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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Adélia Ferreira

 

RESUMO

A formação do professor deve estar associada no processo de melhoria das praticas pedagógicas desenvolvido pelos professores no cotidiano de seu trabalho. Ela muitas das vezes pode ser fundamental para o bom desenvolvimento dos trabalhos de um docente e a alfabetização dos alunos..Os docentes não constrói sua formação somente através de cursos, palestras e seminários, é preciso também levar em consideração sua historia de vida, seus valores. A formação continuada menciona a professores já em exercício, por isso ela não pode ser algo eventual, deve ser parte integrante do exercício da docência.

 

Palavras-chave: Professor. Formação. Práticas Pedagógicas.

 

INTRODUÇÃO

 

O professor é parte integrante e essencial na relação e, portanto, deve estar preparado para organizar e integrar o conhecimento, coordenando e orientando atividades e situações para que propiciem a interação e ralação na construção do saber. A formação nos traz conhecimento importante que permite a compreensão das variáveis que interferem nas situações formais e não formais de ensine aprendizagem e em consequência, contribuem para o planejamento e desenvolvimento das praticas educativas.

A formação do educador tem papel fundamental para a qualificação e capacitação dos docentes. O professor Psicopedagogo deve estra ciente das necessidades permanente da formação e deve fazer parte integrada dessa formação. A formação tem como finalidade o aperfeiçoar os conhecimentos dos professores, mas sempre valorizando seus saberes e seu modo de pensar.

A formação do educador deve ser vista como um método de melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos docentes em sua rotina de trabalho. Ela não pode ser vista como acúmulos de cursos, palestra e seminário, mas sim como métodos de aprendizado com sugestões e opiniões de companheiros de trabalho, no qual deve sempre respeitar o modo de pensar e a historia de vida de cada professor.

 

DESENVOLVIMENTO

 

Quando se fala em formação logo se pensa em Nóvoa (2012) valoriza muito a formação. A formação pode ser vista como continuidade da formação inicial, mas com a diferença é que a formação inicial é dada aqueles professores que ainda não estão em exercício de professor e a formação continuada já são dados aos professores que já estão na pratica da docência.

A formação do professor vem causando varias discuções por todo o mundo. A formação inicial e a formação desenvolvem papeis de grande importancia para a boa formação dos docentes.

Conforme diz Tardil, (2014, p. 29):

 

Envolve formação inicial e formação a um processo de valorizas ação identitária e profissional dos professores identdade que é epistemologicamente, ou seja, que reconhece a docência compo um campo de conhecimento especifico, ou seja, a docência constitui um campo especifico de intervenção profissionalna pratica social- não é qualquer um que pode sr professor.

 

A formação do educador deve servir como estimulo aos docentes. Dessa forma a lei garante a qualificação, após a formação inicial. Nóvoa (2019, p.35) destaca os processos processuais para a construção da identidade de professor nesse profissional. Toda essa busca de qualificação e capacitação se da para a realização de um ensino formativo e com qualidade cultural como uma forma de garantir a identidade profissional dos docentes.

 

A formação de professor deve ser tratada numa perspectiva que considere sua capacidade de decidir e de confrontar sua ações cotidianas como a produção teórica, rever suas praticas e a teoria que as informam, pesquisando a pratica e produzindo novos conhecimentos para a teoria e a pratica.

 

Segundo Nóvoa, (2019, p.34), "o profissional da educação precisa perguntar-se: por que aprender, para quê, contra quê, contra quem. O processo de aprendizagem não é neutro”.

O professor deve estar sempre disposto a aprender cada vez mais e construir novos conhecimentos para que seja possível um crescimento profissional e pessoal, dentro ou/e fora da escola.

 

O professor precisa em primeiro lugar conhecer bem os conteúdos pertinentes a sua disciplina, ter habilidades necessárias para organizar o contexto de aprendizagem, levar em conta os valores culturais de seu grupo de alunos e ter capacidade de mobilizar recursos para abordar a situação completa de ministrar uma aula. (TARDIL, 2014, p. 145)

 

A formação do educador deve ser concebida como reflexão, construção teórica com a aprendizagem de novas técnicas. Devendo ocorrer a reflexão crítica sobre a prática, a troca de experiências entre pares (grupos de trabalho), centrado na cooperação.

A formação do educador deve estar voltada ao aperfeiçoamento pessoal e profissional. Essa formação deve promover mudanças no curriculo e no ensino, forma de contribuir para a construção de outra cultura escolar no qual todos desejam, sabemos que o curso de formação continua faz parte de um conjunto de relações necessarias para o bom desenvolvimento da escola.

As escolas, hoje, estão cada vez mais preocupadas com os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. E muitas vezes não sabem qual procedimento tomar, visto que não possuem uma política de intervenção capaz de contribuir para a superação destes problemas.

 

Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ação diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm lugar em casa ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade. (PACHECO, 2019, p 51)

 

O professor tem por função de fortalecer a identidade da instituição escolar, procurando sintonizá-la com a realidade que está sendo vivenciada. Durante o processo educativo investir numa concepção de ensino-aprendizagem.

 

O professor obtém a função de junto com o a equipe fortalecer a identidade da instituição escolar, procurando sintonizá-la com a realidade que está sendo vivenciada no momento histórico atual e buscando adequar esta escola às reais demandas da sociedade. Durante o processo educativo a ação psicopedagógica procura investir numa concepção de ensino-aprendizagem que fomente interações pessoais, estimule a postura transformadora de toda a comunidade educativa e busque inovar a prática escolar contextualizando-a e enfatize o essencial: conteúdos e conceitos estruturados, com significado relevante. (BOSSA, 2004, p 58)

 

O professor em sala de aula deve orientar no sentido desenvolver mais o raciocínio do aluno, ajudando-o a aprender a pensar e a estabelecer relações entre os diversos conteúdos trabalhados. O profissional deve possibilitar a intervenção entre dificuldades da criança na sua trajetória escolar.

O professor através da aprendizagem deve formar ideias, no qual o sujeito participa com o seu meio e sua bagagem cultural, sendo ele o sujeito do processo de construção da aprendizagem.

 

CONCLUSÃO

 

As aulas precisam ser atrativas, para despertar o interesse pelo conhecimento nas crianças desde modo o professor deve ser criativo e proporcionar uma variedade de atividades, em que a criança aprenda a desenvolver habilidades próprias da infância como: a motora, as cores, as letras, os números, pintar, entre outras.

Estabelecer não só horários para o brincar, mas para o pintar, o vestir, o alimentar-se, de maneira que cada uma dessas atividades sejam criteriosamente pensadas e de preferência, que contem com a participação do educando.

O educador precisa romper com certos padrões sociais em sala de aula para buscar mais, inovar, e ter coragem de ser um profissional cujo perfil tenha embutido em si a expressão ousadia.

O professor tem a responsabilidade, não apenas de ensinar, mas de educar em um contexto global, além dos conteúdos relacionados às áreas de conhecimentos formais, é preciso ensinar a criança aprendam a lidar com as dificuldades no âmbito pessoal e grupal. Dessa forma, o professor precisa ser exemplo daquilo que ensina, respeitando os saberes trazidos por cada um de sua vivência em comunidade.

 

REFERÊNCIAS

 

ANFOPE. Documentos Finais de Encontros. 1983-92.

 

BERNARDO, Maristela V.C. "O surgimento e a trajetória da formação do professor secundário nas universidades estaduais paulistas". In: BERNARDO, M.V.C. (org.). Formação do professor: Atualizando o debate. São Paulo: Educ, 1989.

 

BRZEZINSKI, Iria. Pedagogia, pedagogos e formação de professores. Campinas: Papirus, 1996.

 

CANDAU, Vera M. (coord.). Novos rumos da licenciatura: Pesquisa. Brasília: Inep/PUC-RJ, 1987.

 

FERRARI, Yoshie e PIMENTA, Selma G. (coords.). "Formação de professores: Que política queremos?". Documento do Fórum Estadual Paulista de Formação de Professores para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo, dez. 1997.

 

GATTI, Bernadete A. Formação de professores e carreira. Campinas: Autores Associados, 1997.

 

LIBÂNEO, José C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

 

PIMENTA, Selma G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1988.

 

SILVA, Carmem S.B. da. Curso de pedagogia no Brasil: História e identidade. Campinas: Autores Associados, 1999.