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A IMPORTÂNCIA DE METODOLOGIAS DE ALFABETIZAÇÃO PARA O ENSINO EDUCACIONAL

Joyce Maria Marques

 

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar os conceitos acerca das Metodologias de Alfabetização no meio educacional, buscando a importância dos planejamentos de ação pedagógica através de atividades simples que seja capaz de fazer e perceber que a partir do momento que o educador recorre a atividades variadas é essencial ao educando o resultado será mais vantajoso ao professor e principalmente ao educando. As atividades lúdicas em sala de aula propiciam ao educador diferentes maneiras de promover a aprendizagem dos estudantes incentivando a imaginação e o pensar, fazendo a criança criar fantasias em uma roda de conto de historia onde o mesmo vai ativar funções cognitivas de aprendizagem visual, auditiva, oral e motor todas essas funções através de atividades variadas e objetivas para a faixa etária dos mesmos, os métodos de alfabetização faz com que a criança desenvolve processos construtivos. O uso de tecnologia escolar facilita pra o educador e aluno o aprendizado utilizando ferramentas para auxiliar os alunos na hora da alfabetização. O trabalho tem como objetivo compreender a importância do uso de ferramentas de metodologias de alfabetização dentro da sala de aula fazendo com que os educadores planejam e forneçam atividades de cognição para seus alunos como um todo principalmente para educação inclusiva em um ensino baseado no lúdico, proporcionando o desenvolvimento da linguagem e habilidades no individuo que se encontra no processo de formação.

 

Palavras-chave: Educação. Lúdico. Inclusão digital.

 

INTRODUÇÃO

 

Diante do mundo em que vivemos constantemente somos impulsionados a lançar olhares curiosos acerca de diversos fatores sociais instigando a saímos de nossa área de conforto e ir à busca das respostas para inúmeras perguntas que surgem. No meio educacional podemos notar ainda mais essa ação que nos direciona ao conhecimento seja por meio de pesquisa à campo, ou da prática documental. No entanto vamos lançar o olhar para uma área de conhecimento “Metodologias de alfabetização” onde iremos descobrir o que é alfabetização e qual a importância de metodologias de alfabetização para o ensino educacional como um todo, isso inclui principalmente a educação inclusiva, a inclusão de uma pessoa com certa deficiência é muito importante ocupar o seu espaço ter os mesmos direitos de uma pessoa que não possui deficiência. O ensino de métodos sendo eles visuais, auditivos, oral e motor proporciona ao aluno mais facilidade durante a aprendizagem, elementos ao qual o professor sempre deve recorrer com atividades lúdicas, pois o estudo baseado na memorização se torna cansativo e esgotante para os estudantes, ocasionando grandes frustrações tanto para aluno quanto para educador. Em meio aos dilemas desta temática profissionais da educação são impulsionados a repensar suas práticas didáticas e a tecnologia não fica de fora a evolução nunca se tem por satisfeita dia após dia se atrai para uma nova modernização e entre as modalidades oferecidas pela a tecnologia a internet oferece ferramentas importantes que permite a captação de matérias pedagógicos em sala de aula possuindo grande valia para construir metodologias de aprendizagem mais enriquecedora para os educandos. Para realização desta pesquisa usa-se a prática bibliográfica e documental.

 

DESENVOLVIMENTO

 

2.1 ALFABETIZAÇÃO

 

Em presença da temática deste artigo “A importância de metodologias de alfabetização para o ensino educacional”, nós direcionamos refletir primeiramente, a respeito do que é Alfabetização, dessa forma a publicação da página futura e educação onde descreve sobre o conceito de alfabetização a autora da mesma, Tatiana Klix (2019), conceitua alfabetização como:

 

Aprender a ler e escrever é o processo popularmente reconhecido como alfabetização, mas essa definição não dá conta de representar essa importante aprendizagem. Juntar letras em sílabas, sílabas em palavras e palavras em textos não é suficiente para que as pessoas se comuniquem e convivam na sociedade. A alfabetização envolve também aprender a usar a linguagem escrita com significado, nos mais variados contextos. Para desenvolver essa habilidade é importante levar em conta a realidade das crianças, as experiências culturais a que elas têm acesso e o nível de alfabetização das suas famílias.

