JOGOS E BRINCADEIRAS COMO ESTRATÉGIAS NA APRENDIZAGEM
Lana Bruna Melo vieira
Madai Francisco de Oliveira
Marlene da Rocha Melo
Wellen Cristina da Silva dos Santos
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo investigar os benefícios da utilização dos jogos e brincadeiras como fator fundamental ao desenvolvimento da criança, facilitador de vínculos sociais com os seus semelhantes. A escolha deste tema surgiu da necessidade de abordarmos o assunto jogos e brincadeiras não apenas como simples entretenimento, mas como atividades que possibilitam a aprendizagem. Hoje a utilização de jogos e brincadeiras nas escolas é um importante espaço que proporciona estímulos para que as crianças possam brincar livremente construindo o desenvolvimento cognitivo e estimulando valores.
Palavras-chave: Jogos. Brincadeiras Brinquedo. Interação social.
INTRODUÇÃO
O mundo da criança difere do adulto, nele há o encanto da fantasia. Portanto, jogos e brincadeiras proporcionam à aprendizagem uma situação privilegiada que proporcionam o desenvolvimento das potencialidades da criança em relação ao seu desenvolvimento.
Os jogos e brincadeiras favorecem a autoestima e a interação, propiciando situações de aprendizagem. são ferramentas que possibilitam a criança descobertas, emoção, prazer e vivência grupal.
Os jogos e brincadeiras fazem parte do cotidiano das crianças, independentemente do local onde vive ou cultura da qual faça parte. Dentro dessa perspectiva os jogos e brincadeiras são importantes na construção do conhecimento, pois, permite que a criança explore seu mundo, exercite a socialização e adquira conhecimentos para o seu desenvolvimento. Com base nessas considerações, o objetivo do presente estudo está em descrever a importância dos jogos e brincadeiras como estimulo a aprendizagem.
A metodologia escolhida para a execução do Paper foi através da realização da Prática de Pesquisa Documental, buscamos exercitar a pesquisa documental, como uma melhor forma de aprendizado. Serão realizadas pesquisas de campo, bibliotecas, livros, artigos. B,ik7çuiukilç8opçjuki68yukghtr6u8d,9pi6,iiyhu5gtfrgftgfgtjtgyjtrytukt
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 O brincar
Por meio de jogos e brincadeiras, que a criança brinca e há descobertas e o aprendizado. Os jogos e brincadeiras, tambem proporcionam ao educador a observação em relação a interpretação da atividade, proporcionando ao mesmo caminhos que o leva a entender o aluno em relação aos seus conhecimentos cognitivos e linguísticas no desenvolvimento da criança.
De acordo com Oliveira (2000), o pesquisador Vygotsk vê o brinquedo como o meio de desenvolvimento da criança. Considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas.
Os jogos e brincadeiras são essência da infância. Maluf (2003, p. 19) descreve que ”, brincar contribui no desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Brinquedos e brincadeiras aparecem com significações opostas e contraditórias: a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como atividade supervisionada pelo adulto.
Em sala de aula os jogos e brincadeiras podem serem trabalhados livremente ou podem serem trabalhados commo jogos de regras. De acordo com Oliveira (2000,p.78), “ em sala de aula os jogos e brincadeiras de regras deixaram de ser apenas divertimento, ela passou a ser observada com potencialidade no espaço educativo”.
Vale ressaltar os jogos e brincadeiras, além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e atenção.
Quando uma criança brinca através de uma atividade lúdica ela compreenderá à sua maneira o que faz parte desse mundo. É o que concorda Kishimoto, (1999, p. 68)
Os jogos e brincadeiras são atividades espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo, da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente torna-se um homem determinado, capaz de auto-sacrificio para a promoção do seu bem e de outros... Como “sempre indicamos o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”.
Horn (2004) deswcreve que Froelbel foi o primeiro educador enfatizar os jogos e brincadeiras como atividade lúdica essencial do trabalho pedagógico e a aprender nas relações humanas. De acordo com Horn (2004, p. 2). Descreve que “as escolas que adotam as teorias froebelianas permitem o brincar com atividades orientadas e também livres. Os brinquedos são vistos como suporte para a ação do brincar, proporcionando a aquisição de habilidades e conhecimentos”.
