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ORIENTAÇÃO SEXUAL NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Márcia Regina da Silva1

 

 

 

RESUMO

O presente artigo pretende mostrar como tem sido tratada a sexualidade dentro de nossa sociedade através de um estudo bibliográfico, englobando o sexo e sexualidade dentro e fora de casa ou escola, visando mostrar a diferença entre a orientação sexual e a educação sexual. Tendo em vista que um bom trabalho para que se de certo é preciso a colaboração de pais, mestres e sociedade num âmbito geral. Através de estudos no mesmo mostrados, serão clareadas algumas dúvidas em relação a como conversarmos e lidarmos com a situação com naturalidade, sem formar pessoas que tenham medo de falar sobre o assunto ou mesmo formar adultos com problemas psicológicos por conta de não serem bem orientados sobre sua própria sexualidade. No mesmo será descrito várias formas de se falar sobre o assunto, e a diferença entre a sexualidade e o ato sexual em si, a melhor idade e o porque devemos falar com nossos filhos e educandos com clareza e descontração fazendo com que os mesmos tratem com naturalidade o assunto acima descrito.

 

Palavras-Chave: Sexo. Sexualidade. Orientação. Educação.

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

 

A tecnologia avança com uma velocidade cada vez mais acelerada, porém algo que já nasce com os seres humanos, ainda é considerada “TABU” por pais, educadores e a grande maioria da sociedade, “a sexualidade”.

 

O que acontece com o nosso corpo na infância, adolescência e juventude, surge dúvidas naturais a respeito das funções e manifestações dos órgãos sexuais, das mudanças que nos ocorrem, nossos desejos, como controlá-los e diversas perguntas que na maioria das vezes não se obtém respostas adequadas e convincentes.

 

A falta de orientação faz com que cada dia mais crianças, adolescentes e jovens caiam em armadilhas lançadas pelo destino, apenas por vergonha e entabulamento de pais e mestres em falar sobre sexo com seus filhos e alunos.

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. Academica do Curso de Normal Superior – graduação oferecido pela UNIAMÉRICA, sob a orientação da Professora Adriane Gerino , em cumprimento a disciplina de Trabalho de Conclusâo de Curso.

Perguntas como: de onde viemos, como se fazem os bebês, o que é sexo, é muito importantes para nossas crianças, a curiosidade leva na maioria das vezes ao ato, ou até mesmo ao abuso sexual.

 

Orientar não é instigá-lo a fazer o ato, muito pelo contrário, é deixar mais tardio o desejo, pois tudo o que é falado abertamente e com sinceridade faz com que sentimos mais segurança e deixamos de lado por não ser proibido e não nos levar a curiosidade de descobrir.

 

Nesse contexto, o presente artigo sugere o esclarecimento de como é importante falarmos e orientarmos da maneira correta, para que futuramente nossos adultos de amanhã se tornem homens e mulheres de índole, caráter e psicologicamente bem sucedidos.

 

 

2. DESENVOLVIMENTO

 

 

2.1 Orientação Sexual

 

 

O estudo possui como temática a Orientação Sexual na Educação Fundamental Séries Iniciais. Segundo o psicólogo Rojtenberg (2007), “estamos muito avançados no que diz respeito à tecnologia, mas no que se refere à sexualidade ainda vivemos na Idade da Pedra”.

 

Isso mostra que mesmo com os avanços o sexo ainda representa um mistério para muitos de nós, no entanto nos últimos anos a preocupação tem sido crescente, fazendo com que surjam grupos como o GTPOS - Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual, que desenvolve um trabalho nesse sentido no estado de São Paulo, e inúmeras páginas na Internet que visam a instrumentalização e complementação do quadro de informações.

 

Na vida infantil estão experiências traumáticas, que deixam importantes marcas na formação da personalidade, dessa forma Freud coloca a sexualidade no centro da vida psíquica, esse inclusive

 

  • um importante conceito abordado pela psicanálise. (SANTO, 2007, p. 1)

 

 

Teóricos como Freud, em suas investigações na prática clínica sobre as causas e funcionamento das neuroses, descobriu que a grande maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, prova-se através disto que desde os primeiros anos se deve ter aos indivíduos uma orientação correta em relação a sua sexualidade.

 

 

Proporcionar mais informações não significa incitá-los a pratica sexual, mais sim, aprender e refletir sobre ela, conhecer e respeitar a si próprio e aos outros. (MORFA, 2002, p. 5)

 

Segundo Lapete (1985) o sexo deve ser encarado mais do que uma manifestação física, ele deve ser enfocado de maneira clara para que os pré-adolescentes e adolescentes, sem preconceitos ou timidez conforme surja a necessidade e a curiosidade do individuo.

 

Freud em seus livros e artigos aponta cada vez mais o quanto é importante a figura dos pais e da familia durante o periodo onde as crianças estão se descobrindo.

 

O afeto de uma criança por seus pais é sem dúvida o traço infantil mais importante que, depois de revivido na puberdade, indica o caminho para sua escolha de um objeto sexual, mas não é o único. Outros pontos de partida com a mesma origem primitiva possibilitam ao homem desenvolver mais de uma linha sexual, baseada não menos em sua infância, mas também no ambiente, nas relações, na história individual, etc., estabelecendo condições muito variadas para sua escolha de objeto sexual." (...) "As inumeráveis peculiaridades da vida erótica dos seres humanos, assim como o caráter compulsivo do processo de apaixonar-se, são inteiramente ininteligíveis, salvo pela referência à à infância e como efeitos residuais da infância. (Freud (1905)

 

 

Assim, a Orientação Sexual deve partir de casa, vir de pais ou responsáveis e da escola se deve partir a Educação Sexual, entre eles seus problemas caso sejam feitas de maneira errônea, sem prevenção e cuidado. (LOPEZOSA, 2002)

 

O entendimento da abordagem psicossexual de Freud, o qual relata que a função sexual existe desde o nascimento e não só a partir da puberdade, faz com que possamos tratar com a devida importância a sexualidade infantil, e que tomemos consciência, que muitos pais não sabem como fazer essa abordagem, deixando-a a cargo da escola, portanto professores devem estar preparados para superar as explicações que muitas crianças recebem em casa, por exemplo, sobre suas curiosidades sexuais.

 

Culturalmente a sexualidade é reduzida a função reprodutiva e genital, ficando em segundo plano os sentimentos e emoções decorrentes do processo educacional e vivencia do indivíduo na vida ao longo de sua vida sexual, isso é uma dos fatores que uma boa orientação sexual pode trazer. (VERGUEIRO, 2001)

 

A puberdade é um período repleto de descobertas, no qual meninos e meninas se veem, com uma série de transformações em seu corpo, eles se dão conta do principal atributo sexual, que é a capacidade orgânica, ou seja, a obtenção de prazer através do sexo. Esta descoberta, associada a estímulos hormonais e a pensamentos abstratos, faz com que o adolescente perceba seus impulsos sexuais, pratique atividades sexuais, como a masturbação treina seu papel sexual para futuramente se envolver de forma mais ampla com uma perspectiva amorosa. (Sexo e Sexualidade – Cida Lopes)

Segundo o professor Dr Cesar Nunes do departamento de Filosofia e Historia da Educação da UNICAMP, os processos que irão fazer parte da vida do indivíduo, desde o seu nascimento até a formação de uma identidade sexual, são influenciado por conceitos morais, pela forte erotização, presente na mídia e nas músicas, o que fizermos não pode se restringir a um único âmbito, o jovem deve estar preparado para reconhecer e diferenciar aspectos culturais e biológicos da sexualidade, mais uma vez precisamos reforçar que família e a escola devem estar em harmonia no que concerne a orientação sexual, a escola deve estar preparada para dar ao educando as respostas que ele busca em casa e muitas vezes não encontra, devendo deixar claro aos pais que trabalhar com prevenção e assegurar que nada do que for trabalhado irá estimular qualquer comportamento indesejado, para que isso ocorra deverá contar com um equipe de professores, devidamente capacitados, que possam lidar com as dúvidas dos alunos com naturalidade, levantando-as, de forma discreta. Como por exemplo, com uma caixinha de perguntas. Enfim trabalhar sexualidade, sempre que tiver uma oportunidade em sala de aula, esse pode ser o caminho para a formação de um adolescente bem orientado sexualmente.”As crianças genuínas e curiosas manifestam sua sexualidade natural das mais diversas formas.” (NALETO citado por SUPLICY, 1995, p. 95)

 