 

A alfabetização é a necessidade de aprendizagem para o bom desempenho dos diferentes hábitos de aprendizagem das crianças. A base da alfabetização é o ensino da escrita e da leitura, mas para obter um bom aprendizado, é necessário não apenas saber ler e escrever, mas também formar alunos importantes que possam interagir com seus conhecimentos na sociedade. O ambiente de alfabetização promove uma série de ambientes reais de alfabetização, dando às crianças a oportunidade de participar, de forma que possam começar a pensar sobre a linguagem e seus usos desde cedo, e estabelecer um senso de alfabetização.

O planejamento é uma ação fundamental para a construção de uma proposta pedagógica, contemplando educar, cuidar e brincar nas ações pedagógicas que auxiliem as crianças. Pois, e nesse momento que com antecedência pensamos e registramos cada atividade que será realizado nas aulas, dentro da proposta pedagógica. O planejamento é um momento rico, sem contar que facilita o trabalho do educador e prepara a criança para a sua vida futura.

 

O ensino baseado na memorização se tornou algo frequente nas escolas, e no decorrer de um grande tempo os estudos vêm sendo apresentado aos estudantes sempre da mesma maneira. Tornado algo desgastante para aluno e também para o educador, cabe ao professor lançar um olhar novo para o meio educacional e perceber que o perfil dos alunos passou por grandes mudanças, e essas mudanças também exigem do professor alterações nos métodos de ensino.

Hoje o educador precisa sair da sua zona de conforto e buscar alternativas que facilitem o processo de aprendizagem, e que obtenha resultados positivos onde o professor faz uso de recursos para aprimorar suas aulas, criando aulas atrativas e trabalhando o lúdico.

 

O processo de aprendizado e de memorização de conteúdo, a percepção do ambiente -seja visual, auditiva ou olfativa-, a integração entre os diversos sistemas, a comunicação entre as pessoas – através da leitura, fala ou escrita- e as emoções desencadeadas através da interação social são algumas das inúmeras funções do Sistema Nervoso processadas diariamente por todos os seres humanos. Tais assuntos são abordados na atividade. (CARVALHO, 2020).

 

Por muito tempo, atividades lúdicas foram tidas apenas por diversão das crianças, sem caráter sério apenas para as crianças brincarem. Mais tarde, porém, a brincadeira tornou-se uma ferramenta educacional poderosa trazendo um planejamento enriquecedor aos educadores. No contexto da educação infantil, tornou-se um recurso de ensino dinâmico que pode garantir resultados eficazes.

Por meio da brincadeira, os educadores podem realizar atividades interessantes como o jogo da amarelinha que antes era apenas um jogo hoje em dia trazendo essa atividade para a aprendizagem, o brincar promove o desenvolvimento do movimento do corpo e ativação do raciocínio logico da criança, e dessa forma estabelecendo uma maior interação entre professores e alunos.

O ensino lúdico propicia ao educador diferentes maneiras de promover a aprendizagem dos estudantes em sala de aula, trabalhar com o lúdico é trabalhar com a imaginação dos estudantes, observa-se acerca de aprendizagem.

 

Aprendizagem é toda atividade cujo resultado é a formação de novos conhecimentos, habilidades, hábitos naquele que a executa, ou a aquisição de novas qualidades nos conhecimentos, habilidades, hábitos que já possuam. O vínculo interno que existe entre a atividade e os novos conhecimentos e habilidades residem no fato de que, durante o processo da atividade, as ações com os objetos e fenômenos formam as representações e conceitos desses objetos e fenômenos (GALPERIN, 2001[d], p.85 apud MALAQUIAS, RIBEIRO, 2013).