Através dos jogos e brincadeiras a criança pode experimentar novas situações, garantindo a ela uma educação criadora, voluntaria e consciente.
Froebel foi considerado por Horn (2004, p.48), “um psicólogo da infância ao introduzir o brincar para desenvolver e educar as crianças. Ele afirma que o desenvolvimento físico, motor e cognitivo dar-se-ão em atividades livres e espontâneas”.
Numa situação de jogos e brincadeiras que surge a ação. É na ação que a criança representa situações às quais já foram vivenciada por ela em seu meio sociocultural. Para Horn (2004, p.75)
O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebida por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira. “As crianças fazem das brincadeiras uma ponte para o imaginário, a partir dele muito pode ser trabalhado”.
Os jogos e brincadeiras, criam atitudes em relação ao real. Nela aparecem numa situação de faz de conta, a criação e a formação dos planos da vida real constituindo-se, assim o desenvolvimento.
Para Kishimoto (1999,p.45), “o brincar tem a prioridade das crianças que possuem flexibilidade para ensaiar novas combinações de ideias e de comportamentos”.
Horn (2004, p.78) afirma que “a brincadeira é qualquer desafio que é aceito pelo simples prazer do desafio, ou seja, confirma a teoria de que o brincar possui um objetivo próprio e tem um fim em si mesmo”.
Autores como Antunes (2009). a brincadeira procuram identificar as suas características. Estes autores não negam a influência social e cultural do brincar, mas focam suas pesquisas principalmente em estudar as características e influências comportamentais e desenvolvimentais da brincadeira. Percebe-se, portanto a necessidade de os autores e pesquisadores exporem de forma clara os pressupostos teóricos que estão embasando seus estudos e conceitos bem como seus objetivos, uma vez que isto conduzirá e orientará os resultados de suas pesquisas.
Os jogos e brincadeiras são atividades principal da infância, pois o mesmo fornece desenvolvimento intelectual onde a criança podem testar sua hipoteses.
Através dos jogos e brincadeiras a criança poderá assimilar é transformar o meio p e adaptar às suas necessidades ao meio em que está inserida. Para Piaget (1971, p. 99):
O jogo é a construção do conhecimento, principalmente, nos períodos sensório-motor e pré-operatório. Agindo sobre os objetos as crianças, desde pequenas estruturam seu espaço e seu tempo, desenvolvem a noção de casualidade, chegando à representação e finalmente à lógica.
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É nesse sentido que os jogos e brincadeiras pode ser considerada um excelente recurso a ser usado na escola, pode ser parte essencial de sua natureza, podendo favorecer os processos cognitivos que estão em formação ou completando o desenvolvimento da criança.
- CONCLUSÕES
O processo de ensino-aprendizagem propõe desafios, na busca de compreender o mundo e sua realidade, onde o professor deve estar em contínuo desenvolvimento.
O brincar é um recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa e é importante no processo de ensino aprendizagem, é considerado um instrumento auxiliar do processo educativo do ser humano.
Então se afirma o quanto é importante ações lúdicas, as mesmas transformam a escola em um ambiente familiar, tornando um ambiente prazeroso e que cabe ao professor despertar no educando o interesse pelas brincadeiras, utilizando para isso um processo mais dinâmico e criativo, desta maneira a aprendizagem, tornar-se-ia satisfatória para ambas as partes.
Constatou-se também que as brincadeiras são necessárias para o desenvolvimento de cada criança e que os professores dão oportunidade das mesmas expressar a dificuldade, satisfazer as curiosidades, ao mesmo tempo útil e importante para o desenvolvimento das crianças, pois as mesmas pensam e reorganizam as situações que vivenciam em seu cotidiano.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas. A organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
SANTOS, Santa Marli Pires dos (Org). O lúdico na formação do educador. 3. ed. Petropolis: Vozes, 1997.
O PAPEL DO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA