A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Dirciane Joner
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Educação Infantil.
RESUMO
Este trabalho traz uma ampla visão da importância dos jogos e brincadeiras na Educação infantil, evidenciando o seu papel na aprendizagem, reconhecendo-os como um instrumento pedagógico importante no desenvolvimento, na construção do conhecimento da criança e na resolução de conflitos. Percebendo-se que os jogos e as brincadeiras da cultura infantil são frequentemente ignorados pelas instituições escolares em geral. Consiste dizer que nem sempre se tem uma visão clara de como utilizar jogos e brincadeiras para a construção do conhecimento da criança, pretende-se pontuar a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento da criança. Desta forma, o educador terá a preocupação de contribuir para a utilização de jogos e brincadeiras que efetivamente possibilitem ao processo de aprendizagem ser o mais próximo possível da realidade da criança. Através de pesquisa bibliográfica verificou-se o que dizem os autores sobre a influência destes na aprendizagem e os efeitos na vida social da criança, identificado os tipos de jogos e brincadeira que contribuem na construção do conhecimento da criança, na formação humana e na vida social. Esse estudo é de suma importância, pois contribuirá como troca de experiências, teorias e práticas, e para o crescimento de todos, alunos, professores e acadêmicos.
Palavras-chave: Jogos, Brincadeiras, Desenvolvimento, Educação Infantil.
Numa visão geral sobre a educação infantil compreende-se que os jogos e brincadeiras são de suma importância para o desenvolvimento da criança. Consiste dizer que nem sempre se tem uma visão clara de como utilizar jogos e brincadeiras para a construção do conhecimento da criança. A autora embasada neste pensamento buscar-se-á por meio dos autores, descrever sobre a importância e influência dos jogos e brincadeiras na aprendizagem.
Destacar os efeitos das atividades lúdicas na vida social da criança, os tipos de jogos e brincadeiras e a contribuição dos mesmos no processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, terá a preocupação de contribuir para a utilização de jogos e brincadeiras que efetivamente possibilitem ao processo de aprendizagem ser o mais próximo possível da realidade da criança. Com isso, este trabalho visa identificar jogos e brincadeiras que contribuem para o desenvolvimento da criança na educação infantil.
Verificar e descrever sobre a influência dos jogos e brincadeiras na aprendizagem. Analisar os efeitos das atividades lúdicas na vida social da criança. Investigar tipos de jogos e brincadeiras que contribuem para o desenvolvimento da criança. Um dos motivos e justificativa desse projeto se observa que ao falar sobre a importância dos jogos e brincadeiras na aprendizagem, nos dias de hoje, percebe-se que ainda é um pouco complexo. Neste caso, julga-se necessário verificar o que dizem os autores sobre a influência destes na aprendizagem e os efeitos na vida social da criança, identificar os tipos de jogos e brincadeira que contribuirá na construção do conhecimento da criança, na formação humana e na vida social.
Esse estudo é de suma importância, pois contribuirá como troca de experiências, teorias e práticas, e para o crescimento de todos, alunos, professores e acadêmicos. A busca por uma educação de qualidade para a Educação infantil direciona este estudo para descobrir qual a contribuição dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança. Esse projeto será voltado a várias brincadeiras e jogos que poderão auxiliar educadores de forma a preparar a criança para a aprendizagem, com o intuito de melhoria do nosso trabalho como futuros profissionais de educação e para um melhor desenvolvimento da criança na Educação infantil.
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DESENVOLVIMENTO
A metodologia é a forma de sistematizar uma pesquisa científica por meio da observação de um fato ou realidade e investigar, através de um conjunto de métodos, técnicas e normas, a fim de validar a pesquisa e torná-la de caráter cientifico.
Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. É o método de abordagem de um problema em estudo que caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa. (RUIZ, p. 48)
Para tornar consistente a pesquisa em detrimento do conhecimento empírico pressupõe um método que seja afirmativo e coerente. Assim, todo o corpo do projeto deve permitir que o pesquisador não perca a direção e de acordo com foco do projeto possa delinear seu propósito de pesquisa. Por isso, se faz necessário saber investigar e diferenciar qual o caminho a seguir.