 

Sobre a atividade lúdica Malaquias e Ribeiro (2013) sugere:

 

A atividade lúdica é um instrumento que possibilita as crianças à aprenderem relacionar-se com outros, promove maior desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo. Por meio do brincar, a criança experimenta, descobre, inventa, adquire habilidades, além de estimular a criatividade, autoconfiança, curiosidade, autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração devido a situação de alguns jogos e brincadeiras, consequentemente gerando uma maturação de novos conhecimentos.

 

Com o auxílio do lúdico o docente é capaz de tornar aulas atrativas e benéficas para o aluno, promovendo o aspecto cognitivo do indivíduo em formação, provocando confiança e autonomia que são necessárias.

 

Segundo Vygotsky, no processo de desenvolvimento, a criança começa usando as mesmas formas de comportamento que outras pessoas inicialmente usaram em relação a ela. Isto ocorre porque, desde os primeiros dias de vida, as atividades da criança adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, refratadas através de seu ambiente humano, que a auxilia a atender seus objetivos. (OLIVEIRA, 1994).

 

O ensino do lúdico nas aulas de alfabetização se caracteriza a partir do planejamento do educador, cabendo assim à criatividade do mesmo, as atividades que nos remete de quando nos lembramos de nossa infância são aqueles desenhos de pintar que tinha cheirinho de álcool, o mimeógrafo, as músicas dos alfabetos, números que cantávamos juntos com o professor, as atividades de passar o lápis em cima das letras com o objetivo de ter a facilidade em aprender, com isso o lúdico estava presente o diferente que se tornava o comum, hoje todos esses métodos são essências e adaptados para uma nova geração de educadores com habilidades e planejamentos mais eficazes.

Com o uso da internet a escola contidamente se envolve de informação e comunicação atraindo conhecimentos de todos os lugares, e tornarem o controlador não é possível, o ensino escolar não consegue, mas a mesma consegue utilizar as informações para dentro da sala e passar uma nova temática de ensino. Afim da revista do gestor escolar direcional á escolas, (2015) “Utilizar a tecnologia para auxiliar o ensino dentro da sala de aula já é visto como algo bom por 92% dos professores brasileiros”. A educação escolar utiliza das ferramentas empregadas e torna em favor de sua área para passar um conteúdo com criativo em que os alunos conseguem dominar o conteúdo com mais facilidade.

 

2.2 ENSINOS DE MÉTODOS/ RECURSOS

 

Os recursos visuais, auditivos, orais podem ser de grande valia com caráter enriquecedor o professor dentro da sala de aula e fazendo as aulas mais enriquecedoras de aprendizagem para os alunos.

Os métodos/recursos são todos interligados, ou seja, ao introduzir um dos métodos em suas aulas o docente consequentemente também faz uso de outro método, pois estes estão relacionados, bom parece meio confuso vamos a linha de raciocínio.

Por exemplo, ao propor um trabalho em grupo o educador oferece aos alunos um determinado tema de acordo com a área estudada, este separa os alunos em grupo de 03 ou 04 pessoas, os estudantes dividem suas responsabilidades, além de desenvolver o estudo escrito o educador sugere a apresentação do trabalho, de modo que os alunos possam se dedicar mais ao estudo em questão. Logo esses alunos vão lançar mão de recursos disponíveis para alicerçar a sua apresentação como criação de cartazes (incluindo métodos visuais, auditivos, orais e motores) como slides, gráficos, imagens, manuseio de objetos e movimentos corporais. Assim em apenas uma apresentação o educador faz uso de todos os recursos possíveis e as vezes até sem consciência, pois em seu fazer docente durante o cotidiano são poucos educadores que reconhecem uma apresentação de estudantes como uma pratica didática com riqueza de métodos.

