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OBESIDADE NO TREINAMENTO FUNCIONAL

 

Diulia Caroline da Silva

Alexon Júnior scaquetti

Bernadete Maria Peletti da Silva

Claudia Pagliari

Lohana Lara Luz Fernandes

 

 

RESUMO

O ser humano tem se adaptado a cada dia mais com tudo o que lhe traz comodidade, com isso acabamos acarretando uma série de problemas na saúde, onde a principal é a obesidade. Ela se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, além de se constituir enquanto fator de risco para enfermidades tais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes melito tipo II e alguns tipos de câncer. Com isso é importante que o ser humano pratique algum tipo de atividade física e o treino funcional é uma delas, pois tem como objetivo o desempenho do indivíduo em uma atividade específica seja em suas atividades diárias ou em algum esporte. Se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar trazendo infinitos benefícios para a saúde física e psicológica. A metodologia abordade neste estudo trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em artigos científicos, livros, sites atuais da Internet que abrangem o tema proposto, entre os anos 2012 a 2019.

 

PALAVRAS-CHAVE: Treino Funcional, Obesidade, qualidade de vida

 

 

ABSTRACT

The human being has adapted to each day more with everything that brings him comfort, with that we end up causing a series of health problems, where the main one is obesity. It is characterized by the excessive accumulation of body fat, in addition to being a risk factor for diseases such as dyslipidemia, cardiovascular disease, type II diabetes mellitus and some types of cancer. Therefore, it is important that human beings practice some type of physical activity and functional training is one of them, as it aims at the individual's performance in a specific activity, whether in their daily activities or in some sport. It is based on the natural movements of the human being, such as jumping, running, pulling, crouching, turning and pushing bringing infinite benefits to physical and psychological health. The methodology addressed in this study is a bibliographic review based on scientific articles, books, current Internet sites that cover the proposed theme, between the years 2012 to 2019. With the present study, we observed that it is not just about losing weight, but rather to obtain quality of life preventing possible diseases through physical activity / well-performed functional training.

 

KEY-WORDS: Functional Training, Obesity, quality of life

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

O ser humano tem se adaptado a cada dia mais com tudo o que lhe traz comodidade, seja uma comida rápida, em ter a casa limpa e até mesmo em tecnologia que não seja necessário utilizar de qualquer esforço físico para realizar. Com toda essa facilidade e praticidade, as pessoas estão esquecendo de cuidar do seu próprio corpo, consumindo comidas rápidas como o Ifood. Nosso organismo trabalha a longo prazo, e por isso tudo o que ingerimos agora, terá um resultado mais adiante.

Segundo Ferreire e Wanderley; A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal em um nível que compromete a saúde dos indivíduos, acarretando prejuízos tais como alterações metabólicas, dificuldades respiratórias e do aparelho locomotor. Além de se constituir enquanto fator de risco para enfermidades tais como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes melito tipo II e alguns tipos de câncer.

Com isso, algumas das formas mais simples e fáceis de identificar se uma pessoa está acima do peso, na obesidade ou até mesmo abaixo do peso, é realizando os cálculos de IMC (Índice de Massa Corporal), que é um cálculo matemático utilizado para dizer como está a sua %G no organismo. Segundo a revista digital do Ministério da Saúde: A fórmula do IMC é a mesma para todas as pessoas. O que muda são os pontos de corte, ou seja, os valores considerados como referências para a classificação do seu peso. Essas referências são específicas para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Para calcular do IMC, divida o seu peso (em quilos) pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado, ou seja, altura x altura. Veja a fórmula: IMC = P(peso em quilos)/A² (altura x altura, em metros).