Segundo MODIN (1981, p. 26):
Quando se propõe a encontrar um caminho que dê garantias para atingir a verdade, o problema do método coincide em larga medida com o problema lógico. Mas não completamente. Pois o problema lógico prescinde dos conteúdos, enquanto que o problema crítico se dirige especialmente aos conteúdos.
Toda disposição a que se propõe o pesquisador necessita de uma metodologia. O propósito de evidenciar uma realidade deve ser norteado por caminho coerente que obedeça alguns mecanismos de experimentação dos fatos e assegure sua veracidade. Sob esta ótica afirma o autor a seguir.
“O método é um caminho, um instrumento, um mecanismo que ampara a determinação da veracidade ou falsidade daquilo que se considera um fato”.
O “conhecimento dos fatos baseia-se na observação, na experimentação e no exercício do raciocínio” (GILES 1995, p. 17).
O conhecimento e desenvolvimento de um projeto requerem do pesquisador abordar de forma coerente e buscar compreender e explicar a realidade. E na execução de um projeto científico a forma como é conduzida a elaboração deverá responder sua inquietação acerca da problemática de acordo com os objetivos estipulados. Assim, o método inclina-se para o que se quer alcançar.
Conjunto dos meios ordenados convenientemente para alcançar um fim e especialmente para chegar a um conhecimento científico ou comunicá-lo a outros. Ordem ou sistema que se segue no estudo ou no ensino de qualquer disciplina. Maneira sistemática de dispor as matérias de um livro. Maneira de fazer as coisas; modo de proceder (ILUSTRADA, 1973 p. 1615).
A metodologia utilizada para a realização deste projeto será a pesquisa bibliográfica, através de leituras de livros, revistas, aulas e textos estudados durante o período desta graduação, pesquisas na internet, buscando informações e conhecimentos sobre os jogos e brincadeiras no contexto da Educação infantil, a fim de, sob a forma descritiva o que dizem os autores. A pesquisa adotará como procedimento técnico para fundamentar este trabalho, a pesquisa bibliográfica.
De acordo com RUIZ (1991, p. 58):
Bibliografia é o conjunto de livros sobre determinado assunto, por autores conhecidos e identificados ou anônimos, pertencentes às correntes de pensamento diversas entre si, ao longo da evolução da humanidade. E a pesquisa bibliográfica consiste no exame desse manancial, para levantamento e análise do que já se produziu sobre determinado assunto que assumimos como tema de pesquisa cientifica.
A busca por uma educação de qualidade para a Educação infantil direciona este estudo para descobrir qual a contribuição dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da criança. A pesquisa será voltada a várias brincadeiras e jogos que poderão auxiliar educadores de forma a preparar a criança para a aprendizagem, com o intuito de melhoria do nosso trabalho como futuros profissionais de educação e para um melhor desenvolvimento da criança na Educação infantil.
OS JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Neste capítulo, através de pesquisa bibliográfica, será abordado o jogo e a brincadeira, o lúdico e a criança, na visão dos principais teóricos, que foram considerados mais significativos, cujas contribuições norteiam as atividades lúdicas na educação infantil.
Para ALMEIDA (1998, p.19), “os jogos constituíram sempre uma forma de atividade inerente ao ser humano”. Este conceito sobre a importância dos jogos na educação já era discutido na Grécia Antiga, dessa forma, a relação entre o jogo, a educação e o desenvolvimento da criança é bastante antiga. Entre os gregos, um dos maiores pensadores, PLATÃO (427-348), já afirmava que as crianças em seus primeiros anos de vida deveriam ser ocupadas com jogos educativos.
Outros teóricos mencionados na obra (id. 1998 p.21-32), são precursores dos novos métodos da educação, pensadores que frisaram a importância do processo lúdico na educação das crianças. São eles:
COMENIUS (1592-1671) resumia seu método em três ideias fundamentais que foram as bases da nova didática: naturalidade, intuição e auto atividade. Este método natural, que obedeceu às leis do desenvolvimento da criança, traz consigo rapidez, facilidade e consistência no aprendizado.
João Amós Comenius (1592-1671) nascido na Morávia... Fundador da didática moderna da pedagogia (Didática Magna)... Criou uma escola maternal para crianças na fase da infância onde recomendava experiências com brinquedos para exercitar os sentidos externos. Para ele a educação necessita de um método a ser seguido, assim como na ciência. (ARANHA. 2002 p.108 apud REZENDE, 2006, p.12).
De acordo com REZENDE (2006) percebe-se que é através do método, que o indivíduo cria suas normas, ou seja, vemos que basicamente tudo “segue um método”, “obedece a um método” ou “aplica-se um método”. No caso das brincadeiras e jogos, executa-se atividade de ensinar seguindo regras, aplicando métodos.
Jean-Jacques Rosseau (1712-1778) demonstrou que a criança tem maneiras de ver, de pensar e de sentir que lhes são próprias; demonstrou que não se aprende nada senão por meio de uma conquista ativa. ROSSEAU destacou também o interesse que a criança sente ao participar de um processo que corresponde a sua alegria natural.
O filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), natural de Genebra, na Suíça [...] Costuma-se dizer que ROUSSEAU provocou uma revolução copernicana na pedagogia: assim como COPÉRNICO inverteu o modelo astronômico, retirando a Terra do centro, ROSSEAU centraliza os interesses pedagógicos no aluno, não mais no professor. Mais que isso, ressalta a especificidade da criança, que não deve ser encarada como adulto em miniatura. (ARANHA, 2002, p.121 apud REZENDE, 2006, p14)
PESTALOZZI (1746-1827), graças a seu espírito de observação sobre o progresso do desenvolvimento psicológico dos alunos e sobre o êxito ou o fracasso das técnicas pedagógicas empregadas, abriu um novo rumo para a educação moderna. Segundo ele, a escola é uma verdadeira sociedade, na qual o senso de responsabilidade e as normas de cooperação são suficientes para educar as crianças, e o jogo é um fator decisivo que enriquece o senso de responsabilidade e fortifica as normas de cooperação.
FROEBEL (1782-1852), discípulo de PESTALOZZI, estabelece que a pedagogia deve considerar a criança como atividade criadora, e despertar, mediante estímulos, suas faculdades próprias para a criação produtiva. Na verdade, com FROBEL se fortalecem os métodos lúdicos na educação. O grande educador faz do jogo uma arte, um admirável instrumento para promover a educação para as crianças. A melhor forma de conduzir a criança à atividade, à auto expressão e à socialização seria por meio dos jogos. Tal teoria froebeliana realmente determinou os jogos como fatores decisivos na educação das crianças.
Frederich Froebel (1782-1852) nasceu na Turíngia, região da Alemanha... Sua principal contribuição pedagógica resulta da atenção para com as crianças na fase anterior ao ensino elementar, ou seja, a educação de primeira infância. Pioneiro, funda os Kendergartem, que significa jardim de infância, em alusão ao jardineiro que cuida da planta desde pequenina para que cresça bem, pressupondo que os primeiros anos do homem são básicos para a sua formação. (ARANHA. 2002 p.143 apud REZENDE, 2006, p.16)
Maria Montessori (1870-1952) constitui referência obrigatória de toda a reflexão pedagógica sobre o ensino pré-elementar. Tendo encontrado em Froebel a ideias dos jogos educativos, ela remonta à necessidade desses jogos para a educação de cada um dos sentidos. Os jogos “sensoriais” estão ligados a seu nome.
A médica italiana Maria Montessori (1870-1952) interessa-se inicialmente pela educação de crianças excepcionais e deficientes mentais, experiência que lhe permite fazer observações importantes sobre a psicologia infantil. (ARANHA. 2002, p.172 apud REZENDE, 2006, p.17)
VYGOTSKY (1896-1934) – Segundo ARANHA (2002 apud REZENDE, 2006, P.19) para VYGOTSKY a brincadeira, o jogo são atividades específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É uma atividade social, com contexto cultural e social.
Lev Semenovich Vygotsky (1896-1934) nasceu na Rússia czarista. E junto com seus colaboradores desenvolveu uma teoria original e fecunda. Apesar de ter morrido muito jovem, produziu volumosa obra escrita além de ter aplicado suas teorias em múltiplas atividades. (ARANHA. 2002 p.186 apud REZENDE, 2006, P.19)
Jean Piaget (1896-1980) cita, em diversas de suas obras, fatos e experiências lúdicas aplicados em crianças, e deixa transparecer claramente seu entusiasmo por esse novo processo. Para ele, os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual. Por exemplo, os jogos pré-operatórios (antes do período escolar) não servem somente para desenvolver o instinto natural, mas para representar simbolicamente o conjunto de realidades vividas pela criança. Segundo Almeida (1998), para Piaget, os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve.