Tendo em vista que 99% das crianças são curiosas pode-se entender que a sexualidade deve ser mostrada naturalmente e que isso acontecera mais cedo ou mais tarde, por se tratar de algo que já nasce com o ser humano, deve se mais uma vez reforçar que pais, escola e sociedade em geral deve-se estar muito bem preparada para passar informações corretas em relação a duvidas da criança para que isso não venha a afetar o desenvolvimento sexual do mesmo durante sua vida adulta, fazendo co que o mesmo não esteja bem preparado e na maioria das vezes encare o sexo sempre como algo feio e proibido, o que faz com que mais futuramente ainda passe a mesma experiência para seus filhos, fazendo assim que nunca se mude o conceito errôneo que se tem sobre o Sexo.

 

 

(...) conhecimentos e opções que o aluno, ele próprio escolha seu caminho. A orientação sexual não diretiva aqui proposta será circunscrita ao âmbito pedagógico e coletivo, não tendo portanto caráter de acompanhamento e aconselhamento individual do tipo psicoterapeutico.

Isto quer dizer que as diferentes temáticas da sexualidade devem ser trabalhadas dentro do limite da ação pedagógica, sem evasivas da intimidade e do comportamento de cada aluno. (PCNs, 1998, p. 21)

 

 

 

Portanto a educação sexual desde as primeiras serie é de suma importância, pois ela ira contribuir para a diminuição de gravidez precoce e também das DSTs Doenças Sexualmente Transmissíveis além da doença que aterroriza a atualidade, o vírus da Aids. Através deste conhecimento, educadores poderão orientar melhor os alunos sobre os riscos, levando os ao conhecimento dos métodos de prevenção, além de despertar a curiosidade de conhecer o próprio corpo.

 

Através disso cabe à família, a escola e ao professor tirarem do papel o que já esta desde a década de 70 nos Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental series iniciais a educação e a orientação sexual para que durante sua vida familiar e o ensino Fundamental antigo ginásio para que durante, ao fim ou ate mesmo mais tarde os mesmos sejam capazes de respeitar os valores da sexualidade, conhecer seu próprio corpo e cuidá-lo com responsabilidade para que não prejudiquem sua saúde.

 

Portanto falar sobre sexo, sobre a sexualidade de nossas crianças não significa apenas falar sobre o ato sexual em si, mais sim falar sobre doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos, gravidez e tudo o que realmente esta relacionado a sexualidade e vida sexual de nossos futuros homens e mulheres. (NUNES, 1990)

 

 

Pais e professores devem buscar uma compreensão da sexualidade para uma intervenção qualitativa, subjetiva, ética, informativa, capaz de dar as gerações alguma segurança, alguma referencia ba vivencia social e pessoal da sexualidade.” (NUNES, 1990, p. 46 )

 

Finaliza-se que se deve dar espaço para que nossos alunos e filhos tenham a segurança de tirar suas duvidas conosco para que assim aprendam da melhor e mais correta maneira, lembrando que, educação e orientação sexual não é o ato em si, e sim um conjunto de informações sejam elas ética, social e ate mesmo pessoal, que além de tudo quando informada desde cedo beneficia o psico, a saúde e o conhecimento de si próprio.

 

Somos seres sexuados, então pra que tentarmos fugir, devemos sim aprender mais e mais sobre este tema que nasce e morre com os seres humanos.

 

 

2.2 O trabalho com a Orientação Sexual

 

 

A Orientação Sexual, quando utilizada na área de educação, deriva do conceito pedagógico de orientação educacional, definindo-se como o processo de intervenção sistemática na área da sexualidade, realizado principalmente em escolas.

 

A Orientação Sexual se propõe a fornecer informações sobre sexualidade e a organizar um espaço de reflexões e questionamento sobre postura, tabus, crenças e valores a respeito de relacionamentos e comportamentos sexuais. A Orientação Sexual abrange o desenvolvimento sexual compreendido como: saúde reprodutiva, relações interpessoais, afetividade, imagem corporal, autoestima e relações de gênero. Enfoca as dimensões fisiológicas, sociológicas, psicológicas e espirituais da sexualidade através do desenvolvimento das áreas cognitiva, afetiva e comportamental, incluindo as habilidades para a comunicação eficaz e a tomada responsável de decisões.

