia, insegurança e medo diante do inesperado se potencializaram como também a esperança de reencontro presencial da comunidade educativa. Há relatos de extrema exaustão entre os profissionais de educação de outros países que passaram por este período de rápida adaptação e retomada das atividades.
Diante dessas considerações, no ano letivo 2021, os professores precisarão estar atentos às suas próprias emoções. Grupos de apoio entre pares serão estimulados na escola, para dialogarem sobre as experiências durante a pandemia, bem como as vividas dentro da escola. O fortalecimento do educador é um processo significativo para que se permita a liberação de estresse, a restauração da sensação de calma, de segurança pessoal, além dele se sentir acolhido. É importante que esse profissional conte com tal suporte, no ambiente escolar, para que ele possa dar apoio aos estudantes.
A Equipe Gestora deve se preparar para tranquilizar dando apoio as famílias que se encontram no estado emocional com o fechamento das escolas durante o isolamento social, as famílias vivenciaram momentos difíceis. O aumento do tempo de convivência familiar e o estresse, relacionados aos impactos advindos do trabalho, podem ter alterado as relações familiares e provocado rupturas nesse convívio. A escola estará atenta a essas famílias e em 2021 continuará dando o suporte psicológico, emocional, familiar e espiritual através do Projeto Acolher.
O Conselho Nacional de Educação aprovou no dia 06 de outubro de 2020 uma resolução que garante o Ensino Remoto até o fim de 2021. De acordo com o CNE o ensino remoto deverá funcionar concomitantemente com o ensino presencial, o que caracteriza o Ensino Híbrido.
O ensino híbrido é uma metodologia que envolve tanto as aulas presenciais quanto as remotas. Nesse modelo o conhecimento é produzido com o apoio de ferramentas da tecnologia digital.
Um Ensino Híbrido de qualidade exige:
Tecnologias em sala de aula integrada ao ensino;
Formação continuada dos professores;
Currículo;
Práticas de sala de aula;
Equilíbrio entre ações presenciais e digitais.
Essa forma de aprendizagem inovadora e promissora tende a crescer cada vez mais. Porém, os objetivos não serão plenamente alcançados se houver problemas técnicos e acessibilidade inadequada. Por isso, o Instituto Samaritano de Ensino tem investido tanto na Infraestrutura Educacional, colocando à disposição dos professores e alunos tecnologias que dão suporte a esse modelo, como também na formação permanente do docente proporcionando-lhe a inserção neste novo cenário, garantindo a excelência no processo ensino-aprendizagem.
GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO REMOTA E HIBRIDA
Para uma escola ter uma gestão escolar de sucesso, é preciso muito trabalho e dedicação. Com as aulas remotas e escolas planejando a retomada com ensino híbrido, os desafios são ainda maiores. Uma nova realidade pede por um novo modelo de estudo. Você já está pronto para a volta as aulas? Gestores, professores, alunos e famílias devem se adaptar e trabalhar juntos para manter a rotina escolar. Por isso, selecionamos 5 dicas para continuar a jornada educacional e fazer uma gestão escolar de sucesso mesmo em períodos de crise.
PRIMEIRAMENTE CRIAR UM PLANO DE AÇÃO ESCOLAR
Para começar, o principal é definir bem os objetivos da escola. Assim, gestores e professores devem criar um plano de ação bem estruturado com metas reais, suas etapas e o passo a passo para atingi-las.
O plano funciona como um guia para o planejamento de ações e atividades que serão realizados pela escola. Feito da maneira correta, ele ajudará a administrar a gestão escolar e alcançar os melhores resultados com os alunos.