Jean Piaget (1896-1980) nascido na Suíça, embora não fosse propriamente pedagogo, muito influenciou a pedagogia do século XX. Suas primeiras obras aparecem na década de vinte e logo provoca viva repercussão, sobretudo a psicologia genética, que investiga o desenvolvimento cognitivo da criança desde o nascimento até a adolescência. (ARANHA, 2002, p.184 apud REZENDE, 2006, p. 20)
Para Piaget (1973), tanto a brincadeira como o jogo é essencial para contribuir no processo de aprendizagem. Por isso, ele afirma que os programas lúdicos na escola é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Sendo assim, essa atividades se tornam indispensável à pratica educativa pois, contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. E em relação ao que foi dito, PIAGET explica:
O jogo é, portanto, sob suas duas formas essenciais de exercício sensório motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente a fim de que jogando, elas cheguem a assimilar às realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores a inteligência infantil. (PIAGET. 1973 p.160 apud REZENDE, 2006, p.20)
A educação lúdica esteve presente em todas as épocas, povos e contextos de inúmeros pesquisadores, formando, hoje, uma vasta rede de conhecimentos não só no campo da educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento. Integrando uma teoria profunda e uma prática atuante. Seus objetivos, além de explicar as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural, psicológico, enfatizam a libertação das relações pessoais passivas, técnicas para as relações reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um compromisso consciente intencional, de esforço, sem perder o caráter de prazer, de satisfação individual e modificador da sociedade (Almeida, 1998, p.32)
Conceituando o Jogo e Brincadeira
Tentar definir o jogo não é tarefa fácil. Ao pronunciar a palavra jogo cada pessoa pode entendê-la de forma diferente. Com isso, KISHIMOTO (2011) procurando compreender o significado e a diferença entre jogo e brinquedo recorreu à leitura das obras como a de Gilles Brougère e Jacques Henriot, através dos pesquisadores começaram a desatar o nó deste conglomerado de significados atribuídos ao termo jogo ao apontar três níveis de diferenciações. A autora da obra diz que o jogo pode ser visto como:
1. O resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social;
2. Um sistema de regras; e
3. Um objeto.
KISHIMOTO (2011) explica que no primeiro caso, o sentido do jogo depende da linguagem de cada contexto social. Assumir que cada contexto cria sua concepção de jogo não pode ser visto de modo simplista, como mera ação de nomear. Empregar um termo não é um ato solitário. Subentende todo um grupo social que o compreende, fala e pensa da mesma forma.
Dessa forma, enquanto fato social, o jogo assume a imagem, o sentido que cada sociedade lhe atribui. É este o aspecto que nos mostra por que, dependendo do lugar e da época, os jogos assumem significações distintas. Se o arco e flecha hoje aparecem como brinquedos, em certas culturas indígenas representavam instrumentos para a arte da caça e da pesca. Em tempos passados, o jogo era visto como inútil, como coisa não séria. Já nos tempos do Romantismo, o jogo aparece como algo sério e destinado a educar a criança.
Enfim, cada contexto social constrói uma imagem de jogo conforme seus valores e modo de vida, que se expressa por meio da linguagem.
No segundo caso, segundo KISHIMOTO (2011), um sistema de regras permite identificar, em qualquer jogo, uma estrutura sequencial que especifica sua modalidade. O xadrez tem regras explícitas diferentes do jogo de damas, loto ou trilha. São regras do jogo que distinguem, por exemplo, jogar buraco ou tranca, usando o mesmo objeto, o baralho. Tais estruturas sequenciais de regras permitem diferenciar cada jogo, permitindo superposição com a situação lúdica, ou seja, quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica.
O terceiro sentido refere-se ao jogo enquanto objeto. O xadrez materializa-se no tabuleiro e nas peças que podem ser fabricadas com papelão, madeira, plástico, pedra ou metais. O pião, confeccionado de madeira, casca de fruta ou plástico, representa o objeto empregado na brincadeira de rodar pião (KISHIMOTO, 2011, p.20)
Mas o que sempre vemos é que jogo, brinquedo e brincadeira vêm sendo sempre utilizados com o mesmo significado. Pois segundo o dicionário Aurélio (Holanda, 1999, p.228), o termo brinquedo significa objeto que serve para as crianças brincar; jogo de crianças e brincadeiras. Já Houaiss conceitua jogo assim:
Designação genérica de certas atividades cuja natureza ou finalidade é recreativa; diversão, entretenimento. 1.1 atividade espontânea das crianças; brincadeira. Ex.: 2 (sXIV) essa atividade, submetida a regras que estabelecem quem vence e quem perde; competição física ou mental sujeita a uma regra, com participantes que disputam entre si por uma premiação ou por simples prazer. Ex.: 2.1 competição desse gênero que implica sorte e azar, e envolve apostas em dinheiro, bens. Ex.: arruinar-se no j. 2.2 passatempos (p.ex., as paciências, os quebra-cabeças, as palavras-cruzadas etc.)3 Derivação: por metonímia. Modo de jogar, movimentar-se, operar; atividade do jogador ou atleta Ex.: 4 Derivação: por metonímia (da acp. 2). conjunto de regras pelas quais se deve jogar Ex.: qual a diferença entre o j. de buraco e a canastra? (HOUAISS. 2001, p. 1685 apud REZENDE, 2006, p.28)
KISHIMOTO (2011 p.24) diz que: “A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica.” Portando, fica entendido que é o lúdico em ação.
A INFLUÊNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NA APRENDIZAGEM
Através da pesquisa bibliográfica, foram constatados que as brincadeiras são veículos que possibilitam o crescimento e a aprendizagem, dando à criança a oportunidade de descobrir, aprender e explorar o mundo em que vive.
Segundo Oliveira:
Por meio da brincadeira, a criança pequena exercita capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilitadas especialmente pelos jogos de faz-de-conta e os de alternância respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. Ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferentes perspectivas de uma situação, o que lhe facilita a elaboração do diálogo interior característicos de seu pensamento verbal. (OLIVEIRA. 2002, p. 160).
Assim, o brinquedo torna-se uma oportunidade de desenvolvimento cognitivo no qual, brincando a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção, segundo Rezende (2006).
Brincar é um momento de auto expressão e auto realização. Segundo Vygotsky, como ressalta Oliveira (2002), é nas brincadeiras que as crianças passam a representar as vivências cada vez mais abstratas e a criar novas estruturas “autor reguladoras de ação”.
É, portanto, no processo de desenvolvimento, que a criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida as atividades da criança adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos, envolvendo a comunicação, a fala.
E também, através da brincadeira, podemos devolver a liberdade de se expressar, de ser criativa. Na interação com o meio, as crianças vão construindo o seu conhecimento, e as atividades lúdicas, dentro de sua variedade, permitem manipular os dados da realidade, reelaborando-os e transformando-os.
O Brincar
O brincar é uma atividade do dia-a-dia na vida da criança. Através do brincar a criança desenvolve a atenção, a memória, a imaginação, o equilíbrio e a criatividade. Desperta também a curiosidade, a autoestima e a confiança.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p.27), “no ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos, os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparenta ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe deram origem, sabendo que estão brincando”, em outras palavras, através do brincar, a criança tem em suas mãos a possibilidade de lidar estabelecer relações com os outros e com ela mesma.
O ato de brincar faz parte da vida da criança, o que faz com que elas aprendam a se socializar com outras crianças com mais facilidade, apreendem o espírito de equipe, aprendem a tomar decisões e percebem melhor o mundo dos adultos.
Já vai longe o tempo em que brincar era considerados uma simples recreação ou um passatempo, como dizia antigamente. Atualmente graças ao trabalho de psicólogos e educadores como PIAGET e VIGOTSKY, há uma forte convicção de que brincar é de fundamental importância para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança, segundo Falcão e Ramos (2002).