 

  • Visual: O ensino que prioriza métodos visuais pode facilitar a aprendizagem, de maneira que quando existe o contato visual com uma determinada informação há a sensação de estarmos fotografando o conhecimento, e este se aloja em nossa memória. Ao trabalhar com gráficos ou slide o professor sugere que o estudante faça uma análise de informações, tornando mais fácil o processo de aprendizagem mais também proporcionando ao estudante uma visão diferenciada daquilo que ele está acostumado em seu cotidiano escolar.

 

  • Auditivo: Nesta possibilidade de ensino o educador proporciona ao aluno o contato com palestras, debates e até mesmo musicalidade, exercitando o desenvolvimento do estudante através da audição, porém apenas ouvir debates/palestras não torna o conhecimento totalmente absorvido pelo aluno, existe a necessidade de interação de estudante e professor, e não direcionar apenas palestra/ou debates monólogos.

 

  • Oral: Dentro deste recurso de ensino encontramos seminários e apresentação em grupo, no qual auxiliado pelo docente os estudantes possam se juntar em grupos/ou duplas de estudos e focar seus objetivos em comum na construção do conhecimento, esse recurso proporciona ao aluno o desenvolvimento de suas capacidades orais e intelectuais, articulando seu conhecimento, desenvolvendo ideias e apresentando como um todo.

 

    • Motor: Diante do desenvolvimento motor, encontramos o manuseio de objetos, que oferece ao estudante trabalhar a teoria de forma pratica com desenvolvimentos de experimentos e maquetes, e movimentos corporais com atividades de campo. Segue tabela com recursos e materiais de forma sucinta algumas atividades que podem ser desenvolvidas.

 

Tabela 1 - Tipos De Métodos

 

RECURSOS

MATERIAIS

 

 

Visual

Gráficos, vídeo aulas, projeções de

 

slides, imagens.

 

 

Auditivo

Músicas, Debates, Palestras;

 

 

Oral

Seminários, Apresentações em grupo.

 

 

Motor

Manuseio de Objetos, Movimentos

 

Corporais.

 

 

Fonte: Blog escola da inteligência

 

2.3 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 

A história da educação inclusiva sempre relacionou nossa sobrevivência com nossas ações, até algumas décadas atrás, as pessoas com deficiência estavam abandonadas a uma vida praticamente vegetativa, excluídos sendo considerado um castigo divino. A expectativa de vida destas pessoas era baixa e muitos morriam, por não terem cuidados específicos e muitos falecia pala a sociedade.

Contudo esta situação começou a se reverter após a segunda Guerra Mundial com a utilização dos antibióticos e tratamentos de reabilitação aos soldados que chegavam mutilados da guerra, e nesta condição permanecia muito tempo nos hospitais, em fase de recuperação.

A deficiência física é caracterizada pelo comprometimento de uma ou mais partes do corpo humano, com o grau de lesões que pode desenvolver á limitação da mobilidade. Segundo a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso apud Ampudia (2011d, s.p.), “as limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento do indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando bastante de uma criança para outra”

A inclusão de uma criança com deficiência física com ou sem sequelas neuro-motoras é uma interação familiar, equipe de suporte pedagógico da escola e o setor de inclusão e diversidade que assiste aquela determinada escola, todos em prol do avanço pedagógico e social do aluno, além da grande dificuldade em se habituar, a escola tem que oferecer estruturas para as crianças com deficiência física posso se locomover pelo ambiente escolar.

Na deficiência física encontramos uma diversidade de tipos e graus de comprometimento que requerem um estudo sobre as necessidades específicas de cada pessoa. Para que o educando com deficiência física possa acessar ao conhecimento escolar e interagir com o ambiente ao qual ele frequenta, faz-se necessário criar as condições adequadas à sua locomoção, comunicação, conforto e segurança.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC) apud Viegas (2016, s.p.):

 

Desde 2008 foi instituída a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Seu objetivo é promover a transformação dos atuais sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos. Tem como estratégias a garantia do acesso e a permanência dos estudantes com deficiência, por meio de ações que visem à eliminação de barreiras físicas, pedagógicas e na comunicação, assim como nos ambientes, tendo como foco a promoção da autonomia e a igualdade de direitos dos alunos com deficiência.