Com base nesse conhecimento, entendemos a importância de conhecer um pouco mais sobre nosso organismo metabólico, trabalhando para que o mesmo se desenvolva de maneira eficaz e de maneira saudável. Muitas pessoas querem treinos que tragam resultados rápido e em pouco tempo, é necessário que entendamos melhor sobre como funciona o processo metabólico do organismo da pessoa, ainda mais sendo obesa; onde consequentemente acarreta muitos problemas de saúde, como a hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares, entre outros. Mas, e com todos esses problemas de saúde e doenças originadas da má alimentação e falta do exercício físico, como podemos estar trabalhando o corpo de forma saudável, com aceleração metabólica, queima de gordura corporal e ainda assim tomar os devidos cuidados para preservação da estrutura muscular, óssea e ligamentar do indivíduo? Portanto o presente estudo vem sendo feito para entendermos melhor quais os cuidados que devemos ter durante a adaptação neuromuscular do nosso aluno que luta contra a obesidade.

 

1.2. OBESIDADE

Segundo o DeCS, os descritores tem a seguinte definição: Obesidade: é definida, como nos adultos, por um acúmulo excessivo de massa de gordura (Frelut & Navarro, 2000). A obesidade é uma doença multifatorial de alto grau de complexidade, sendo difícil seu controle e prevenção. Deve ser encarada e tratada como uma patologia que se desenvolve por diferentes fatores de risco mórbidos, sendo associada ao aumento do índice de mortalidade (DÂMASO, 2001).

Aos aspectos biológicos, sobretudo na área da fisiologia do exercício, existem critérios bastante claros do que seria a quantidade de gordura desejada para que uma pessoa possa ter “boa saúde”. Segundo o critério de referência proposto por Benke, a quantidade de gordura normal, considerando-se a gordura essencial e a gordura de reserva, aproxima-se de 15% para o sexo masculino e de 27% para o sexo feminino, de acordo com McArdle, Katch e Katch (1998)1. Além disso, existem outros índices que são usados como padrão em alusão ao nível de normalidade da quantidade de gordura corporal. Este é o índice de massa corporal. Parâmetros considerados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Portanto podemos observar que a taxa de gordura no sexo feminino é maior que no sexo masculino, afinal a mulher tem mais gordura do que massa muscular, ao contrário dos homens. Na mulher, a gordura se localiza mais nos quadris, culotes e nádegas, já o homem normalmente possui mais gordura abdominal, onde está diretamente associado com doenças cardiovasculares, hipertensão, derrame, infarto, diabetes e acidentes vasculares.

Segundo citado na Revista Digital Agência Brasil: A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que um em cada 8 adultos em todo o planeta é obeso. A projeção é de que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de indivíduos estejam com excesso de peso, sendo mais de 700 milhões com obesidade. Já o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões caso nada seja feito – incluindo 427 mil crianças com pré-diabetes, 1 milhão com hipertensão arterial e 1,4 milhão com aumento do acúmulo de gordura no Fígado.

Com esses dados percebemos o quão importante é a conscientização das pessoas sobre o assunto, incentivando adultos e crianças a cuidarem mais da própria saúde e se exercitar. Iniciando muitas vezes na escola pela atividade física e esportes praticados nas aulas de educação física.

 

1.3. Doenças

Doenças originadas por hábitos alimentares não saudáveis e a falta de atividade física, leva certo tempo para apresentar seus sintomas, mas depois que inicía-os provavelmente o acompanhará por longo tempo de vida ou em outros casos, pela vida inteira, podendo até levar a morte. As principais doenças originadas devido ao sobrepeso ou obesidade são:

 

1.3.1 Doenças cardíacas: A obesidade e o excesso de peso causam mudanças importantes na estrutura e no tamanho do coração, além de comprometer seu funcionamento. A lógica é a seguinte: quanto maior é o sobrepeso, maior é o esforço do coração para conseguir bombear o sangue. “O acúmulo de células gordurosas aumenta o risco de entupimento das artérias, dificultando o desempenho adequado do coração”, explica Dr. Pavanello. Se tratados os fatores de risco, a chance de as placas de gordura que estão depositadas nas artérias inflamarem diminui consideravelmente. Seja qual for o método de tratamento utilizado, estas placas permanecem nos vasos, porém numa condição estável, diminuindo as chances de ocorrer eventos adversos no coração (Revista Digital HCOR 2017). 

