Aproveitando o embalo do “dia dos namorados”, vamos falar da relação entre profissões e relacionamentos. E pode ter certeza, por mais que você nutra esforços para separar vida pessoal de vida profissional, em maior ou menor grau, seu trabalho afeta sua relação.
Embora cada pessoa tenha suas particularidades e possa lidar de maneira diferente com as questões problemáticas do dia a dia, uma regra vale para todos os casos: – paciência e bom senso são os ingredientes principais para um diálogo maduro em busca de soluções capazes de satisfazer a ambas as partes.
Mais à frente falaremos das profissões que mais provocam separações, mas vamos começar com os principais inconvenientes envolvendo casais e profissões.
Uma das maiores problemáticas neste quesito tem relação com o horário de trabalho. A discrepância entre o horário de trabalho do casal acaba restringindo o tempo em que os dois podem passar juntos e tornando a relação um tanto quanto problemática.
Viagens a trabalho também podem virar um transtorno, principalmente quando ocorrem com frequência. A sensação de abandono e os ciúmes em saber que o parceiro está sozinho em outra cidade podem deteriorar a relação.
Também existem casos em que um dos parceiros sente antipatia pelos colegas de trabalho do outro, pelo ambiente em que trabalha ou mesmo pela profissão de seu cônjuge. Em casos extremos chegam-se á máxima: “Ou eu, ou esse trabalho!”
Sabendo que o namoro é o primeiro passo para o casamento e tendo em vista que já mencionamos os principais pontos de conflito, vamos às estatísticas: um estudo (divulgado pelo site do jornal El Clarín) realizado no Chile com 1.150 casais que puseram um fim em suas relações, mostra em percentagem as profissões desempenhadas por estas pessoas.
As profissões citadas no estudo foram divididas em áreas e ranqueadas. Vamos aos números:
A primeiríssima colocada foi a área da saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais desta área) estando estas profissões envolvidas, segundo o estudo, em 29% dos casos de divórcio.
Em segundo lugar vêm as áreas relacionadas à comunicação (jornalismo, relações públicas, produtores e diretores de TV, designers entre outros) com 14% dos casos de divórcio.
Em terceiro ficou a área de compra e venda de veículo com 12% dos casos.
A área de seguros ficou com a quarta colocação com 11% dos casos de divórcio.
Transportes (taxistas e motoristas de ônibus) representaram 8% dos casos ficando com a quinta colocação.
Em sexto lugar ficou a área de turismo (guias, executivos, vendedores, entre outros) somando 7% dos casos de divórcio.
As demais profissões que apareceram no estudo tiveram uma expressividade individual muito pequena e foram agrupadas 19% dos casos.
Caso seja casado e atue em uma dessas áreas, cuidados podem ser bem vindos para a manutenção da boa saúde de sua relação.
Por fim, é preciso lembrar que o convívio entre duas pessoas deve estar fundamento na compreensão, no companheirismo, na afinidade e claro, no amor. Não espere o dia “12 de junho” para mostrar estes sentimentos, eles são os alicerces de uma vida e devem estar presentes todos os dias.