 

O ambiente escolar é para qualquer criança o espaço por natureza de interação de uns com os outros. É nesse espaço que nos vemos motivado a estabelecer comunicação, a sentir a necessidade de se locomover, entre outras habilidades que nos fazem pertencer ao gênero humano. O aprendizado de habilidades ganha muito mais sentido quando a criança está imersa em um ambiente compartilhado que permite o convívio e a participação. A inclusão escolar a oportunidade para que de fato a criança com deficiência física não esteja à parte, realizando atividades meramente condicionadas e sem sentido.

Na deficiência física encontramos uma diversidade de tipos e graus de comprometimento que requerem um estudo sobre as necessidades específicas de cada pessoa. Para que o educando com deficiência física possa acessar ao conhecimento escolar e interagir com o ambiente ao qual ele frequenta, faz-se necessário criar as condições adequadas à sua locomoção, comunicação, conforto e segurança.

São vários os esportes praticados em todo o mundo e novidades sempre surgem nessa área, no Brasil, as mais comuns são: Natação, Atletismo, Basquete em cadeiras de roda, Voleibol sentados, Futebol de cinco, Futebol de Paralisados Cerebrais, Tênis, Tênis de mesa e Bocha destaque e são modalidades de jogos olímpicos das paraolimpíadas.

A discriminação com pessoas deficientes é evidente seja em escolas, trabalho, no completo a discriminação existe, a inclusão de pessoa na sociedade se passa todos os dias por grandes barreiras, seja em uma ida ao mercado e não ter acesso a rampas, ou ir à escola e não ter estruturas em especificas para os mesmo. Com tudo isso vencer seus limites é superação. A inclusão de uma pessoa com certa deficiência é muito importante ocupar o seu espaço ter os mesmos direitos de uma pessoa que não tem deficiência.

A deficiência não é ser incomodo mais torná-la uma barreira ultrapassável e cada evolução a melhoria do ser é aplicável e vantajoso. De acordo com o Blog aprender brincado, (2016):

 

A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para o seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção.

 

 

2.4 O USO DE TECNOLOGIAS A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

 

A tecnologia aplicada para crianças com deficiência não tinham muitos meios para aprender em sala de aula, essa diversidade proporcionada pelas novas tecnologias facilita o seu acesso ao conteúdo educativo.

O jogo como estratégia de ensino e de aprendizagem em sala de aula deve favorecer a criança a construção do conhecimento científico, proporcionando a vivência de situações reais ou imaginárias, propondo à criança desafios e instigando-a a buscar soluções para as situações que se apresentam durante o jogo, levando-a a raciocinar, trocar ideias e tomar decisões.

Promover uma educação diferenciada, uma educação capaz de encarar o lúdico como um fator motivaste, como uma ponte facilitadora da aprendizagem, estimulando a aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora dos alunos, que são seres pensantes e atuantes, cheios de emoções e sentimentos e que interage todo o tempo entre si e com o meio.

O brincar somente tem validade se usado na hora certa, e essa hora é determinada pelo planejamento professor, determinando para o aluno qual o objetivo do jogo, das regras e do tempo, mas sem deixar que isso impede dos mesmo se divertirem.

Durante todo o processo de desenvolvimento físico, moral e social da criança, os ambientes em que elas estão inseridas e as brincadeiras espontâneas ou dirigidas podem contribuir de forma significativa na sua formação integral. É importante à criança brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações cotidianas e, assim, vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que a cerca.

As atividades de jogos e brincadeiras na escola de Educação Infantil trazem muitas vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, são elementos para o desenvolvimento das crianças, mas cabe aos professores criarem propostas pedagógicas que aliem o aprendizado e a grande diversão que o jogo e brincadeira proporcionam.

