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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NOS ANOS INICIAIS

Rosanda Rosa Bernardo1

 

RESUMO

A Importância da leitura nos anos iniciais. O assunto aqui apresentado faz com que o professor tenha um grande papel na formação de leitores. A escolha do tema se deu pois este traz informações sobre a leitura nos anos iniciais, bem como sua importância, algo que deve ser trabalhado na educação formal. Este trabalho com a leitura deve ser adotado, principalmente com as crianças dos anos iniciais, já que estes estão construindo o prazer pela leitura. A finalidade deste é ressaltar como é fundamental a participação das escolas, dos professores e também das famílias nos seus respectivos ambientes nas atividades de leitura. Deve-se utilizar as propostas e incentivos de leitura em sala de aula e a literatura infantil lúdica como uma importante ferramenta para a formação de leitores. Deste modo, a leitura deve ser trabalhada de forma competente em todos os níveis da educação básica, mas principalmente nos anos iniciais, já que, se bem trabalhada neste período, ela se tornará um hábito na vida dos estudantes.

 

 

PALAVRAS-CHAVE: Leitura. Anos iniciais. Leitores. Aprendizagem. Literatura infantil lúdica.

 

  1. INTRODUÇÃO

O período de iniciação escolar é fundamental na percepção que a criança irá ter ao longo de sua trajetória escolar pelos livros. O trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente com alunos dos anos iniciais, os quais estão construindo o prazer pelo ato de ler, como algo de extrema relevância. A finalidade deste é ressaltar como é fundamental a participação das escolas, dos professores e também das famílias nos seus respectivos ambientes no que diz respeito às atividades que envolvem a leitura.

O hábito de leitura precisa a todo tempo ser evidenciada pelo educador em sala de aula, de forma que venha a melhorar sua prática pedagógica favorecendo o seu crescimento profissional.

Praticar a leitura leva a criança à compreensão do assunto lido e não simplesmente repetição de informações, para que assim, criticamente, possa se dar a construção do conhecimento e a produção de qualquer outro texto.

O trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente com alunos dos anos iniciais, os quais estão construindo o prazer pelo ato de ler, como algo de extremamente essencial. Incentivar o gosto e a paixão dos alunos para que possam tirar proveito pessoal da leitura precisa ser objetivo de toda a escola junto com o professor. É muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos capazes de participar como sujeitos do processo de desenvolvimento da aprendizagem.

  1. DESENVOLVIMENTO

    1. O QUE É LEITURA?

A definição de leitura está geralmente restrita à decodificação da escrita. A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê.

De acordo com Kleiman (2008), a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos.

Leitura, em Aurélio significa:

 

  1. Ato ou efeito de ler; 2. Arte ou hábito de ler; 3. Aquilo que se lê; 4. O que se lê, considerado em conjunto. 5. Arte de decifrar e fixar um texto de um autor, segundo determinado critério. (AURÉLIO,1988, p.390)

     

    1. LEITURA E ESCOLA

O período de iniciação escolar é fundamental na percepção que a criança irá ter ao longo de sua trajetória escolar pelos livros. O trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente com alunos dos anos iniciais, os quais estão construindo o prazer pelo ato de ler, como algo de extrema importância. Incentivar o gosto e a paixão dos alunos para que possam tirar proveito pessoal da leitura precisa ser objetivo de toda a escola. É muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos capazes de participar como sujeitos do processo de desenvolvimento da aprendizagem. (GONÇALVES, 2013)

 

 

(...) entendemos que o ensino de leitura deve ir além do ato monótono que é aplicado em muitas escolas, de forma mecânica e muitas vezes descontextualizado, mas um processo que deve contribuir para a formação de pessoas críticas e conscientes, capazes de interpretar a realidade, bem como participar ativamente da sociedade. (OLIVEIRA E QUEIROZ, 2009, p.2)

 

 

A leitura deve ser algo constante no ambiente escolar, levando o aluno a ter contato com variadas obras ajudando o desempenho destes em relação a diversas atividades futuras. A prática da leitura precisa levar a criança à compreensão do assunto lido e não simplesmente repetição de informações, para que assim, criticamente, possa se dar a construção do conhecimento e a produção de qualquer outro texto.

Freire (1989), compreende que a linguagem e realidade precisam ser relacionadas dinamicamente e a experiência de vida dos alunos ser valorizada. Não basta identificar as palavras, mas fazê-las ter sentido, compreendendo, interpretando, relacionando o que se lê com a própria vida, ações, sentimentos. As crianças leem quando os textos apresentam significados para elas.