É interessante desenvolver no plano as dinâmicas e atividades pedagógicas, criar um cronograma e pensar em novas formas de avaliação. Lembre-se que estamos em um momento novo e desafiador para todos e precisamos entender as dificuldades e necessidades de cada aluno e flexibilizar os prazos. A gestão escolar deve considerar novas formas de ensinar que possam ir além das atividades do dia a dia e se adéquem ao contexto atual dos alunos. Para criar planos de aula online, considere os recursos que os estudantes têm disponíveis em casa, como internet, espaço e materiais. Também lembre-se que o envolvimento dos pais é diferente durante o isolamento social e a própria vida do aluno tem uma nova rotina. No ensino hibrido, é ainda mais importante saber identificar os principais pontos da aula presencial e da aula remota combinados. Como dividir a turma? Quais conteúdos se adéquam a cada momento? Explore novas maneiras de aprendizagem com interações que estimulem a criatividade e curiosidade. Afeque as formas de avaliação e proponha projetos diferentes, estudos de caso e redações. Os professores são centrais durante o processo para descobrir novas formas de aprendizagem. A escola deve investir em capacitações e cursos, novas ferramentas e apoiar novos projetos, como a gravação de vídeo aulas e transmissões ao vivo. Os professores também estão passando por grandes mudanças e dificuldades. É essencial ouvir e entender quais são as suas necessidades e adaptar a sua rotina para a nova realidade. Incentive horários bem definidos, tempo para descanso, exercícios e a troca de experiências com outros educadores.
Uma boa comunicação entre escola, alunos e família sempre foi a peça chave para o sucesso da gestão escolar. Agora, esse relacionamento deve ser ainda mais valorizado, estreitando laços ainda mais fortes. A escola deve manter canais abertos de comunicação com as famílias para enfrentar esta crise lado a lado. Saber ouvir os responsáveis, entender os alunos e se comunicar de forma clara é o caminho para ter mais confiança. Com uma agenda escolar, a comunicação é efetiva, rápida e segura. A Agenda Edu que é o aplicativo de comunicação escolar que conecta você a instituição de ensino, fazendo com que responsáveis estejam cada vez mais presentes e ajudando os alunos a organizarem sua rotina escolar, é a solução líder de mercado do país e já faz parte da rotina de mais de 2 mil escolas e mais de 1 milhão de alunos. A escola pode enviar comunicados, atividades, materiais extras e links de videoaulas, fazer transmissões ao vivo e criar canais personalizados de mensagens. Na educação híbrida, também é possível usar o cardápio, mural de fotos, diário do aluno e muito mais.
METODOLOGIA – ANALISE DE DISCUSSÃO DOS DADOS
Esta pesquisa realizada visa mostrar e enfatizar o Ensino Hibrido e quais os fatores que atingem e contribuem para o ensino aprendizagem no ensino médio. A partir dos dados coletados juntamente com a Gestão Escolar com a participação e respostas podemos observar que a escola de sucesso, é preciso muito trabalho e dedicação. Com as aulas remotas as escolas planejando a retomada com ensino híbrido, os desafios são ainda maiores para as escolas e irão mapear através do questionário o funcionamento do ensino nesta modalidade na aprendizagem e a importância para a formação do indivíduo.
LOCAL DA PESQUISA
O objetivo da pesquisa foi realizado na Escola Estadual do Ensino Médio – Integral e Parcial- Profª Elizabet Evangelista Pereira, considerada uma escola de porte médio, localizada em Rosário Oeste-MT, Rua C, nº 43, Bairro Cohab Velha, CEP: 78.470-000. Funcionando nos três turnos, matutino e vespertino Integral e Parcial e o noturno Parcial, com 09 salas de aulas, sala de informática, laboratório de ciências, biblioteca integradora, sala dos professores, quadra coberta, secretaria e sala dos técnico, sala do diretor, refeitório, cozinha, banheiro masculino, feminino e um PCD. A pesquisa foi realizada com os professores, por estarmos em uma forte Pandemia do Coronavirus – COVID-19 , realizou-se o questionário na modalidade on-line pelo aplicativo https://forms.gle/4aMj43j8iuNTQ7 ; com o intuito de suprir a necessidade da pesquisa.