O jogo ou a brincadeira são instrumentos básicos da vida psíquica da criança. A criança procura o jogo como necessidade e não como uma distração. É pelo jogo que a criança se revela: as suas inclinações boas e más, a sua vocação, as suas habilidades, o seu caráter, tudo que ela traz de latente no seu eu em formação, torna-se visível pelo jogo e pelos brinquedos que ela executa.

O blog tecnologia educacional possui a matéria de Juliana Antunes, (2016) onde apresenta cinco benefícios da mesa educacional para o ensino de alunos com necessidade especiais.

 

  1. Com animações, vídeos, recursos sonoros e realidade aumentada, a tecnologia educacional conquista a atenção dos alunos e torna o aprendizado mais natural e divertido.

 

  1. Para auxiliar a leitura de estudantes com deficiência visual são oferecidos blocos com letras e etiquetas em Braile.

 

3. As atividades são facilmente compreendidas por alunos com necessidades especiais, graças ao apoio de vídeos em Libras e Datilologia, Alfabeto Manual muito utilizado para soletrar nomes de pessoas, ruas, objetos ou palavras que não possuam sinais.

 

  1. Estudantes cadeirantes também têm acessibilidade garantida aos recursos da Mesa Educacional Alfabeto com possibilidade de regulagem da altura da mesa.

 

  1. A tecnologia educacional ainda conta com o recurso de lupa para facilitar a leitura e a aprendizagem de alunos com baixa visão.

 

Os alunos estão acostumados a estudar sempre com o livro, mas quando um professor começa a utilizar a tecnologia a seu favor, os alunos começam a perceber que existem outras formas de adquirir informação, artigos na internet, filmes, aplicativos, tudo isso pode trazer informação e deixar a aula mais interessante.

Entender e incluir as diferenças no dia a dia da sala de aula é um desafio para professores. Há alguns anos atrás, era impensável juntar crianças deficientes e alunos regulares em um sistema comum de ensino. Hoje, com metodologias inovadoras, isso não só é possível como necessário para garantir que essas crianças se tornem jovens e adultos autônomos.

 

Não devemos esquecer que a educação inclusiva é um direito garantido e foi criada para dar oportunidades para que todas as crianças. As crianças adoram as novas tecnologias e têm afinidade com essas ferramentas. Usá-las em sala de aula torna os alunos mais receptivos ao aprendizado.

Um aluno com deficiência tende a ficar mais concentrado durante a aula quando são utilizados recursos que estimulem vários de seus sentidos de forma adequada, e a tecnologia possibilita a construção de múltiplos estímulos, técnicas narrativas, plataforma de jogos e músicas, fantoches e outras atividades lúdicas.

Tudo o que foge ao convencional já pode conquistar a atenção dos alunos. Em crianças com deficit de atenção, por exemplo, a utilização dessas ferramentas pode trazer resultados positivos e de boa qualificação.

Com o uso da metodologia correta, eles desenvolvem as habilidades dos seus sentidos. Em um sistema regular de ensino com alunos deficientes, não apenas o aprendizado deve ser adequado e atrativo para estas crianças, como a metodologia de ensino precisa estimular que elas sejam respeitadas e se sintam parte da comunidade escolar da mesma forma que os outros alunos.

 

METODOLOGIA

 

Esse trabalho tem como base um estudo qualitativo, segundo Richardson (1999, p. 102) destaca que "o objetivo fundamental da pesquisa qualitativa não reside na produção de opiniões representativas e objetivamente mensuráveis de um grupo; está no aprofundamento da compreensão de um fenômeno social por meio de entrevistas em profundidade e análises qualitativas da consciência articulada dos atores envolvidos no fenômeno”.

Para o desenvolvimento do trabalho fui usado à linha de pesquisa de caráter descritivo, por meio de pesquisas bibliográficas e documentais, onde o trabalho foi desenvolvido a partir dos pontos:

 

  • Conceito de Alfabetização;

 

  • Atividades lúdicas;

 

  • Métodos e recursos na aprendizagem educacional;

 

  • Inclusão digital.