A leitura significativa e contextualizada, que leve em conta as experiências do aluno enquanto participante do processo de aprendizagem contribui muito para uma melhor e mais agradável aquisição do processo de leitura. O prazer de ler impulsiona e mantém viva a leitura.

A escola juntamente com seus educadores tem responsabilidade de promover estratégias e condições para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência. Assim, a escola poderá contar com uma biblioteca ou um espaço reservado à leitura que certamente favorecerão a obtenção de resultados satisfatórios quanto aos objetivos almejados para o desenvolvimento das práticas leitoras. A biblioteca é considerada muitas vezes como um lugar em que são armazenados livros para leitura e um lugar destinado a alunos considerados indisciplinados, ou até mesmo, um local de conhecimento da informação. Esta tem ainda o papel de proporcionar a seus alunos acesso ao conhecimento e a leitura, que apresenta sem dúvida algum lugar de grande destaque. A oportunidade de ler, ou seja, a disponibilidade de livros representa um papel decisivo no despertar do interesse pela leitura. (GONÇALVES, 2013)

A família sem dúvidas, também é a principal peça nesta tarefa de incentivo à leitura. O sucesso da criança está diretamente ligado aos incentivadores que possui em casa. Não importam quantos existirem em outros ambientes, sem o apoio dos familiares, dificilmente esta irá galgar de uma plena experiência com os livros. Um dos grandes fatores que prejudicam a vida escolar das crianças é o fato de não receberem o devido incentivo e estimulo familiar. (PEREIRA, FRAZÃO, SANTOS, 2012)

O autor ressalta ainda que não devemos “culpar” pais e mães que não acompanham a vida escolar e automaticamente a vida de leitor de seus filhos. Mais uma vez, a sociedade turbulenta, a vida cheia de compromissos profissionais, acaba fazendo os pais atribuírem somente à escola, a tarefa de educar suas crianças, como se, ao passar a responsabilidade para escola, a sua parte na educação seja compensada, algo totalmente errôneo. O incentivo familiar dá-se de várias maneiras, o acompanhamento, ou mesmo contar histórias, mesmo historinhas curtas, mas que irão proporcionar um contato entre pais, filhos e leitura. Alguns pais podem não ter dimensão do quanto, mas sem dúvida trata-se de um estimulo simples, porém tão importante quanto à educação recebida em sala de aula.

Segundo Caldin (2003):

 

...muito mais do que um espaço educativo e um centro de recursos documentais, a biblioteca escolar deve ser, acima de tudo, geradoras de novos alentos. Isso será possível apenas se o bibliotecário abdicar de sua mera condição de técnico e gestor da informação para assumir a posição mais ampla de educador, compromissando-se com o corpo discente a fomentar a leitura de textos literários infantis com o propósito de estimular o senso crítico e a veia artística da criança-aluno.

 

 

Lopes (1984) acrescenta o seguinte:

 

Em primeiro lugar há aqui um deslocamento da função da escola como voltada exclusivamente para o ensino da escrita. Seu papel exorbita essa fronteira e se estende para o domínio da comunicação em geral. Envolve também o trabalho com a oralidade. Evidentemente que não se trata de ensinar a falar, mas de usar as formas orais em situações que o dia a dia oferece, mas que devem ser dominadas. Em segundo lugar deve-se ter muito cuidado com a noção de competência comunicativa que não se restringe a uma dada teoria da informação ou da comunicação, mas que deve levar em conta os parâmetros mais amplos de uma etnografia da fala, uma análise das interações verbais, produções discursivas e atividades verbais e comunicativas em geral sem ignorar a cognição. É nesse contexto que se situa a questão gramatical e todo o trabalho com a língua. Trata-se de valorizar a reflexão sobre a língua, saindo do ensino normativo para um ensino mais reflexivo. (LOPES, 1984, P. 247).

 

Como alguns alunos não possuem acesso a livros e outros, mesmo tendo acesso não recebem incentivo da família para ler, fica a cargo da escola e, em especial os professores, assumir o papel de formação de leitores.

 

    1. PROPOSTAS E INCENTIVOS DE LEITURA EM SALA DE AULA

A oportunidade de ler, como já visto, representa um papel decisivo no despertar do interesse pela leitura.