Segundo Vygotsky (1989 apud FALCÃO e RAMOS, 2002, p.19) o brincar propicia o desenvolvimento de aspectos específicos de personalidade, a saber:
a) afetividade: tanto bonecas, ursinhos etc..., como brinquedos que favoreçam a dramatização de situações de vida adulta, equacionam problemas afetivos da criança;
b) motricidade: a motricidade fina e ampla se desenvolve através de brinquedos como brincadeiras, bolas, chocalhos, jogos de encaixe e de empilhar, etc;
c) inteligência: o raciocínio lógico- abstrato evolui através de jogos tipo quebra – cabeça, construção, estratégia etc;
d) sociabilidade: a criança aprende a situar-se entre as outras, a se comunicar e a interagir através de todo tipo de brinquedo;
e) criatividade: desenvolvem-se através de brinquedo como oficina, marionetes, jogos de montar, disfarces, instrumentos musicais etc.
Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o jogar e brincar parte integrante da atividade educativa. Para ANTUNES (2004, p.31 apud NASCIMENTO, 2008, p.5), “brincando a criança desenvolve a imaginação, fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos aspectos, fecunda competências cognitivas e interativas”. Nesse sentido, além de possibilitar o exercício daquilo que é próprio no processo de desenvolvimento e aprendizagem, brincar é uma situação em que a criança constitui significados, sendo uma forma, tanto para a assimilação dos papéis sociais e compreensão das relações afetivas que ocorrem em seu meio como para a construção do conhecimento.
"Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da Criança". (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Volume 2, 1998).
Assim, o fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.
O Jogo e sua Relação no Contexto Social da Criança
Desde o nascimento, as crianças são mergulhadas num contexto social. Os adultos que convivem com elas, quando se transformam em parceiros de seus jogos e brincadeiras, muitas vezes não se dão conta da importância de cada gesto, de cada palavra, de cada movimento.
A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que vêem, escutam, observam e experimentam. Estas ficam ainda mais interessantes quando os diversos conhecimentos a que tiveram acesso podem ser combinados. Nessas combinações, muitas vezes inusitadas aos olhos dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo, suas descobertas.
O brinquedo e as brincadeiras são atividades culturalmente pertencentes ao ser humano. Segundo BROUGÈRE (2000, p. 54): “A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregnados por essa imersão inevitável”.
O valor pedagógico dos jogos é incontestável, as brincadeiras e os jogos são atividades indispensáveis para o desenvolvimento da criança. É por meio do brincar que ela pensa e reorganiza as situações cognitivas que vivencia. Portanto, os jogos podem ser utilizados pelo professor de forma espontânea ou dirigidos, a fim de propiciar a aprendizagem, tornando-se necessária uma reflexão por parte de todos os sujeitos envolvidos com a Educação Infantil.
O PAPEL DO EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Quando nos referimos à prática do professor, logo vem em mente o termo competência, e, assim, dentre as competências, como aponta Penteado (2001 apud REZENDE 2006, p.34), a serem criadas e trabalhadas por um profissional da educação infantil, está situada na capacidade de um bom relacionamento entre o professor e o aluno, pois irá, depender, desse relacionamento uma situação propícia para o processo ensino-aprendizagem. E como bem ressalta Penteado:
Esta relação, que existe em função de um trabalho dos alunos com o conhecimento, mediado pelo professor, o qual deve ter o papel de facilitador, frequentemente assume características desvirtuadas de sua finalidade. Uma boa relação confunde-se muitas vezes com aquela em que um professor „bonzinho‟, „ camarada‟, „ amigo‟, fecha os olhos para as exigências do trabalho escolar, prioriza circunstancia particulares de existência do aluno, erigindo-as como pilares da inviabilização de um verdadeiro formador. (PENTEADO. 2001 p.165 apud REZENDE 2006, p.34)
Portanto, a função real do professor é exercer o papel mediador, e que também está relacionado diretamente à ideia da construção do conhecimento, tanto como orientador do planejamento pedagógico, quanto da seleção e tratamento dos conteúdos curriculares.
Para tanto, os profissionais que atuam na Educação Infantil precisam ter assegurados seus próprios direitos a uma educação que lhes permita serem autônomos e críticos no exercício da profissão.
Baseando-se na produção atual de conhecimento sobre formação do professor, é importante que os projetos formativos se estruturem em torno das práticas escolares concretas e das reais necessidades dos professores no seu cotidiano.
Se desejarmos formar seres criativos, de acordo com Kishimoto (2002 apud REZENDE 2006, p.35) , críticos e aptos para tomar decisões, um dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de contos, lendas, brinquedos e brincadeiras.
Para isso, se faz necessário compreender melhor nossas crianças. Pois antes de frequentar a escola, elas vivem no seu universo. O desejo de conhecer tudo em volta de si, faz de seus movimentos e brincadeiras, o seu mais sério meio de apropriar-se do mundo e comunicar-se com ele. No entanto, ao chegar à escola, tudo aquilo que representa sua forma de viver, compreender socialmente e culturalmente é anulado.
Sendo assim, a formação de professores, é hoje uma preocupação constante para aqueles que acreditam na necessidade de transformar o quadro educacional presente, pois da forma como ele se apresenta fica evidente que não condiz com as reais necessidades dos que procuram a escola com intuito de aprender o saber, para que, de posse dele, tenham condições de reivindicar seus direitos e cumprir seus direitos na sociedade.
O professor é a peça fundamental nesse processo, devendo ser encarado como um elemento essencial. Quanto maior e mais rica for a sua história de vida profissional, maiores serão as possibilidades de o seu desempenho em uma prática educacional significativa. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho em que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesmo, do outro e da sociedade.
É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar.
Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção do conhecimento.
Seguindo essa abordagem do processo educativo, a afetividade ganha destaque, pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a afetividade e o carinho que são tão necessários à educação.
A afetividade é estimulada por meio da vivência, a qual o educador estabelece um vínculo com o educando. A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
Enfim, estar ao lado do aluno, acompanhando seu desenvolvimento, para levantar problemas que o leve a formular hipóteses. Brinquedos adequados para idade, com objetivo de proporcionar o desenvolvimento infantil e a aquisição de conhecimentos em todos os aspectos.
OS TIPOS DE JOGOS E BRINCADEIRAS
O desenvolvimento infantil está em processo acelerado de mudanças, e as crianças estão desenvolvendo suas potencialidades precocemente em relação às teorias existentes.
Diante dos avanços tecnológicos, a criança deste novo milênio está evoluindo. Os cuidados com o recém-nascido e os estímulos que o bebê hoje recebe são muito diferentes dos cuidados de algumas décadas atrás. A mudança de hábitos e atitudes dos adultos para com o recém-nascido ocasionou alterações em todo o desenvolvimento infantil. As diferentes áreas do cérebro humano se desenvolvem por meio de estímulos que a criança recebe ao longo dos sete primeiros anos de vida. Como os estímulos são diferentes, as reações também são.
Os padrões de comportamento para com o bebê e para com a criança na primeira infância se modificaram, e as crianças de hoje são mais espertas e mais inteligentes do que as crianças de algumas décadas atrás, gerando situações inesperadas. Atualmente, pais trabalham fora , as famílias são menos numerosas, e as crianças freqüentam, desde cedo, berçários, creches e escolinhas maternais, onde recebem estímulos diferentes dos que recebiam aquelas que eram criadas em casa pelos irmãos e que só eram levadas para a escola aos sete anos.
É, portanto, com essas crianças que o educador tem que saber lidar, tem que reconhecer suas necessidades e procurar atendê-las dentro do contexto educacional atual. À medida que cresce, sustentada pelas imagens mentais que já se formaram, a criança utiliza-se do jogo simbólico para criar significados para objetos e os espaços.
KISHIMOTO, sobre esta questão afirma que:
“O brinquedo propõe um mundo imaginário da criança e do adulto, criador do objeto lúdico. No caso da criança, o imaginário varia conforme a idade: para o pré-escolar de 3 anos, está carregado de animismo; de 5 a 6 anos, integra predominantemente elementos da realidade.” (KISHIMOTO, 2011 pg. 21)
A criança, nos dias atuais, parece mais esperta e se desenvolve antes do tempo previsto, pois algumas habilidades foram estimuladas. Já pode expressar suas vontades, e seu intelecto é muito mais ativo. Porém, apresenta diferentes formas de ansiedade, de medos e de insegurança com as quais o educador tem que estar preparado para lidar.