METODOLOGIA
A forma mais comum para coletas de dados é a pesquisa por meio de questionário. Portanto usamos este método para podermos desenvolver este trabalho de maneira qualitativa e quantitativa. Entrevistamos 05 Gestores Escolar – Diretora, Coordenadora Pedagógica e 03 Coordenadores de Áreas de Linguagem e suas Tecnologias, Área de Humanas e suas Tecnologias e Área de Ciências da Natureza e Matemática e suas Tecnologias das modalidades Integral e Parcial do Ensino Médio. Estes dados nos ajudam a desenvolver um perfil da Importância do Ensino Hibrido na opinião da Gestão Escolar da Escola Estadual Prof.ª Elizabet Evangelista Pereira.
As perguntas são voltadas para os Gestores, tendo como objetivo aliar métodos de aprendizagem online e presencial incentivar as instituições a refletir sobre a organização das salas de aula, planejamento pedagógico entre outros aspectos. Fazer uma analise exploratória dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela internet, capaz de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua sala de aula seguindo uma abordagem hibrida, tendo importância para o cotidiano do aluno, a forma de como trabalhar e como gostaria de explorar esse conhecimento e observar as maiores dificuldades diante desta modalidade para as disciplinas. Para professores as perguntas fazem referencias ao ensino hibrido e seus aplicativos na busca do desenvolvimento dos discentes para que possam trabalhar em grupo e compartilharem conhecimento, sendo assim para que o professor possa desempenhar um bom trabalho e a utilização da sua experiência para melhor desenvolver o conteúdo e o relacionamento com dia a dia do estudante.
DESCRIÇÕES DE ANALISES DE DADOS
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO HÍBRIDO NA OPINIÃO DA GESTÃO ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL PROF.ª ELIZABET EVANGELISTA PEREIRA.
As respostas da gestão da Escola Profª Elizabet Evangelista Pereira em relação ao Ensino Hibrido e seus aplicativos, com relação ao novo ensino e a importância para o ensino/aprendizagem dos discentes.
QUADRO Nº 01
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Na visão da equipe gestora da Escola, as transformações que o ensino Híbrido trás para a Educação, são viáveis? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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80% |
20% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
No quadro nº 01 temos a pergunta na visão da equipe gestora da escola, as transformações que o ensino híbrido trás para a educação, são viáveis? Nele podemos observar que a maioria optou pelo sim que corresponde 80%, enquanto 20% declararam não.
QUADRO Nº 02
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Mesclar o ensino presencial com ensino remoto é praticar ensino hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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60% |
40% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
Na segunda pergunta podemos observar que 60% mescla o ensino presencial com ensino remoto é praticar hibrido e 40% disseram que não concordam.
QUADRO Nº 03
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
A disciplina e autonomia dos alunos melhoram nesse modelo de ensino? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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80% |
20% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
No quadro nº 03 foram apurados 80% declararam que a disciplina e autonomia dos alunos melhora nesse modelo de ensino e 20% não concorda pelo fato de construir melhor no presencial.
QUADRO Nº 04
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Existe uma infraestrutura mínima para o desenvolvimento do ensino híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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40% |
60% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
No quadro nº 04 podemos observar que 40% declararam sim existe uma infraestrutura mínima para o desenvolvimento do ensino hibrido e 60% disseram não que cada profissional tem que se equipar para melhor qualidade de trabalho.
QUADRO Nº 05
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Esse meio de ensino não é falho na preparação para concursos externos, que optam pelo método tradicional de avaliação? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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20% |
80% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
No quadro nº 05 pode observar que 20% declararam sim que esse ensino não é falho na preparação de concursos externos, que optam pelo método tradicional de avaliação e 80% não que depende do interesse do estudante.
QUADRO Nº 06
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Na visão como gestores, é necessário a personalização em todas as aulas? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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100% |
0% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
Foram apurados 100%disseram queque na visão como gestores é necessário a personalização em todas as aulas com planejamento adequado.