Segundo Silva (1987), podem ser exemplos de atividades produtivas e de despertamento para o gosto e hábito da leitura: leituras coletivas ou em pequenos grupos, silenciosa ou em voz alta pelo aluno ou professor, apresentar às crianças uma variedade de histórias, ler contos de fadas que apresentem diferentes versões, personagens diferentes ou finais diferentes podem estimular comparações por parte das crianças, facilitando o pensamento intuitivo e imaginativo, criar um “Cantinho da Leitura” em sala de aula com prateleiras à altura das crianças. Deixar que os alunos fiquem à vontade para ler. Ir renovando o acervo de materiais com livros e revistas de interesse das crianças. Proporcionar o acesso a livros suplementares para a leitura de lazer, discussões em grupo. Em sala de aula, usar livros de capa mole, livros de capa dura, artigos de jornal, revistas, quaisquer materiais extras que não reduzam a leitura das crianças somente à do livro didático. Para dar mais vida às leituras podem-se dramatizar trechos dialogados de uma história etc.

Como facilitação e incremento da compreensão de um texto, o professor poderá planejar atividades de enriquecimento onde pode preceder a leitura do texto com filmes, slides, mostras, excursões, estudo do meio, atividades de orientação onde pode realizar a leitura em voz alta ou ainda uma leitura silenciosa em grupo, seguida de algumas questões sobre o conteúdo do texto, vale ressaltar também que pode ser feita uma leitura de suplementação, onde o docente fornece textos complementares para incentivar a independência e a fluência dos leitores. A leitura espontânea, pessoal e selecionada pela criança é de fundamental importância para a formação do hábito. Deve necessariamente existir abertura e oportunidade para que a criança leia livros de seu interesse. A escolha pessoal de livros deve ser incentivada, ainda que o professor possa orientar recomendar e até, mesmo sugerir textos, quando solicitado. Atividades de leitura independente podem ser introduzidas juntamente com projetos de pesquisa. Questões bem formuladas podem desafiar a curiosidade da criança e aumentar o seu desejo de ler e descobrir por que, como, quem, onde. É necessário que haja um estímulo contínuo para o contato entre o indivíduo e o livro. (SILVA, 1987)

 

(...) o professor deve proporcionar várias atividades inovadoras, procurando conhecer os gostos de seus alunos e a partir daí escolher um livro ou uma história que vá ao encontro das necessidades da criança, adaptando o seu vocabulário, despertando esse educando para o gosto, deixando-o se expressar. (SOUZA, 2004, p.223)

 

Ainda segundo Silva (1987), leitura, enquanto um processo que atende a diferentes propósitos necessita ser claramente “mostrado” às crianças em função das aprendizagens que ocorrem por imitação da pessoa adulta. Muitos dos hábitos das crianças são em decorrência da imitação dos hábitos dos adultos. Por isso mesmo, pode-se ler e discutir um livro, jornais, revistas, mostrando, concretamente, que o professor convive com materiais escritos. O professor tem um grande papel na formação de leitores, a importância do hábito de leitura precisa a todo tempo ser evidenciada pelo educador em sala de aula, fazendo assim, com que seu aluno desperte para o quão necessário se torna a leitura em seu dia a dia.

O professor deve criar um planejamento capas de fazer com que seus alunos sintam-se atraídos pela leitura.

 

O aluno pode aprender a gostar de ler de várias formas, basta apenas que o professor tente mudar seus métodos de ensino, para que haja interação da criança com o colega, mostrando que há diversas maneiras de interpretar uma mesma história ou um mesmo texto. É necessário também ser mostrado à criança que o hábito de leitura não é apenas um método decorativo, no qual a criança só aprende a conhecer os sinais, a criança deve aprender a interpretar um texto, saber o assunto do qual o texto trata, qual o assunto abordado dentro do discurso. (RAUEN, 2000-)

 

Para Caldin (2003):

 

A sociedade burguesa transformou a leitura em prática social, mas, paradoxalmente, observa-se que a corte social se faz, sobretudo, pela leitura. Em decorrência do ideal da igualdade proclamado pela burguesia, cria-se um espaço de escola democrática. (CALDIN, 2003)

 

 

Chomsky (1978), acrescenta o seguinte:

 

...toda gramática é formada por três componentes básicos: o sintático, o fonológico e o semântico. Para esse autor toda sentença gramatical tem uma estrutura superficial e uma estrutura profunda” apud (Clara Regina Rappaport, p. 59). Isto significa que a sentença gramatical não é composta apenas de regras, mas também de um significado mais profundo do contexto, principalmente no que se refere ao contexto social em que esta se encontra inserida.