1.3.2 Hipertensão: É uma doença cardiovascular crônica e é diagnosticada nas pessoas que apresentam, constantemente, a pressão arterial igual ou superior a 140 x 90 mmHg (14 por 9). Segundo a Página Digital DO Hospital Sírio Libanês, a dra. Claudia Cozer Kalil explica que o ganho de peso está associado ao aumento de insulina plasmática — hormônio que favorece a absorção de sódio pelos rins, o aumento do volume sanguíneo circulante e a atividade vascular. “Essa condição aumenta a ativação do sistema nervoso simpático, a liberação de noradrenalina e a perda da regulação da pressão sanguínea”, ressalta a médica. “Ao perder peso, muitas pessoas acabam também diminuindo a pressão arterial”.

 

1.3.3 Derrame: É quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem, geralmente por placas de gordura. O derrame hemorrágico, mais comum em jovens acontece pelo rompimento dos vasos sanguíneos. As causas podem ser más formações do coração ou das artérias, mas, principalmente reflexos do estilo de vida, como obesidade, hipertensão e estresse.

ROQUER, Neurologista na Revista Digital Agência Brasil, explicou que geralmente as mulheres apresentam uma maior porcentagem de gordura corporal, mas o acúmulo na zona abdominal é mais comum nos Homens e propõe medir a obesidade abdominal em vez de avaliar a gordura corporal global através do IMC para prever o risco de isquemia, ainda acrescentou que a obesidade abdominal, considerada independente do IMC, constitui um fator de risco para ambos os sexos, embora muito mais acentuado nas mulheres.

 

1.3.4 Infarto: Sabe-se que o infarto é uma doença grave e que pode levar o indivíduo a óbito, normalmente consequente a uma parada cardiopulmonar, devido a fortes arritmias cardíacas, em especial a fibrilação ventricular. Ainda que diversos tratamentos para o infarto sejam bastante eficientes, há dificuldades em sobreviver a primeira hora do evento causando sequelas irreversíveis ao coração, isso requer um cuidado maior voltado a profilaxia da doença (IV DIRETRIZ, 2009).

O Infarto Agudo do Miocárdio é caracterizado por ocasionar necrose de seu tecido, devido à diminuição ou ausência do fluxo de sangue para o seu músculo, comumente consequente a obstrução das artérias coronárias. Diversos fatores aumentam o risco de infarto, como o sedentarismo, obesidade, dislipidemias, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, idade avançada, hereditariedade etc. Esses fatores aumentam a chance de o indivíduo acumular placas de gordura nas artérias coronárias, levando ao trombo vascular, fenômeno chamado de aterosclerose.

Os fatores de risco para o desenvolvimento do infarto agudo do miocárdio podem ser divididos em fatores modificáveis e não modificáveis, os modificáveis são aqueles que podemos converter através de mudanças comportamentais ou tentar controlar com o uso de fármacos, como a obesidade, hábitos de fumar, colesterol alto, hipertensão arterial, sedentarismo, uso de anticoncepcionais orais, diabetes mellitus e a tensão emocional que faz com que o indivíduo aumente a pressão arterial através do estresse, se alimente com mais frequência e fume mais. Os não modificáveis são definidos como causas genéticas e não podem ser mudadas como hereditariedade, idade e sexo. (PINHEIRO, 2013)

 

1.3.5 Diabetes: É uma doença causada pela produção ou má formação insuficiente de insulina. Esta insulina é um Hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o corpo, tendo como função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) e convertê-lo em energia para manter nossas célular biológicas. Diabetes pode causar aumento de açúcar no sangue e altas taxas podem causar complicações cardíacas, artérias, oculares, renais e nervosas. Em casos mais graves, o diabetes pode causar a morte. Existem 2 tipos de diabetes:

A diabete tipo 1 que geralmente aparece na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Tem sua causa ainda desconhecida e o tratamento é uso contínuo de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose no sangue.

A diabete tipo 2 acontece quando o corpo não usa adequadamente a insulina produzida. As causas dessa diabetes, está relacionada ao excesso de peso, falta de exercício físico, triglicerídeos elevados, pressão alta e hábitos alimentares inadequados.

Com o entendimento desses 2 tipos de diabetes existentes, percebemos a importância da prática de atividade física, pois ela ainda é um dos principais meios de se evitar que nosso corpo adoeça, acompanhado de uma boa alimentação.

 

1.3.6 Acidentes vasculares: Conhecido popularmente como AVC, refere-se à insuficiência do fluxo sanguíneo em certas áreas do cérebro. É uma doença que ocorre de forma repentina que pode ocorrer devido à circulação sanguínea insuficiente devido ao bloqueio de uma ou mais artérias, ou devido a hemorragia cerebral causada por uma artéria ou vaso sanguíneo rompido.

Com as presentes explicações dos tipos de doenças que a obesidade pode provocar em nosso organismo, se torna viável que estejamos dispostos a melhorar nossa alimentação afim de consumir apenas aquilo que o corpo precisa para se fortalecer, eliminando gorduras e toxinas, além de ingerir muito líquido. Pois percebemos que não adianta fazer dietas sem o conhecimento real do funcionamento do próprio corpo, mas apenas uma reeducação alimentar equilibrada com alimentos certos já se torna o suficiente para melhora na saúde. O que faz mal não é o alimento em si, mas sim o exagero de sua absorção no organismo.

 

1.4 Treinamento Funcional

Recentemente, o treinamento funcional vem conquistando seu espaço dentro de academias e de forma personalizada devido a sua forma de aplicação e por auxiliar as pessoas nas suas funções cotidianas. Ela pode ser praticada por qualquer pessoa de diferentes faixas etárias e em qualquer lugar, em casa, na academia ou parques, basta ter um espaço para realização da mesma. No entanto, esta metodologia de treino não é recente, pois, de acordo com Dias (2011) o treinamento funcional originou-se com os profissionais da área de fisioterapia, já que estes foram os pioneiros no uso de exercícios que simulavam o que os pacientes faziam no seu dia-a-dia no decorrer da terapia, permitindo, assim, um breve retorno à sua vida normal e as suas funções habituais após uma lesão ou cirurgia. Dessa forma, foi fundamentado no sucesso obtido na sua aplicação na reabilitação que o programa de treinamento funcional passou a ser empregado em programas de condicionamento físico, desempenho atlético, bem como para minimizar possíveis lesões (PRANDI, 2011).

Aos aspectos biológicos, sobretudo na área da fisiologia do exercício, existem critérios bastante claros do que seria a quantidade de gordura desejada para que uma pessoa possa ter “boa saúde”. Segundo o critério de referência proposto por Benke, a quantidade de gordura normal, considerando-se a gordura essencial e a gordura de reserva, aproxima-se de 15% para o sexo masculino e de 27% para o sexo feminino, de acordo com McArdle, Katch e Katch (1998)1. Além disso, existem outros índices que são usados como padrão em alusão ao nível de normalidade da quantidade de gordura corporal. Este é o índice de massa corporal. Parâmetros considerados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em uma hora de atividade aeróbica forte contínua, um homem gasta, em média 800 calorias, e uma mulher, cerca de 600 calorias mesmo se tiverem a mesma altura, peso e idade. A testosterona (hormônio masculino) aumenta a massa muscular (que aumenta o metabolismo) e o homem possui mais massa muscular em relação à mulher. A mulher normalmente acumula mais gordura para que os hormônios femininos funcionem melhor, protegendo-a a fertilidade, mas isto tudo leva a uma diminuição do metabolismo, com isso, o treinamento funcional tem sido de grande valia no quesito de melhorar o desempenho do metabolismo independente do sexo.

O treinamento funcional que tem como objetivo principal melhorar a desempenho do indivíduo em uma atividade específica seja em suas atividades diárias ou em algum esporte. Se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. Esta forma de treinamento tende a ativar mais músculos e, portanto, consumir mais energia. Por conta da quantidade infinita de exercícios e possibilidades, costuma ser mais motivador que a musculação, porém, a ideia é não focar no aumento da massa muscular, mas sim aprimorar o condicionamento físico, aumentar a força e a resistência do corpo. No entanto, se o objetivo principal for o ganho de massa muscular, o mesmo pode sim conseguir através do treinamento funcional, porém com auxílio de alguns acessórios como o elástico, bolas, fitas de suspensão, cones entre outros, e também com exercícios isométricos, isso devido ao nosso corpo necessitar vencer resistências progressivas, conforme ele vai se adaptando ao estímulo da atividade.

O treinamento funcional pode nos trazer infinitos benefícios para a saúde física e psicológica, onde através de sua prática constante podemos melhorar o desempenho do nosso metabolismo como aumentar a queima de gordura corporal, prevenção de lesões, além de trazer melhorias para o sistema cardiovascular e o emagrecimento, trabalha também o equilíbrio, força, condicionamento físico, resistência, Correção da má postura e desequilíbrios musculares, aumento da estabilidade da região core (saúde da coluna vertebral), flexibilidade e agilidade. Além de liberar hormônios como a endorfina que traz a sensação de felicidade ao indivíduo, trazendo sensação de bem-estar, alívio do estresse, auto estima mais elevada, entre outros.

Com tudo isso que tem sido abordado, conseguimos adquirir a tão sonhada qualidade de vida que reflete um interesse com a modificação e a aprimoramento dos componentes da vida, ex. ambiente físico, político, moral e social; a condição geral de uma vida humana.

 

2. METODOLOGIA

Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em artigos científicos, livros, sites atuais da Internet que abrangem o tema proposto, entre os anos 2004 a 2019. Através das mesmas, foram analisados e discutidos assuntos referentes ao treino funcional em pessoas obesas, pois ainda há muito questionamento referente aos efeitos que um treinamento pode proporcionar no organismo das pessoas.

Devido á muitos modelos de treinamentos e de sites que conduzem dietas, as pessoas ainda encontram dificuldades em encontrar o correto para seu corpo e muitas vezes se frustram por não obterem os resultados desejado, com tudo, este presente estudo vem através das pesquisas explicar e orientar sobre o método funcional em pessoas que encontram dificuldade no emagrecimento com saúde.

 

3 CONSIDERAÇÕES E RESULTADOS

O presente artigo foi realizado afim de melhorar a compreensão dos malefícios que a rotina cotidiana com fest-foods e o sedentarismo podem trazer através da obesidade ou excesso de gordura no corpo humano, orientando também acerca dos benefícios que uma alimentação saudável e a prática da atividade física funcional podem proporcionar para melhora da qualidade de vida. Prevenindo diversas doenças, melhorando a amplitude dos movimentos, fortalecendo a imunidade e diversos outros benefícios que são proporcionados pela atividade física regular.

Com o presente estudo podemos observar que a população diagnosticada com obesidade e doenças relacionada a mesma, tem aumentado muito nos últimos anos, onde a maioria é reflexo da própria rotina devido à falta de educação alimentar e corporal. Muitas vezes na correria em que vive o ser humano, acaba percebendo que está fora do peso muito tarde e com isso procura métodos rápidos para a perda de calorias, no entanto, nem sempre as dietas que encontram e treinamentos muito forçados são os mais recomendados, pois cada corpo tem sua estrutura, com isso precisamos respeitar o tempo de cada organismo e preservar a estrutura corporal do indivíduo. Por isso é sempre muito importante que antes de qualquer procedimentos, dieta e treinamentos, seja consultado o médico e feito uma avaliação física rigorosa, afim de obter o resultado desejado com o máximo de qualidade.

Conclui-se através do presente artigo que podemos melhorar nossa qualidade de vida adaptando nossa alimentação e realizando atividades físicas funcionais bem orientada afim de obter bons resultados com preservação da estrutura óssea, muscular e ligamentar, saindo do sedentarismo e adquirindo uma vida com mais qualidade.

 

REFERENCIAS

 

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