Segundo Piaget (apud ANTUNES, 2007) o desenvolvimento mental da criança, antes do seis anos de idade, pode ser sensivelmente estimulado por meio de jogos. A brincadeira representa tanto uma atividade cognitiva quanto social e por meio dela as crianças exercitam suas habilidades físicas, crescem cognitivamente e aprendem a interagir com outras crianças.
Temos, hoje, educando com características próprias de uma era tecnologicamente desenvolvida; mas temos, também, grande número de crianças imaturas e com dificuldades motoras que necessitam suprir as defasagens para o desenvolvimento de suas potencialidades como pessoa. O desenvolvimento infantil precisa acontecer, ao mesmo tempo, nas diferentes áreas para que haja o equilíbrio necessário entre elas e o indivíduo como um todo. Quando o desenvolvimento acontece apenas numa área, certamente outras ficarão em atraso, e a criança ficará desequilibrada de alguma forma. Muitas crianças passam a maior parte do seu tempo na frente da televisão ou com jogos eletrônicos. As imagens hiper estimulam a área cognitiva, mas a criança não está desenvolvendo as áreas afetivas e motoras.
É importante conhecer as características do aprendiz para sabermos quais são as potencialidades que estão sendo desenvolvidas e quais as esquecidas, quais os transtornos que esse desequilíbrio pode causar no desenvolvimento do indivíduo e como podemos estimular a criança para o processo ensino-aprendizagem.
A criança deve ser vista sob três dimensões: a corporal, a afetiva e a cognitiva, que devem se desenvolver simultaneamente. Se uma estiver sendo desenvolvida em detrimento da outra, certamente haverá um desequilíbrio do indivíduo em sua dimensão global. A criança utiliza, de forma eficiente, os sentidos, e cabe a nós, educadores vê-las como um ser completo, porém inexperiente, que temos de trabalhar e a quem precisamos propiciar oportunidade de pleno desenvolvimento. Se o educando mudou, igualmente o educador precisa mudar.
Os métodos tradicionais de ensino não atraem mais a criança: ela quer participar, questionar e não conseguem ficar paradas horas a fio, sentada, ouvindo uma aula expositiva. A criança da atualidade é extremamente questionadora e não engole os conteúdos despejados sobre ela sem saber o “por que” ou “para quê”. Portanto, o professor deve saber como a criança aprende e como ensinar.
CONCLUSÃO
O jogo é a mais importante das atividades da infância, pois a criança necessita brincar, jogar, criar e inventar para manter seu equilíbrio com o mundo. Convivemos dentro das escolas com certos preconceitos, entre eles o de que jogar e brincar é atividades reservadas somente para o horário do recreio; em sala de aula é necessário ter seriedade, permanecer em silêncio porque, nesses horários, são ensinadas matérias importantes: Matemática, Geografia, Português entre outras.
Mas há professores que afirmam serem o jogo e a brincadeira “enrolação de tempo”. Porém, mal sabem eles que todos os jogos, por sua própria essência, são educativos e contribuem para o desenvolvimento infantil. Jogar é uma função indispensável à criança. Jogar com ela, deixá-la jogar com seus parceiros e em grupos é um compromisso que todo educador deveria ter, uma vez que o jogo favorece o seu desenvolvimento cognitivo e sócio afetivo.
O jogo, como proposta pedagógica em sala de aula, proporciona a relação e a interação entre os parceiros. Durante a brincadeira, a criança estabelece decisões, resolve seus conflitos, vence desafios, descobre novas alternativas e cria novas possibilidades de invenções. O jogo passa a ter mais significado quando o professor proporciona um trabalho coletivo de cooperação e socialização. Isso dá oportunidade às crianças de construírem os jogos, de decidirem regras, de mostrarem como se joga, de perceberem seus limites através dos direitos e deveres e de aprenderem a conviver e a participar, mantendo sua individualidade e respeitando o outro.
Em outras palavras, através do jogo a criança desenvolverá a capacidade de perceber suas atitudes de cooperação, oferecendo a ela própria, que está em formação, oportunidades de descobrir seus próprios recursos e testar suas próprias habilidades, além de aprender a conviver com os colegas nessa interação.
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