 

 

 

    1. LITERATURA INFANTIL LÚDICA: UMA IMPORTANTE FERRAMENTA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES

A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita, seja por meio das cantigas de ninar, das brincadeiras de roda ou das Contações de histórias realizadas pelos familiares. Porém quando as crianças chegam à escola é que a literatura passa a ter o poder de construir uma ligação lúdica entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos, e o mundo da leitura e da escrita. (BARBOSA, SANTOS, 2015)

Sabemos que a partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a buscar novos textos literários, faz novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca. Nesse cenário, a escola e professores devem atuar em sintonia, assegurando que o trabalho com a literatura infantil aconteça de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritoras. A Contação diária de histórias é bastante significativa, porque proporciona um momento mágico de valor educativo sem igual na correlação destes três eixos: leitura, escrita e oralidade. (FLECK, 2008)

As atividades de leitura devem ocorrer desde os primeiros dias de aula, mesmo com crianças que ainda não conhecem nenhuma letra, pois, por meio da visão e da audição, elas realizam a leitura de ilustrações e acompanham a leitura do texto feita pelo professor. Nessa fase inicial, em contato com os livros, elas aprendem a manuseá-los, a reconhecer suas formas, a perceber a diagramação e iniciam suas experiências com os modos de composição textual.

Com o intuito de formar leitores, a literatura especializada aconselha os professores e a escola a utilizar alguns procedimentos pedagógicos como: convívio contínuo com histórias, livros e leitores; valorização do momento da leitura; disponibilidade de um acervo variado; tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante; ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação às singularidades e às dificuldades de aprendizagem de cada criança; oportunidades para que expressem, registrem e compartilhem interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura; acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler e como ler e quando ler. 

De acordo com Ramos (2011), outra estratégia importante é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores. Ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras, a escola realiza um trabalho de sedução das crianças para a leitura, pois, à medida que o livro entra em sua vida, desde muito cedo e de forma prazerosa, desperta seu imaginário e, consequentemente, o desejo de ler. Partindo desse princípio, acreditamos que as atividades lúdicas envolvendo a leitura, realizadas diariamente pelos professores, bem como a disponibilização de livros de literatura infantil e brinquedos fazem com que os primeiros contatos com a leitura sejam agradáveis e divertidos. Dessa forma, quanto mais lúdico for o trabalho com a literatura infantil, melhor será seu impacto na formação de leitores e na aprendizagem da leitura e da escrita.

A autora ressalta ainda que ler histórias para as crianças é incitar o imaginário, provocar perguntas e buscar respostas, é despertar grandes e pequenas emoções como rir, chorar, sentir medo e raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos, livros, brinquedos e brincadeiras fortalecem ainda mais a construção de novos conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças.

 

É lendo que se aprende a ler, a escrever e interpretar. É por meio do texto literário (poesia ou prosa) que ela vai desenvolver o plano das ideias e entender a gramática, suporte técnico da linguagem. Estudá-la, desconhecendo as estruturas poético-literárias da leitura, é como aprender a ler, escrever e interpretar, e não aprender a pensar. (PRADO, 1996, p. 19-20).

 

Outra estratégia importante é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores. Ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras, a escola realiza um trabalho de sedução das crianças para a leitura, pois, à medida que o livro entra em sua vida, desde muito cedo e de forma prazerosa, desperta seu imaginário e, consequentemente, o desejo de ler.

  1. CONCLUSÃO

Diante deste pode-se perceber que o trabalho com a leitura precisa ser visto, principalmente com alunos dos anos iniciais, os quais estão construindo o prazer pelo ato de ler, como algo de extremamente essencial. Incentivar o gosto e a paixão dos alunos para que possam tirar proveito pessoal da leitura precisa ser objetivo de toda a escola junto com o professor. É muito importante que a escola contribua para a preparação de alunos capazes de participar como sujeitos do processo de desenvolvimento da aprendizagem.

É recomendável que a leitura seja uma atividade constante no ambiente escolar, que leve o aluno a ter contato com variadas obras ajudando o desempenho destes em relação a diversas atividades futuras. A prática da leitura precisa levar a criança à compreensão do assunto lido e não simplesmente repetição de informações, para que assim, criticamente, possa se dar a construção do conhecimento e a produção de qualquer outro texto.

Sabemos que a partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a buscar novos textos literários, faz novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca. Nesse cenário, a escola e professores devem atuar em sintonia, assegurando que o trabalho com a literatura infantil aconteça de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento de habilidades orais, leitoras e escritoras.