 

O trabalho pode ser realizado por educador ou outro profissional capacitado para uma ação planejada, sistemática e transformadora, visando a promoção do bem-estar sexual, a partir de valores baseados nos direitos humanos, e relacionamentos de igualdade e respeito entre as pessoas. Por todas essas condições, diferencia-se da educação sexual, que inclui todo o processo informal pelo qual aprendemos sobre a sexualidade ao longo da vida, seja através da família, da religião da comunidade, dos livros ou da mídia.

 

O trabalho de Orientação Sexual procura ajudar crianças e adolescentes a terem uma visão positiva da sexualidade, a desenvolverem uma comunicação clara nas relações interpessoais, a elaborarem seus próprios valores a partir de um pensamento crítico; a compreenderem o seu comportamento e o do outro e a tomarem decisões responsáveis a respeito de sua vida sexual, agora e no futuro. “A educação deve propiciar ao portador de deficiência a possibilidade de produzir sua vida, tão normalmente quanto possível, a despeito de sua deficiência” (KAPLAN, 1997, p.68).

 

O principal objetivo de um trabalho de orientação sexual, segundo Kaplan (1993) é favorecer o bem-estar sexual dos indivíduos. Através da discussão dos conceitos fundamentais, favorece condições para que o aluno possa:

 

 

  1. No desenvolvimento humano: Gostar do seu próprio corpo. Desenvolver a autoestima.

 

Buscar maiores informações sobre reprodução, quando necessitar. Encarar sem culpa a sexualidade.

 

Compreender que a sexualidade faz parte do desenvolvimento humano sem, necessariamente, implicar reprodução.

 

Relacionar-se com respeito e responsabilidade.

 

Reconhecer e respeitar as diferentes formas de atração sexual.

 

Exercer os direitos de cidadania nas diferentes manifestações da sexualidade.

 

 

  1. Nos relacionamentos:

 

 

Identificar e expressar seus sentimentos. Usufruir intimidade e de prazer.

 

Defender-se de vínculos nos quais se sinta manipulado ou explorado. Escolher, dentre suas possibilidades modos de vida e de convivência. Desenvolver relacionamentos significativos.

 

 

  1. Na comunicação:

 

 

Identificar os valores socioculturais e posicionar-se de forma pessoal em relação a eles.

 

Pensar por si mesmo em situações-problema, avaliando alternativas e consequências.

 

Buscar informações e ajuda quando necessário. Responsabilizar-se por suas decisões. Considerar a comunicação como uma forma de expressão nos relacionamentos.

 

Ser receptivo às mensagens do outro, ampliando sua própria visão de mundo.

 

 

  1. No comportamento sexual:

 

 

Usufruir e expressar a própria sexualidade ao longo da vida. Viver a sexualidade de forma congruente com os próprios valores.

 

Usufruir de fantasias sexuais como fonte de prazer, sem necessariamente realizá-las.

 

Buscar informações que contribuam para o esclarecimento e o desenvolvimento da própria sexualidade.

 

Discriminar entre comportamentos sexuais enriquecedores e prejudiciais a si e aos outros.

 

Reconhecer os próprios limites e desejos sexuais e respeitar os dos outros. Ser capaz de tomar decisões e ser responsável por elas ao se envolver em relacionamentos sexuais.

 

Ser capaz de conversar ou buscar ajuda entre os amigos, familiares, na escola, com uma pessoa de sua confiança ou com um profissional especializado, nas dúvidas ou dificuldades com a sexualidade.

 

 

  1. Na saúde sexual:

 

 

Aprender a conhecer o próprio corpo e a cuidar dele.

 

Valorizar a saúde do corpo como condição necessária para usufruir prazer sexual. Escolher um método anticoncepcional que considere as características pessoais, para poder usá-lo de forma eficaz.

 

Prevenir-se de abusos sexuais.

 

Agir de modo consistente com os próprios valores ao lidar com uma gravidez indesejada.

 

Buscar acompanhamento médico integral durante a gravidez.

 

Evitar contrair ou transmitir doença sexualmente transmissível, inclusive o vírus da AIDS.

 

Realizar regularmente procedimentos preventivos, tais como: papanicolau, autoexames dos seios e testículos.

 

f) Na sociedade e cultura:

 

 

Vencer tabus e preconceitos relacionados à sexualidade.

 

Respeitar pessoas com valores sexuais e estilos de vida diferentes dos seus. Exercer a cidadania desenvolvendo um posicionamento dar o nas questões sexuais.

 

Avaliar o impacto das comunicações familiares, culturais, da mídia e da sociedade nos próprios pensamentos, sentimentos, valores e comportamentos relacionados à sexualidade.

 

Defender o direito de todas as pessoas obterem informações precisas a respeito da sexualidade.

 

Evitar comportamentos discriminatórios e intolerantes. Rejeitar estereótipos a respeito da sexualidade.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Pais e mestres se recusam a falar sobre este assunto com seus filhos e alunos. Quando se veem diante deste questionamento feito por seus filhos se recuam, desconversam e fazer de tudo para afasta-se das perguntas.

 

Porém quando isto acontece, as crianças ficam curiosas para saber o porque essas perguntas assustam tanto os adultos.

 

Este comportamento, respostas ou até mesmo o silêncio, pode causar mais e mais duvidas, onde acaba se enquadrando o velho ditado que “o que não se aprende em casa o mundo ensina”, e na maioria das vezes ensina de maneira errônea. Por estas e outras que pais e educadores precisam de respostas claras e adequadas a idade delas.

 

Orientação sexual é um tema de extrema importância para o ser humano e está conosco por toda vida, se apresenta de várias formas, com preconceito, com timidez,

 

  • sempre o tema que envolve curiosidade, especialmente quando somos crianças e adolescentes.

 

A mesma deve ser feita com afeto, porém o constrangimento dos pais em tratar sobre o assunto aumenta a falta de informação, o que faz com que a televisão, a Internet, rodas com amigos de maior idade e outros meios de comunicação se tornem a maior e principal fonte de informação e espaço para se falar e tirar conclusões sobre o assunto.

 

Entende-se que trabalhar com Educação sexual é muito difícil, pois se esbarra em preconceitos, mitos e tabus.

 

  • indispensável e fundamental a participação e a união da família, igreja escola, meio social, e que os mesmo estejam em completa sintonia para melhor repercussão e entendimento dos alunos sobre o assunto.

 

Educação sexual deve-se partir de dentro dos lares, por pais e responsáveis, onde se deve existir o respeito e falar o que a criança quer saber, sobre exatamente o que ela tem dúvida, pois é somente aquela dúvida que a mesma tem a necessidade que seja sanada, a atualidade mostra tudo, faz com crianças, jovens e adultos vejam a sexualidade apenas como algo feio e que só satisfaz o ego, não se pode deixar que nossos futuros médicos, advogados, educadores e outros cresçam pensando que sexo é algo que deve ser feito de qualquer forma, com qualquer pessoa.

 

Devemos pensar que se não orientarmos nossos filhos a mídia, o comércio o mundo em si orienta, a diferença será a forma em que serão orientados.

 

 

REFERENCIAS

 

 

COBRA, Rubens Queiroz. A psicanálise. Disponível em:

<http://www.cobra.pages.nom.br/ecp-psicanalise.html> Acesso em: 17 Jun. 2007.

 

KAPLAN, Harold et al. Compêndio de Psiquiatria. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 1997.

 

LIMA, Helena. O Papel de Cada um na Orientação Sexual e os Diferentes Modelos

 

de Trabalho. Disponível em: <http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3746&ReturnCatID=1802> Acesso em: 13 Jun. 2007.

 

NUNES, Cezar Aparecido. Desvendando a Sexualidade. São Paulo: Papirus,1990.

 

PELLEGRINI, Denise. Agora tudo se encaixa: Turma de 2ª série fala de sexo em classe e põe fim às "aulas" no banheiro. Disponível em: <http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/112_mai98/html/edsexual.htm> Acesso em: 25 Mai. 2007

 

ROJTENBERG, Charles. Educação sexual na escola. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo 0008> Acesso em: 20 Mai. 2007.

 

ROJTENBERG, Charles. Entrevista concedida ao Portal da Amazônia referente ao sexo virtual, relacionamentos afetivos e sexualidade. Manaus, 08 ago. 2006.

 

Disponível em: <http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=39851&idLingua=1> Acesso em: 15 Mai. 2007.

 

SANTO, Joana Maria Rodrigues di. Freud e a Psicanálise: Uma... Disponível em:

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<http://www.sexologia.com.br/quemecharles.htm> Acesso em: 20 Jun. 2007.

 

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