QUADRO Nº 07
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
Nesta modalidade de ensino encontramos ferramenta que auxiliam o professor e alunos no Ensino Hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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80% |
20% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
Como podemos observar 80% declararam nesta modalidade de ensino encontramos ferramentas que auxiliam o professor e alunos no ensino hibrido e 20% disseram não, tem pouco recursos ainda.
QUADRO Nº 08
PERGUNTAS |
SIM% |
NÃO% |
Nº ENTREVISTADO |
As tecnologias auxiliam na promoção de um ensino de qualidade no modelo híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
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100% |
0% |
05 |
TOTAL |
100% |
05 |
Podemos analisar 100% afirmaram que a tecnologia na promoção de um ensino de qualidade no modelo hibrida e a tecnologia veio pra ficar não tem como deixar de existir.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Ensino Híbrido é de suma importância para o processo de ensino e aprendizagem, pois pode proporcionar maior interação entre o docente com o discente e a equipe gestora e melhorar, de modo significativo, os processos de ensino e de aprendizagem. Assim sendo, a equipe gestora tem papel fundamental, visto que a tecnologia está cada vez mais presente no meio educacional e é ele o principal protagonista deste processo. Para tanto, precisa estar cada vez mais inteirado no que diz respeito ao ensino híbrido para saber lidar com maestria, além de solucionar as necessidades e as dificuldades dos estudantes e dele próprio considerando que o estudante pode saber utilizar a tecnologia melhor que ele mesmo.
Entretanto, pode haver limitações no decorrer desse processo, por isso, é necessário que os gestores e professor, juntos com os alunos, estabeleça novas maneiras de ensino e aprendizagem para superar quaisquer dificuldades evidenciadas pelo grupo. Todavia, para que o ensino híbrido seja desenvolvido na prática é necessário o fomento de cursos de formação continuada destinados a professores e equipe gestora, visando utilizar integralmente tal modelo. A implementação de cursos de formação tende a oportunizar o suporte necessário para que a aprendizagem seja democratizada e transformadora.
Consideramos que o ensino híbrido não é capaz de retirar a autonomia de gestores nem do professor muito menos substituí-lo, pois haverá sempre a necessidade destes profissionais a mediar os processos de ensinar e aprender. O ensino híbrido trata-se do assumir as diferentes possibilidades tecnológicas em favor destes processos. Portanto, cabe a nós, gestores e professores, termos atitudes protagonistas e profissionais acerca do ensino híbrido evitando assim sermos subsumidos pelas exigências do mercado.
Enfim, ao evidenciar os pontos positivos e negativos do hibridismo na disciplina Docência no Ensino Médio, concluímos que o arranjo didático consolidado pela relação entre as aulas presenciais com as aulas online atendeu aos objetivos da disciplina promovendo o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. Apesar dos pesquisados apontarem algumas dificuldades, eles próprios afirmaram que cada professor, durante a disciplina, 05 gestores entrevistados conseguem mediar de modo positivo as aulas, tornando produtiva a participação de todos e possibilitando que cada estudante pudesse aprender dentro de seu ritmo e espaço de tempo. Todos os dias os jovens chegam às escolas conectados aos seus celulares, compartilhando imagens e ideias, registrando suas vidas em redes sociais, criando conteúdo, jogando, trocando mensagens, explorando seu mundo digital próprio ativamente. Entretanto, quando entram em sala de aula, toda essa realidade paralela é bloqueada. A experiência de estudo mais comum, especialmente nas escolas públicas brasileiras, ainda não inclui esses dispositivos, recursos e seu potencial no uso para o ensino e a aprendizagem. Neste trabalho, procuremos debater as diferentes formas como se tem tentado alterar esse cenário. Algumas metodologias têm buscado tirar proveito do perfil ativo com o que uma nova geração lida com a tecnologia, inserindo parte dessa dinâmica na sala de aula e na forma como os alunos estudam. A essência desses métodos é o foco em manter o aluno engajado, rompendo com a passividade pertinente às técnicas que se concentram em transmitir conteúdo em detrimento da construção de conhecimento. Uma das possibilidades de uso da tecnologia no espaço escolar com relativo impacto de mudança é o método de Ensino Híbrido. Procuramos apresentar as linhas gerais dessa metodologia e sua proposta de alterar o papel de professores e alunos, permitindo que ambos façam uso dos recursos digitais para intensificarem os momentos de troca e cooperação; professores podem orientar diretamente seus alunos nas ações práticas de trabalho em sala, enquanto alunos passam a poder controlar parte de sua dinâmica de estudo, desenvolvem autonomia e uma dinâmica mais pessoal de estudo em função de suas próprias necessidades. O principal objetivo deste trabalho é fazer uma análise exploratória, dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela Internet, capazes de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua aula seguindo uma abordagem híbrida e assim compartilhar de forma centralizada materiais de estudo através de aplicativos proporcionar, conhecer e utilizar os aplicativos que possa contribuir para o conhecimento e aprendizagem dos estudantes e facilitar o seu estudo.
Dessa forma, consideramos ter atendido ao objetivo geral deste trabalho. Fazer uma análise exploratória, dentre as ferramentas oferecidas de forma gratuita pela Internet, capazes de oferecer apoio ao professor da educação básica em sua aula seguindo uma abordagem híbrida e assim os educadores terão a oportunidade de que se desenvolva uma educação de qualidade com apoio da Equipe Gestora onde o aluno possa exercer sua cidadania e a escola desempenhar sua função social, formadora de cidadãos livres e conscientes, capazes de perceber e compreender o mundo em que vive.
REFERENCIAS
Ensino Híbrido (BACICH, TANZI NETO, TREVISANI, 2015; HORN e STAKER, 2015; GARRISON e VAUGHAN, 2008)
BAHRENS, M. A. Tecnologia interativa a serviço da aprendizagem colaborativa num paradigma emergente. In: ALMEIDA, M. E.; MORAN, J. M. (Org.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da Educação, 2005. p. 74-79. Disponível em: . Acesso em: 11 mar. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. ProInfo Integrado. Brasília, c2013. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2015
EDMOEdmodo para professores. Disponível em: . Acessado em: 30 abr de 2017.
GOOGLE. Sobre o Google Sala de aula. Disponível em: . Acessado em: 30 abr de 2017
DEWEY, John. Democracia e educação: introdução à filosofia da educação. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1979.
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. O papel do coordenador pedagógico. Portal Revista Educação. Disponível em: http://migre.me/pM0LP. Acesso em 14 set. 2014.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; VALENTE, José Armando. Tecnologias e currículo: trajetórias convergentes ou divergentes? São Paulo: Editora Paulus, 2011.
ANEXO
PROFESSORES QUE RESPONDERAM
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QUESTIONÁRIO APLICADO
1-Na visão da equipe gestora da Escola, as transformações que o ensino Híbrido trás para a Educação, são viáveis? Sim ou não. Justifique sua resposta.
2- Mesclar o ensino presencial com ensino remoto é praticar ensino hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
3-A disciplina e autonomia dos alunos melhoram nesse modelo de ensino? Sim ou não. Justifique sua resposta.
4-Existe uma infraestrutura mínima para o desenvolvimento do ensino híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
5-Esse meio de ensino não é falho na preparação para concursos externos, que optam pelo método tradicional de avaliação? Sim ou não. Justifique sua resposta.
6-Na visão como gestores, é necessário a personalização em todas as aulas? Sim ou não. Justifique sua resposta.
7-Nesta modalidade de ensino encontramos ferramenta que auxiliam o professor e alunos no Ensino Hibrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
8-As tecnologias auxiliam na promoção de um ensino de qualidade no modelo híbrido? Sim ou não. Justifique sua resposta.
AUTORES
PRINT DOS ENCONTROS NA ELABORAÇÃO DO ARTIGO