 

O trabalho foi desenvolvido através de pesquisas em livros e artigos retirados da utilização da internet para fazer a metodologia proposta pelo objetivo de compreender a importância do uso de ferramentas de metodologias de alfabetização dentro da sala de aula fazendo com que os educadores planejam e forneçam atividades de cognição para seus alunos como um todo principalmente para educação inclusiva em um ensino baseado no lúdico, proporcionando o desenvolvimento da linguagem e habilidades no individuo que se encontra no processo de formação.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Em presença da grande temática do tema proposto acerca da importância das metodologias de alfabetização no ensino educacional, entendemos que a alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, mas além de ensinar o ler e escrever a sala de aula tem que ser um ambiente alfabetizador, com livros, jornais, histórias, materiais diversos que ajudam os alunos a desenvolver essas habilidades e despertando a curiosidade em conhecer o mais de aprendizagem escolar como: olhando, tocando, ouvindo e sentir, ou seja, métodos de recursos, a alfabetização se move todos os momentos bastam o educador utilizar de matérias que capacita o processo de alfabetização, atividades simples que oferece resultados extraordinários ao educando.

Alguns recursos e métodos podem ser utilizados pelo educador em seu fazer docente como os recursos visuais prioriza o contato visual com as informações, seja estas por meio de slides, imagens entre outros. Auditivos propicia momentos de palestras, debates e até mesmo musicalidade. Orais se manifesta através de seminários e grupos de estudos. Motor com o auxílio de objetos e movimentos corporais.

O ensino que é ministrado com o método de memorização tem se tornado cada vez mais frustrante e cansativo para os estudantes, o docente como mediador do conhecimento ao ministrar suas aulas pode se aliar ao ensino lúdico tornando um grande instrumento possibilitando o desenvolvimento cognitivo e motor. Os recursos visuais, auditivos, orais podem ser de grande valia com caráter enriquecedor o professor dentro da sala de aula.

O ensino baseado no lúdico fornece ao educador diferentes maneiras de promover a aprendizagem dos estudantes em sala de aula, trabalhar com o lúdico é trabalhar com a imaginação dos estudantes, observando acerca de aprendizagem e garantindo a evolução na alfabetização do educando.

Para a educação a tecnologia capacita/ajuda para grandes visualizações e interessantes temas visualizando através de aparelhos tecnológicos, pesquisas em sala, e ainda as mesmas atividades com inovações, contudo basta o professor ter força de vontade e conhecimento renovando o seu ensino de uma forma da atualidade do aluno.

Enfim no âmbito educacional ferramentas de uso pedagógico planejados permite uma aprendizagem adequada para aluno em sala de aula, pois permite acesso as informações de variadas formas, permite ainda um contato direto do educando fazendo com que lhe proporcione um aprendizado diferenciado despertando o interesse e a interação com todos.

 

REFERÊNCIAS

 

FLORIANI, Marley Adriana Beyer. Educação Inclusiva. Uniasselvi 2017.

 

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. L. S. Vygotsky: algumas idéias sobre desenvolvimento e jogo infantil. São Paulo: FDE, 1994, p. 43-46.

 

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MALAQUIAS, Maiane Santos, RIBEIRO, Suely de Souza. A Importância do Lúdico no Processo de Ensino-Aprendizagem no Desenvolvimento da Infância. 2013.

 

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KLIX, Tatiana. Quais são os principais métodos de alfabetização, 2019. Disponível em:<https://www.futura.org.br/trilhas/quais-sao-os-principais-metodos-de-alfabetizacao/>. Acesso em: 13 de out. de 2020.

 

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AUGUSTO, Cleiciele Albuquerque; SOUZA, José Paulo de; DELLAGNELO, Eloise Helena Livramento; CARIO, Silvio Antonio Ferraz. Pesquisa Qualitativa: rigor metodológico no tratamento da teoria dos custos de transação em artigos apresentados nos congressos da Sober (2007-2011). Disponivel em:https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032013000400007. Acesso em: 16 de out. de 2020.