E para ajudar o professor no seu planejamento com leitura, a literatura especializada aconselha os professores e a escola a utilizar alguns procedimentos pedagógicos como: convívio contínuo com histórias, livros e leitores; valorização do momento da leitura; disponibilidade de um acervo variado; tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante; ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação às singularidades e às dificuldades de aprendizagem de cada criança; oportunidades para que expressem, registrem e compartilhem interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura; acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler e como ler e quando ler. 

Partindo desse princípio, acreditamos que as atividades lúdicas envolvendo a leitura, realizadas diariamente pelos professores, bem como a disponibilização de livros de literatura infantil e brinquedos fazem com que os primeiros contatos com a leitura sejam agradáveis e divertidos.

 

  1. REFERÊNCIAS

 

BARBOSA, Laís Antunes; SANTOS, Nelson. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E DA LITERATURA NA PRÁTICA

DE ENSINO. PR, 2015. Acesso em: 05 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=A+IMPORT%C3%82NCIA+DA+LEITURA+E+DA+LITERATURA+NA+PR%C3%81TICA+DE+ENSINO&btnG= >

 

CALDIN, Clarice Fortkamp. A FUNÇÃO SOCIAL DA LEITURA DA LITERATURA INFANTIL. Florianópolis- SC, 2013. Acesso em: 02 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=A+FUN%C3%87%C3%83O+SOCIAL+DA+LEITURA+DA+LITERATURA+INFANTIL.&btnG= >

 

FLECK, Gilmei Francisco. O Papel da Literatura Infantil e Infanto-Juvenil

na Formação do Leitor. 2007. Acesso em: 05 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=O+Papel+da+Literatura+Infantil+e+Infanto-Juvenil+na+Forma%C3%A7%C3%A3o+do+Leitor&btnG= >

 

GONÇALVES, Debora Souza Neves. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NOS ANOS INICIAIS ESCOLARES. São Gonçalo, 2013. Acesso em: 01 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=A+IMPORT%C3%82NCIA+DA+LEITURA+NOS+ANOS+INICIAIS&btnG= >

 

PEREIRA, Elana de Jesus; FRAZÃO, Gabrielle Carvalho; SANTOS, Luciana Castro. LEITURA INFANTIL: O valor da leitura para a formação de futuros. 2013. Acesso em: 01 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=LEITURA+INFANTIL%3A+O+valor+da+leitura+para+a+forma%C3%A7%C3%A3o+de+futuros&btnG= >

 

 

RAUEN, Adriana Regina Feltrin. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE ESTIMULAM A LEITURA. PR, 2010. Acesso em: 03 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=PR%C3%81TICAS+PEDAG%C3%93GICAS+QUE+ESTIMULAM+A+LEITURA&btnG= >

 

RICHE, Rosa Maria Cuba. Literatura Infanto- Juvenil contemporânea: texto/contexto – caminhos. Florianópolis- SC. v 17, n. 31, p. 127-139, jan./jun.1999. Acesso em: 28 de agosto de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Literatura+Infanto-+Juvenil+contempor%C3%A2nea%3A+texto%2Fcontexto+%E2%80%93+caminhos&btnG= >

 

SOARES, Magda. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: CAMINHOS E DESCAMINHOS. Revista Pátio, n. 29, fevereiro de 2004. Acesso em: 22 de agosto de 2020. Disponível em: < >

 

SOUZA, Renata Junqueira. Leitura do professor, leitura do aluno: processos de formação continuada. UNESP – Presidente Prudente. Acesso em
: 25 de setembro de 2020. Disponível em: < https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-BR&as_sdt=0%2C5&q=Leitura+do+professor%2C+leitura+do+aluno%3A+processos+de+forma%C3%A7%C3%A3o+continuada&btnG= >

 

 

RAMOS, Graça. A imagem nos livros infantis - Caminhos para ler o texto visual. 2011. Acesso em: 01 de setembro de 2020. Disponível em: < https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=p3F_DwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT4&dq=Outra+estrat%C3%A9gia+importante+%C3%A9+incluir+brinquedos+e+brincadeiras+como+parte+da+forma%C3%A7%C3%A3o+de+alunos+leitores.+Ao+misturar+livros+e+brinquedos,+livros+e+brincadeiras,+a+escola+realiza+um+trabalho+de+sedu%C3%A7%C3%A3o+das+crian%C3%A7as+para+a+leitura,+pois,+%C3%A0+medida+q&ots=4B16KTi4ln&sig=iiaPH0EDX1zuAhG9elpFUaaF_8M#v=onepage&q&f=false >

 

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